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201a – Tema : A Família no Centro Espírita - nossa conversa sobre

MUITO BOM ESTE TEMA



1 - Qual a importância da Família frequentar com todos os seus membros o Centro Espírita?

Importante pois todos os membros irão poder falar a mesma linguagem

2 - Como estimular os familiares a frequentarem o CE todos juntos?

Ainda não descobri, pois ainda enfrento muitas dificuldades com meu marido que não frequenta

3 - Como agir perante os familiares que não querem frequentar o CE, ou o querem apenas quando tem tempo ou vontade?

Também preciso saber como agir

4 - Como agir perante os familiares que professam outro credo religioso?

Com esses já não tenho tantas dificuldades, pois mesmo professando outra fé conseguimos falar de Jesus e do seu Evangelho de uma forma bastante agradável.



Beijos

Diana

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ideal seria que todos participassem mas não estamos todos no mesmo grau de entendimento e aceitação por isso não adianta brigar, obrigar a frequentar.Sempre q possível emitir opiniões sobre questões dentro do q aprendemos dentro da doutrina sem sermos chatos pque se não afastaremos ao invés de atrairmos.Eu frequento com meus filhos q ainda são pequenos e espero q qdo forem adolescentes continuem.O meu namorado de tanto me ver "mergulhada" em livros espíritas começou a ter curiosidade e já está me pedindo livros p/ ler tbém. E aí vai indo uma sementinha aqui e ali.

Beijos Jaque
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Minha sugestão é praticar com a família o Evangelho em Casa, acho que assim a gente vai colocando a sementinha dentro do coração das pessoas que ainda não querem/podem nos acompanhar ao Centro Espírita.

Marina
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Concordo com você, Diana.

Eu e meus 10 irmãos tivemos uma educação calcada em valores cristãos, pregados a gosto e a contra-gosto. Éramos obrigados a rezar o terço, a ir à Missa, confessar e comungar. Esse procedimento acabou por afastar-nos da Igreja e só agora, com a chegada da maturidade, é que todos estão voltando a procurar a religião.

É evidente que surtiu efeito. Talvez surtisse mais se tivesse sido do seu jeito. Ou quem sabe, precisássemos mesmo de ter aprendido através desse método.

Abraços/Luiza
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Boa noite,
Penso que devemos orientar os nossos entes queridos para a pratica do bem, de uma maneira suave e prazerosa.
Na sociedade atual, há uma forte tendência para o desbaratamento da família e isto se deve aos falsos valores transmitidos pela mídia. Cabe aos país orientar a sua prole no caminho dos bons costume e os ensinamentos dos espíritos é o celeiro. Portanto é imperioso que se inicie aos jovens esta pratica benéfica.
> Os exemplos são as melhores vitrinas. Quando nos questionam sobre nossas mudanças de tratamento para com o nosso próximo, simplesmente, devemos dizer da nossa condição de espíritas.
> Falar sobre religião é uma questão pessoal. A grande maioria não aceita conselhos nem tampouco orientações, volta a salienta que a maior virtude do espírita é o exemplo, porque só ele é real e contra a realidade não há contendas.
Ranier, A. P.
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- Qual a importância da Família frequentar, com todos os seus membros, o Centro Espírita?
Por partilharem de mesmo base e ideal, o relacionamento fica menos difícil . Isto não quer dizer que será a família perfeita (ôôô... quem dera...) pois temos vivências e percepções diferentes, conforme nosso grau evolutivo. Não é por sermos de uma mesma família terrena que estaremos no mesmo patamar. Daí por ser comum os membros de uma mesma família quase sempre terem "diferenças inexplicáveis" aos olhos de muitos.

2 - Como estimular os familiares a frequentarem o CE todos juntos?
Com sua postura e comportamento melhorados, além de estudo sério. Ao ser perguntado ou perceber a(s) dúvida(s) no ar, esclarecer os porquês, sem se deixar levar pelo fanatismo. Com a segurança em suas eventuais respostas, os outros membros podem sentir que a freqüência ao CE está sendo, realmente, benéfico, podendo, também, contagiá-los. Ou, pelo menos, deixá-los com "a pulga atrás da orelha", de maneira positiva...

