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213a – Tema: Maternidade/paternidade na adolescência/juventude - nossa conversa sobre
Eu vivi o outro lado da história.
Fui mãe aos 20 anos...
Sempre me considerei madura, mas qdo me vi na situação, não foi nada fácil...
A minha mãe muito da conservadora, sempre valorizava a virgindade, que mãe solteira não tem valor e que se eu "aprontasse" ela não iria me ajudar, e blá, blá blá... A verdade é que agente acha q só acontece no quintal do vizinho...
Pois bem. Eu tinha acabado de entrar em uma empresa. Depois de 1 e meio desempregada, toda feliz, com um namorado q sabia q não iria dar certo mas estava afim de tentar... Depois que descobri que estava grávida, descobri tbm que ele não era a pessoa certa, insistiu que eu abortasse, que eu estava estragando a minha vida (e olhe que ele é filho de pastor e estava prestes a se tornar tbm um...)
Eu decidi ouvir o meu coração... descobri com o tempo que o plano espiritual tinha um planejamento para toda esta situação... e que o meu mentor foi de grande ajuda neste momento... Era como se ele realmente me abraçasse e me confortasse e confesso que é a hora que mais me sentia acompanhada... e olhe qe eu estava em uma busca espiritual intensa, pois não sabia bem qual direção seguir...
Bom, mas eu divido esta experiência em várias etapas. Vamos dizer que mais ou menos assim:
Aceitação do fato, aceitação da rejeição do pai q nada querer assumir, o os meus pai?!? e como seria a minha vida então...
Passei por uma barra, pq a minha mãe q eu achei q fosse pegar leve e o meu pai q achei que iria me escurraçar... foi o inverso... O meu pai me apoiou, a minha mãe... quase me crucficou... Digo de cadeira q palavras doem mais do que tapa. Claro q é uma fase totalmente superada, mas na situação foi difícil...
E aí? O preconceito de vc estar grávida sem ser casada!!! Não existe?!!! Só quem passa é quem sabe...
E depois? Os namorados, as amigas, os vizinhos (fofocas)... ai, ai...
O que eu mais queria era apoio... atenção...
A minha mãe depois de ter superado a fase inicial começou a me apoiar, mas naquelas de não me tirar a responsa... Isso foi muito bom.
Até a segunda semana eu não dei banho pq tinha medo de derrubar... Fiquei com depre durante uns três meses... Quase tive mastite devido a tensão por que passei..., mas orei muito e pedi muita força ao Mestre. Chorava muito e me entristecia... Se não tivesse fé naqueles momentos, não sei o que seria de mim...
Comecei a procurar respostas do pq comigo? pq assim? pq a rejeição... Obtive todas as resposta, mas não as aceitei e nem compreendi a princípio...
Enquanto na minha licença maternidade a minha mãe fazia questão de q eu sentisse a responsa total. Ela não se intrometia. Sempre dizia que eu q deveria me virar... que eu havia procurado a situação... no começo ficava chateada, mas na verdade comecei a perceber q a responsa era minha e q não gostava q ela se intrometesse...
O meu pai até hj me desautoriza e isso me deixa p... a minha mãe sempre aconselha e isso me deixa mais confortável...
Hj ele mora com ela, mas ela não assumiu a responsabilidade junto comigo... a 8 anos que eu digo a mesma coisa, que como ele ficou com ela, ela deveria disciplinar junto comigo. Na cabeça dela ela é só a avó. Eu gostaria de q a responsa fosse dividida, mas não é o q acontece...
Em tudo deve haver equilíbrio... exageros e excessos são condenáveis... Tudo deve ser dialogado e pensado repensado...
Não existe fórmula e nem receita para estas situações, mas existem padrões.
Os filhos são filhos sempre...independentemente da idade que têm, mas os pais precisam se conscientizar de q o Pai nos confia filhos para que os ajudemos nesta caminhada pela vida. Não podemos e nem devemos privá-los de experimentar, errar e acertar. E principalmente de concertar os seus passos que nos encaminhará para uma única direção apenas... O Pai.
Bjs. a todos.
