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242a – TEMA: Nós Perante a convivência familiar - nosso papo sobre
Boa tarde a todos!
Fiquei pensando nas questões propostas e gostaria de dividir um "cadinho" de minha experiência.
Há mais de 4 anos quando eu comecei a frequentar uma Casa Espírita efetivamente tomei conhecimento do enorme Universo que escapa a nossa compreensão...
Mas o que mais me chamou a atenção na D.E é que ao mesmo tempo que nos mostra a Galáxia, nos mostra também o nosso "pequeno" mundo interior. E que para contribuirmos para o macro devemos começar pelo micro.
E mais um final de ano se aproxima e mais uma vez é hora de fazermos um balanço de meus passos e planejar o meu futuro.
Eu avalio com muita alegria que consegui grandes feitos e vitórias dentro do meu mundo, mas a principal foi a aceitação de meu Eu interior. Hoje olho pra mim de frente, sem medo, sem fronteiras, sem máscaras... Estou em paz comigo e aceto melhor os meus defeitos.
O meu guia principal é Jesus e já não consigo mais ver a vida material separada da espiritual. Talvez a minha mediunidade contribua com esta visão, num sei...
Estou mais tolerante, mais paciente. Tenho outros defeitos a trabalhar, mas uma coisa de cada vez...
Percebo que os problemas continuam a existir, mas o que mudou? A forma como os enfrento...
Ainda me entristeço, a diferença é que hj consigo me alegrar muito mais rápido.
A minha vida se tornou mais leve, menos pesada.
Sempre fui muito família, mas hoje eu aceito melhor as situações que vem com o tempo e que não são inevitáveis.
Aprendi que sou totalmente responsável por meu amanhã e tenho fazer o meu melhor possível todos os dias... e que a única pessoa que tenho de superar sou eu mesma...
Cida - Setor de Benefícios
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Tenho ainda muita dificuldade de falar de mim, mesmo porque estou no processo de autoconhecimento.
Sei que a vida é um processo evolutivo e "todos somos seres caminhantes nesse processo".
A doutrina espírita me ajudou e tem ajudado na minha evolução enquanto pessoa, esposa, mãe, filha, enfim... na minha evolução espiritual.Sei que só estou no começo, mas, nesta minha caminhada aprendí que "não são os grandes conflitos que tornam as nossas relações, sejam elas,de (amizade, familiares ou conjugais), mal sucedidas. As cobranças, indelicadezas, petulância, insencibilidade, autoritarismo, entre outros, podem destruir até mesmo as mais antigas e afetuosas convivências".
Aprendendo a me conhecer, fez com que eu convivesse melhor com as pessoas ao meu redor. E para isso tenho tentado não esquecer da minha própria identidade, respeitar o valor e as diferenças pessoais, a não querer mudar às pessoas pelo meu ponto de vista, enfim, peceber as minhas limitações para comprrender as do outros. Aprendí também, que em se tratando de amor, sou apenas uma aprendiz...
Agradeço a oportunidade que vcs estão me oferencendo e, que tem comtribuído de forma significativa para minha reforma íntima.
Beijos,
Káthia.
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Como foi ( e esta sendo) nossa convivência familiar?
R. Equilibrada é a palavra,
Há diferenças mas há dialogo
Há problemas mas há busca conjunta para as soluções,
Há dificuldades e obstáculos mas há o desejo e o compromisso de vencê-los, uns se apoiando nos outros.
Há alegrias e há tristezas comuns a todos os seres terrenos mas cada momento é vivido como se fosse único , de onde tiramos boas e belas lições para prosseguir.
Há confiança, há amor pleno, há respeito, há união e compromisso.
_ Onde nos equivocamos mais e onde mais acertamos?
R. Entre os erros e os acertos tiramos boas lições de ambos para continuar.
_ de que forma exercitamos a paciência para com os membros familiares?
R. Através do dialogo franco , e do amor compartilhado
_ de que forma efetivamente orientamos e auxiliamos nas dificuldades?
R. Sugerindo sem impor, expondo as próprias experiencias em relação ao problema, oferecendo apoio sem cobranças posteriores.
_ de que forma incentivamos o melhoramento de nossos familiares?
R. Exaltando e motivando-os para aquilo que cada um tem de melhor, seja moralmente ou intelectualmente, promovendo gradativamente uma auto analise daquilo que ainda deixa a desejar.
_ fomos um bom exemplo?
R. Busquei ser, mas também busquei exemplos naqueles que foram melhores, onde eu deixei a desejar.
_ vivenciamos realmente um caminhar com Jesus?
R. As vezes resvalamos nesse caminhar, mas ainda bem que ele (Jesus) sempre nos oferece a mão para nos ajudar a levantar.
_ demos a importância devida à nossa família ou nosso trabalho (seja de subsistência, seja voluntário) nos foi mais importante?
R. Dedicação, carinho, providencia e previdencia, em doses equilibradas, com qualidade, porque como já disse várias vezes temos que nos policiar para não confundirmos qualidade com quantidade. Sendo que as vezes damos prioridade a segunda opção.