3 - Como agir perante os familiares que não querem frequentar o CE, ou o querem apenas quando tem tempo ou vontade?
Acho que parte da resposta anterior sirva. E também não podemos forçar as pessoas a freqüentarem, pois cada um tem seu tempo. A não ser os filhos que, com carinho e explicação, devem acompanhar os pais.

4 - Como agir perante os familiares que professam outro credo religioso?
Nunca forçar a barra!!! Ser conveniente na hora do culto no lar, por exemplo. Se achar que deve fazê-lo no quarto, sozinho, não tem problema. Vez ou outra, convide os outros. Cada um tem seu tempo. Quando houver comparações, exponha seu ponto de vista de forma branda até que os outros o permitam. Use sempre o bom senso.
Ito
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1- Seria muito bom se todos da família frequentasse a Casa Espírita pois
dessa forma estamos fortalecendos nossos laços, construindo um ambiente
familiar equilibrado e em perfeita harmonia.

2- Podemos convidar nossos familiares e mostrar a eles como podem ser utéis
para a Casa Espírita.

3- É sempre bom respeitar o outro, mas devemos estimúlá-los sempre.

4- Penso que podemos conviver muito bem com os familiares de religiões
diferentes, basta respeitarmos a opinião do outro.Já fiz culto no lar com
uma tia da Maranata,ela leu uma passagem da biblia e fizemos a leitura do
evangelho,não houve nenhum transtorno, e ela até compreendeu melhor o que é
a doutrina espírita.Enfim precisamos saber usar bem as palavras para que não
ofendamos o outro.


RELATO: Meu pai anos atrás, nem entrava na Casa Espírita ia apenas nos levar
e voltava para nos buscar.Começou a frequentar as palestras, foi
convidado para ajudar na Assistencia Social (organizando alimentos para
cesta dos assistidos da Casa )e hoje está participando do estudo "educação
mediúnica".Ficamos muito felizes ao ver como ele progrediu durantre esses
anos.
Hoje tentamos "encaminhar" meu irmão.
Sejamos perseverantes, pois mesmos que pareça dificil, sabemos que sempre
uma sementinha foi lançada e mesmo que demore um pouco um dia ela irar
brotar.

Um abraço a todos.
Muita paz.
Criszinha
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Nome: Arthur
Assunto: A Família no CE
Mensagem: Prezados irmãos em Deus,

Vejo esta questão da participação da família no CE particularmente, bastante
oportuna. Eu mesmo vivencio esta situação. Na minha família, todos são
católicos. Minha sogra vive o dia inteiro com o terço na mão.
Meus filhos, tenho um casal, já foram ao CE. Todos têm ciência sobre minhas
atividades no CE. Entretanto, já fui vencido pelo não convencimento, ou
seja, não procuro dirigir mais as palavras tentando convencê-los de que no
CE eu posso melhorar como pessoa.
Eu tomei a direção de que o exemplo é o melhor caminho. Em certas ocasiões,
eles sempre têm respostas de acordo com o que eu entendo da Doutrina. Fica o
sentido das palavras para a análise de cada um.
Certa vez, minha filha( 8 anos)perguntou por que temos que reencarnar de
novo num novo corpo. Eu apresentei minhas convicções como espírita de que a
reencarnação é necessária para o aprendizado espiritual. Daí seguiu-se
outras perguntas que prontamente a mãe(católica) tratou de cortar.
Fiquei quieto e analisei. Tempos depois, sózinhos, eu e minha filha, pude
colocar para ela o que eu achava da reencarnação.
Deixei a critério dela pensar a respeito.

Fiquem em Paz.

