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223b – Tema: Respeitando a individualidade de cada um - conclusão com texto

CVDEE - Centro Virtual de Divulgação e Estudo do Espiritismo

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Estudos dedicados à família e à educação no lar


Tema: Respeitando a individualidade de cada um

Conclusão



Ois, Lindinhos e Lindinhas, esperamos que tudo na paz 🙂

Quanto ao tema dessa semana, por também se tratar de uma forma individual de se verificar e verificar nossos atos perante nossos familiares e conviventes, deixaremos três textos para nossa reflexão, ok 🙂

Dia cor e amor proces

beijocas mineiras com carinho no coração

Equipe Educar CVDEE

Contato: http://www.cvdee.org.br/contato.asp



Texto 01:

Excesso faz mal...



(autor desconhecido)


TUDO EM EXCESSO FAZ MAL: ATÉ INTIMIDADE

Quanto mais conhecermos as pessoas, melhor nos relacionaremos com elas, certo? Nem sempre...

Porque à medida que conhecemos mais, ocorre uma situação curiosa: cuidamos menos dessa pessoa. Ou seja: a dimensão de nossos cuidados para com a pessoa é inversamente proporcional ao tamanho da intimidade que mantemos com essa pessoa. Isso porque agimos instintivamente acreditando que por sermos íntimos, podemos deixar pequenas formalidades de lado.

Muitos casais, por exemplo, têm o seu relacionamento "esfriado" por conta do tempo que estão juntos. Após alguns anos, deixam de dizer certas palavras necessárias, passam a dizer outras, totalmente desnecessárias e já não trocam certos carinhos.

Em muitos casos, não é por terem deixado de gostar, mas por acreditarem erroneamente que já não é preciso se esforçar tanto para agradar, afinal já existe tanta "intimidade".

Por isso é certo afirmar que muitos relacionamentos acabam não por aquilo que diz, mas essencialmente pelas coisas que deixaram de ser ditas.

Até mesmo em um bom dia dirigido a uma pessoa íntima e a outra que se acabou de conhecer, pode-se se perceber a diferença de tratamento. Eu pergunto: Por quê? O que exatamente faz com que permitamos que indiferença tome conta de certos relacionamentos. O que faz com que fiquemos com "preguiça" de tratar bem.

Acredito que além do excesso de intimidade, um motivo simples pode estar por traz do comportamento descuidado com a outra pessoa: a preguiça.

Queremos ser bem tratados, mas às vezes temos preguiça de tratar bem. Vale lembrar que tratar bem seja uma pessoa intima e do nosso relacionamento ou ainda a um recém conhecido, é uma questão de hábito e de exercício diário.

Não podemos perder essa referência.

Por isso mesmo é tão importante dizer o que se quer dizer, usando de forma mais freqüente as "palavras mágicas" e acredite: elas realmente têm um poder incrível não só de manter, mas também de dar um "polimento" nos relacionamentos.

Certamente que você sabe quais são, mas mesmo assim vou citar algumas destas importantes palavras e frases a seguir:

Eu te amo!
Muito obrigado!
Por favor!
Por gentileza!
Um momentinho!
Peço desculpas!
Parabéns, seu trabalho ficou muito bom!
Bom dia!
Boa tarde!
Boa noite!

Como disse, são essas frases e palavras são velhas conhecidas nossas, mas com o passar do tempo, as empregamos cada vez menos o que faz com que os relacionamentos esfriem. Num relacionamento a dois, um coloca a culpa da queda da temperatura no outro, pois fica esperando que ser (novamente) bem tratado para então pensar em mudar.

E então... Ninguém muda.

Minha referência é um casal com alguns anos de convivência, mas os problemas que o excesso de intimidade traz, servem para qualquer tipo de relacionamento. Pergunte-se, por exemplo, como tem tratado seus amigos, seus colaboradores e seus clientes.

Será que não está na hora de fazer algo diferente e especial para cativá-los ou até reconquistá-los?

Faça agora antes que seja tarde...

Mantenha a chama acesa... O desejo das pessoas trabalharem com você, serem seus amigos e estarem com você. Tanto faz se você é o funcionário, o gerente ou diretor, o amigo, o namorado ou esposo e esposa.

Seu esforço de conquista deve ser diário e permanente. Derrube agora mesmo o muro que o excesso de intimidade muitas vezes constrói. Garanto que você vai perceber os resultados imediatamente.

Só depende de você!...

(http://www.meuwebsite.com.br/familia/)




