Educar
204a – Tema : Pais e Educação : um olhar no presente para formar o futuro -nosso papo sobre
A forma como os pais se relacionam entre si e com os seus filhos serve de exemplo para estes. As crianças aprendem pelo exemplo que damos, e não pelo que falamos. Não adianta gritarmos e batermos nos filhos, com o objetivo de educá-los, e depois dizermos para eles não fazerem isso nos coleguinhas. Se, no relacionamento diário, damos exemplo de carinho, diálogo e limites, as crianças aprenderão a se relacionar com a família e com os outros da mesma forma. Carinho, ensinando responsabilidades e limites é a melhor forma de educar os filhos. Mas, os pais precisam se trabalhar internamente, pois a nossa tendência é repetir o que vivemos com nossos pais. Precisamos passar por uma reforma íntima para não repetirmos os mesmos erros; mas, procurar agir da forma como acreditamos ser a mais adequada. E, para educar os filhos, os pais, mesmo os separados, precisam falar a mesma linguagem e ter coerência em suas atitudes.
miriam
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A comunicação entre familiares é inevitável, até mesmo pra vc comunicar que não quer se comunicar, vc está se comunicando... rsrssss...
A forma é imprescidível, sempre pronto a ouvir principalmente aquilo que nos incomode. Eu sempre tive um bloqueio com relação a falar do que sinto. A minha facilidade sempre foi a de ouvir pacientemente e de exprimir a minha opinião. Na hora de fl de mim... ai, ai, ai...
Tenho ao longo da minha vida defrontado com situações que me obriguem a aprender a me expressar. Dentro de casa, com o meu marido ainda tenho um certo bloqueio, mas procuro sempre fl o que penso e o que sinto. Tomo cuidado somente com a maneira de que faço. Sempre digo que o problema num é o que se fl, mas de que maneira se fala...mas tenho progredido.
Com os meus pais e com o meu filho tenho ainda algumas reservas, mas tenho melhorado tremendamente, uso o tempo que tenho estado com eles pra aproveitar e acertarmos o que nos incomoda. Tem dado certo.
Num sou muito boa de demonstrar carinho. Sou mais razão, o meu filho me cobra muito isso e sinto a necessidade de mudar. Tenho conseguido e percebo que o meu filho percebe o meu esforço neste sentido e de certa forma tem me ajudado.
Ele é muito sincero e acaba me falando como tenho me comportado. E tenho usado da mesma maneira com ele. E aprendido muito.
Neste findi até no meu colo o coloquei. Sinto que ele tem uma certa reserva, pois nem sempre dou espaço... A minha mãe já é ao contrário ela é toda coração..., mas percebi que ele gostou da minha atitude e tenho me esforçado pra mudar.
Exemplo, carinho e diálogo são fórmulas mágicas para um bom relacionamento familiar. Não quer dizer que deixaremos de ter problemas, mas são meios seguros de encontrar soluções para tais...
A minha reforma íntima, tem sido de primordial importância, pois consigo segurar as pontas e manter o equilíbrio. Aprendi que a nossa vibração influencia em nosso meio e uma vez que estamos no meio de outras vibrações, vira uma recíproca. Depende de qual vibração vc retorna...
Cida
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Esse tema foi perfeito para mim meus anjinhos...(rs), eu fala disso com minha amiga agora mesmo....
vamos lá;.....
Tema : Pais e Educação : um olhar no presente para formar o futuro
Comunicação, exemplo e Carinho como a ilustrar os passos para o crescimento familiar saudável.
a) Da forma pela qual nos comunicamos com nossos filhos e com a nossa família?
Hoje apesar de ver como deveria ser o dialogo na familia em geral...ainda nao consegui criar um equilibrio entre o dialogo saudavel e o confronte de ideias diversas.....
b) Que tipo de exemplo estamos ofertando para eles?
Atraves de meus atos, da mudança de comportamento, conseguirei exemplificar que certas atitudes nos farão melhor que outras, que certos caminhos nos ajudarão a caminhar de forma mais tranquilha e segura...
c) Exercitamos nosso carinho?
Procuro exercitar, principalmente pq. adoro estar junto deles...principalmente as crianças e quero que quando forem adultos saibam que tem um porto para voltar se necessario.....o problema é o equilibrio na administração deste carinho....
d) Mantemos ou sabemos dialogar?
