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196a – Tema: Mediunidade e Família - nossa conversa sobre

O tema da semana então, que é mediunidade na familia, etc... Eu gostaria de
relatar o meu caso:

Minha mãe é, de fato, médium. Ela tem isso desenvolvido. Quando ela tinha
apenas 15 ou 16 anos, algumas coisas aconteceram, até que a familia dela a
encaminhou a um centro, e ela começou a desenvolver o dom e a realizar
trabalhos.

Entretanto, quando com 17 anos já, ela não gostava do que fazia. Ela não
gostava dos trabalhos voluntários, da escravidão com horários, de incorporar
guias e acordar depois sem saber se situar, etc...

Num belo dia, no meio de algum "processo", ela acordou , e não tinha forças
para se mexer. Mas estavam fazendo algumas rezas, coiass assim. Na verdade,
era um centro de Umbanda. Ela rezou e pediu para que conseguisse se levantar
dali naquele momento, e se conseguisse, que não voltaria mais.

Ela se levantou e foi. Nunca mais voltou. Isso é tudo que eu sei. Sei tbm
que ela fez um "processo de afastamento dos guias" (não sei do que se trat",
e nunca mais incorporou nenhum espírito ou voltou a um centro, nunca mais
realizou trabalhos desse tipo.

Hoje ela já estah com 47 anos, fuma cerca de tres maços de cigarro por dia,
está com dificuldades financeiras tremendas junto ao meu pai, sozinha, sem
nunca ver ou conversar com quase ninguem no mundinho dela. Só cuida da casa.
Eu acho a vida dela muito triste, embora ela reclame bem pouco, e pareça
sempre alegre quando alguem fala com ela. Ela sorri bastante, brinca, sempre
ajuda, etc.

Voces acham que o modo d e vida dela hoje tem a ver com a escolha do
passado? Com o abandono da área espiritual, dos trabalhos? Ela fuma demais,
há anos e anos. Desde que estudava ainda. Casou com 17 anos, e grávida.
nunca largou o cigarro. Sua saúde só ainda não reclamou muito, mas seus
pulmões devem estar em estado de desintegração pelo cigarro.

O que vcs acham?

Eu, mesmo assim, amo muit a minha mãe, e queria que algo na vida dela
mudasse...

Abraços para todos!!!