texto 02: RESPEITO

O respeito foi definido por alguém como a capacidade do ser de se importar com o sentimento do outro. Talvez seja esta a mais completa das definições.
Normalmente, quando nos sentimos ofendidos, desprezados, dizemos apreciar o respeito. Mas, será que respeitamos os demais?
É fácil sabermos. Basta que nos perguntemos se somos daqueles que marcamos hora com o médico ou o dentista e na última hora, por questões de pouca importância, telefonamos desmarcando, sem nos preocuparmos com a agenda do profissional e, muito menos, com eventuais clientes que estariam aguardando em lista de espera por aquela hora que agora não será aproveitada por ninguém.
Acaso somos daqueles que apreciamos estabelecer preço para os serviços profissionais alheios? Somos dos que pensamos que tal ou qual profissional liberal ganha demais e pode nos fazer um grande desconto?
Mais do que isso. Alguns de nós dizemos, de maneira desrespeitosa, que o seu trabalho não vale mais do que a quantia que estipulamos.
Desrespeitamos o esforço que o profissional fez para chegar onde se encontra, desconsiderando as inúmeras noites que passou estudando, os plantões intermináveis e exaustivos, as horas de pesquisa.
Não levamos em conta, inclusive, os custos financeiros para completar o curso, para prosseguir no seu aperfeiçoamento, mestrado, doutorado.
Desrespeitamos o trabalho do outro toda vez que lhe dizemos que seu ganho é fácil e rendoso, enquanto o nosso é árduo.
Há falta de respeito sempre que desconfiamos dos outros baseados somente em nossa má fé ou má vontade.
E, no trato com outros profissionais, como os domésticos, jardineiros, pedreiros, carpinteiros, quanta vez os desrespeitamos.
Sempre que estabelecemos jornadas de trabalho muito longas, que exigimos cumprimento de tarefas além do que se considera humanamente possível, que submetemos o outro a situações humilhantes, o estamos desrespeitando.
O respeito deve ser a atitude de todo cristão para com o seu semelhante, seja ele superior ou inferior a si, na escala social e nos degraus da instrução.
Afinal, somos todos membros de uma única família, criados pelo mesmo Deus, nosso Pai.
Acreditemos que, se não aprendermos a respeitar o nosso semelhante, desde as mínimas coisas, não estaremos agindo dentro da lei de justiça, amor e caridade.
***
Tenhamos compaixão de quem cai, a consciência dele será o seu juiz.
Ajudemos aquele que tomba. Sua fraqueza já é sua punição.
Recordemos nosso mestre que, contemplando a multidão aflita, e maldosa, não a condenou, antes deixou-se tomar de compaixão e a ajudou, amando-a, ensinando o caminho para a conquista da paz.

Fonte: Jesus e atualidade, cap. 5 - www.momento.com.br



texto 03: RESPEITO E CIVILIDADE


As crianças geralmente são lições vivas que retratam os ensinos que recebem de seus pais e professores.
E é gratificante perceber os frutos dessas lições, quando os filhos não estão com os adultos e mesmo assim agem conforme o que aprenderam.
Um dia desses aconteceu um fato interessante, que nos chamou atenção.
Uma menina de 9 anos e um garoto de 3 foram passar uns dias na casa de uma tia, aproveitando as férias de julho.
As crianças levantaram tarde, pois o inverno, no sul, é um convite para ficar um pouco mais debaixo das cobertas...
Após um leve desjejum, as crianças foram brincar no parquinho, enquanto a tia já preparava o almoço para logo mais.
Poucos minutos depois, os dois entraram em casa novamente.
"O que houve?" Perguntou a tia.
E a menina falou, com tranqüilidade: "Tinha um senhor varrendo as folhas secas do parquinho, e a gente não quis atrapalhar."
"E foi ele que pediu para vocês saírem?", questionou a tia, desejando saber se a iniciativa era deles mesmo.
"Não, a gente achou melhor sair", respondeu a garota.
Impressionante que o pequeno também voltou com a irmã mais velha, sem fazer escândalo.
Não havia revolta, nem reprovação, por parte dos dois.
Ambos agiram com a naturalidade de quem sugou as lições de respeito ao próximo, com o leite materno.
Sem dúvida, uma atitude que merece reflexão por parte dos adultos.
Não havia ninguém por perto para dizer àquela menina que ela deveria respeitar a pessoa que estava limpando o parquinho. Ela tomou a decisão com autonomia.
Atitudes como essa denotam que o respeito e a civilidade são lições que valem a pena.
Reportagens feitas nas ruas, e exibidas na TV, demonstraram que a grande maioria dos adultos não nota os varredores de rua.
Tanto isso é verdade, que alguns atores famosos se vestiram de garis e passaram um bom tempo representando esse papel, em locais movimentados, sem que ninguém os reconhecesse.
E se esses trabalhadores não são sequer notados, como serão respeitados?
Isso é fruto de uma visão equivocada, em que as pessoas valem pelo que têm, ou parecem ter, em vez de serem valorizadas pelo simples fato de existirem.
O respeito é um valor básico, e deveria reger as relações sociais.
As noções de civilidade deveriam fazer parte das primeiras lições na infância.
O respeito é uma matéria que deveria compor o currículo normal das escolas, e ser ensinado pela teoria e também pelo exemplo dos educadores.
Quando o respeito não é levado em conta, na base da educação, a sociedade periclita.
A falta de respeito gera conflitos de difícil solução, e é causa de muitas guerras.
O respeito, levado às últimas conseqüências, seria a chave para a solução de inúmeros problemas sociais.
Quando a sociedade respeitar os direitos básicos de cada cidadão, não haverá ninguém a quem falte o necessário. E um cidadão que vê seus direitos respeitados não tem razões para ser violento.
E o primeiro de todos os direitos do ser humano, é o direito de viver.
E para viver, algumas necessidades básicas devem ser atendidas.
Entre elas estão a educação e o trabalho. As demais, o homem constrói com dignidade, pois o trabalho tudo vence.

Você já imaginou como seria uma sociedade regida, naturalmente, pelo respeito mútuo?
Seria a sociedade ideal, não há dúvida...
Você entraria num restaurante e poderia conversar tranqüilamente com seus amigos, sem precisar gritar...
Jamais haveria alguém fumando na mesa ao lado...
Você só ouviria as músicas que desejasse dentro do seu lar, e não a dos vizinhos...
O erário só seria usado em benefício de todos, e assim por diante.
Pensemos nisso, e façamos a nossa parte para que essa sociedade seja uma realidade um dia.

Texto da Equipe de Redação do Momento Espírita, com base em fatos reais.

www.momento.com.br

Conclusão