Nao sei ainda...fui recentemente há uma palestra sobre como melhorar a comunicação na casa espirita e vi que poderia usar os exemplos e dicas mais em casa em familia do que na casa espirita pq. lá, ja exerço isso de forma mais natural, mas em casa, ou estou "desabafando"...ou em silencio.....
e) De que forma o exercício da comunicação, exemplo e carinho pode auxiliar o crescimento familiar saudável?
problemas sempre terem,os, mas se tivermos este apoio para nos orientar no caminho, seremos mais capazes de adminsitrar os problemas da vida comum....se conseguirmos dentro da familia administrar os problemas conseguiremos transportar isso para fora.....em nossas atitudes....
Lembro de ter assistido uma palestra em que nos foi perguntado....quando tempo vcs. tiram da semana, nao so para seus filhos, para os sobrinhos, irmãos....tios....???
Se sabemos que tb. somos responsaveis pelo crescimento mral de nossa familia.....
f) O nosso melhoramento íntimo, com a reforma íntima, pode auxiliar nesse processo? De que forma? Por que?
Se temos a melhora intima como verdade, nossos ats vao refletir isso, e aqueles que estao a nossa volta verão que se isso nos ajuda, talves os ajude tb......
se estivermos equilibrados conseguiremos de forma maior "ajudar" aqueles que estao a nossa volta...
Pq. se nao somos capazes de praticar a caridade com aqueles que estao mais proximos de nos, como pratica-la de forma verdadeira com alguem que nao conhecemos....ou o que pregamos nao é verdadeiro????? nao o praticamos em nossa vida.???
Um abraço a todos...
Mi
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Sabemos que a família é a célula da sociedade. Como educadora, sei da importância do diálogo,compreensão e carinho no âmbito familiar, já que isso se reflete no cotidiano escolar.
Podemos perceber o comportamento da criança na sala de aula,quando ela se sente amada, compreendida, educada num ambiente familiar onde ela possui vez e voz mas também obedece regras, combinados, para que possam entender que todos devemos colaborar uns com os outros, fazer a nossa parte sem sobrecarregar ninguém
Kalil Gibran diz que nossos filhos são filhos da vida, por isso a necessidade de educá-los para a vida. Quando nos preocupamos em ensinar-lhes valores sob a ótica do Mestre Jesus, estamos colaborando para o seu crescimento espiritual e isso é o mais importante.
Entendo que saber ouvir é essencial para uma relação saudável.
Saber falar também! Eu estou aprendendo.
Ab.
Ana
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Prezadas e Prezados, Bom Dia!
A condição encarnatória que tem muita relação com a psicosfera da qual somos nutridores e causadores pelas inúmeras reencarnaçoes, o que nos torna herdeiros de nossas próprias ações, leva-me opinar que é natural a seguinte contradição: entre os de casa meu comportamento não condiz com os de fora. Em Obras Póstumas, lê-se mensagem que lembra o nosso caminhar evolutivo tanto avaliável familiarmente quanto nas relações com os de fora,na cidade. A simultaneidade nos dois ambientes nem sempre ocorre, o que nos leva admitir responsabilidade da livre escolha; e ter paciência na constatação de que cada coisa vem ao seu tempo. Mas, creio que a diminuição deste conflito é possível, quando voltarmos à vida campestre, sem o rigor extremado da vida de ascetas aos quais bastam alimentar-se de gafanhotos.Convenhamos, não poderíamos simplificar mais a vida, usando a prudência do nômade no deserto, exemplo lembrado por Kardec no Livros dos Espíritos quando tratou da Lei da Conservação?
Obrigado!
Do samideano,
Neider
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a) Da forma pela qual nos comunicamos com nossos filhos e com a nossa família?
Comunicação familiar para mim é de suma importância, principalmente com o envolvimento de todos. Não é fácil mas necessário.
b) Que tipo de exemplo estamos ofertando para eles?
Não sei garantir se fazemos o melhor mas com certeza avaliamos tudo para que seja o melhor que podemos mostrar, pois acreditamos que exemplos valem muito.
c) Exercitamos nosso carinho?
Particulamente sim. Não sou melosa mas me policio para nunca deixar pequenos momentos escaparem. Dar e receber carinho nos sustenta!
d) Mantemos ou sabemos dialogar?
O diálogo é muito importante para qualquer relacionamento. Saber dialogar é uma arte que só vamos aprendendo com o exercício. Então faço esta lição sempre...
e) De que forma o exercício da comunicação, exemplo e carinho pode auxiliar o crescimento familiar saudável?