Cida
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) De que forma entender a gravidez no jovem? Estamos, como pais e mães, preparados para recebê-la e para aceitá-la? Justifique sua resposta
Depende da situação, por mais que pensemos estar preparados para tudo na vida, so saberemos nossas reações quando o fato ocorre, mas que ele nao ocorra...(rs)
quando olho meu filho de 06 anos, o que me vem a mente é que ele deverá ser adulto primeiro para depois assumir a responsabilidade de um filho, por isso é preciso esclarecer e prevenir...sou a favor da divulgação do uso de camisinhas e contraceptivos....
b) Como dar equilíbrio entre ajudar e dar compromisso à jovem mãe? Como estabelecer os limites na relação entre o ser mãe e o ser avós/avôs? Justificar sua resposta
O papel dos avós no caso de uma mãe adolescente é dar "apoio" suporte, e nao tirar-lhe o papel da maternidade, se pensarmos bem nossas avós foram mães sozinhas na adolescencia....
cabe aos pais orientar, e deixar que os filhos cumpram seu novo papel, pq. mesmo que nós tenhamos tidos nossos filhos ja com mais idade e "responsabilidade", tb. tivemos de nos adaptar ao novo, tivemos de "nos virar" com a nova situação, pq. sempre consideramos nossos filhos incapazes de exercer um papel que para nós tb. foi novidade.......
c) estamos preparados para lidar com a situação da maternidade/paternidade de nossos jovens/adolescentes?
Acho que somos por demais proptetores e por isso vemos nosso filhos como "incapazes" mas na verdade não o são, estao em uma situação parecida com a nossa e sao capazes de aprender e ter responsabilidades, da mesma forma que nossos filhos não estao preparados nos tb. nao estamos, por isso precisamos ter paciencia, amor, carinho e respeito e acima de tudo entender que o outro é responsavel por seus atos.
c) Enrique o tema fazendo seus comentários, trazendo artigos acerca do assunto em estudo
Tenho em minha familia casos de maternidade na juventude e na adolescencia....
Tenha uma sobrinha que estava noiva quando engravidou e largou o noivo..decidiu ter o bebe sozinha, neste periodo eu tb. estava gravdida, temos uma diferença pequena de idade, qd. nossos bebes nasceram com diferença de dois meses eu estava com 25 ela com 21, nossas diferenças é que embora eu tenha casado muito jovem esperei 06 anos para engravidar, enquanto para mim a maternidade se tornava algo espetacular, para ela se tornou um martirio, com depressão durante a gestação, quando os bebes nasceram, minha mãe estava doente e minha sogra muito velhinha nao poderia acompanhar-nos de perto, abracei aquela experiencia, fiz questao de dar o primeiro banho, de que ele dormisse em seu berço, etc.
minha sobrinha (filha de minha cunhada) dormia no mesmo quarto do bebe, com sua mãe dormindo em um colchao entre a cama e o berço....
ela amamentava o bebe com sua mãe ao lado, o primeiro banho do bebe, eu dei, pois todas estavam nervosas...
so permitiram que o pai do menino o pegasse no colo quando este ja estava com 03 meses...
a mae de minha sobrinha pegava o bebe para que ele arrotasse pq. minha sobrinha nao sabia fazer isso, um dia eu lhe perguntei o que ela faria sem sua mãe, ela me disse que iria se virar, mas ja que tinha sua mãe a disposição....
dentre essas idas e vindas, brigas, etc. hoje os meninos estao com 06 anos, meu sobrinho mora hoje com a avo, pois a mãe agora resolveu viver sua vida e nao tem "tempo" para o filho, mudou-se para um outro imóvel sozinha, o pai casou-se com outra pessoa e nao tem um contato mais intimo com o filho, o menino prefere ficar em minha casa que com a mãe...meu filho nos manda beijos e diz que nos ama...meu sobrinho não gosta de contato, quando me ve com meu filho fica de olho cumprido...tentamos estar presnetes meu marido e eu, mas acho muita confusao essa vida dele...
mas no final quando minha cunhada me diz que nao entende sua filha por ter praticamente abandonado o filho, eu lhe digo que no final a culpa é dela...varias vezes a mãe do menino me dizia que ela tentava falar com o filho e sua mãe intervinha, lhe tirava sua autoridade etc...
eu e meu marido avisamos minha cunhadas inumeras vezes que ela estava cerceando a finidade que os dois mãe e filho deveriam criar, qua quando queisessem fazer isso seria mais dificil ou tarde....minha cunhada achava que "sabia" o que estava fazendo....
hoje sinto pena pq. o mais prejudicado foi a criança, que neste meio acabou ficando sem apoio de ninguem....
miriam
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Prezados,
Também tenho uma experiência semelhante ao da amiga abaixo.
