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210c – Tema: Família e Educação Sexual - nossa conversa sobre

1 - Qual a importância da educação sexual na família?

A educação sexual é mais um ponto importante a ser discutido em família. O apoio com exemplos e conversas francas, sem tabus, ajudam e muito a formação de uma visão saudável do sexo, suas finalidades e usos.

Recentemente acompanhei o drama de uma menina que se casou com aproximadamente 18 anos e não sabia como abordar este assunto com pessoas da família nem com o marido e tinha dúvidas primárias de relacionamento. Foi triste constatar quantas mães, pais e pessoas que nos cercam evitam este assunto e deixam que a vida ensine. O problema é o que sobrará do ensinamento da vida?

2 – Como vemos a educação sexual hoje em dia?

Infelizmente ainda a educação sexual é feita de maneira arcaica, envolta por preconceitos e fatos omitidos de muitos.

3 – O papel educativo deve vir dos pais ou educadores?

O papel educativo, no meu modo de pensar deve vir de ambos, pois um complementa o outro com enfoques diferentes, técnicos, emocionais etc

4 – Qual a melhor maneira de educarmos nossos filhos neste aspecto?

É difícil dizer a melhor maneira, mas em minha família, procuramos estar atentos às necessidades das crianças, aos assuntos levantados no cotidiano, nas brincadeiras e atitudes e converssamos com frequencia tentando abordar os pontos que achamos importantes para o momento.

Cleonice
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Qual é a hora de começar a falar sobre a sexualidade?
Devemos deixar que eles nos perguntem?
Atentar-se ao sinais é importante? Quais seriam estes sinais?

Cida
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Ótimas perguntas, Cida!
Vamos participar, pessoal?
Fulvia
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olá colegas.bjs a todos. Eu tenho dois meninos de 10 anos e realmente tenho tido muitas dúvidas de como orientá-los sem chamar muito a atenção para aspectos que eles ainda não estão preparados. Já começaram a olhar para as meninas na escola. Procuro explicar algumas coisas a minha maneira. O pior é q se não dermos orientação, vão receber instruções de coleguinhas e com excesso de malícia e acharão q este é o
certo.Temos q ficar com o radar ligado o tempo todo e com muito diálogo ir pescando qual o nível de maturidade de cada um. Lembro q na minha infância meus pais ñ nos davam muita abertura, mas eu uma vez sozinha pelos 12 anos percebi que deveria me afastar um pouco de uma colega por ela usar de muita malícia e estava me influenciando. Existe a maturidade espiritual que devemos considerar. Bjs
miriam/jaqueo
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Gente: que legal participar deste grupo de estudos.
Tenho acompanhado os estudos e ainda não tinha participado.
O assunto desta semana penso que é de fundamental importância em uma familia pois infelizmente muitas vezes nem os próprios pais estão preparados para dialogar com os filhos.
Já tive algumas experiências com jovens e adolescentes que foram bastante gratificantes.
E o mais importante é que eles aprendam com quem realmente possa ensinar e não só com os coleguinhas da escola.
As crianças estão muito precoces por interferência da mídia e isso tem nos assustado bastante,pois como já disse elas estão "mais sabidas que os próprios pais.
Acho que a idade ideal de se começar a conversar sobre sexo é dos 11 aos 12 anos, claro que antes já foi conversado de outras maneiras e por historinhas, mas é muito importante conversar com os filhos e não deixar só por conta dos educadores.
Um abraço fraterno à todos
Mario
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Nos estudos da DE, em um livro que eu num me lembro é dito que conforme a cada passo da evolução do ser humano, a fase da infância é mais curta. Na época dos meus avós, as crianças eram crianças até os 15, 16 anos... Eu já me senti precoce. E hj eu me espanto com os que eu vejo crescer a minha volta...
Cada vez mais eles amadurecem e o pior de tudo é que sem a devida orientação. A falta de religiosidade dos adultos, a falta de entendimento sobre a sexualidade, faz muita diferença. As crianças perderam um pouco do seu ponto de referência.
Os adolescentes se acham donos de seus próprios nariz, e não aceitam a opinião dos pais.
Esta fase é de grande importância não só pra a vida adulta e sexual. Ela é de extrema importância para o despertar espiritual também. Embora muitos estudiosos não concordem com a ligação da glândula Pineal (sexualidade X mediunidade), temos vários estudos que comprovam que a esquizofrenia só aparece na fase adolescente e que não é só uma doença puramente mental, mas sim um desequilíbrio das funções hormonais e da área da mediunidade, que está ligada a esta glândula.
Acho que no livro Os missionários da Luz - André Luiz (se não me falha a memória), vemos o funcionamento da mesma.

