Educar

197a – Tema: Casamento e Família - nossa conversa sobre com texto

Que a paz do Mestre Jesus esteja com todos!
Casamento é uma união que começa cheia de amor e esperança mas,de repente tudo muda.De repente?Onde começa o desamor,a intolerância,a total indiferença por aquele ser que tanto amávamos?
É,não existe o "Príncipe Encantado",o que existe é um ser humano cheio de defeitos e falatas a expiar,como nós.
Culpamos ao outro,só vemos defeitos e com o tempo tudo vai ficando mais difícil até chegar ao"insustentável",aí chegamos a um impasse!Desistir ou
resgatar?
Nós espíritas sabemos que é no lar o começo da evolução,então "resgatar"
é a resposta,como diz o texto:"Se sabes que a tolerância e a bondade resolvem os problemas em pauta a ti cabe o primeiro passo afim de patenteá-las na vivência comum,garantindo a harmonia doméstica"
Esse resgate,sem dúvida,será muito difícil!Devemos exercitar a humildade
a tolerância,a paciência e,principalmente o amor.
Essa será uma atitude extremamente importante para nossa evolução espiritual,pois o lar é o alicerce de nossas vidas e é nele que devemos co-
meçar a reforma.
Se antes construímos nossa casa na areia,faça como nos fala o Senhor no Sermão da Montanha:"Construam suas casa em rocha firme,assim nenhuma tormenta poderá destruí-la".
Façamos assim com nossa reconstrução,construiremos nas rochas do amor,
repeito,humildade e compreenção,assim ela ficará sempre firme,sujeita a todas as intempéres.
Que a paz do Mestre Jesus,esteja em todos os lares!
Julia
---
Beijos carinhosos a todos os colegas do Educar
Bem colocada a opinião da Miriam
Tudo começa lindo e a cada dia vamos colocando uma pedrinha. A convivência dentro de 4 paredes realmente requer muita doação, e como ainda somos muito egoístas e orgulhosos torna-se difícil.Mas sempre achei que por pior que seja uma situação, devemos fazer com que a separação seja a última alternativa, só qdo já fizemos de tudo p/ resgatar, principalmente qdo se tem filhos. Hoje vivo um relacionamento em que tenho tido a oportunidade de exercer valores como paciência, tolerância, perdão que se fosse há um tempo atrás não faria. Sempre fui muito resistente, achando que eu estava certa. Estou descobrindo que verdades são muito relativas.Depende de como vemos cada situação.Estou encarando como um desafio.Penso que se acabei amando muito uma pessoa que me trás todas estas situações é porque Deus espera que eu aprenda isso, sem sofrimento é lógico e com respeito. Mas quando colocamos amor sempre vai ficando algo muito bom e principalmente o valioso aprendizado.
Bjs a todos
Jaque
---
Marcos 9:50 Bom é o sal; mas, se o sal vier a tornar-se insípido, como lhe restaurar o sabor? Tende sal em vós mesmos e paz uns com os outros.

Lucas 14:34 O sal é certamente bom; caso, porém, se torne insípido, como restaurar-lhe o sabor?

Colossenses 4:6 A vossa palavra seja sempre agradável, temperada com sal, para saberdes como deveis responder a cada um.