Tinha 19 anos quando engravidei... Sonhos, ideais, projetos de carreira, enfim tive que optar por uma vida completamente diferente do que tinha imaginado para mim mesma. Na época estava na metade da faculdade e nunca tive dúvidas com relação ao apoio da família, que foi muito importante naquele momento.
Estava principiante no espiritismo, mas em momento algum tive dúvidas em relação a ter ou não minha filha.
Foram momentos difíceis de adaptação: gravidez, casamento, faculdade, opiniões de família..., enfim, foi um esforço enorme para o amadurecimento veloz, pois ao contrário da história abaixo, todos se “ apossaram” da minha barriga. Todos queriam ser pais e mães da minha filha, talvez porque eu fosse a filha caçula de sete irmãos.
Após 20 anos, eis que a história se repete...minha filha, num momento de muita dor para nós, pois eu tinha acabado de me separar do meu marido, engravidou nos mesmos moldes que eu. Num primeiro momento foi difícil, pois eu já havia visto esse filme, e para não cometer os erros que cometeram comigo, dei e dou a ela e a minha neta a oportunidade de aproveitarem o máximo como mãe e filha. Ajudo no que me é possível, mas sem sombra de dúvida, a responsabilidade ( e não o castigo!) deve ser sempre dos pais.
Devemos orientá-los, mas nunca ultrapassar o espaço que é só deles e rogar a Deus que os oriente paço a paço em seus novos caminhos.
Carinho fraterno a todos.
Rosana
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Acredito que temos inúmeras situações...
O que fico imaginando são as "crianças" que criam crianças...
E estes adolescentes de 11,13,15 anos?
Se pra mim que já tinha 19 anos foi difícil...
Temos um caso na família do meu marido. A prima dele de 17 anos têm 2 filhos, um de 2 anos e outro de 10 meses. Cada um de um pai diferente. O do primeiro filho está preso e o do segundo, se ela sabe quem é não conta de jeito nenhum...
O segundo filho nasceu com problemas devido a ela ter escondido a barriga. Apertou tanto que a criança se entortou. Pra vcs terem uma idéia nem registrado foi ainda...Praticamente ela largou nas mãos dos pais os dois...
Ela até cuida, mas não assumiu a responsa. Não pensa em trabalhar para sustentá-los e acha q tem de viver a vida dela. Só pensa em fumar, ficar na rua...
Fico com dó das crianças. Qual será o exemplo e futuro de vida q elas terão...
Os pais, ao meu ver, erram em não deixar a responsabilidade para a filha. Tiram a oportunidade de uma possível regeneração.
E daí me pergunto: Qual será o futuro desta moça? Que plano ela tem pra ela e pros filhos...
E a educação que ela recebeu? Será que os pais são culpados da falta de responsa?
Os pais dela... infelizmente não são nada estruturados. É uma família que desperdiçou a oportunidade que a instituição chamada família nos dá de ajuste espiritual...
Eu comecei a trabalhar aos 14 anos contra a vontade de meu pai. A minha mãe deu a maior força, e isso me ensinou o vl que o trabalho tem pra nossas vidas, ao menos para mim foi e é de suma importância... Qdo eu engravidei e assumi o meu bebê, aprendi o valor da vida. A mágica que é a criação e que nós mulheres podemos participar como co-criadoras... instrumentos do Pai Criador nosso... que através de nós permite uma nova chance àqueles que necessitam de resgatar, consertar seus erros...
Cida
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) De que forma entender a gravidez no jovem? Estamos, como pais e mães, preparados para recebê-la e para aceitá-la? Justifique sua resposta
R: Quando somos jovens apesar de termos consciencia, conhecermos os riscos, achamos emocionante desafiar a vida, fazer loucuras sem pensar nas consequencias, é divertido, e acreditamos nos sonhos mais do que ninguém, se acontecer vamos encarar...
Triste ilusão, ledo engano , quando acontece desmoronamos, trememos na base, e não pensamos que fomos culpados pelo fato, culpamos o mundo menos a nós mesmos.
