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245c – Tema:Como lidar/educar adolescentes rebeldes - conclusão

CONCLUSÃO

Olá amigos!

Desculpem o atraso. Como conclusão, lhes envio um texto retirado da internet, do site: http://www.fgospel.com.br/noticias/religiao_view.asp?id=26, sobre como lidar com adolescentes rebeldes. Boa leitura!

Adolescentes rebeldes - Como lidar com o problema?
Data: 30/10/2006
por Nilbe Shlishia

Formar caráter e personalidade de adolescentes, nos dias de hoje, não é tarefa das mais fáceis. A transmissão do resgate de valores precisa ter uma linguagem especial.

Segundo psicólogos, a ânsia natural de independência quase sempre se opõe aos valores e autoridade dos pais. Aceitar normas e respeitar as fronteiras entre o bem e o mal, sem contestar, não é um procedimento comum na adolescência.

Pais precisam estar sempre juntos e conhecer seus filhos, só assim saberão responder às muitas questões sem embaraço. A orientação precisa ser segura e os limites razoáveis.

Pesquisas afirmam que o desejo da maioria dos adolescentes é justamente crescer e proceder de maneira correta. A insegurança é que causa tanto questionamento. Um adolescente bem orientado e esclarecido dificilmente vai procurar respostas fora de seu lar.

A psicanalista e teóloga Daysi Rezende diz que muitos costumam brincar e chamar a adolescência de _aborrescência_, e que o jovem que está passando por algumas transformações próprias da idade é um _aborrescente_.

_A adolescência é uma das fases mais difíceis para o ser humano. Os pais dizem que sofrem muito com o crescimento dos filhos, mas, na verdade, o adolescente é quem sofre mais_, comenta.

A especialista explica que ele é cobrado pela família e pela sociedade quando dizem que não é mais uma criança. Ele mesmo começa a querer libertar-se da infância; escolher as roupas que vai vestir; decidir o que comer; querer testar seus limites e aptidões; tomar decisões sobre algumas questões não tão complexas, mas se depara com a realidade de que ainda não está plenamente capacitado para assumir o papel de adulto.

_Algumas vezes, é inibido pelos próprios pais nas suas tentativas, como se eles não fossem capazes. Aqueles acabam transmitindo insegurança, o que provoca angústia pelo medo de arriscar e errar_, esclarece. De acordo com a psicanalista o adolescente quer sair de debaixo das _asas da mamãe_, mas não sabe onde encontrar um lugar seguro.

Para alguns pais, o fato de escolher e decidir sobre o que quer ou não fazer pode parecer rebeldia. _Esta fase é comum e perfeitamente normal no crescimento e formação da personalidade, sendo, portanto, um processo natural de emancipação. Nem todo adolescente é rebelde, mas precisa aprender a pensar, agir, decidir e assumir a responsabilidade de seus atos_, alerta.

Lidando com o problema

A psicanalista orienta como lidar com um filho que já cresceu e hoje é um adolescente rebelde. _O primeiro passo é reconhecer suas falhas na educação, pedir perdão, e sugerir uma nova forma de relacionamento, em que o filho terá liberdade de questionar a educação que teve e discutir, junto com os pais, qual seria o modelo ideal de relacionamento dali para frente_, observa.

Ela relata que não haverá diferença, basicamente, entre adolescente criado em um lar cristão e um lar secular, se os valores transmitidos, por melhores que sejam, acabarem sendo inutilizados pela dinâmica do relacionamento. De acordo com a teóloga, os adolescentes ficam muito mais impressionados pela maneira como são tratados do que por aquilo que ouvem. Quando há discrepância entre o discurso dos pais e a forma de agir e tratar os filhos, a rebeldia se torna mais forte.

_Aos pais cristãos, diria que cabe zelar pela integridade entre o ensino e as atitudes, já que acima de qualquer instrução necessária que possam receber para criar e educar filhos, eles têm os princípios da Palavra de Deus e as bênçãos inerentes ao bom uso dessas ferramentas dadas pelo Espírito do Senhor_, finaliza.

Identificando a rebeldia

Daysi deixa claro que o verdadeiro adolescente rebelde é aquele que se rebela contra a autoridade constituída (pais, professores, líderes religiosos, etc.), é teimoso, indisciplinado, revoltado e até indomável. Segundo ela a rebeldia na juventude primeiramente é manifestada no ambiente familiar e se estende para a escola e outros campos de relacionamento interpessoal. _Na escola, além da dificuldade de relacionar-se particularmente com a figura de autoridade dos professores, o adolescente começa a sofrer com a perda do sucesso escolar_, diz.

Segundo a profissional, para que as crianças cresçam e sejam adolescentes saudáveis, é necessário que os pais tenham mantido um bom relacionamento com os filhos e que esse trabalho comece ainda no ventre materno. _O bebê que é desejado e amado pelos pais, e que é gerado em um ambiente de amor e respeito entre marido e mulher, será uma criança com grande potencial para receber todos os ensinamentos que serão transmitidos durante a infância e adolescência_.

A psicanalista observa que a criança que se sente amada, cresce segura e estará pronta para ser um adolescente seguro e equilibrado. Quando chegar à idade de emitir suas próprias opiniões, saberá contar com o respeito dos pais, que ajudarão o filho(a), num ambiente de diálogo franco e aberto, a enfrentar dúvidas e crises de mudança.

Ela diz ainda que, durante a infância, os pais reforçam o afeto, ensinando os princípios da obediência e mostrando que é necessário respeitar limites. Os limites são fundamentais para que a criança amplie seu sentimento de segurança. _A criança aprende a obedecer aos limites impostos pelos pais, pois entende que é amada por eles, e que eles estão interessados em seu bem estar. O que facilita a internalização de uma auto-disciplina, através da qual o próprio adolescente aprenderá a lidar melhor com seus próprios impulsos, aprendendo a refletir sobre as suas condutas e sobre os desdobramentos das suas opções_, esclarece.

Daysi lamenta que muitos pais acham que filho amado é aquele que tem tudo o que quer, e esquecem que o que a criança mais quer é carinho, atenção e presença. _Diálogo é fundamental para que possa conhecer as regras de comportamento, ser esclarecida sobre o motivo de cada regra imposta, e até interagir com os pais para poder compreender o processo; é a famosa fase do _por quê?_, diz.

Segundo ela, na adolescência esse processo de questionamento e crítica é reforçado pela rebeldia em função da falta de espaço para desenvolver um diálogo com os pais, esclarecer dúvidas e expor opiniões. Ela diz que é extremamente necessário que os pais dêem liberdade aos filhos para questionarem as informações recebidas e a forma de lidarem com elas. Se eles forem ouvidos e compreendidos, terão grandes chances de caminhar de forma equilibrada durante essa etapa da vida. Ela explica que ser ouvido e compreendido não significa, necessariamente, concordância com os seus pontos de vista, mas demonstra flexibilidade por parte dos pais e uma grande manifestação de aceitação e amor. _Por outro lado, o bater de frente com o adolescente significa rejeitar suas idéias e até a ele mesmo_, esclarece.

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Conclusão