_ incentivamos a vivencia de amor?
R."Ainda que eu fale as línguas dos homens e dos anjos, se não tiver amor, serei como o bronze que soa ou como o címbalo que retine" , se não vivenciá-lo a cada minuto mesmo que seja pela paciencia, pela tolerancia, pela resignação diante dos quadros daquilo com que não concordamos , o que seriamos ?
_ o que gostariamos de modificar na nossa convivência do dia-a-dia?
R. Um pouco mais de tolerancia com os pensamentos adversos ...ainda não consegui me livrar plenamente deste bichinho que corrói...
_ quais dificuldades encontramos na convivência familia e quais as facilidades? E onde elas nos move positivamente e onde nos move negativamente?
R. As dificuldades são os nossos desafios ( positivos) para buscarmos o aperfeiçoamento , as facilidades são os brindes que encontramos após vencermos os primeiros. A cada um compete analisar a situação e buscar soluções boas para todos os envolvidos.
Mesmo diante dos obstáculos é preciso preservar a união familiar, pois que graça haverá de ter em alcançarmos a linha da vitória sózinhos ?
Um grande beijo e a paz espiritual a todos
Paty Bolonha
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_ Como foi ( e esta sendo) nossa convivência familiar?
R. Bem sou separada e crio meus dois filhos sozinha um de 15 e outro de 9. Tabalho fora passo o dia todo fora, quando chego a noite é aquele aue, fizeram o tema, tomaram banho, como foi o dia e neste curto espaço de tempo até a hora de dormir, faço a janta e organizo tudo isso. Muito desgaste há neste pequeno periodo que passamos, pois cobro deles e sento somente na hora de ajudar a terminar o tema e na hora da janta.
_ Onde nos equivocamos mais e onde mais acertamos?
R. Esqueço as cobranças que faço e os castigos que dou. Mas não canço de colocar pra eles o que é certo ou errado
_ de que forma exercitamos a paciência para com os membros familiares?
R. Ao contrario do que todo mundo me cobra, sou muito calma, sento e converso, não saio discutindo e nem batendo.
_ de que forma efetivamente orientamos e auxiliamos nas dificuldades?
R. Através do dialogo e do exemplo.
_ de que forma incentivamos o melhoramento de nossos familiares?
R. Também atraves do dialogo franco e do incentivo as qualidades
_ fomos um bom exemplo?
R. Tento ser
_ vivenciamos realmente um caminhar com Jesus?
R. Jesus bondoso e amavel para conosco, sabe que em meio aos percalços da vida ainda vacilamos, pois ainda somos muito imperfeitos e ignorantes ainda.
_ demos a importância devida à nossa família ou nosso trabalho (seja de subsistência, seja voluntário) nos foi mais importante?
R. Confesso que tenho q estar sempre me policiando pois vacilo muito, e as vezes me pego deixando eles.
_ incentivamos a vivencia de amor?
R.Tento sempre que conversamos, resalto que somos uma familia, que como tal, temos q ter atitudes de amor, respeito entre nós.
_ o que gostariamos de modificar na nossa convivência do dia-a-dia?
R. Tolerancia, paciencia.
_ quais dificuldades encontramos na convivência familia e quais as facilidades? E onde elas nos move positivamente e onde nos move negativamente?
R. Dificuldades, tempo, disponibilidade para alem de ser mãe, mulher, empregada, faxineira, lavadeira, conseguir ser no meio de tantas tribulações MÃE. Despertar o interresse do meu filho menor em ter organização.Eles são muito compreensiveis comigo e aceitam as condições que imponho ou que eles me indicam, somos flexiveis. Negativamente confesso que as vezes me sinto cansada, pelo fato de ter que cuidar de tudo e de todos e me pergunto as vezes quem cuida de mim??? Só Deus mesmo!!!!
Silvani
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Para mim vai ser bem difícil responder estas questões todas por que esse ano foi um ano de decisões difíceis e doloridas com relação ao meu casamento, mas vou tentar responder mais objetivamente possivel. Se alguem puder ajudar agradeço.
_ como foi ( e esta sendo) nossa convivência familiar?
Muito difícil com relação a meu marido. Estabelecer uma convivência tranquila ficou complicado depois que tomei a decisão da separação. Com relação a minha filha, minha relação com ela semper foi de amor e compreensão. Ela tem em mim um apoio sempre que tem dificuldades e procuro deixá-la livre com relação ao que ela pensa sobre minha separação do pai dela. Coloco sempre que ela não é o problema, nem tem que nos ajudar a resolver, por que o problema não é dela, pode fazer parte do dia a dia de nossa vida, mas ela não precisa tomar partido. Estamos indo bem.
_ onde nos equivocamos mais e onde mais acertamos?
Acho que é quando acredito que tenho todas as respostas e percebo que nem tudo está a meu alcance.
_ de que forma exercitamos a paciência para com os membros familiares?
Mostrando que estou disposta a enteder a opinião de ambos, meu marido e minha filha, mas que eles também tem que respeitar o que eu penso. Todo esse exercício é muito difícil. Peço ajuda aos espiritos de luz toda vez que tenho um problema para resolver ou que alguma discussão começa a tomar forma.