A importância da função sexual dos orgãos e a utilização sadia pelo ser humano é de grande importância para o desenvolvimento do adolescente para a fase adulta.

Eu passei por períodos confusos na minha adolescência, que confesso que sem a orientação de uma mãe que tentou de todas as formas me guiar com o seu pouco conhecimento, com a bagagem de material de pesquisa (livros, atlas anatomia em biblioteca) ficaria perdida caindo em conversa de muitas "amigas" que falavam que eu era careta e que vivia na barra na mamãe...

Engravidei aos 19 anos. Não foi a minha primeira relação, mas eu sabia muito bem o que estava fazendo e tive de arcar com as consequências do meu ato... mas não foi por desinformação...

Cida
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A educação sexual é de extrema importância para o futuro de nossos pequenos, pois serão adultos e passarão mais de 3/4 de sua vida em atividade sexual ativa. Acredito que existem diferença entre sexualidade e sexo. E isso deve ser trabalhado desde a infância com linguagens adequadas a cada nível de compreensão. Trabalhei com crianças de pré-escola e aprendi um pouco. Agregando a minha pequena experiência com a D.E aprendi que cada espírito vem com suas tendências. Alguns desenvolvem-se mais rapidamente do que outros. Acredito que depende do plano de encarnação que cada um deve cumprir e de que maneira fora trabalhada a sexualidade em suas vivências passadas.

Temos vários fatores, condições em que nascem e o nosso papel em educar...

No meu ver, entre as famílias não há um plano de educação familiar onde envolvam em educação sexual saudável e de maneira correta, pois muitos pais nem mesmo sabem lidar com o assunto. Ainda existe tabus. Isso não pode, aquilo é pecado, isso é feio... ou então há também a confusão entre liberdade e libertinagem.

Com os estudos hj vejo que o sexo é muito mais que o aparelho genital em si. Temos uma conjunção de psiquê, orgãos, educação moral e sexual. Se não houver equilíbrio, não teremos adultos saudáveis sexualmente.

Aliás, o sexo é a força da criação. Não foi criado atoa, tem os seus princípios. E nós deturbamos a finalidade destes.

Como uma família desestruturada pode oferecer condições favoráveis de educação sexual? Como uma mãe que deixa seus filhos em casa para descarregar as tensões na noitada pode ensinar para uma filha adolescente de que o sexo não deve ser utilizado de forma libertinosa?

Eu sempre fui orientada para utilizar a minha vida sexual com responsabilidade. A minha mãe sempre conversou comigo sobre os motivos das mudanças em meu corpo, a minha primeira menstuação, pra que servia! Quais os riscos de doenças infecto contagiosas? E a gravidez indesejada? Como previnir? E as minhas dúvidas eu procurava ir atrás... livros, trabalhos em escola...

Claro que muitas vezes eu precisei ir atrás sozinha, mas ela sempre em sua intuição de mãe me orientava...

Os educadores têm um papel importante sim, mas os pais têm um mais ainda. Devemos lembrar que somos a primeira instituição na vida de nossas crianças e que se eles não sentirem confiança em nós, com certeza estarão procurando fora o que não têm em casa. E aí olhem o risco... poderão receber orientação deturbada.

Eu procuro me atualizar, me informar, fornecer material adequado e dou liberdade para que ele venha me perguntar. Ele tem 11 anos e procuro informar das mudanças que irão ocorrer em seu corpo e mente...

As perguntas que ele me faz procuro responder. Quando não sei, digo que irei procurar ou o convido a pesquisar junto comigo.

Acho que o diálogo e o exemplo acima de tudo.

Além dele tenho a sobrinha do meu marido com 8 anos que já tem pêlos na púbis, está crescendo as mamas... e a irmã dele que têm 13 anos, já mocinha... Tento fazer o que estiver ao meu alcance...