Lembro que quando engravidei de minha filha mais velha , meu namoro estava com apenas dois meses, quando desconfiei não falei nada para ninguém e chorava dia e noite pensando até em fazer uma loucura,
A sorte foi que meu (hoje) marido desconfiou e me perguntou o que estava acontecendo, aí eu desmoronei e comecei a chorar copiosamente,
Ele bem mais maduro do que eu na época, não hesitou em nenhum momento e me apoiou , casamos, e nos apaixonamos no decorrer do tempo,foi dificil no começo eu entrei em depressão e nem amamentar eu quis, isso já fazem 14 anos, temos Brenda uma moça linda, meu amor, minha paixão e mais dois lindos filhos, amadureci como mãe, como esposa e como pessoa, conto essa história para Brenda para que ela não faça as besteiras que eu pensei em fazer quando ela resolveu vir ao mundo e nem me avisou, peço perdão a ela sempre . Ela rí e diz : Mamãe, eu sei de tudo isso, mas será que quando eu me apaixonar não vou perder a cabeça também ?
Minha mãe no começo ficou muito possessa, mas depois me apoiou e ela e meu pai são apaixonados pelos netos.
b) Como dar equilíbrio entre ajudar e dar compromisso à jovem mãe? Como estabelecer os limites na relação entre o ser mãe e o ser avós/avôs? Justificar sua resposta
R: Ajudar porém não assumir, o amadurecimento deve vir pela responsabilidade das atitudes.
Os pais devem ser os responsáveis pela educação, os avós em apoiar, dar carinho, mas não tomar o papel dos pais para sí.
c) estamos preparados para lidar com a situação da maternidade/paternidade de nossos jovens/adolescentes?
R: Hoje como mãe de adolescente eu acho que estou preparada, caso acontecesse com meus filhos, lhes daria apoio e compreensão pois foi uma situação pela quase eu passei e ví o quanto é importante o apoio da família.
d) Enrique o tema fazendo seus comentários, trazendo artigos acerca do assunto em estudo
R: Música :
Filhos da Luz
(Letra e melodia Paty Bolonha )
De Deus é sinal de amor
E se é fruto da luz
Não podem ser filhos da dor
Vim pra ser sua alegria
A mais doce melodia
Que vai te acalentar até o fim dos seus dias
Então dê-me sua mão
Vamos juntos caminhar
No que depender de mim
Não vou deixar você chorar
Me alimenta no teu seio
Me agasalha nos teus braços
Em tí vou me aconchegar
Só pra ouvir você cantar
Nãna nenê
Nãna nenê
Toda criança tem direito de nascer
Nãna nenê
Nãna nenê
Toda criança tem direito de viver.
De Deus é sinal de amor.
Beijos a todos
Paty Bolonha
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olá queridos e queridas
- Eu fui mãe muito cedo aos quinze anos eu tive minha filha, me casei e
quando a Renata nasceu minha mãe me ajudou em tudo porém não podia falar
nada e nem corrigir minha filha haja vista que minha mãe assumiu ela como
sua filha e eu passei a ser igual a uma irmã.Quando tive minha segunda filha
Tatiane, minha mãe me ajudou mas como não morava na mesma casa com ela tive
toda a responsabilidade com minha filha sendo que nunca deixei de ser uma
mãe prestativa, sempre orientei e ajudei conforme manda os ensinamentos, oas
vinte anos tive meu filho João Lucas que tbm tive toda a responsabilidade
dele, sendo que minha filha Renata não queria ficar comigo, chamava minha
mãe de mãe, enfim teve uma outra educação, pois a avó amava muito e fazia
tudo o que a menina queria.Quando tinha 22 anos minha mãe faleceu e minha
filha teve que vir morar comigo e com seus irmãos e isso foi muito difícil
para mim e para ela pois tudo que falava a mesma não queria obedecer e nem
aceitava as regras, tivemos muitas brigas e ficava muito triste com a
situação. Hoje depois de muito tempo somos amigas e ela me aceita como mãe,
sei que não esquece sua avó e que a ama muito, mas se minha mãe tivesse
deixado eu assumir a minha responsabilidade, apesar de ser muito jovem, eu
sabia que tinha a obrigação e o dever de zelar pelo bem dos meus
filhos,porem isso não aconteceu.
