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220b – Tema: Para cada filho uma educação diferente? - conclusão

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Tema: Para cada filho uma educação diferente?

Olá amigos!

Como conclusão do tema desta semana, deixo um texto do livro “Quem ama, educa”, de Içami Tiba. Não é literatura espírita, mas achei que o texto se encaixava ao tema proposto. Boa leitura a todos e ótima semana!



“CADA FILHO É ÚNICO



O grande sonho dos pais é que os filhos sejam felizes e unidos como unha e carne. Muitos acreditam que esse sonho se realizará caso não privem nenhum filho de nada, isto é, tudo o que dão para um filho sentem-se obrigados a dar, igualzinho, para os outros.



Entretanto, ninguém gosta de ser exatamente igual a ninguém. Para marcar as diferenças, os irmãos vão se engalfinhar: é unha de um na carne do outro.



É também importante saber que nem tudo o que aconteceu com o primeiro acontecerá com o segundo. Logo, o que foi bom para o maior talvez não sirva para o menor.



Mesmo nascidos do mesmo pai e da mesma mãe, os filhos nunca são iguais porque a disponibilidade do casal e a disposição da família são diferentes conforme a idade e a etapa de vida.



Os pais facilitam muito o convívio entre os irmãos quando conseguem resistir à tentação de comparar os dois. Em geral, essa comparação é lamentável. Sempre um sai ganhando e o outro perdendo. Elogios podem ser bem-vindos para alguns filhos, porém que venham sem constranger os outros.



É muito comum os pais comentarem: ‘Não sei por que esse filho me dá tantos problemas se teve a mesma educação que os outros’. Geralmente esses pais ficam atordoados, pois sentem ter feito tudo certo, mas o resultado não é o esperado.



A base desse raciocínio é que está errada. O primeiro filho não teve um irmão mais velho nem o segundo é o mais velho. Em uma família de três filhos, o do meio é único porque nem é o mais velho nem o mais novo. Cada filho tem um modo diferente de ver o mundo e de estar nele.



Somente isso já é suficiente para destruir qualquer teoria sobre justiça baseada em igualdade de condições proposta pelos pais.”



Equipe Educar CVDEE

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Conclusão