Porque das referencias acimas ? Porque talvez seja a melhor exemplificação para aquilo que denominamos como "casamento". Pois não é o sal o melhor indicador para o equilibrio ou a falta dele . Sal em excesso é prejudicial e ruim a qualquer paladar , e a falta dele também . Assim são as uniões , prefiro chamá-las assim pois não é casamento apenas o papel assinado diante do juiz de paz , ou bela festa para apresentar os conjuges socialmente, união é a promessa de viver bem a dois , e depois em família.
Este tempeiro que destaca o sabor, deve ser acrescentado no convivio diário dos casais, sempre na dose certa , o carinho, a cumplicidade, a valorização, o incentivo, o respeito a individualidade, a proteção, cooperação, confiança, fidelidade, solidariedade, seria a pitada necessária para valorizar o sabor da vida mútua.
E tomarmos cuidado com os excessos de todos aqueles sentimentos egoístas e obssessivos que traem as versões mais puras do "amor" , como o cíumes em demasia, o sexo como prioridade na relação, a exaltação a beleza física, o consumismo material, a infidelidade, a desconfiança, a intolerancia e impaciencia ,entre outros .
As uniões devem ser construidas diariamente, e fortalecidas no mesmo compromisso moral que prometemos um ao outro na época do namoro.
Aureos tempos em que se constroem castelos no ar, norteados por promessas vindouras de felicidade eterna, mas a medida que o tempo passa e apagam-se as luzes dos salões de festas na consumação das bodas, começam a ruir os castelos e as promessas, no desfazimento dos encantos ao se depararem com a vida real , onde surgem os problemas como doenças, desemprego, problemas econômicos,e outros, comprovando que não houve o amadurecimento da relação. Muitos dizem que o namoro é o tempo para o casal se conhecer, diria que não é verdade pois nunca conhecemos a ninguém 100% , nem a nós mesmos, por isso este não é o motivo para a falência dos consórcios familiares, mas sim a falta de maturidade de um e de outro no compromisso da vida a dois, na definição dos objetivos presentes e não somente futuros. Se queremos ter uma casa temos que definir em que bases a conseguiremos, qual o esforço que ambos irão empreender, e assim por diante.
Se queremos filhos ou não , e quantos podemos ter ? Mas não é assim que se constroem as uniões, simplesmente nos apaixonamos pelo estereotipo e o resto que se dane depois...
Já que é assim, que aproveitemos o Tempo do casamento justamente para construirmos com maturidade estes objetivos, acrescentarmos o "sal" na dose certa enquanto há chances ...
Se estamos juntos é porque temos algo para dizer um ao outro...tomara que seja sempre EU TE AMO, mesmo quando os cabelos nevarem, e lá no final dessa jornada possamos dizer: VENCEMOS !

Beijos e muita luz

Paty Bolonha
---
Patty:

Agora entendo o que significa e de onde surgiu o ditado que diz, a respeito de casamento: só é possível conhecer verdadeiramente alguém, quando se come um quilo de sal juntos. Segundo o desenvolvimento de seu raciocínio, deve ser meio a meio.

Luiza
---

Bem lembrado Luiza !
Lu, eu imagino que o viver em família vem da necessidade de nos sentirmos protegidos, apoiados, amados, é aquela questão de não sermos feitos para viver sózinhos,
Se virmos pelo lado de que para evoluirmos se estivessemos sós talvez fosse mais fácil , seria mais simples esta questão, mas precisamos sim uns dos outros, nem que seja como prova ou expiação né ?
Que bom , porque quer coisa melhor do que ser amado e amar ?

Bejinhos e muita luz

Paty Bolonha
---
Oois, Gente Linda, tudo na paz? 🙂
Tava aqui pensando...
E para que serve o casamento?! 🙂
E onde entra a questão família? 🙂
tarde cor e amor procês
beijocasmineiras com carinho no coração
---
Penso no casamento como uma lei da sociedade. Somos seres sociais, precisamos uns dos outros para sobreviver (e desenvolver) não apenas física, mas também mental, emocional, afetiva e psiquicamente. Nesta nossa necessidade vamos convivendo uns com os outros em aprendizagem constante o que requer maturidade e sabedoria, não para durar para sempre, mas como dizia o poeta "para ser bom enquanto dure" e para acabar sem traumas se tiver de acabar. A família sob todos os aspectos é muito importante para os pais, para os filhos, para os avós, enfim para todos. Merece e precisa ser cultivada e cuidada para não se tornar um instrumento de flagelo para ninguém e penso que é isso que devemos propor a todos: que ninguém se torne instrumento de dor e de sofrimento para ninguém. É isso, grande abraço a todos. Claudia-SP

---

Olá caros e caras! Booom Diaaa!