Se não faço o certo, erro tentando...

Bjs.
Cida
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Queridos Colegas

Tivemos essa semana aqui em Curitiba um caso muito sério de molestamento sexual de uma criança de 5 anos , dentro de um Shopping em um daqueles espaços de entretenimento infantil , talvez alguns tenham visto a noticia em jornais .
Um monitor do espaço é quem molestou a criança no horário em que a mãe a deixou sobre a responsabilidade do local.
O que estamos todos nos perguntando é : Porque a criança não contou de imediato para a mãe quando esta foi buscá-la ?
Conta a noticia que a criança saiu se queixando de dor no seu orgão sexual, mas só contou para a mãe sobre o ocorrido dias depois , tanto que já fazem 10 dias e só agora o rapaz foi pego.
Dois aspectos (cases) podemos analisar sobre o nosso assunto da semana :

1) O rapaz (22 anos) tinha comportamento normal, era um trabalhador pois estava neste emprego há já faziam dois anos, a sua aparencia era muito bonita , sendo que poderia ter uma namorada para ter relações, a sua família parece ser bem estruturada. Até onde se sabe nesses dois anos de trabalho não cometeu mais nenhum abuso desse tipo.
O que o levou a cometer tal atrocidade ?
O que faltou na sua orientação sexual ?
Será que podemos considerar aspectos "espirituais" ( obssessão ou até um débito anterior com a criança) para justificar o caso ?

2) A criança

Porque não contou de imediato ?
Como podemos orientar nossos filhos e crianças para que nos contem caso isso aconteça?
Como nós pais podemos nos precaver para que nossos filhos não sejam vítimas desse tipo de abuso?

As vezes não nos damos conta de que isso pode estar acontecendo com nossos filhos justamente nos locais que julgamos seguros como : escolas, grupos de convivio, na própria família, em nossa casa .
(Ex. Quando eu era pequena um primo mais velho sempre queria me tocar, eu com medo nunca contei para ninguém somente agora depois de 30 anos tive coragem de contar para minha mãe).

Penso que o tema Sexualidade deve ser debatido com os pequenos desde que mostrem curiosidades sobre o assunto, nunca além do que eles perguntem e sempre com linguagem de acordo com a faixa etária , eu sempre comprei livrinhos e utilizei materiais como bonecos, sementes, etc para mostrar aos meus filhos o que era "sexo e sexualidade", cada um apresentou curiosidade em idades diferentes , minha filha de 12 anos me fez um comentário aos 3 anos quando começou a ir para a escolinha, meu filho de 8 anos perguntou uma única vez aos 5 anos mas agora com 8 anos fui descobrir através de outras pessoas que ele estava acessando sites pornôs e revistas de nudez , quando questionado primeiro ele negou mas depois disse que foi um amiguinho que havia ensinado para ele, conversamos muito com ele, eu e meu marido e até demos uma revista playboy para ver a sua reação, depois ele nos disse que preferia continuar lendo gibis da turma da Mônica.
A menorzinha ainda não perguntou nada mas já folheia um livrinho chamado "De onde eu Vim" .
Um dos aspectos que eu vivenciei na experiencia com o meu filho foi que em um primeiro momento meu esposo sentiu orgulho do menino, por ele estar se interessando desde cedo por mulheres, mas depois conversando consegui fazer com que meu marido entendesse que ainda era muito novo e estava aprendendo do jeito errado.
Acho que este tema é bem complexo mas acho que os tabus na hora de orientarmos as crianças e os filhos devem cair por terra e as conversas devem sempre ser muito francas, o sexo quando visto de maneira saudável faz parte do individuo, mas os abusos estão sendo lançados em nossa cara a todo momento e a qualquer hora não é mesmo ?
Lembrei também que quando eu estava na segunda série (7 anos), estudava em colégio de freiras, e a professora pediu que se fizesse uma redação sobre o dia da ave, eu escrevi sobre a reprodução das aves e coloquei a palavra ESPERMATOZOIDE, adivinhe o que aconteceu ? Me colocaram para fora da sala de aula, me deram castigo de ficar sem lanchar, e chamaram meus pais, só pude voltar para a escola no outro dia. Ainda bem que minha mãe e meu pai sempre foram pessoas de boa orientação neste aspecto, me explicaram direitinho o que havia acontecido, me deram mais livrinhos sobre o assunto, mas pediram que eu não mais escrevesse sobre isso pelo menos enquanto estudasse lá naquela escola. Rsrsrsrsrs.
Hoje procuro conversar com minha filha mais velha (12 anos) sobre todos os assuntos que se relacionam como : idade ideal para se relacionar sexualmente, métodos contraceptivos, aborto, escolha do parceiro, doenças sexualmente transmissiveis, etc. E na escola eles também tem uma excelente orientação, creio que se acontecer alguma coisa não é por falta de orientação mas por imaturidade, é o que mais vemos hoje em dia jovens bem orientados mas imaturos e inconsequentes.
Já ví alguns falarem que com eles nunca vai acontecer e pimba !!!

