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193a – Tema: Namoro na adolescência - nossa conversa sobre com texto

Repassando porque acho que vale a pena...Mil beijos...

SER OU NÃO SER DE NINGUÉM?
Arnaldo Jabor

Na hora de cantar todo mundo enche o peito nas boates, nos bares, levanta
os braços, sorri e dispara: "eu sou de ninguém, eu sou de todo mundo e todo
mundo é meu também".

No entanto, passado o efeito do uísque com energético e dos beijos
descompromissados, os adeptos da geração "tribalista" se dirigem aos
consultórios terapêuticos, ou alugam os ouvidos do amigo mais próximo e
reclamam de solidão, ausência de interesse das pessoas, descaso e rejeição.
A maioria não quer ser de ninguém, mas quer que alguém seja seu.

Beijar na boca é bom? Claro que é. Se manter sem compromisso, viver rodeado
de amigos em baladas animadíssimas é legal? Evidente que sim. Mas por que
reclamam depois?

Será que os grupos tribalistas se esqueceram da velha lição ensinada no
colégio, onde "toda ação tem uma reação".

Agir como tribalista tem consequências, boas e ruins, como tuda na vida...

Não dá, infelizmente, para ficar somente com a cereja do bolo - beijar de
língua, namorar e não ser de ninguém. Para comer a cereja é preciso comer o
bolo todo e nele, os ingredientes vão além do descompromisso, como: não
receber o famoso telefonema no dia seguinte, não saber se está namorando
mesmo depois de sair um mês com a mesma pessoa, não se importar se o outro
estiver beijando outra, etc, etc, etc. Embora já saibam namorar, "os
tribalistas" não namoram. Ficar, também é coisa do passado. A palavra de
ordem hoje é "namorix". A pessoa pode ter um, dois e até três namorix ao
mesmo tempo.

Dificilmente está apaixonada por seus namomorix, mas gosta da companhia do
outro e de manter a ilusão de que não está sozinho.

Nessa nova modalidade de relacionamento, ninguém pode se queixar de nada.

Caso uma das partes se ausente durante a semana, a outra deve fingir que
nada aconteceu, afinal, não estão namorando. Aliás, quando foi que se
estabeleceu que namoro é sinônimo de cobrança? A nova geração prega
liberdade, mas acaba tendo visões unilaterais. Assim, como só deseja "a
cereja do bolo tribal", enxerga somente o lado negativo das relações mais
sólidas.

Desconhece a delícia de assistir a um filme debaixo das cobertas num dia
chuvoso comendo pipoca com chocolate quente, o prazer de dormir junto
abraçado, roçando os pés sob as cobertas e a troca de cumplicidade, carinho
e amor.

Namorar é algo que vai muito além das cobranças. É cuidar do outro e ser
cuidado por ele, é telefonar só para dizer bom dia, ter uma boa companhia
para ir ao cinema de mãos dadas, transar com amor, ter alguém para fazer e
receber cafuné, um colo para chorar, uma mão para enxugar lágrimas, enfim, é
ter "alguém para amar".

Já dizia o poeta que "amar se aprende amando" e se seguirmos seu
raciocínio, esbarraremos na lição que nos foi passada nas décadas passadas:
relação é sinônimo de desilusão. O número avassalador de divórcios nos
últimos tempos, só veio confirmar essa tese e aqueles que se divorciam (pais
e mães dos adeptos do tribalismo), vendem na maioria das vezes a idéia de
que casar é um péssimo negócio e que uma relação sólida é sinônimo de
frustrações futuras.

Talvez seja por isso que pronunciar a palavra "namoro" traga tanto medo e
rejeição. No entanto, vivemos em uma época muito diferente daquela em que
nossos pais viveram. Hoje podemos optar com maior liberdade e não somos mais
obrigados a "comer sal junto até morrer". Não se trata de responsabilizar
pais e mães, ou atribuir um significado latente aos acontecimentos vividos e
assimilados na infância, pois somos responsáveis por nossas escolhas, assim
como o que fazemos com as lições que nos chegam.

A questão não é casual, mas quem sabe correlacional. Podemos aprender a
amar se relacionando, trocando experiências, afetos, conflitos e sensações.
Não precisamos amar sob os conceitos que nos foram passados. Somos livres
para optarmos! E ser livre não é beijar na boca e não ser de ninguém. É ter
coragem, ser autêntico e se permitir viver um sentimento...É arriscar, pagar
para ver e correr atrás da felicidade. É doar e receber, é estar disponível
de alma, para que as surpresas da vida possam aparecer. É compartilhar
momentos de alegria e buscar tirar proveito até mesmo das coisas ruins.

Ser de todo mundo e não ser de ninguém é o mesmo que não ter ninguém
também...É não ser livre para trocar e crescer...É estar fadado ao fracasso
emocional e à tão temida solidão.
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Ola, muita luz! Gente como eh dificil responder essas questoes...Porem, vamos la!

1-Como "segurar" nosso filhos nesta fase sem sermos radicais demais? Impondo limites de horarios, quando e com quem sair...

2-Conhecer o namorado(a) e sua família ajuda?Sim, diga com quem andas que eu te direi quem es..

