Educar
203a – TEMA: Relacionamento familiar: Pais e Filhos - nossa conversa sobre
Questões para estudo:
01 - O que o cônjuge pode fazer para ajudar no relacionamento entre pai e filho?
Buscar sempre o amor acima de tudo.....é preciso clareza e exemplo pratico em qq. relacionamento...devemos saber que cada pessoa tem um papael especifico dentro da familia que precisa ser cumprido, pois somos como engranagens de uma mesma "maquina", pode parecer feio dizer assim, mas é a verdade, se uma peça falha os demais terão problemas....
é preciso ouvir, participar, interagir....
Posso não concordar com algumas atitudes de meu marido com relação a meu filho, mas devo apoiar sua autoridade, mas isso não impede que eu possa consolar meu filho, se necessario.
Ser positivo diante das contrariedades...mostrando o lado bom de cada um......
02 - Promover passeios, eventos externos ajuda no estreitamento de laços entre pais e filhos?
Tudo que possa envolver a familia, de uma forma mais leve, em terreno neutro ajuda muito, pequenos detalhes como executar uma tarefa em conjunto....um momento de intimidade de ações exteriores....para que possam se "conhecer", facilita que um veja ao outro com mais amor e consiga perceber as qualidades e nao so os defeitos.....
03 - A aplicação de uma educação deficitária e com autoritarismo atrapalha o relacionamento familiar entre pais e filhos?
Todo excesso é prejudicial, o ideal é sempre o equilibrio, entre a autoridade e a liberdade....afinal relacionamento pais e filhos deve primar pelo amor e nao pela rigidez de um quartel....
04 - Uma situação: Um filho que tem mais afinidade com a mãe e a mãe com ele, pode influenciar no mal relacionamento entre pai e o filho, justamente por estar sempre se compatibilizando com a mãe?
sim, se eu como mãe colocar-me como uma barreira ao desenvolvimento afetivo entre meu filho e o pai. Embora meu filho tenha um otimo relacionamento com o pai, ele tem muito mais afinidade comigo, isso me faz ficar mais alerta, para não tomar de ambas os momentos que irão ajuda-los a criar um bom vinculo afetivo....
05 - Alguns problemas que os pais possam vir a ter (alcoolismo), pode agravar questões reencarnatórias quanto ao relacionamento entre entre pais e filhos?
Com certeza, pq. como um pai alcoolatra podera ensinar seu filho a ter equilibrio, respeito, etc....se ele nao tem isso por si mesmo???????? Se preciso criar o amor e confiança para interromper barreiras passadas, nao conseguirei isto com o desequilibrio.
miriam
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Olá amigos, boa noite!
O que vcs me falam sobre filhos adotivos, os tão amados filhos do coração?
Eu tenho uma filha do coração, o que o espiritismo diz sobre isso, o porque desse filhos vir pra junto de nós dessa maneira?
Será que numa outra encarnação eu abortei, ou não dei valor à maternidade e abandonei o irmão que Deus me confiou como filho?
Obrigada e fiquem com Deus.
Sandra.
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Minha irmã, comum falar no meio espírita que tudo tem a ver com encarnações pretéritas, isso é meia verdade. Não dá pra falar que sua filha do coração tenha a ver com a situação que vc coloca em relação a vidas passadas, cada caso tem sua especificidade, não podemos generalizar, pois cairemos na banalização.
O importante é que vc entenda sua responsabilidade frente a esse espírito "nessa" encarnação, o que passou, o nome já dize passado, preocupe-se com o presente pra construção de um futuro melhor.
A doutrina espírita é muita clara com relação a esse assunto, os círculos familiares se formam a partir das afinidades espirituais, ou seja, reúnem-se numa mesma família espíritos afins. Se os filhos são legítimos ou adotados, não há relevância alguma, o que importa mesmo é que gratuitamente as coisas não acontecem.
A espiritualidade superior pode ter aproveitado a ocasião da necessidade de uma outra mulher vir dar a luz à uma criança, para posteriormente, usando dos meios disponíveis, faze-la chegar no seu destino previamente agendado.
Tal necessidade prende-se a vários aspectos, que não nos cabe julgar, mas o que importa mesmo é a Justiça Divina, essa não falha nunca.