Beijos e muita luz

Paty Bolonha
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Caros,

Não tenho o poder do julgamento pois só um o tem, mas vou dar um palpite.
O fato do rapaz ter um comportamento normal não quer dizer que ele não tenha desvios... Usamos máscaras e elas com o tempo caem..., pode ter sido que só agora a dele caiu. Ele pode ter tido a vontade e não teve o controle. Ou sempre teve vontade e só naquele momento ele teve a oportunidade... Fica difícil de saber o que se passou em sua cabeça.
Do pouco que acho que ele pensaria, não seria uma namorada a satisfazer este desejo/impulso sexual que ele teve... talvez a sua curiosidade era de saber qual seria o comportamento de um garotinho se ele o tocasse... Só uma análise mais profunda daria um veredicto.
Acho que o desvio sexual está muito ligado a uma porta para a obsessão. Como nos estudos que já realizei, a área do cérebro que comanda a sexualidade está ligada a mediunidade, portanto se esta área está em desequilíbrio, muito provável que algum espírito possa ter se aproveitado da deixa... (no caso em específico isso é uma hipótee, claro)
Aprendi com os estudos que as pessoas que têm desejos sexuais distorcidos atraem pela sua vibração espíritos pensam da mesma forma... Conheço pessoas que costumam sonhar que estão tendo relações sexuais "selvagens", na verdade tudo o que não têm coragem de fazer quando em vigília...Afinal, sabemos que atraímos o que vibramos e os que estão do outro lado lêem em nossa aurea o que vibramos...
E agora como será a cabeça deste rapaz? Será que estava na programação deles passar por isso? Será que todos os envolvidos não tem o que aprender?... Só o Plano Superior é quem sabe...

Quanto a criança.
Talvez não contou de imediato por medo, por vergonha, por não ter entendido o que aconteceu...

Acho que o fato da orientação do pq não deixar que outros mecham em suas intimidades, a instrução de que ele contem qq coisa que os incomodem é válida.


Quero dar um testemunho.
Sempre tive um impulso sexual que me incomodava, isso desde pequena, lembro que com mais ou menos 6 anos... alguém sempre me lembrava (o meu mentor) de que era errado a relação da forma que eu sentia vontade. Tinha sonhos picantes. Acordei por várias vezes suadas. Outras inojada. Tentei buscar o pq, tinha certo receio de que alguém me tocasse... sentia asco... me sentia muito mal com tudo isso.
Qdo criança um Senhor que bebia muito me incomodava, ele me abraçava muito e ficava me agarrando e eu sempre saia correndo, pq eu via maldade nele. Aliás até hj se um homem me olha com olhos de desejo, tenho vergonha, me dá muito ódio, me incomoda... oro muito...
Com o tempo descobri que em uma das vidas passada fui um homem muito ambicioso e que molestava crianças. Isso dentro de uma Igreja... Demorei um pouco a entender e aceitar aquilo tudo e não entendia o pq da revelação. Algum tempo depois tive outra revelação: havia sido molestada por um homem e este homem me perseguia no plano espiritual. Eu sentia muito medo dele... Aliás neste dia eu tremia só de me lembrar da cena do sonho...
O espirítos protetores me disseram que iriam dar um jeito na situação, pq não havia mais pq disto continuar...
Então ele reapareceu em sonho... e os espíritos protetores o levaram, pedi muito pra que não judiassem dele.. e me foi dito que ele seria bem cuidado, mas que não poderia mais estar ao meu lado... ele deveria seguir o seu caminho.
Fiquei aliviada e sempre que me lembro dele peço ao Pai para que me prepare para um possível reencontro, se assim for necessário, que consiga tirar do meu peito todo e qq sentimento de mágoa, rancor ódio do meu coração...