Obrigada!
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OOis, Gente Linda, tudo na paz?! 🙂
Suellen, legal sua participação 🙂
A comunicabilidade dos Espíritos com os encarnados não é um fato recente, mas antiquíssimo, com a única diferença que, no passado, era atributo dos chamados iniciados e na atualidade, com o advento do Espiritismo, tornou-se fenômeno generalizado a todas as camadas sociais.
Há muitos cultos e religiões que de alguma forma têm em suas práticas a comunicação de Espíritos e a crença na reencarnação e por isso são confundidas erroneamente com o Espiritismo.
Na verdade, embora mereçam todo o respeito , estas seitas são adeptas do espiritualismo ou esoterismo, e não do Espiritismo.
Todos aqueles que acreditam na existência do Espírito são espiritualistas. Mas nem todos os espiritualistas são espíritas, praticantes do Espiritismo.
É Espírita aquele que se orienta pelas obras básicas da Doutrina Espírita, que sao O Livro dos Espíritos, O Livro dos Médiuns, O Evangelho segundo o Espiritismo, A Gênese, O Céu e O Inferno.
A Doutrina Espírita explica que todo ser vivo tem mediunidade, pois é através dela que os encarnados recebem influências boas e más do mundo espiritual, que servirão de ajuda ou aprendizado no decorrer de suas existências terrenas. Ou seja, mediunidade é uma faculdade humana generalizada, que todos temos, variando em graus na população segundo suas predisposições orgânicas, e se expressa pela capacidade maior ou menor de perceber um Espírito comunicante (desencarnado ou encarnado emancipado). O médium propriamente dito é aquele que costumeiramente chamamos assim por possuir uma faculdade bem caracterizada, possibilitando uma comunicação fluente do Espírito comunicante.
O Espiritismo adverte que para poder ampliar esta ligação com o mundo espiritual, é necessário que o médium passe por uma série de preparativos: estudo, maturidade, modificação moral constante, vida regrada, são algumas das regras básicas para que o indivíduo possa vir a desenvolver sua mediunidade, e estão contidas em "O Livro dos Médiuns" .
Os centros espíritas verdadeiros não aconselham a pessoa a trabalhar mediunicamente sem antes passar por este período de preparação. Muito menos diz que alguém "precisa" desenvolver a mediunidade. Ninguém é obrigado a nada, afirma a Doutrina. Todos têm seu livre-arbítrio.
Assim, a mediunidade, como um meio natural de comunicação com os espíritos desencarnados(ou encarnos emancipados) e, também, como uma faculdade igualmente natural, é inerente a todos os seres humanos. O Espiritismo difere das doutrinas mediúnicas porque se utiliza desta faculdade como um meio de aprendizagem e de evolução e apenas com base nos princípios da doutrina e dentro da moral cristã. A prática da mediunidade não é a espinha dorsal do Espiritismo, mas uma via por onde ele procura ajudar o próximo e conhecer a verdade.
Praticar a mediunidade não torna ninguém espírita.
Por sua vez, a mediunidade, em si mesma, não é boa e nem má, ela é neutra: as consequências boas ou ruins dela ocorrem pela conduta - positiva ou negativa - que se aplique a ela. - independentemente da crença que se tenha : espírita ou espiritualista.
A existência de uma mediunidade de maior intensidade proporciona um canal maior de influências, essas influências serão, no entanto, aquelas que permitirmos que seja, isto é, dependenderá do tipo de conduta/pensamento/vibração que se tenha. Ou seja, os Espíritos só nos influenciarão na medida em que dermos canal para que eles tenham receptividade em nós.
Assim, a não utilização da mediunidade não significa necessariamente que por causa disso tenha dado consequencias na escolha da vida que temos; mas a conduta que damos a nós mesmos: pensamentos , sentimentos e ações é que nos darão o tom da vida e as consequências que se originam dessa conduta que mantivemos ou mantemos.
Muitas vezes a gente julga/quer a vida do outro pela nossa história, nosso pensamento, nossa vontade , nosso sonho, nosso objetivo, nossa forma de encarar o mundo, nosso entendimento; no entanto, a vida do outro, ainda que esse outro seja alguém que amamos, é feita da história dele, do pensamento dele, da vontade dele, do sonho dele, do objetivo dele, da forma dele encarar o mundo, no entendimento que ele tem.
Se a vida do outro está prejudicando a ele mesmo, devemos auxiliar para que haja a modificação; mas esse auxiliar vai até o limite do outro, ou seja, esbarrará sempre na vontade dele de realmente se modificar e modificar, consequentemente, tudo ao seu redor. Sem a intervenção direta dele no processo de modificação, podemos apenas manter a fé, a amizade, o carinho, o amor, a oração, a presença amiga e sermos exemplos positivos.
Agora, se a vida do outro não lhe está prejudicando e nem trazendo infelicidade a ele mesmo, é positiva, tem ações no bem, devemos nos indagar: por que queremos que ele modifique a vida dele para dentro dos padrões que são nossos de forma individual? Será que o ser feliz para mim é igual ao ser feliz do outro? Será que a vida que entendo ser melhor de um jeito é o mesmo jeito que o outro entende ser o melhor?
Ainda teriamos que comentar acerca dos vícios, mas isso fica pra uma próxima vez porque a "escrivinhação" já tá enoooorrrmmeee 🙂
Tarde cor e amor procês
beijocas mineiras com carinho no coração
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Olá....

Obrigada pelas explanações. Muitas coisas que eu li realmente ajudaram a
abrir um pouco minha mente, principalmente quanto ao fato de a não prática
da mediunidade não influenciar na vida ou modo de vida do ser.

Bom, vc tem razão que apenas nos resta orar, apoiar o quanto ou até onde for
preciso. Ou quando for preciso. Faço isso com mtuio amor!