O que é intrínseco entre casamento/família, e por que?
Eis início do que depois melhorarei: Em Obras Póstumas" lê-se afirmativa sobre evolução do espírito nos campos- individual, familiar e cidadania.
Seja na sucessão átomo>arcanjo ou em algum momento, ser humano>arcanjo,todos passamos pela experiência familiar e cidadã, mas cada um por sua vez é único, porque o Criador jamais abandona quem em algum dia se relacionará com ÊLE tal como o Cristo já o fez. Entre provas e expiações, o espírito reencarnável na condição terráquea aprende vencer o egoismo e o orgulho, por meio daquelas experiências.
Quando Pierre Curie e Maria uniram-se nas pesquisas do laboratório de Física na Sorbone, já o fizeram não sómente por amar o saber, mas porque cada um descobriu-se amante do outro. Seus filhos tornaram-se também cientistas e pais de família. - Ambientação/Vocação/Trabalho em Equipe/Descoberta do Outro/Amizade/Casamento- isto é formato interessante para o cidadão formar sociedade desejável?(Plural, bem entendido, com liberdade de escolha e responsabilidade social)
Como ambientalizar o ser humano no despertar das vocações profissionais e com a descoberta do outro que lhe servirá de apoio sob forma de casamento?
Sem prejuizo de uma meta em comum ou até por causa desta, os filhos naturais e/ou adotados serão bem-vindos, pois se o exercício do amor começar familiarmente, sofrimentos poderão ser evitados ou minimizados.
Embora reclamando momentos próprios, a cumplicidade entre os do par, e a relação pai/mãe/filho(a), será tão separável o binômio família/casamento? Toda criança precisa de referencial no pai e na mãe, assim entendidos como naturais e/ou funcionais( heterossexuais, òbviamente) ou " desde que".
O par sendo espírita ou um deles, experimentará a ventura de educar o filho(a) para a livre cidadania, mas acalentando a possibilidade de dilatar entre os amigos dos filhos, aquela familiaridade digna de uma comunidade verdadeiramente cristã.
Obrigado pela participação!
Do samideano, Neider Jatobá
---
Olá caros e caras! Booom Diaaa!

Abaixo, uma crônica de Rubem Alves sobre o casamento

Tênis x Frescobol


Depois de muito meditar sobre o assunto concluí que os casamentos são de dois tipos: há os casamentos do tipo tênis e há os casamentos do tipo frescobol. Os casamentos do tipo tênis são uma fonte de raiva e ressentimentos e terminam sempre mal. Os casamentos do tipo frescobol são uma fonte de alegria e têm a chance de ter vida longa.

Explico-me. Para começar, uma afirmação de Nietzsche, com a qual concordo inteiramente. Dizia ele: _Ao pensar sobre a possibilidade do casamento cada um deveria se fazer a seguinte pergunta: _Você crê que seria capaz de conversar com prazer com esta pessoa até a sua velhice? Tudo o mais no casamento é transitório, mas as relações que desafiam o tempo são aquelas construídas sobre a arte de conversar._

Xerazade sabia disso. Sabia que os casamentos baseados nos prazeres da cama são sempre decapitados pela manhã, terminam em separação, pois os prazeres do sexo se esgotam rapidamente, terminam na morte, como no filme O império dos sentidos. Por isso, quando o sexo já estava morto na cama, e o amor não mais se podia dizer através dele, ela o ressuscitava pela magia da palavra: começava uma longa conversa, conversa sem fim, que deveria durar mil e uma noites. O sultão se calava e escutava as suas palavras como se fossem música. A música dos sons ou da palavra - é a sexualidade sob a forma da eternidade: é o amor que ressuscita sempre, depois de morrer. Há os carinhos que se fazem com o corpo e há os carinhos que se fazem com as palavras. E contrariamente ao que pensam os amantes inexperientes, fazer carinho com as palavras não é ficar repetindo o tempo todo: _Eu te amo, eu te amo..._ Barthes advertia: _Passada a primeira confissão, _eu te amo não quer dizer mais nada._ É na conversa que o nosso verdadeiro corpo se mostra, não em sua nudez anatômica, mas em sua nudez poética. Recordo a sabedoria de Adélia Prado: _Erótica é a alma._

O tênis é um jogo feroz. O seu objetivo é derrotar o adversário. E a sua derrota se revela no seu erro: o outro foi incapaz de devolver a bola. Joga-se tênis para fazer o outro errar. O bom jogador é aquele que tem a exata noção do ponto fraco do seu adversário, e é justamente para aí que ele vai dirigir a sua cortada - palavra muito sugestiva, que indica o seu objetivo sádico, que é o de cortar, interromper, derrotar. O prazer do tênis se encontra, portanto, justamente no momento em que o jogo não pode mais continuar porque o adversário foi colocado fora de jogo. Termina sempre com a alegria de um e a tristeza de outro.