Arthur Silva
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Oi, pessoal! Eu sou nova no grupo, estou em busca de estudo e esclarecimentos . Passei por uma experiência muito traumática, a perda de um filho de 1a e 7m, que nasceu com uma doença muito grave. Eu sempre acreditei em vida após a morte; mas depois que passei por isso, voltei-me para a Espiritualidade na busca de um conforto, de alguma explicação para algo tão difícil de entender... Tenho lido muitos livros Espíritas e conversado com estudiosos no assunto. E todos dizem a mesma coisa, e é algo que faz sentido para mim e me traz algum conforto. Meu marido acredita na vida após a morte, mas não admite frequentar um CE. Eu respeito ele, assim como ele me respeita. Cada um tem o seu momento e as suas crenças. Mas eu vejo que, apesar de muitas pessoas acreditarem que possa haver vida após a morte e reencarnação, ainda vêem o Espiritismo com muito preconceito. Por isso, sinto necessidade de estudar e dividir isso com pessoas interessadas no assunto, pois não é com todo mundo que se pode falar. Abraços e muita Paz a todos. z a todos.
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Olá Miriam,
Sei o que vocÊ está falando, minha mãe foi espirita, depois evangelizou-se, mas no fundo ela continuava espiritualista.
Quando do falecimento dela sofri muito, muito, fiquei sem chão, sem meu porto seguro, para ser sincera até hoje, sinto a minha vida sem muito rumo.
Eu gostaria muito de acreditar que um dia posso reencontrá-la, bem como o meu pai. Seria maravilhoso. Conversarmos sobre os nossos erros, nossos acertos, dos nossos momentos de felicidades e tristezas.
Mas fico me perguntando, ser´aque isso é possível?
Quando a frequentar um CE, eu já tenho as minhas dúvidas, pois já passei por tantos e me decepcionei em todos eles, com os métodos, com as pessoas, com tudo que relacionava ao CE. Então hoje, sou uma pessoa que crê em Deus e meu templo maior e sagrado é a varanda do meu apartamento.
Um abraço
Neide
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Neide!
Que a paz esteje no seu coração
Também já freqüentei vários centros e na maioria deles, nota-se que aquele irmão que formou o referido centro apresenta-se como dono, tomando decisões e menosprezando médiuns e freqüentadores que adentrão ao centro para auxiliar e ser auxiliado.
Como sabes a natureza humana é de certo modo egoísta o que nos torna mais devedores ainda.
Tenho notado ainda que na maioria dos centros espíritas, após a prece de encerramento e na espera do passe, os freqüentadores não entram em comunhão com a espiritualidade e normalmente ocorre um vozerio que se assemelha há uma feira livre e os obreiros da casa não tomam nenhuma providência para que isto diminua...O SILÊNCIO É UMA PRECE!
No entanto, penso que não somos donos da verdade e estas decepções são salutares para nosso aprimoramento e a convivência com irmãos mais ou menos evoluídos desenvolve em nós a virtude de saber ouvir, reter o que é bom e esquecer o que não nos será útil
Como espírita sou evangélico, pois sigo os ensinamentos de Jesus o Cristo e não sei se vou encontrar, após minha passagem para o outro lado, meus entes queridos. Isto vai depender muito da minha condição evolutiva. Uma coisa é certa a nossa passagem pela terra não deve ser no terraço de um apartamento.
Crer em DEUS, meditar e orar na clausura é muito fácil. Crer em DEUS, meditar e orar juntamente com nosso semelhante respeitando as devidas imperfeições é mister para nossa evolução.
Anselmo
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Cara Neide!

Viver é a maior bênção dos seres nos diversos reinos da natureza. Viva intensamente cada instante na construção do seu futuro evolutivo, não perca
o momento que passa.
1) Troque o seu maior templo da varanda de seu apartamento para o seu coração, que na verdade é o maior templo que existe. Coloque Jesus neste templo (seu coração) e veras como tudo se modificará;
2) Procure um diálogo com seu Anjo Guardião, orando fervorosamente, em poucos dias você se surpreenderá com os resultados. A Doutrina dos Anjos-da-Guarda deveria ser mais estudada, pois é simplesmente sublime.
3) Fique certa de que sua amada mãezinha esta com o Mestre Jesus, e vela por você.
Que Deus a abençoe e que a doce paz do Senhor Jesus permaneça contigo e com os teus.

