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253b – Os sentimentos negativos que ainda trago comigo, como posso me liberar deles? - conclusão


Conclusão

Perí­odo: 02.08.2008 a 09.08.2008
Me lembro de, ano passado, em um palestra no centro espírita que freqüento, o tema a ser abordado era justamente este: sentimentos negativos. O palestrante os denominava de “más tendências”, dizendo ser o nome que melhor os descrevia, pois acredita que os sentimentos são algo nobre, como compaixão, respeito, consideração, amor, carinho etc.



Várias más tendências foram enumeradas: egoísmo, paixões, vícios, inveja, raiva, rancor, mágoa, violência, desrespeito etc. Cada vez que nos deixássemos envolver por uma delas, nosso perispírito ficaria mais e mais pesado, mais denso, emitindo vibrações do mesmo padrão (e, conseqüentemente, atraindo companhias do mesmo padrão – encarnadas ou desencarnadas.)



Por outro lado, quando cultivávamos os sentimentos, nosso perispírito se tornava menos pesado, mais sutil. Nossas vibrações e companhias seriam do mesmo padrão. Um exemplo foi dado: nós, ouvindo e participando da palestra, estávamos em sintonia (ou pelo menos deveríamos estar), pensando as mesmas coisas, com a mesma vibração. Se uma pessoa entrasse na sala completamente alcoolizada, não se sentiria bem, assim como se entrássemos em um lugar que fosse freqüentado por pessoas alcoolizadas não nos sentiríamos bem.



Então, como nos liberar dos sentimentos negativos? Aqui ele tocou em dois pontos que achei interessantes. Primeiro: algumas dessas más tendências nos fazem agir em prol do próximo. Como? Digamos que passemos na rua e vejamos algo que nos deixa com raiva (alguém desrespeitando um idoso, por exemplo). O que sentimos? Raiva. E, movidos por ela, defendemos o idoso, procuramos ajudar e, quem sabe, batalhar por todos os idosos, ou pelo menos por aqueles da nossa comunidade.



Segundo: não devemos simplesmente excluir as más tendências de nossos pensamentos, pois é praticamente impossível, já que somos humanos. O ideal é que nos reeduquemos (pensamentos e ações) e irmos, aos poucos, substituindo-as pelos sentimentos. É o que chamamos de reforma íntima. Não é algo fácil de se fazer e devemos começar por baixo, por aquela tendência que menos temos, a trabalharmos para substituí-la por um sentimento.



Claro, tudo isso com muito do “orai e vigiai”, que devemos fazer todos os dias e noites de nossas vidas.