Queria dizer que os avós deve dar todo o apoio para suas filhas, mas não
tirar a responsabilidade delas pois mais tarde quem irá sofrer será as
crianças.
Hoje rogo a Deus pela minha mãe e peço aos espiritos que a iluminem pois sei
que ela queria fazer tudo para a Re o que ela não fez comigo e onde quer que
a esteja esta vendo o quanto seus netos são felizes, responsáveis,
educados.
Fiquem na paz e um ótimo dia a todos
Márcia
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Cida coração e gente linda da sala.
Acredito que todos estamos sujeitos a "deslizes" e situações inesperadas na vida, nao da para saber o que vai acontecer por mais que tenhamos nos "preparado" para algo.....
mas acabamos percebendo que muitos adolescentes que engravidam não tiveram uma boa estrutura familiar, pq. vc. ter um filho aos 198 é uma coisa, mas ter um aos 11, 12, 13.....(????????????)
Quando falo de estrutura, nao levo em conta aqueles que sao "liberais" e deram aos filhos a oportunidade de conhecer a sexualidade, sabemos que os adolescentes normalmente tem o conhecimento mas nao tem a "consciencia" do que isso vai acarretar em sua vida, acho que o preparo deva ser unido ao suporte moral, temos que ter a oportunidade de saber que se eu colocar a mão no fogo ela vai se queimar.
sabe aquela frase de que o caminho da luiz passará por uma porta estreita....ainda nao queremos este caminho, muitos nao tem a noção do eterno, da vida após o desencarne...acreditam que precisam viver o aqui e o agora...nao sabem ou nao querem ver que suas ações terao consequencias no futuro...
e muitas familias infelizmente perpetuam isso....
no caso de minha sobrinha que foi mãe aos 21 e agora deixou o filho, sua mãe tb. foi mãe solteira, duas vezes e justamente pela situação que viveu na familia em uma época muito mais complicada que a nossa, superprotegeu a filha, minha sobrinha não era capaz de ir ao supermercado sozinha, a caçula não ia para a escola um quarteirão abaixo sozinha...
o parto minha cunhada decidiu que seria cesaria pq. minha sobrinha nao aguentaria um parto normal...entao acho que acabamos criando pessoas "incapazes" de vivenciar sua vidas, so que esquecemos que todos estamos sujeitos as leis naturais, que todos temos fisicamente as mesmas funções, mas criamos pessoas pela metade...
meu filho é enorme para a idade e parece ser mais velho, todos a nossa volta ficam com gracinhas do tipo, há vc. ja tem namoradinha??? pq. vc. quer dar um beijo em nao sei quem....
já puxei a orelha de tios e avós, pq. nao temos que chamar a atenção de nossas crianças para um sentimento para o qual ainda nao estão sequer preparadas fisicamente que é o erotismo, as pessoas acham normal fazer estas "brincadeirinhas".... amigos me falam que devo ser ciumenta, mas a situação é tornar o meu filho que é ainda muito criança e algo que ele nao é e nao esta preparado por ser "grande"
Muitos acham normal vestir suas menininhas como adultos em miniatura e trata-los como tal....
o filho de minha sobrinha, que mora agora com a avó, tem acesso a novelas, filmes de forma geral que no geral deveriam ser assistidos no maximo por adolescentes...
ja tivemos situação do meu filho chegar e me contar que o meu sobrinho lhe chamou para "namorarem" igual na novela, para brincarem de fazer tal e tal coisa...
chamei os dois para conversar, expliquei que agora é hora de brincarem, de serem crianças e nao se preocuparem com o futuro, que terão de aprender, que terão de ter responsabilidade...procuro conversar muito com meu filho, deixa-lo a vontade para que ele confie em mim e que saiba que pode contar comigo, mas que cada coisa tem seu tempo certo....
Não gosto que ele veja certos filmes e novelas, acho que isso nao tem muito a acrescentar, temos uma tv educativa excelente que qq. um pode ter acesso que é a cultura, mas a maioria nao esta interessada em fazer o sacrificio de deixar a novela para ver algo mais construtivo com o filho...nao entendem a pressao que o mundo a volta faz, o que a nossa cultura ensina a nossos filhos.
nessas e outras vamos navegando feitos cegos, ai quando a chuva nos molha, choramos e dizemos..."pq. comigo meu Deus"....????!!!