_ de que forma efetivamente orientamos e auxiliamos nas dificuldades?
Sempre com muito diálogo. Sem ele fica impossível chegarmso a um acordo.
_ de que forma incentivamos o melhoramento de nossos familiares?
Tentando ser coerente a maior parte do tempo, afinal sou humana e passível de cometer erros também. Volto ao ponto do diálogo, por que com ele posso explicar o por que da mudança de determinada atitude que por ventura eu possa vir a tomar.
_ fomos um bom exemplo?
Tentei ser.
_ vivenciamos realmente um caminhar com Jesus?
Acredito que sim, mas é bastante difícil.
_ demos a importância devida à nossa família ou nosso trabalho (seja de subsistência, seja voluntário) nos foi mais importante?
Não sei avaliar isso no momento em função da turbulência que está minha vida familiar. Sem meu trabalho não consigo independencia financeira. Talvez tenha negligenciado minha família em algumas ocasiões, mas realmente não me sinto em condições de avaliar isso.
_ incentivamos a vivencia de amor?
Com minha filha com certeza.
_ o que gostariamos de modificar na nossa convivência do dia-a-dia?
Gostaria de conseguir expor meus pontos de vista para meu marido de forma mais clara e de uma forma menos agressiva.
_ quais dificuldades encontramos na convivência familia e quais as facilidades? E onde elas nos move positivamente e onde nos move negativamente?
Acho que minha dificuldade está em conversar com meu marido. Com minha filha isso flui com mais facilidade.
Ceres
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Para Ceres e todos os amigos
Ontem ao ler suas respostas na sala fiquei refletindo sobre elas , e por acaso o nosso amigo Manuel (Manema) enviou esta linda mensagem que acho que talvez fosse a saída para aqueles que sofrem com as desavenças familiares.
Peço licença aos amigos da sala porque não tinha o e-mail PVT da Ceres.
Um Grande beijo
Paty Bolonha
Confie Em Deus, na Vida, no Amor
São tantas as notícias ruins que destacam violências, assaltos, crimes de morte, violências sexuais, corrupções políticas, impunidades para os poderosos, que as pessoas vão se fechando em suas casas e até esquecem de compreender, sorrir, amar, partilhar a vida.
Mas será que a vida é feita somente de coisas ruins? Não! De modo algum. A vida, no estágio evolutivo em que nos encontramos, é feita de coisas más e outras boas. Mas o nosso objetivo não é a de falar de coisas negativas, e sim de solidariedade, bondade, fraternidade, amor partilhado. Ah, o amor! Como poderemos viver sem ele? É o amor de Deus que sustenta o universo. É o amor universal que faz com que espíritos superiores, isentos das reencarnações em mundos inferiores, se corporifiquem em mundos como o nosso, para cumprir missões de extraordinário valor.
É por amor que uma mulher carrega no ventre, durante nove meses, uma nova vida, e dá a luz entre dores, para depois beijar aquele pequenino ser, apertá-lo ao peito e dizer com emoção:
- Meu filho! Meu amor!
É por um amor transcendente que um pai ou mãe abraça um filho de mente obnubilada pela deficiência mental, olhar aparvalhado, boca semi-aberta, e exclama com unção quase sagrada:
- Meu tesouro. Vida da minha vida.
Há os, que, por amor, sobretudo por amor, se dedicam a curar, a educar, a indicar rumos, e chegam a sacrificar a própria vida em holocausto ao amor.
Alguns manifestam o seu amor plantando flores. Outros compõe músicas, fazem versos, criam leis, varrem as ruas, constroem casas...
Não importa que existam crimes e dores enquanto existir o amor, e este amor for partilhado.
Partilhar o amor? Como podemos fazê-lo? Comece devagarinho. Olhe bem dentro dos olhos do teu filho, não importando a sua idade, e diga: - Eu te amo!!! Faça o mesmo com o seu cônjuge, ou com os pais, avós, irmãos. Mas não olhe sem enxergar. Deixe que a tua visão penetre a epiderme e alcance as profundezas do ser e ali irá descobrir espíritos imortais, que vieram de outras vidas, seres que amam, que guardam medos, mesmo ódio talvez, mas que estão ao teu lado, permutando energias. Tente compreendê-los e partilhar com eles o seu amor.
Jogue para longe a tristeza. Desanuvie o semblante. Confie em Deus. Confie na vida. Confie no amor. Não tenha medo de amar, mas não cultive um amor possessivo. Ame pelo prazer de amar, e mesmo que você se machuque, terá valido a pena.
Sendo você espírita, maiores razões terá para ser alegre e partilhar o amor. Você sabe que é imortal, criado por Deus simples e ignorante, mas com todas as potencialidades das perfeições.
Você deve saber que o amor não morre, porque os que te precederam na grande viagem estão ao teu lado, simplesmente porque te amam. Seja forte. Partilhe o teu amor. A vida precisa do teu sorriso.
Amilcar Del Chiaro Filho
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Conclusão