SILVIO
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Olá Miriam, Neide, Anselmo e todos da sala.
Que possamos deixar a paz de Jesus adentrar em nossos corações. O que acontece conosco, na maioria da vezes que nos decepcionamos, é que buscamos, as respostas, o consolo e o exemplo nas pessoas, esperando encontrar nos frequentadores de uma casa espírita, pessoas, já prontas, sem erros, que nos acolherão e disciparão todas as nossas dúvidas, está aí a causa de decepções, pois todos que estão ali, assim como nós mesmos, são espíritos (encarnado ou desencarnado) em aprendizado, pois Jesus mesmo disse que ele veio para os doentes. O consolo, as respostas nósencontraremos na doutrina, o exemplo só Jesus. Kardec disse em o Evangelho segundo o Espiritismo que se reconhece o verdadeiro espírita por aquele que luta para vencer suas más tendências, quer dizer estamos todos ainda em luta conosco mesmos , construindo em nós um ser melhor, mas que ainda está sujeito a erros. No evangelho segundo o espiritismo, no capítulo XVII item 3 Kardec descreve o homem de bem e logo em seguida no item 4 que transcrevi logo abaixo diz dos bons espírita:
"Os bons espíritas 4. Bem compreendido, mas sobretudo bem sentido, o Espiritismo leva aos resultados acima expostos, que caracterizam o verdadeiro espírita, como o cristão verdadeiro, pois que um o mesmo é que outro. O Espiritismo não institui nenhuma nova moral; apenas facilita aos homens a inteligência e a prática da do Cristo, facultando fé inabalável e esclarecida aos queduvidam ou vacilam.
Muitos, entretanto, dos que acreditam nos fatos das manifestações não lhes apreendem as conseqüências, nem o alcance moral, ou, se os apreendem, não os aplicam a si mesmos.
A que atribuir isso? A alguma falta de clareza da Doutrina? Não, pois que ela não contém alegorias nem figuras que possam dar lugar a falsas interpretações. A clareza é da sua essência mesma e é donde lhe vem toda a força, porque a faz ir direito à inteligência.
Nada tem de misteriosa e seus iniciados não se acham de posse de qualquer segredo,
oculto ao vulgo.
Será então necessária, para compreendê-la, uma inteligência fora do comum? Não,
tanto que há homens de notória capacidade que não a compreendem, ao passo que
inteligências vulgares, moços mesmo, apenas saídos da adolescência, lhes apreendem, com admirável precisão, os mais delicados matizes. Provém isso de que a parte por assim dizer material da ciência somente requer olhos que observem, enquanto a parte essencial exige um certo grau de sensibilidade, a que se pode chamar maturidade do senso moral, maturidade que independe da idade e do grau de instrução, porque é peculiar ao desenvolvimento, em sentido especial, do Espírito encarnado.
Nalguns, ainda muito tenazes são os laços da matéria para permitirem que o Espírito
se desprenda das coisas da Terra; a névoa que os envolve tira-lhes a visão do infinito,
donde resulta não romperem facilmente com os seus pendores nem com seus hábitos, não percebendo haja qualquer coisa melhor do que aquilo de que são dotados. Têm a crença nos Espíritos como um simples fato, mas que nada ou bem pouco lhes modifica as tendências instintivas. Numa palavra: não divisam mais do que um raio de luz, insuficiente a guiá-los e a lhes facultar uma vigorosa aspiração, capaz de lhes sobrepujar as inclinações. Atêm-se mais aos fenômenos do que a moral, que se lhes afigura cediça e monótona. Pedem aos Espíritos que incessantemente os iniciem em novos mistérios, sem procurar saber se já se tornaram dignos de penetrar Os arcanos do Criador. Esses são os espíritas imperfeitos, alguns dos quais ficam a meio caminho ou se afastam de seus irmãos em crença, porque recuam ante a obrigação de se reformarem, ou então guardam as suas simpatias para os que lhes compartilham das fraquezas ou das prevenções. Contudo, a aceitação do princípio da doutrina é um primeiro passo que lhes tornará mais fácil o segundo, noutra existência.
Aquele que pode ser, com razão, qualificado de espírita verdadeiro e sincero, se acha
em grau superior de adiantamento moral. O Espírito, que nele domina de modo mais
completo a matéria, dá-lhe uma percepção mais clara do futuro; os princípios da
Doutrina lhe fazem vibrar fibras que nos outros se conservam inertes. Em suma: é tocado no coração, pelo que inabalável se lhe torna a fé. Um é qual músico que alguns acordes bastam para comover, ao passo que outro apenas ouve sons. Reconhece-se o verdadeiro espírita pela sua transformação moral e pelos esforços que emprega para domar suas inclinações más.
Enquanto um se contenta com o seu horizonte limitado, outro, que apreende alguma coisa de melhor, se esforça por desligar-se dele e sempre o consegue, se tem firme a vontade."