Hj eu ainda luto contra alguns espíritos que ainda insistem em me intuir qto ao meu lado sexual... Tive um sonho estes dias em que eu vi o espírito tentando se passar pelo algum namorado meu e querendo ter relações de maneira não aceitável... Conversei com ele, lhe disse que não queria mais a sua presença e que ele deveria mudar a sua atitude também...

Tenho orado muito para que isso se resolva dentro dentro de mim... Hj tenho uma relação saudável com o meu marido, não tenho mais receios e procuro identificar possíveis aspectos espirituais que ainda precisem ser modificados. Também tento observar no meu filho...

Desculpem-me pelo desabafo. Gostaria de ressaltar que além da educação sexual familiar, a minha espiritualidade me ajudou muito. Sempre procurei estar ligada ao Pai. E sempre estou agradecendo pelos meus dias, bons e maus momentos, procuro manter uma relação amigável com o meu mentor. Mesmo antes de conhecer a D.E sabia que estava amparada e ouvia sempre os seus conselhos. Cheguei a achar que era a minha imaginação, só depois tive a certeza de que há muito além do que podemos ver com os nossos olhos carnais...

Bjs a todos.
Cida
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Olá amigos,
Estou lendo (ou melhor dizendo, estudando) a obra de Walter Oliveira Alves -
Educação do Espírito - Por sinal excelente, e tem um trecho à respeito da
sexualidade, achei interessante dividir com vcs.:
"(...) o assunto nos interessa pelo seu caráter eminentemente educativo.
Podemos perceber a imensa importância da ação educativa desde os primeiros
anos de vida, auxiliando o espírito reencarnado a desenvolver sentimentos
nobres e ideais elevados, que lhe servirão de sustentáculo no ressurgir de
suas emoções mais fortes.(...) A atitude do amor pelo mundo e de admiração
por tudo que é belo encontra nessa idade (início da puberdade) o despertar
da consciência que se tem do próprio corpo. Dessa união resulta o amor
físico, a concentração de todos os impulsos elevados do corpo astral num
outro ser humano. O amor ente dois indivíduos de sexo oposto é a expressão
mais bela desse amadurecimento. Mas a sexualidade é apenas a projeção dessa
situação no plano corpóreo., o erotismo acompanha, portanto, como algo
normal, a plenitude dos sentimentos entre duas individualidades.
Naturalmente, se essa plenitude não existe, se a reiqueza da vida
sentimental ficou atrofiada no jovem devido a uma educação mal dirigida,
então o erotismo irrompe nesse vazio e assume uma importância doentia e
anormal. Se a civilização circundante, por motivos comerciais e outros,
piores, enfatiza o sexo e estipula abertamente a equação Amor=Sexo e seu
inverso Sexo=Amor, a animalização generalizada dos sentimentos (com a sua
escala de valores) tem de manifestar-se, forçosamente.(...) Não é difícil
compreender que, se o Espírito não cultivou sentimentos elevados, se não
possui canais superiores e nobres por onde suas enegrias e emoções possam se
manifestar, o jovem somente terá como canais de suas energias o erotismo ou
a agressividade, como sede de poder e fome de evidência e realce. Os canais
de comunicação, especialmente o cinema e a tv, exploram largamente tanto o
erotismo como a agressividade e a violência, criando campo propício para o
desenvolvimento de sentimentos inferiores. O sentimento de amor, o respeito
mútuo, a benevolência a fraternidade não recebem estímulo necessário.
Importa, pois, auxiliar o jovem no despertar das mais belas qualidades da
alma. O sentimento de amor, nas suas mais variadas nuanças, desperta e
desabrocha qual botão de flor a se abrir espalhando seu perfume ao redor. O
ideal nobre e elevado parssa a ser cultivado, direcionando as energias
interirores da alma para os canais elevados da sensibilidade."