Principalmente com a interação entre os familiares. Comunicação bem feita é um grande passo para evitarmos problemas.
f) O nosso melhoramento íntimo, com a reforma íntima, pode auxiliar nesse processo? De que forma? Por que?
Acredito que nossa reforma íntima tenha o poder de imprimir nas pessoas muito mais que palavras. Acredito na força dos exemplos e recentemente tive comprovações a este respeito. Tomei uma decisão que produziu uma virada na minha vida e a cada dia vejo situações decorrentes desta atitude. E o melhor, são sempre boas.
Abraços Cleonice
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Queridos amigos,
o tema nos leva a refletir sobre um ensinamento que já até virou provérbio:
"quem semeia (planta) vento, colhe tempestade". Pois é, estamos sendo convidados a analisar nossos passos. O que estamos plantando? Se plantamos maçã, certamente colheremos maçã. Jamais colheremos maçã se a semente que usamos foi de jiló.
Além de nos preocuparmos com a "semente" devemos também verificar o terreno como está, quando precisamos adubar, se a água que molhamos esta semente está em boa quantidade, se a poda está sendo feita em época própria para dar força (se for feita em época errada poderá matá-la)...
Nós somos o retrato da própria natureza.
Colocarei minhas respostas em vermelho para melhor visualização.
Abraço fraterno a todos,
Valéria Duarte
Tema : Pais e Educação : um olhar no presente para formar o futuro
Comunicação, exemplo e Carinho como a ilustrar os passos para o crescimento familiar saudável.
a) Da forma pela qual nos comunicamos com nossos filhos e com a nossa família?
Apesar de ser iniciante como mãe (meu filho só tem um aninho), procuro falar com ele tudo que estou fazendo e por quê. Com a família tenho a mesma postura. Já cheguei a sofrer muito por isso, e até fui criticada. Hoje não me criticam, respeitam como penso, e muitas vezes me procuram para "conselhos". Devemos cultivar a verdade em nossas vidas e vivê-la sempre, mesmo que isso nos acarrete dor momentânea.
b) Que tipo de exemplo estamos ofertando para eles?
Nossos atos e palavras são "filmados" por todos que nos rodeiam. Procuro me vigiar para ser exemplo (além de mãe sou professora, e tenho consciência da importância do educador na vida do educando). Nem sempre consigo, é claro. Mas se consigo enxergar o erro, peço desculpas e procuro consertar quando é possível.
c) Exercitamos nosso carinho?
Sim, sempre. Carinho é atenção, um sorriso, um abraço ... e até uma advertência quando necessário.
d) Mantemos ou sabemos dialogar?
Mantenho um diálogo saudável, porém quando esse diálogo é muito "dificultoso" de ser entendido, assumo a postura: será dessa forma porque tem que ser e ponto.
e) De que forma o exercício da comunicação, exemplo e carinho pode auxiliar o crescimento familiar saudável?
O exemplo é o principal ensinamento para nossos filhos. Vale mais que mil palavras ditas (e muitas vezes não cumpridas por nós mesmos). Saber ouvir, com atenção certamente passará ao filho a confiança que ele tanto precisa para iniciar um diálogo. Tudo isso propiciará um crescimento familiar saudável, respeitando é claro as individualidades de cada ser.
f) O nosso melhoramento íntimo, com a reforma íntima, pode auxiliar nesse processo? De que forma? Por que?
Pode auxiliar e muito. Somos seres individuais e como tais devemos procurar nos melhorar. Como? Procurando sempre adquirir conhecimento, estudar..., participar de grupos de estudo, compartilhar dúvidas com companheiros.... enfim, temos que alimentar nosso espírito para que ele esteja sempre pronto para enfrentar uma nova situação, como por exemplo saber ouvir um filho e poder ajudá-lo com "uma palavra".
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Valeria,
Fiquei curiosa qto a esta postura sua. Em quais situações vc costuma se utilizar de
Mantenho um diálogo saudável, porém quando esse diálogo é muito "dificultoso" de ser entendido, assumo a postura: será dessa forma porque tem que ser e ponto.
Nem sempre conseguiremos ser assim ou impor isso aos demais. Vc como professora pode até conseguir momentaneamente algum resultado com os seus alunos, mas acho difícil com os demais se forem adultos.
Digo por mim que não gosto de que me digue tem que ser e ponto. Quem não me dá uma resposta lógica é pq não tem esta resposta pra si própria. É assim que eu penso...