Estou adorando manter comunicação nas sals de bate papo sobre este assunto
que me agrada tanto ( e intriga).

Até logo amiga!!

Abraços
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Olá colegas muita luz para nós todos.
Há +- 20 anos que estudo sobre a doutrina e frequento centro espirita como participante.Meu objetivo é ser trabalhadora em uma casa.Mas quando começar não quero faltar por isso que ainda não comecei.Filhos, família são minhas prioridades atualmente, qdo meus filhos estiverem mais independentes vou me dedicar.
Minha intuição me diz q um de meus filhos gêmeos(atualmente com 10 anos) tem uma sensibilidade acentuada, q talvez possa desenvolver uma mediunidade.não sei, mas desde pequeninho que me dá respostas q não são comuns para uma criança.Outro dia quando fazíamos o evangelho no lar ele disse que a cabeça dele estava muito pesada.achei estranho.Eu e eles frequentamos grupos de atendimento em um centro espírita muito bom, inclusive minha "bonequinha" de 7 meses. Acho que temos sempre que trabalhar nossas sensibilidades.Não faz muito tempo q descobri que mediunidade aflorada não é exatamente uma dádiva, um presente como sempre pensei.Achava lindo uma pessoa q consegue se comunicar com facilidade com o outro plano.Hoje sei q essas pessoas sofrem muito, passam por várias provas e q não é nada fácil.Já li o livro "As vidas de Chico Xavier" e isto fica muito claro.
Beijos carinhosos
jaque
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Falar de mediunidade , e casos de obssessão é sempre dificil porque cada pessoa é um ser "diferente" , cada pessoa tem suas dívidas a resgatar, e não existem dívidas sem devedores, portanto há sempre causa e efeito em todos os aspectos . O primeiro passo a ser dado é sempre do auto-conhecimento. Se a pessoa conseguir identificar o que lhe ocorre já é uma chance de começar a resolver o problema . Isso nem sempre é tão fácil e pode ser necessário a ajuda de quem conhece um pouco mais, a procura de uma casa espírita séria é um bom caminho.
Quando a pessoa não acredita pode dificultar um pouco mas cada coisa acontece ao seu devido tempo, o sofrimento muitas vezes serve para esclarecer e despertar para a necessidade de auxílio .
Lembremos que a mediunidade não é uma "causa" exclusiva dos espíritas e existem religiões sérias que podem também auxiliar no processo no caso da pessoa não se sentir preparada para aceitar a causa espírita, (cada um tem o seu tempo afinal estamos todos em evolução).
Fazer preces, manter os pensamentos elevados, evangelho no lar, e ler livros sobre o assunto para esclarecer-se e esclarecer as entidades envolvidas podem ajudar e muito, e principalmente não sintonizar com os pensamentos duvidosos, o assédio ou a influenciação negativa, que muitas vezes não são nossos mas de entidades obssessoras. O melhor a fazer quando sentir-se assim é sair ao ar livre, acender luzes, desviar o pensamento para algo bom, ter para com esses "seres" um sentimento nobre como perdão, amor, paz ,etc. Somente com muito esclarecimento, auto-conhecimento, e sintonia com Deus é que se adquire a confiança necessária para se entender os fenomenos. Mediunidade é coisa séria , não se deve brincar, nem fazer dela motivo de exploração financeira ou de aplauso.
É sublíme quando o trabalho é dedicado a boa causa , ao amor ao próximo, e como retorno somente a paz de espírito e a certeza de cumprimento de uma provação extensiva a nós e a espiritualidade maior.
Abraços e muita luz
Paty Bolonha
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Mediunidade na família
olá pessoal
Sinto que esta ansiedade em quererermos resolver os nossos problemas pessoais e muito comum nas pessoas, e em especial naquelas que estão buscando auxilio espiritual.Eu mesma já senti isso de chegar em um centro espírita e querer resolver de imediado, como um passe de mágica, o que estou sentindo naquele momento. Por isso da importância de estudos como o desses grupos aqui e os de outros centros espíritas.É participando, trabalhando nossa mediunidade, inferioridades, nos doando que vamos aos poucos entendendo que nada é por acaso e que tudo o q nos acontece é de nossa própria responsabilidade e que formos buscar com sinceridade nossa reforma íntima chegaremos ao socorro que tanto esperamos. Deus nos ajuda sim, mas espera que façamos a nossa parte porque acredita na nossa capacidade.
Vamos estudar e acreditar que com o nosso entendimento crescente iremos evoluindo e nos sentindo cada vez mais felizes com as nossas condições.
Beijos
Jaque
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Boa noite pessoal.