Amigos, não fiquemos apenas na superficialidade da doutrina, estudemos, ouçamos nossos corações, que busca compreender as leis divinas e sem a reencarnação e tantos outros postulados que a doutrina espírita nos esclarece, como compreender a Justiça Divina, diante de tudo que acontece em nosso pequeno planeta tão conturbado por nós mesmos. Um beijo em seus corações. Neuza..
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Caríssima Neide e demais irmãos da sala,

Concordo com tudo que vocês disseram e acresceto que o
CENTRO ESPÍRITA É A ESTENSÃO DO NOSSO LAR.

Lembrem-se que O amor de Deus é luz que nos ilumina!

Um abraço, Francisco.
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Boa tarde Neuza,
Obrigada por suas palavras, é muito importante recebermos de pessoas como você orientações tão vlaiosas.
Acredito do fundo do meu coração, que é importante comungar com outras pessoas as nossas preces, orações em Deus.
Mas, enquanto não encontro este lugar (que tenho procurado muito), acredito, isso não é achismo, que estou em plena sintonia com Deus. Sinto-me em paz.
Tomei conhecimento do site de vocês a poucos dias, e agora vou procurar ler mais sobre a evangelização (já fiz vários estudos durante a minha vida, inclusive tneho na minha casa a obra de Kardec).
As decepções acontecem, eu sei, tenho tentado trabalhar a minha cabeça para aceitar os meus erros, em como os dos outros.
Mais uma vez obrigada.
Fiquei com Deus e em paz.
Um abraço
Neide
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Eu não acho que as vezes nos retirarmos da Casa
Espírita seja algo tão preocupante, pois em
Determinados momentos é melhor o retiro no
Templo pessoal como está fazendo nossa colega, as
Vezes se faz necessário para que possamos
Reorganizar nossos pensamentos, nossas buscas,
Nossos anseios,
Nem sempre isso significa deserção da doutrina, eu mesmo
Resolvi me afastar um pouco da casa em que estava servindo porque
Algumas "coisas" estavam me incomodando,
Comecei de certa forma até a por em cheque o
Que realmente era o objetivo da Doutrina, e para não chegar a conclusão de que desistir de ser espírita era melhor ,optei em primeiro me encontrar , para depois poder servir e compartilhar com o próximo.
Algumas pessoas chegaram a afirmar que isso era fruto de alguma obssessão ou que estaria me afastando do meu anjo da guarda, penso que as vezes é isso mesmo que nos leva a repensar opiniões , como já disseram aqui, alguns irmãos se sentem no direito (sei lá por que de aplicarem diagnósticos a quaisquer opinião contrárias as suas) , acabei de ler a mensagem que o Mural CVDEE nos enviou hoje , e acho que realmente tem tudo haver .
Nós não sabemos respeitar direitos, não sabemos acatar opiniões diferentes, buscamos referencias nos outros desde que compartilhem com nosso modo de ver as coisas.
Penso que duas coisas nos levam a buscar uma Casa Espírita ; o AMOR ou a DOR. Quando entramos pela primeira já estamos preparados para servir, acolher, renunciar, compartilhar. Quando entramos pela segunda estamos buscando a primeira condição, infelizmente não estamos ainda preparados para servir, queremos ainda ser servidos, o erro é que muitas pessoas que estão na Casa espírita "servindo" ainda não alcançaram a primeira condição e com isso não estão preparados para auxiliar outros irmãos na condição de dor, porém o fazem achando que com isso estarão resolvendo também seus próprios problemas. Alguns podem dizer que sim, que se estamos servindo ao próximo nossos problemas serão amenizados, certamente que sim desde que não façamos disso moeda de troca com Deus, e reconheçamos nossa condição de " humildes servidores e aprendizes" , mas as vezes nos colocamos como "arautos", esquecemos de observar nossas próprias falhas, e muitas vezes nossos problemas se tornam ainda maiores, não raras vezes ainda acusamos as "trevas" de estarem nos atacando por estarmos a serviço de Deus. Será mesmo ?
Os trabalhadores e dirigentes de uma casa espírita deveriam acima de tudo estudar com afinco o livro FONTE VIDA" - CHICO XAVIER
Eu penso que apesar de nas casas espíritas a carencia de trabalhadores ser grande, é preciso "preparar" a seara antes. A pessoa que se dispõe a trabalhar tem que estar cientíssima de que está alí apenas com um propósito "Amar ao próximo" , Auxiliar de todo o coração, Respeitar quaisquer um que alí adentrar e recebê-lo com muito amor.
Hoje servir a Casa espírita virou motivo de status , quanto maior o acumulo de tarefas maior o respaldo no grupo , não se percebe que dessa forma não se faz bem nem uma coisa nem outra . Existe uma "vontade" de estar em evidencia no movimento, de se mostrar "colaborador". Com isso esquecemos o maior dos mandamentos QUE É O AMOR .
Estar de bem consigo mesmo é primordial, não se serve a Deus quando se está infeliz , se busca a Deus quando se está infeliz.