Sempre digo para minha mãe que prefiro abrir mão d emim mesma por ele, pq. amanhã se meu filho escolher outra estrada que nao aquele que acredito a minha consciencia estará limpa....nao terei de sofrer por nao ter feito o que podia por ele....
e quando falo isso, nao falo em termos materias, mas uma conversa, um abraço, um abrigo...
procuro mostrar-lhe que tudo o que nos acontece esta diretamente ligado a nossas açoes, que so recebemos o que damos ao mundo.;..
nao digo que nao erro, erro ate demais pq. quero que ele tenha esta consciencia....e as vezes tenho medo de que ele seja diferente dos demais a sua volta...e que isso possa faze-lo sofrer,
dentro do que acredito, quero fazer o melhor, espero que o futuro me diga que acertei...
Um abraço a todos...
Miriam
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Acho muito legal a sua posição de incentivar o seu filho para que
ele possa assistir programas educativos. O meu filho é um super fã do canal.
O meu pai lhe deu uma tv de 14 polegadas para que ele pudesse
assistir aos programas no horário que ele quisesse... pq a minha mãe não
abre mão da novela.
Eu sempre compro dvds de desenhos da cultura tipo cocoricó, pq
urso... etc...
O problema maior é que a instituição família está falida. Não
temos mais famílias saudáveis em nossa sociedade. Na maioria das casas temos
um número de estranhos que moram na mesma casa... Claro que temos excessões,
mas em maioria as pessoas atribuem a responsabilidade aos outros: meios de
comunicação, músicas, escola... nunca é culpa deles...
É muito difícil...
Cida
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Linda
acho que isso é ser mãe, assumir o filho com a bagagem inteira, com pai, sem pai, com ajuda sem ajuda, é claro que com ajuda fica mais facil, mas quem disse que teria que ser facil,
por isso que digo que há mães e mães, eu nao planejei minha gravidez, mesmo estando casada já há 06 anos, nao me achava "preparada" para um filho, mas quando me vi gravida, abracei a oportunidade...
o que me entristece é ver que algumas pessoas nao entendem o valor deste amor e o renegam, e quando se derem conta o tempo terá passado....
beijos
Mi
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a) De que forma entender a gravidez no jovem? Estamos, como pais e mães, preparados para recebê-la e para aceitá-la? Justifique sua resposta
R: Pode-se entendê-la como uma maturidade natural do espírito e a necessidade que o plano maior tem para recolocar alguns ou até vários "irmãos" de volta à carne para reabilitarem-se dentro de um meio em formação! Infelizmente a nossa geração atual não está preparada para aceitar tal fato, considerando muitas vezes como uma "aberração da natureza"! Será que já estamos em condições de julgar a Mãe Natureza.
b) Como dar equilíbrio entre ajudar e dar compromisso à jovem mãe? Como estabelecer os limites na relação entre o ser mãe e o ser avós/avôs? Justificar sua resposta
R: Na divisão das Tarefas. "Ensinando a pescar, sem esquecer de quem coloca a isca...". Mostramos o caminho a ser seguido e acompanhamos os primeiros passos, haverá tombos e choro, mas não podemos apoiar sempre...
c) estamos preparados para lidar com a situação da maternidade/paternidade de nossos jovens/adolescentes?
R: Não. Principalmente quando acontece dentro de nosso lar. Meu filho(a) ainda é muito jovem para isso... Infelizmente quando é filho dos outro a primeira coisa que vem a mente é: "eu avisei para não deixar tão solto(a), aí está o desleixo dos pais.
d) Enrique o tema fazendo seus comentários, trazendo artigos acerca do assunto em estudo
R: A Campanha da FEB sobre o Aborto é uma tentativa de levar aos jovens um pouco mais de informação. E esta é a palavra chave INFORMAÇÃO, devemos ter sempre em mente que não sabemos tudo e é preciso DIALOGAR cada vez mais com os jovens. "As Crianças Indigo estão aí para nos abrir os olhos".
Demerval
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Bom dia,amigos.