Meu nome é Adriana e sou do Interior de São Paulo.
Estou passando exatamente por esta situação, tenho três filhos uma de 10, outra de 8 e um de 2.5 aninhos, todos médiuns.
Como descobri? Tudo começou com minha filha do meio, desde de pequena ela mudava de humor e conforme a visita que chegava aqui em casa ela ficava muito agressiva.
Como frequento uma casa Espírita, comentei sobre alugmas ocorrências domésticas e aluguns médiuns me contaram sobre a mediunidade dela, depois contaram da mediunidade dos outros.
Hoje fazemos fluidoterapia (a familia toda), muita prece antes de dormir, evangelho no lar toda a semana com hora marcada e evangelhos eventuais quando o ambiente doméstico cai um pouco.
Tentamos passas para nossos filhos que a vida extra corporea é natural e que somos responsáveis pelos nossos atos, que mesmo que o médium sofra influênciações ainda é o responsável pelo que faz, uma vez que não há arrastamento irresistivel.

Espero que tenha contribuido um pouco.

Um abraço á todos
Adriana
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Ola pessoal.
Acredito que uma das coisas que mais afligem as familias, é quando um
pequeno nosso tem problemas dificeis de resolver. Passo abaixo, um trabalho
assistencial que tem sido aplicado no www.centroespiritacristao.com.br e
tem trazido bons resultados.
"Passe para Bloqueio de Influência Mediúnica em Crianças"

As crianças em geral, talvez pela sua fragilidade física e psíquica, é mais
sujeita a influência espiritual e chega a parecer que seja uma mediunidade
precoce ( as vezes é). Os passes de uma forma geral, ajudam a equilibra-la
emocionalmente, mas, quando esta influência é mais acentuada, perturba-a no
sono com pesadelos constantes, torna-se irritadiça, tem estados febris sem
causa aparente, chega a ter convulsões, vive apavorada, sofre quedas acima
da média, e, sem duvida, quando em idade escolar, certamente seu aprendizado
é prejudicado, tem uma adolescência conturbada e costuma chegar na mocidade
com problemas psicológicos, como por exemplo a síndrome do pânico.

Na década de 70, um grupo de amigos reunidos em torno de um deles, médium,
começou um Grupo Familiar volante que deu origem ao Centro Espírita Cristão
em 79.

Este médium desenvolveu uma mediunidade versátil, bem produtiva em várias
áreas e juntou ao estudo das obras básicas, a freqüência a várias casas que
serviram para estruturar este Centro. Ele trabalhava incorporado, e,
aplicava um tratamento junto às crianças com este tipo de distúrbio, e,
bloqueava a mediunidade aparente, precoce, ou influência espiritual
negativa. No meio dos anos 80, desligou-se da casa e ficamos sem este
recurso por seu intermédio, mas, sabedores da possibilidade do mesmo, que,
"sem duvida funciona graças ao socorro espiritual", empiricamente chegamos à
sua prática com uma técnica que tem atendido a ansiedade dos envolvidos.

Damos preferência a que os possíveis médiuns, tenham a prática mediúnica
retardada até a madureza, quando poderão lidar com ela com mais
responsabilidade.

Não aconselhamos ninguém a lidar com a prática mediúnica individualmente,
fora do Centro oficial ou fora de Grupo Familiar experiente.

Aos interessados, no site, no link "Nossas atividades", titulo "Passes", tem
a forma de aplicação que desenvolvemos.

Esperamos que os que tenham esta dificuldade, possam resolve-las.

Abraços, Marcos.
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Conclusão