PAZ
Abdalla
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Prezados Irmãos do CVDEE,
A colocação do irmão Abdalla foi muito proveitosa.Tenho tido algumas aulas no nosso CE, na disciplina "Reforma Íntima", que nos mostra exatamente esta postura do pensar no "agora". A espiritualidade nos dá uma pequena, mas muito pequena mesmo, do que seria nosso passado. Mas como disse o Abdalla, isso é irrelevante diante das nossa tarefas do presente.
A misericórdia divina sabe a dosagem certa de "entendermos" esse Véu de Isis, como fala Marcel Souto Maior em seu livro "Por trás do Véu de Isis", de que fala das vidas de Chico Xavier.
Portanto, é preciso muita vigília sobre nossas atitudes e pensamentos "nesta encarnação" pois ela nos dirá como seremos no futuro.
Muita Paz
Arthur Silva
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Boa noite, Sandra
Todas as suas hipóteses são válidas pois devemos sempre nos lembrar de que, se estamos juntos a alguém, é porque temos "contas a acertar".
Assim como a possibilidade do filho precisar passar por uma convivência com aqueles pais, tanto para aprender a lidar com determinadas situações, assim como também ser um "missionário" para aquela família, tornando-se um elo de ligação entre os membros numa eventual tentativa de separação deles.
Tudo é possível dentro da Divina Providência para que alcancemos nossa melhora íntima. Por isso, nossa dificuldade em entender tantas coisas, que julgamos injustas. Confiemos sempre no Pai, pois Ele tudo sabe.
Ah! Eu também sou filho adotivo de um casal maravilhoso, a quem agradeço a cada instante a oportunidade de estar aqui, neste momento, cheio de alegria por ser vida também para outros.
Fique em paz.
Ito
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Minhas considerações sobre as questões para estudo:
01 - O que o cônjuge pode fazer para ajudar no relacionamento
entre pai e filho?
Este relacionameno, no meu modo de ver é o que talves mais nos dê ensinamentos. Primeiro, para educar é preciso se reeducar; Segundo para exigir e dar conselhos é preciso dar exemplos.
A união dos pais é muito importante e a discusão de cada decisão, mais ainda. A educação deve ser feita a, pelo menos três, pai, mãe e filho.
02 - Promover passeios, eventos externos ajuda no reitamento de laços entre pais e filhos?
A convivência não é fácil. Nem sempre estamos todos nos melhores dias, assim, procurarmos momentos diferentes agrada, espairece e energiza, mas não podemos nos esquecer que a beleza está nos pequenos e simples momentos da vida, como tomar o café da manhã de domingo numa mesa bonita e com a família reunida!
03 - A aplicação de uma educação deficitária e com autoritarismo atrapalha o relacionamento familiar entre pais e filhos?
Nos dias de hoje com os jovens querendo e tendo acesso a cada vez mais informações e com os métodos de ensino estimulando liberdade de pensamento, não há como promover uma esducação autoritária nos moldes de nossos avós ou pais. Ainda sou adepta a regras discutidas entre pais e filhos.
04 - Uma situação: Um filho que tem mais afinidade com a mãe e a mãe com ele, pode influenciar no mal relacionamento entre o pai e o filho, justamente por estar sempre se compatibilizando com a mãe?
Ser mãe não é fácil, pois para nós os filhos são exclusividadde! A interferência do pai nas horas ditas por nós "erradas" pode nos levar a uma totalfalta de bom censo! Está aí a grande charada da relação. Equilibrar conceitos e controlar o coração, deixando que os dois lados exerçam da melhor forma sua função de educando.
05 - Alguns problemas que os pais possam vir a ter (alcoolismo), pode agravar questões reencarnatórias quanto ao relacionamento entre entre pais e filhos?
Acredito que sim, pois este é um experimento desta vida e se não bem conduzido e trabalhado, poderemos piorar as coisa para futuras encarnações.
Abraços a todos
Cleonice
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Oi gente linda e maravilhosa, que todos estejam com Deus em seus corações. Desculpem demorar em responder as perguntas da semana, mais aí vai:
1-O que o cônjuge pode fazer para ajudar no relacionamento entre pai e filho?