Assim como a nossa amiga Cida, também fui mãe aos 20 anos.E realmente não foi nada fácil, mas respondendo as perguntas da sala, gostaria de dividir com vocês o meu ponto de vista :
1- Devemos ter sempre um olhar de compreensão para com o próximo, independente se estamos falando de alguém em nossa familia ou apenas um conhecido.Lembremo-nos de que em várias ocasiões Jesus deixou muito claro que o que torna um homem impuro" não é o que entra pela boca, mas o que sai dela.Portanto, se buscamos a nossa reforma intima como meta de evolução nesta encarnação devemos sempre nos lembrar do Mestre.Não é com a Samaritana, uma mulher considerada entre seu povo uma verdadeira pedra de escândalo, um dos maiores diálogos do Mestre relatados nos evangelhos?Então sigamos o Seu exemplo sempre educando os nossos jovens para a responsabilidade, em todos os aspectos,amparando-os nas dificuldades de assumir cedo um compromisso tão sagrado com a vida nesta encarnação.
2- Quem somos para saber o porquê da reencarnação em determinadas situações?É certo que estamos todos sempre entre as mãos competentes da Misericórdia Divina, e não são as dificuldades e provas o rémédio amargo para nossas quedas? Mais vale aos jovens pais e aos avós agradecer o presente e trabalhar pelo progresso do núcleo familiar, recebendo de braços abertos o reencarnante, mas educando os jovens pais pelo exemplo de paternidade responsável, dando a eles a oportunidade de amadurecimento que a Providência Divina apresentou em suas vidas.Os limites precisam ser estabelecidos conforme a dinâmica familiar, sempre buscando o e bom senso e a harmonia familiar.
3-Este equilibrio é justamente o desafio para o nucleo familiar, é certo que dificilmente em uma familia terrena, cujos componentes ainda se encontram em expiações e provas, esta é uma tarefa que requer muito esforço ,muitas vezes de apenas parte da familía, nào raro de apenas 1 membro.Por isto, em geral, vemos tantas familias em desequilibrio perante esta situação.
Meu filho hoje tem 11 anos e vendo-o ingressar no inicio da adolescência, e tendo enfrentado a maternidade tão jovem, este tema me sensibiliza e comove .Como evangelizadora , como mãe e como mulher busco fazer a minha parte, consciente que se foi uma prova dificílima para uma menina de 19 anos ,solteira e que viu os seus sonhos ruirem por estar grávida , recebi também a benção de ter em meus braços e conduzir os passos de alguém que amo tanto, um espírito amigo que nestes quase 13 anos de convivência nesta encarnação só tem me trazido luz e alegria, oportunidades de crescimento e a certeza de Deus sabe o que faz em nossas vidas, mesmo quando achamos que tudo está errado, Ele sabe o que é melhor para cada um de nós.
Muita paz e uma ótima semana a todos,
Ana Ramos
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Bom.dia a todos ,desculpe por não estar participando,do bate papo
continuamente.Mas andei muinto ocupada,coincidentemente pelo tema desta
semana. Estou c/minha filha adolecente de 17anos passando o resguardo da
filha que teve(Ticiany de 1mês e 23dias). Mas não foi por falta de conselho
e muinto dialogo não! Foi por pura paixão ,achando ela e o namorado que era
a unica forma de ficarem juntos e eu aceitar o namoro dos dois.No começo foi
muinto difiçil aceitar a situação,pois eu a crio sozinha s/a ajuda do pai,e
ela senpre querendo chamar á atenção dele,sofri muinto c/a rebeldia dela e
por mais amor que eu dedicase não conseguia chegar até ela.
Hojé nós damos super bém ,apesar de ainda estar mágoada c/ o que ela fez c/a
vida dela;Mas ser mãe é acima de tudo conprender e perdoar senpre e colocar
o amor em primeiro lugar.Não tenho tempo de ficar c/ela ,ela estar n/casa de
mª avó materna que me criou e mª madrinha da o maior apoio a ela .Eu faço só
o que posso quando chego á noite e o que precisa em termos material;Pois o
pai da flha dela está desenpregado. Sou separada á 6 anos e cuido dela e do
irmão Thairon sozinha e Deus o pai mora em cima de minha casa c/a esposa e
já tem mais um casal de filhos ,não me ajuda pois esta dessenpregado desde á
separação. Eu trabalho na telemar á 11anos sou examinadora de linhas,e minha
vida é meus filhos tudo que faço é para o bem estar deles.O meu filho apesar
de ser homen não me da muinta preucupação ,pois houve muito o que falo
c/ele,graças á Deus não saberia o que fazer ,se á situação fosse contraria
;pois lidar c/á cabeça feminina é mais façil.Bém gente,já passei maus
bocados nesta vida mas sabemos ,que de alguma maneira eu plantei o que estou
colhendo hojé,e agradeço senpre ao pai tudo o que aconteçe comigo e digo
senpre á ele que se for da sua vontade pode mandar o que quiser pois sei que
sempre me dará forças e resignação para suportar para suportar. beijos a
todos e alegria senpre n/coracão.