Abraços fraternos para todos vcs.
Karla Gomide
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Meu nome é Fátima e compreendo hoje a importânci da educação sexual na familia, porque eu nunca tive a menor in formação a respeito de nada e uma vez em que disse a minha mãe que estava namorando simplesmente levei dois tapas no rosto. Tudo que vim a saber, foi fruto de minha busca em livros, revistas e conversas com pessoas tão mal informadas quanto eu. Comecei minhas atividades sexuais aos 15 anos depois de ter sido levada 2 vezes ao médico para ser examinada e verificar se ainda era virgem, pois os vizinhos me julgavam e minha mãe acreditava. Disse a ela que não haveria uma terceira e comecei a me relacionar sexualmente sem amor, sem carinho, sem desejo, somente para me vingar da minha mãe. Dizia sempre que não repetiria os erros de minha mãe mas infelizmente fiz quase que as mesmas coisas. Duas de minhas filhas adolescentes engravidaram com espaço de tres meses, uma com 16 e a outra com 14. Fui uma mãe extremamente má: xinguei, humilhei, não fui nem um pouco compreensiva ou amorosa. Já se passaram 10 anos e sinto muita dor ao pensar nisso. Amo minhas filhas e meus netos e a maldade foi só no primeiro momento pois eu as apoiei e apoio até hoje. Estou trabalhando o auto-perdão
maria fatima
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Olá...........
Creio que a educação sexual deve ter início, meio e fim na família e os
colégios deveriam complementar. Hoje em dia os aparelhos de comunicação dão
uma expressão errônea para o sexo, o tornam vulgar, isso atrapalha muito na
formação das cabeçinha infantis, deve haver liberdade de expressão sim, mas
promiscuidade não. As pessoas precisam entender que já que a grande maioria
segue o que vê nos meios de comunicação, estes deveriam ser polidos, pelo
menos nos horários de programas infantis. Os pais não devem deixar de
participar dessa educação dos filhos pois acima de tudo é nos pais que as
crianças devem encontrar sempre os seus melhores amigos e verdadeiras
escoras para aprenderem a caminhar para um futuro melhor. Tudo deve ser dito
mas cada coisa a seu tempo e ao tempo de cada um. Somos todo
individualidades e assim sendo temos maneiras diferentes e épocas diferentes
de encarar assuntos diferentes. Não se deve dizer para uma criança aquilo
que a cabeçinha dela ainda não tem capacidade para compreender. Não adianta
querer ensinar para uma crianca de 5 anos o que ela só terá capacidade de
aprender aos 8. Cada coisa em seu devido tempo, em seu devido momento.
Bjs...
marlene
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Um pouco atrasado mas aqui vai um aviso de precaução.
A fertilidade da imaginação infantil as vezes nos deixa sem saber onde foram buscar determinadas informações. Hà poucos anos aqui em São Paulo em uma escolinha infantil particular, onde os proprietários faziam o transporte das crianças, um dia uma delas disse aos pais que tinha sido molestada e desencadeou um processo investigativo policial ganhando as páginas dos jornais onde os proprietários pre-julgados tiveram a escola apedrejada, perseguições pessoais, fechamento da escola, crise financeira, delegado querendo aparecer fazendo detenção indevida, ficando definido que não tinha passado de mal entendido, mas o desastre moral, financeiro, familiar, social, não se ajustou mais. Cuidado com as primeiras impressões.
Abraços, Marcos.
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Olá
Pessoal, estou muito contente de participar sala de estudos, tenho aprendido
muito com os depoimentos e textos para complementação.
Com relação ao tema, tenho um casal de filhos ele de 14 anos ela de 12 anos,
a escola já iniciou com as informações, através dos livros, mas eu acho que
como pais e primeiros educadores temos que estar atentos e sensiveis às
mudanças que nessa fase são muitas, procuro ler muito.
Os livros do Içami Tiba são ótimos como já foi passado um texto pela Fulvia,
mas o mais importante é estar presente, trasmiitir muito amor.
Como evangelizadores nossa responsabilidade triplica.
Abraços fraternos,
Marisa Mendes

Conclusão