O frescobol se parece muito com o tênis: dois jogadores, duas raquetes e uma bola. Só que, para o jogo ser bom, é preciso que nenhum dos dois perca. Se a bola veio meio torta, a gente sabe que não foi de propósito e faz o maior esforço do mundo para devolvê-la gostosa, no lugar certo, para que o outro possa pegá-la. Não existe adversário porque não há ninguém a ser derrotado. Aqui ou os dois ganham ou ninguém ganha. E ninguém fica feliz quando o outro erra - pois o que se deseja é que ninguém erre. O erro de um, no frescobol, é como ejaculação precoce: um acidente lamentável que não deveria ter acontecido, pois o gostoso mesmo é aquele ir e vir, ir e vir, ir e vir... E o que errou pede desculpas; e o que provocou o erro se sente culpado. Mas não tem importância: começa-se de novo este delicioso jogo em que ninguém marca pontos...

A bola: são as nossas fantasias, irrealidades, sonhos sob a forma de palavras. Conversar é ficar batendo sonho pra lá, sonho pra cá...

Mas há casais que jogam com os sonhos como se jogassem tênis. Ficam à espera do momento certo para a cortada. Camus anotava no seu diário pequenos fragmentos para os livros que pretendia escrever. Um deles, que se encontra nos Primeiros cadernos, é sobre este jogo de tênis:
_Cena: o marido, a mulher, a galeria. O primeiro tem valor e gosta de brilhar. A segunda guarda silêncio, mas, com pequenas frases secas, destrói todos os propósitos do caro esposo. Desta forma marca constantemente a sua superioridade. O outro domina-se, mas sofre uma humilhação e é assim que nasce o ódio. Exemplo: com um sorriso: _Não se faça mais estúpido do que é, meu amigo. A galeria torce e sorri pouco à vontade. Ele cora, aproxima-se dela, beija-lhe a mão suspirando: _Tens razão, minha querida. A situação está salva e o ódio vai aumentando._

Tênis é assim: recebe-se o sonho do outro para destruí-lo, arrebentá-lo, como bolha de sabão... O que se busca é ter razão e o que se ganha é o distanciamento. Aqui, quem ganha sempre perde.

Já no frescobol é diferente: o sonho do outro é um brinquedo que deve ser preservado, pois se sabe que, se é sonho, é coisa delicada, do coração. O bom ouvinte é aquele que, ao falar, abre espaços para que as bolhas de sabão do outro voem livres. Bola vai, bola vem - cresce o amor... Ninguém ganha para que os dois ganhem. E se deseja então que o outro viva sempre, eternamente, para que o jogo nunca tenha fim...(O retorno e terno, p. 51.)



Espero que esse ponto de vista sirva para reflexão.

Luiza

---

OOis, Gente Linda, tudo na paz?! 😉
Tava aqui lendo e refletindo... 🙂
Que que vcs acham?
a) o casamento tem o fim de proporcionar a reencarnação e a ambientação familiar apenas; ou podemos pensar em um além disso, ou seja, que o casamento, além disso, também nos auxilia em nossa educação?
b) família vem com a concretização do casamento? O que seria efetivamente família?
tarde cor e amor procês
beijocas mineiras com carinho no coração
---
Olá caros e caras! Boa noite!

Partindo do pressuposto de que o casamento acontece para sacralizar o amor...

O verdadeiro amor

Bruno Garcez de Freitas Lima Valadão


Confundem os modernos amar com ser amado. E nas novas concepções de amor expulsam os tradicionais e sábios termos e definições que a pedagogia católica nos forneceu sobre tão nobre sentimento.