R= Bom, quando um casamento possui uma boa base sólida, como o respeito, o amor, companheirismo e a amizade, sempre haverá afinidades também quanto ao relacionaemnto entre os filhos e seus pais. Quando digo essa base sólida, é porque o pai ou a mãe sempre saberão se entender para ajudar seus filhos nessa caminhada na terra. Não é fácil criar um filho hoje em dia, e quando o casal nao vive bem a situação é pior, com certeza serão crianças infelizes. O apoio entre os parceiros é fundamental.
2- Promover passeios, eventos externos ajuda no estreitamento de laços entre pais e filhos?
R= Sim, com certeza, sair com as crianças é muito lega, mostrar um pouco do lado om da vida é sempre gratificante e faz bem para o coração de nossos pequenos.
3-A aplicação de uma educação deficitária e com autoritarismo atrapalha o relacinamento familiar entre pais e filhs?
R= Acho que sim, iso acaba por se refletir no comportamento das crianças lá na frente. NAsci há 39 anos, no meu tempo, ainda havia aquela coisa de que criança não podia falar com os adultos. Chamavamos todos de Senhor e Senhora. Se faziamos alguma gracinha na frente das visitas, era surra na certa depois que a visita fosse embora.Não respondiamos para nossos pais, acatavamos tudo o que diziam(diferente de hoje em dia) Bom, o que gerou daí, foi uma situação onde minha mãe nos amava, mais era incapaz de demostrar esse amor. Quebrei o gelo com ela quando tinha meus 12 anos, por influencia de umas amigas, que tinham uma certa liberdade com seus pais, elas me incentivam a abraçar e beijar minha mãe (nesse dia era o Dia das mães), coisa que nunca havia feito. E fiz, a beijei e a abracei, e chorei muito, era como se eu precissasse daquele gesto há muito tempo. Mas com meus irmãos não foi assim, nunca os vi sequer a abraçar, era embaraçosso para eles. Mas não a culpo, ela foi criada assim, então era natural que fosse assim. Tento ser diferente com minhas filhas, sempre procuro ouvi-las, e sempre todos os dias, na hora de acordar, de dormir, de brincar, de comer, sempre nos dizemos que nos amamos. Com meu marido é diferente, ele é como minha mãe foi, não tem uma aproximação muito estreita com as crianças e elas sentem isso.
4- Um filho que tem mais afinidade com a mãe e a mãe com ele, pode influenciar no mal relacionametno entre o pai e o filho.
R= Acho que sim, em virtude do meu marido falar as vezes muito áspero com as meninas e não ter tantos gestos de afeto e carinho, isso as distanciou dele e as aproximaram de mim. Costumo sempre ser mais flexível com elas, sempre me lembro de minha infância então sempre procuro ser diferente dele e da criação de minha mãe
5- Alguns problemas que os pais possam vir a ter (alcoolismo) ,pode agravar questões reencarnatórias quanto ao relacinamento entre pais e filhos?
R= Também sim, eu não bebo mais meu marido sim. NOrmalmente ele bebe 7 dias na semana, mas ficar bêbado é uns 4 a 5, e isso reflete no comportamento que ele tem com as meninas, ele normalmente fica agressivo. principalmente se estou por perto. Sempre procuro fazer com que quando ele está "daquele jeito" agente nunca cruze o caminho dele. E elas tem pavor quando ele está assim
Agora, desculpem se me estendi muito, e desculpem também o desabafo, mais é sempre bom ter com quem conversar.
Desejo a todos muito paz em Deus!
Mara
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Como disse o sábio...
"Filhos...melhor não te-los,
Mas se não te-los....como sabe-los"""""
Tudo depende do equilibrio com que cada atitude é tomada e nossa vida, 50% razão e 50% coração.....
É preciso analise de cada questão, poius nao existe uma verdade unica e definitiva acerca de cada segundo de nossa vida, as leis divinas são imutaveis, mas nossas necessidades....são!
Um abraço a todos
Mi
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Acredito que atualmente a relação entre pais e filhos melhorou, pois nas gerações passadas o diálogo era muito mais difícil e educação era sinônimo única e exclusivamente de rigidez, austeridade, rigor, severidade.
Não estou, nem desejo generalizar; muito menos afirmar que educação e relacionamento entre pais e filhos devam ser constituídos de liberalismo.
O ideal da vida humana é o equilíbrio.