Claro que eu paro pra analisar. Com o meu filho de 11 anos isso tbm não funciona. Ele pensa como eu. Tento negociar algumas situações. Lançar desafios qdo não há a possibilidade do diálogo.
Gostaria de entender o que vc acha que é válida esta postura e alguns exemplos.
Cida
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Cida,
Concordo com você.
A experiência da maternidade vem junto com um amadurecimento que vai crescendo aos poucos, e hoje, com meus filhos já adultos, tenho a real certeza que o diálogo é muito importante em qualquer idade da vida de nossos filhos. Aprendi que eles não precisam do nosso “ é isso pronto e acabou” , mas sim da razão pelo qual estamos dizendo sim ou não. E isso ficará registrado como ensinamento para sempre, pois no momento em que não estivermos mais ao seu lado, eles saberão escolher conscientes o certo ou o errado. A nossa parte foi feita, a eles caberá a escolha.
Abraços fraternos.
Rosana
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Olá Cida,
Peço desculpas se não me fiz entender. Para esclarecer, citarei alguns exemplos.
Há pouco tempo minha sogra (que mora em cidade próxima) ensinou meu filho a apagar a luz (ou seja, brincar no interruptor). Após retornarmos para nossa casa, ele apontou para o interruptor e jogou o corpinho pedindo. Imediatamente, eu disse a ele que aquele objeto não era um brinquedo, mostrei os brinquedos que ele tinha, e disse ainda que ele poderia se machucar (com choque) por ser tão pequeno ainda.... e por isso eu não o levaria até o interruptor. Esta cena se repetiu por inúmeras vezes, até ele esquecer um pouco. Ele estava com uns 8 ou 9 meses quando isso aconteceu. A partir daí toda vez que eu saía com ele e se ele visse um interruptor, imediatamente ele se jogava no colo de estranhos apontando para o objeto. As pessoas achavam lindo, "ele não estranha", "que simpático"... Só eu era a chata. Até que um dia tive uma conversa séria com meu marido expondo os acontecimentos e solicitando uma mudança de postura dele em relação ao fato. Mostrei a ele que nosso filho somente ia no colo dele quando tinha algum interesse (que eu não fazia e que já havia explicado a ele) chegando até nem olhar pra o pai mas para o local ou objeto que queria. Deste dia em diante solicitamos à família que não mais fizesse isso, pois nosso filho teria que entender desde cedo que as coisas tem seu tempo, seu momento e que nem sempre temos tudo que queremos. É claro que fui criticada, mas bati o pé dizendo não vai mais porque eu não acho certo e ponto, afinal sou a mãe dele.
Hoje em dia (ele está com 13 meses), se ele está no colo de alguém e pede o que não pode, de imediato digo: "a pessoa" não vai levá-lo onde você quer porque você já sabe que não pode.
Outro exemplo, ele adora pegar o controle remoto da TV. Sei que não é brinquedo e já expliquei a ele. O problema que ele pega e logo o joga no chão (fato comum da fase), então expliquei que não podia jogá-lo no chão.... e ele repetiu. Solução: disse a ele, que enquanto ele não conseguisse entender que aquele objeto não é pra jogar no chão, ele não mais o teria nas mãos.
Quanto aos meus alunos, adolescentes em sua maioria, procuro conversar sempre, mostrando exemplos e deixando muito claro que todos os nossos atos geram uma consequência. Se eles estão preparados para assumir determinado ato deverão estar também para assumir as consequências que certamente virão.
Ex.: se você não fizer o dever, preciso comunicar o fato ao seu responsável. Parece simples mas poderá virar uma bola de neve: o fato de não fazer o dever, fará com que você não tenha dúvida na matéria. Então, se você não tem dúvida, também não estudará para a prova, o que ocarretará uma nota baixa. Se este fato se repetir por várias vezes a consequência poderá ser desastrosa: uma reprovação. E se isso acontecer, o seu responsável chegará aqui e dirá: mas eu não sabia que meu filho estava com tantas dificuldades, ou ainda, que ele não fazia as atividades.....
É claro que nem sempre funciona, afinal cada ser tem uma forma de pensar e foi educado de maneira diversa, mas mesmo assim eu não desisto.
Espero ter conseguido esclarecer. Um abraço,
Valéria
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aí, a experiência de Valéria que serve de exemplo para educação familiar.Peraltices são agradáveis para quem não tem o compromisso de continuar educando; mas só os pais sabem de quem estão tratando e de que modo a relação seja construida, em momentos de contrariar as más tendências e de estimular as boas.
Parabens!
Neider
Conclusão