Resgatando o romantismo - e o tomo no sentido filosófico e cultural -, realçam a emoção, desconfiando da razão estar intrometida nos assuntos amorosos. Ora, esquecem os postulantes dessa tese que o amor é, antes de tudo, um ato da vontade. Ama-se não por uma cegueira emocional, mas porque se quer amar. Ninguém ama o que não quer, o que não lhe atrai, de modo que a frase de que o amor é cego torna-se uma falácia. Quem ousa proferi-la ou não sabe o que é realmente o amor, ou o converteu em emocionalismo adolescente, pueril.

Longe de nós definir o amor com conceitos frios... Entretanto, não podemos esquecer que a fim do homem, a felicidade, está em ordenar suas potências, e ele o faz ao submeter os sentidos à vontade, e esta à razão, iluminada pela graça de Deus. O amor, meio de o homem ser feliz e mesmo confundindo-se sadiamente com a própria felicidade, só é verdadeiro quando afastamos as concepções que o "libertam" da razão.

As emoções nunca podem ser o critério para a maturidade do amor. Começa este com uma escolha por parte do amante quanto ao amado. Desenvolve-se com o descobrimento do outro, o que confirma a primeira opção ou o convence de que a futura união não é um bom caminho. O papel da emoção, no processo amoroso, é justamente estar a serviço da razão, eis que esta é que nos fornecerá o julgamento adequado quanto ao amor - porque devo amar, como devo amar...

Amor, vemos, é uma decisão! Se Cristo nos mandou amar os inimigos, é porque temos de nos decidir a amá-los. E como amar e "sentir amor" são coisas diferentes, não somos obrigados a gostar de todos e a externar proposições românticas para qualquer pessoa. Não! O mandamento do amor é a máxima prova do conceito que tem Jesus desse sentimento: amar é desejar o bem do outro. Amamos nossos inimigos quando, a despeito de nossas diferenças quanto a eles, desejamos, sinceramente, o seu bem - mesmo que um bem a desejar para um assassino seja sua justa punição. Só se deseja o bem com a razão e não com as faculdades inferiores de uma emoção inconstante. Só a inteligência é constante!

No amor entre amigos, máxime no amor conjugal, a decisão de amar ocupa papel central, ainda que possa ser imperceptível por operação inconsciente que o seja. Mal ou bem, escolhemos estar com a pessoa amada. E a todo instante estamos fazendo novas escolhas - seja elegendo a continuidade da relação, seja rechaçando-a. Se elas forem feitas com critérios meramente emocionais, a inconstância as dominará: bastará acordarmos de mau humor ou sentir uma atração física passageira por outrem para resolvermos terminar tudo o que a razão recomendaria que permanecesse.

Não vejo nada de frio nesse conceito de amor... Pelo contrário, lembro que cada vez que digo a minha amada que a amo, não o faço por "cegueira" ou por um sopro das inconstantes emoções. Quando digo que a amo, amo-a com meu ser completo. Na prática, é como se lhe dissesse que o maior ato de inteligência que tive foi o de escolhê-la. E isso não poderia ser feito se minha escolha fosse um ato puramente emocional.

Com a razão coordenando as emoções, e tudo sob o influxo da graça de Deus, minhas decisões podem ser mais constantes, e, por isso, também meu amor. Quem se sente amado por mim, logo, sabe que, ao dizer que a amo com minha inteligência, deve estar extremamente lisonjeado!

O que é melhor: dizer para uma pessoa que seu sentimento por ela é o resultado de uma emoção passageira (e que ela nem sabe ao certo o porquê de amá-la, que é "obrigado" a amá-la), ou que é resultado de um ato livre, deliberado, intelectual? Estou com a segunda opção... É o ensino de Santo Tomás e dos maiores conhecedores da alma humana! É o recado de Bento XVI na Deus Caritas Est!



Se me permitem, é mais um ponto de vista para reflexão, juntamente, com os conceitos da doutrina espírita.

Luiza




Conclusão