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193b – Tema: Namoro na adolescência - conclusão
CVDEE - Centro Virtual de Divulgação e Estudo do Espiritismo
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Temas destinados à Família e à Educação no Lar
CONCLUSÃO: Namoro na adolescência
Período: 10/06 à 17/05
Mesmo com o atraso no estudo e com menos dias para debater o tema, ficou muito claro a importância e a preocupação dos pais quanto ao namoro dos filhos.
É evidente que temos que tomar medidas para tentar abrandar certos pontos, ou seja, citar exemplos aos nossos filhos, conversar longamente sobre assuntos deste tipo, mas tentando manter um diálogo agradável e sem discussões.
Devemos mostrar aos nossos filhos os caminhos por onde demais pessoas já trilharam e não obtiveram sucesso, sendo isso uma grande ferramenta.
Precisamos também analisarmos os métodos utilizados com nossos filhos com relação ao cumprimento e sucesso destes métodos, onde se existir métodos que não estão dando certo, devemos trocar por outros métodos, mas sempre é claro, mantendo uma boa conversa sobre assuntos diversos, pois numa relação de amizade, a credibilidade ajuda a descobrir pontos fracos de nosso filhos e trabalhar em cima destes pontos.
São através dos pontos fracos que muitas pessoas são prejudicadas. Temos é que reforçar de todas as formas, mas sem abordarmos como polícia, onde os nossos filhos passarão a esconder seus atos e ter medos de nós e de nossas punições.
Quantos jovens não foram salvos porque na hora de entrarem em uma besteira, lembraram-se dos pais e seus conselhos e optaram por abortar o ato errado?
Conselho é sempre bom, mas não pra esfregar na cara dos filhos depois como: "Eu não te disse!"; "Eu cansei de te alertar!"; etc.
Bons pais sabem plantar, mas também sabem que a colheita depende dos filhos, depende das sementes que eles escolhem para plantar, nós educadores apenas ensinamos a arte de plantar, são eles é que escolhem as sementes que desejam germinar. Claro que às vezes germinam sementes que ninguém desejasse que fosse germinada, mas por muitos motivos estas sementes foram parar no solo e conseguiram germinar, às vezes nossos filhos lançam uma semente ao solo, achando que dali brotará flores belíssimas, mas na verdade nascem cactos espinhosos e aí, terão que lidar com estes cactos já que nasceram.
Ou seja não podemos também deixar de passar aos nosso filhos, as responsabilidades que poderão cair sobre eles em determinados atos praticados, como uma gravidez não desejada.
Portanto, devemos mostrar aos nosso filhos os caminhos a serem seguidos e seus respectivos destinos finais.
Onde comparar o nosso tempo com o deles é comprar uma briga séria, com eles, porque se julgam viver num mundo diferente. Mas só que infelizmente é verdade, o mundo na nossa época de juventude era muito mais qualidade de vida, onde amigos eram amigos mesmo e muitas coisas vistas aos montes hoje nas esquinas, só víamos de vez em quando em algum noticiário como notícia "fantástica".
Temos que prepará-los para este mundo que está aí fora, e não para o nosso tempo que já passou faz tempo. Vivemos numa sociedade mais liberal e nossos filhos querem e sonham em desfrutar de tudo isso. Nós temos que ajudar no discernimento destes jovens. Onde trazê-los para a religião, para a leitura da literatura espírita é primordial, fundamental, elemental, para que tenhamos boas semeaduras e orgulho de termos feito parte desta colheita. Somos na verdade heróis, porque fomos criados numa época anterior e mais fácil de sermos criados e hoje temos que educar nossos filhos num mundo globalizado nos sentidos negativo e positivo. Por isso é preciso que nós estejamos integrados neste mundo, inteirados nos mais diversos assuntos, porque como nossos filhos obtém muitas informações em pouco tempo, temos que contrabalancear com nossas opiniões sobre estes assuntos exibidos nos meios de comunicação.
Devemos sempre lembrar aos nossos filhos: "Tudo me é válido, mas nem tudo me é lícito." (Paulo de Tarso)
Bom final de semana para todos vocês e desejamos que este tema tenha colaborado pelo menos um pouquinho na vida de vocês.
Equipe Educar - CVDEE
Ivair, Márcio, Rosane, Lu e Fúlvia
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Conclusão