Gleicimária
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Temos casos e casos.
A sua filha achou uma saída para resolver um problema que na cabeça dela não teria outra solução.
Ao menos ela não terá de criar a criança sem apoio do pai, e nem sem o seu apoio.
E agora tbm não nos cabe o julgamento do pq vc não aceitava. Com certeza tem os seus motivos, mas a questão é que nossos filhos devem se sentir livres para arcar com as consequências de seus atos.
Claro que queremos o que achamos ser o melhor, mas será que é realmente o melhor?
Até o Pai Celestial por muitas vezes nos dá o que queremos mesmo que não seja a Sua vontade para nos provar que estamos equivocados no conceito do que nos seria melhor.
A vida anda muito melhor qdo deixamos Deus tomar conta de nossos passos. Isso não quer dizer que devemos deixar as responsabilidades de lado, mas confiarmos, aceitarmos e entendermos (pelo menos com resignação) os seus propósitos.
Ontem eu estava conversando com uma senhora que tem uma filha adolescente de 15 anos e que namora com um rapaz de 19. Ela (a mãe) acha que a filha está perdendo o seu tempo com este namoro, pois deveria estar aproveitando, conhecendo novas pessoas, indo a shows... mas a filha não acha. Gosta do namorado e quer ficar com ele. E aí?! O que seria melhor para ela(filha).
Nós pais mais uma vez transferimos os nossos desejos, anseios, frustrações para os filhos, crentes de que sabemos o que é o melhor para eles, quando na verdade somente temos o papel de educarmos e o ajudarmos nesta nova oportunidade que se chama encarnação..., mesmo pq não sabemos qual é o planejamento no plano espiritual para estes seres...
Qdo vc diz: apesar de ainda estar mágoada c/ o que ela fez c/a vida dela....
E eu gostaria de te perguntar: O que ela fez com a vida dela?!?
Eu escutei isso do pai do meu filho qdo lhe contei que estava grávida e da minha mãe...
O pai do meu filho dizia que eu estava estragando a minha vida, que não poderia mais curtir a vida e que ele se sentia culpado por isso e que achava melhor que eu tirasse... Claro que nem lhe dei ouvidos e assumi o meu filho sozinha e com a ajuda dos meus pais... Ele depois de 7 anos veio me dizer que me admira pela barra que eu passei e segurei as pontas e que na verdade ele se viu a mulher de vibra q perdeu...blá, blá, blá....
A minha mãe achava que se meu filho "vingasse" eu estaria perdendo a vida que mal tinha começado e que nunca mais teria liberdade de viver, que seria difícil pra arrumar um marido, pq quem iria querer assumir filho de outro.... blá, blá...
Na verdade eu sei que ela ficou magoada pelo mesmo motivo q vc... pq achou que eu estraguei a minha vida...
Nem antes e muito menos hj eu acho que estraguei a minha vida... Na verdade acrescentei, aprendi a ser melhor, a confiar mais no Pai, a não ser tão irresponsável com os meus atos, a procurar entender o pq temos o dom da gestação, e co-criação de pessoas que são tão diferentes de nós...
Hj não imagino a minha vida sem ele. Nunca o escondi da vida e de ninguém. Passei por preconceitos, mas e daí, aprendi com eles... devemos aprender a tirar proveito de todas as situações sempre... e digo mais que aprendo todos os dias... a cada hora...
A sua filha pode não viver o resto da sua vida com o marido, mas será sempre mãe... e se esta na programação espiritual dela é pq ela tem o que aprender com tudo isso. Talvez e mais certamente que todos vc envolvidos tbm...
A minha mãe cansa de me pedir perdão por tudo o que ela já disse... eu sempre digo pra ela que o q me importa é o amor que sentimos uma pela outra e mais nad
Conclusão