Os pais devem ser pais, o que significa dizer que cabe a eles: conversar/dialogar com os filhos, orientar, censurar quando for necessário, estabelecer limites, exercer a autoridade necessária e - acima de tudo -servirem de exemplo para o(s) filho(s), ou seja, viverem, realizarem, cumprirem e exercerem tudo o que ensinam, doutrinam, informam e instruem.
Educar é ensinar o que é certo, o que se deve ou não fazer, é encaminhar os filhos na vida, porém observando que somos humanos, que nossa vida não acontece rigidamente, como receita de bolo. Não existe um manual que ensine como ser pai e como ser mãe. Cada um dos pais viverá, ao seu tempo e ao seu modo, a oportunidade ímpar de desenvolver este aprendizado através da construção da relação com o próprio filho.
Nos relacionamentos não existe uma fórmula mágica, o que se apresenta na vida é exatamente o que é mais característico da humanidade - a particularidade, o singular, a imprevisibilidade.
Enquanto humanos estamos em mutação.
Quer sejamos pais ou filhos nos transformamos e construímos nossas relações na vivência, na experiência do cotidiano.
Enquanto pais, ainda que façamos planos, tracemos metas, não há garantia de que os planos ocorram exatamente como planejamos e idealizamos.
Gabriela Bessa, psicóloga, diz: _Então não é possível saber-se pais antes de sê-lo. Parte-se do zero, pais são tão somente pessoas que tiveram filhos._
Eveline
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1. Fica difícil a minha resposta na 1ª questão, mas vou responder baseada no relacionamento que o meu filho tem com os meus pais. O relacionamento entre o casal é de extrema importância para a criação dos filhos. Uma boa compreensão dos devidos papéis também.
2. Passeios, eventos, jogos, diversões externas ajudam a extreitar as relações, pois os filhos passam a perceber outro lado dos pais, não só aquele de chamar a atenção, dar bronca, eles percebem o companheirismo, a dedicação, a alegria de poder compartilhar com os pais. Isso cria auto-estima e confiança naqueles que passam bons anos ao seu lado.
3. Como disse a nossa amiga, não existe receita, manual. Temos de perceber no dia a dia as reações e ações que tomamos diante dos filhos e vice-versa. Cada filho deve ser tratado dentro de sua particularidade, assim como cada ser humano. O autoritarismo e uma educação deficitária prejudica bloqueando as atitudes dos filhos, aguçando a curiosidade pelo proibido que tanto nos atrae e até mesmo tornando a pessoa apática, não dá pra ver pois cada um reage de maneira diferente, por isso devemos tratá-los dentro de sua individualidade. Tenho um exemplo bem próximo. O filho de um conhecido, que tem 7 anos é criado sob duras regras. Não pode isso, não pode aquilo. Eu não quero que vc faça isso, ou aquilo. Essa criança fica com a avó durante o dia pois os pais trabalham. O período que ele fica lá, ele brinca, grita, faz mil e uma, mas normalmente ele apronta escondido... Outro dia ele pegou um batom da tia dele, e sai com ele. Só se percebeu pq na porta da cozinha ficaram as manchas do batom... E qdo ele foi chamado, antes de alguém dizer algo ele já foi se entregando dizendo: Não peguei nada, viu!... A própria avó dele já disse que em casa ele nem se mexe, fica praticamente estático, pois o pai acha que ele deve aprender a não fazer bagunça a se comportar como gente grande...
Se prendemos um cachorro, não o levamos para passear, não cuidamos, o deixamos encoleirado, e se um dia ele se soltar e for pra rua, a chance de ser atropelado em uma rua é grande, pq ele não tem noção do que pode e como pode fazer. Dialogar, orientar, mostrar as consequências, deixar tomar alguns decisões sem extremismo é importante para que eles aprendam a noçao do certo e do errado é importante. Do contrário a vida atropela...
4. Acho que aí entra que tipo de relacionamento há entre a família. Na psicologia aprendesse que somos espelhos para os filhos. Se a mãe que tem mais afinidade com o filho e não tem um bom relacionamento com o pai e não aproxima o seu filho do pai, provavelmente as chances do relacionamento entre o filho o e o pai ficaráo comprometido... Se a mãe for mais compreensíva e perceber a situação e com muito diálogo trabalha a situação para uma aproximação, as chances de não ter comprometimento nesta relação é maior.
5. Todos os nossos atos refletirão no futuro e em encarnações futuras. Cada caso é um caso.
Cida
Conclusão