Desculpem ter falado tanto mas é que também estou vivenciando este problema e expus aquilo que tenho refletido.

Abraços e muita luz

Paty Bolonha
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Neide

O melhor de tudo isso é realmente o reconhecimento de um Deus Presente em nossas vidas, sentí-Lo pelas suas obras e que bom pudessemos sentí-Lo sempre em seus "obreiros".
A nossa prece por isso, seja onde for, estejamos onde estivermos sempre será ouvida e Deus e nossos amigos espírituais sabem o nosso propósito, por isso Pedí e obtereis , buscai e achareis...
Lembrando que a "Caridade" e a transformação moral independe de frequentarmos este ou aquele grupo, ela pode ser feita em qualquer momento desde que parta da vontade legítima de nosso coração, sem recompensas ou favorecimentos próprios.

Abraços e muita luz

Paty Bolonha
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Concordo com você. O motivo de eu estar procurando o meu Deus em minha varanda (meu templo) como considero, é porque não encontrei em nenhum lugar que fui o que estou procurando (que nem eu mesma seu). Talvez este AMOR, de forma espontânea e verdadeira. Não sinto isso nas pessoas, e sim um sorriso amarelo, meio que você pode entrar, mas a casa é minha.
A única certeza que tenho é a minha fé inabalável em Deus, pois tenho tido muitas amostras que ele tem segurado em minhas mãos para que eu não fiqe no fundo do poço.
Um abraço
Neide
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Dexa eu colocar a minha colher na conversa...
Eu tenho o seguinte pensamento: Deus tem de habitar dentro de nosso templo... Ele está no meio e dentro de nós. Todos nós temos uma ligação com o Pai... "Teu corpo é o teu templo..."
Independentemente de onde estejamos frequentando seremos sempre nós mesmos. Acredito como a Paty colocou que ninguém sentindo-se infeliz possa servir ao próximo e consequentemente ao Pai... Ele quer que nos sintamos felizes. Frequentar ou não o C.E é uma opção. Podemos estar em outras "religiões" e não nos sentimos a vontade... O próprio Espiritismo nos ensina que podemos trabalhar na caridade e que fora dela não teremos a salvação...
Se estivermos em comunhão com Deus dentro de nós, estamos prontos a ir a qualquer lugar... Os estudos, a reforma íntima, o Evangelho no Lar, os momentos de preces que fazemos é muito importante para que possamos fortalecer esta ligação.
lembro que qdo comecei a participar do Cvdee alguém disse que Emmanuel escreveu que existe Religião e religiões... Religião significa Re-ligar, portanto religar-se com o Pai. Esta deve ser a nossa Religião. Religiões é o que o Homem montou e da qual tiramos rótulos: Católica, Kardecista, Budista, etc... Nada disso é importante para Deus.
Não pensemos nós que em nossa próxima encarnação todos nós deveremos renascer espíritas. Isso é uma opção nossa diante das lições que devamos aprender... mas seremos sempre nós mesmos...
Eu já disse e repito que vou à Igreja Cátólica, presto serviço no Templo Umbanda, estou fazendo o curso de Aprendiz no C.E e se receber um convite de uma Igreja Evangélica posso visitar livremente sem sentimento de culpas, pois tenho a certeza de que a cada dia tento melhorar... e que Deus está onde eu estiver.

A Paty resumiu em poucas palavras tudo o que eu queria escrever, mas somente para complementar qe independentemente de onde esteja vc é o que é... E Deus sabe muito bem disto.

Não gosto de rótulos e acho que ninguém é espírita ou católico, ou protestante ou budista... Acho que ao frequentarmos uma Igreja católica, ou templo Budista não me dá o título e pouco importa. Estes rótulos nos dividem. E Jesus não veio fazer distinção deste ou daquele... por isso respeito a todos e avalio as pessoas pelo o que elas são e não por onde frequentam...

Cida



Conclusão