3-Nesta hora a religião conta muito ponto a favor do namorado(a) de nosso filho? Muito.. porque a gente conhece a arvore pelos seus frutos.
4-O que o estudo da literatura espírita pode ajudar aos pais neste momento, com relação a reencontros de outras vidas entre nosso filho(a) e sua namorada(o)? Nossa esse eh dificil..Mas sempre lembrando que ninguem eh de ninguem , que somos hoje vai de encontro com que estudamos, almas a fins se aproximam.
5-Como lhe dar com o "ficar" de nossos filhos?
6-A família seguindo uma religião ajuda em que pontos
Jociane
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Ois, Lindinhos e Lindinhas, tudo joiiinha com vcs?! 🙂
Dentro do nosso estudo da semana: namoro na adolescência, encontrei um texto, que não é espírita, mas que traz reflexões acerca do nosso estudo, principalmente porque fala do namoro e do ficar tão em moda entre os jovens.
Achei legal trazer aqui pra gente , tá aí embaixo tá? 🙂
tarde cor e amor procês
beijocas mineiras com carinho no coração
O _ficar_ e o outro lado da moeda

Por Sérgio Pereira Alves (*):

A questão do relacionamento amoroso possui aspectos delicados que, se quisermos lidar com seriedade, devemos tratá-lo com muita consciência para não cairmos em posições unilaterais ou preconceituosas. Esta é uma matéria que envolve qualquer idade e se estender a todos os setores da vida passando por uma postura ética, psicológica, filosófica, estética e fisiológica.

Uma das grandes dificuldades de se lidar com o amor é que ele sempre se transforma em um problema individual, descaracterizando todos os critérios e regras gerais. Não se pode emitir conceitos generalizados sobre o assunto, sendo esta a razão de polêmicas e controvérsias. Quando acontece com a gente é sempre diferente. Damos as desculpas mais contraditórias para explicarmos a nós mesmos, a fim de ajustar a nova realidade a todos os nossos conceitos, preconceitos e visão de mundo. E não existe limites para isto. Cada um de nós vai se explicar e tentar entender todas as discrepâncias de um relacionamento amoroso a fim de justificar o assumir ou não o compromisso da vida em comum.

A questão do relacionamento não se limita à idade. Ao longo de minha prática clínica, pessoas de 20, 40 e 60 anos criam um grande bloco , de uma uniformidade incrível, em relação aos problemas e condições de uma procura, início e manutenção de um relacionamento estável e duradouro.

Entre as causas mais prováveis, independente da idade, que podemos apontar como indicadores do problemas de uma estabilidade amorosa, as raízes sociais de uma falta de condições financeiras e a não definição social ou profissional devido à não conclusão dos estudos, ou de uma instabilidade profissional. De causas mais psicológicas podemos citar a imaturidade psíquica, o apego infantil à própria família, a necessidade de liberdade para se deslocar para qualquer lugar, a capacidade pouco desenvolvida de amar e ser responsável, a uma falta de experiência em relação à vida e ao mundo lá fora; que é uma selva, a dificuldades de diálogo, ouvir e se expressar; para compreender e ser compreendido. Além de todas as ilusões típicas da juventude ou de uma personalidade despreparada e predominantemente ingênua.

O casamento instituído acaba se tornando uma solução comum para aliviar esta ambivalência sentida nas entranhas, numa tentativa de estruturação ou reorganização de valores que combinem perfeita e simplesmente com nossas atitudes racionais. Tipo _agora eu me caso e vou ser feliz. Vou me tornar maduro, adulto, responsável e seguro_.

Mas esta experiência não se mostra muito verdadeira para um grande número de pessoas cujas condições se caracterizam por uma ou algumas das causas descritas acima. E assim, como resposta começam a surgir novos padrões que antes simplesmente se achavam sob forte proteção de algum juízo moral. E uma destas formas, cada vez mais difundida e constante entre as pessoas é o _ficar_. Que vem se fazendo presente talvez como uma marca de modernidade comportamental.

Nós estamos tão sobrecarregados de dogmas e preconceitos que o nosso pensamento alcança limites irracionais. Já vi homens chegarem à conclusão de que o certo era manter a esposa e a amante, pois ele amava as duas. A própria condição psíquica deste momento cria ilusões que vão impossibilitar o alcance de uma estabilidade, e a maturidade de julgamento em relação aos interesses e planos de vida. Estes mudam com tanta freqüência que se torna impossível definir e avaliar o que realmente se quer. Quantos já não se apaixonaram por alguém para duas semanas mais tarde não entender como aquilo pôde acontecer.

Esta maturidade de julgamento em relação aos interesses e planos de vida só se desenvolve através de tentativas e erros. E as ilusões e desilusões acabam por comprometer este caminho, pois as pessoas se fixam na condição do _ficar_, bloqueando o processo, correndo o risco de se estabelecerem em um infantilismo. A questão não é ficar ou não ficar, e sim ficar no ficar. Pessoas se iludem achando ser esta a solução. Impedindo o desenrolar do processo de alcance de uma maturidade e conseqüente conquista de um relacionamento estável.

Estas pessoas são ou serão eternas crianças. Elas simplesmente _ficam_ como se tudo na vida fosse provisório. Uma autora as descrever como homens que tem dificuldades de se estabelecer, de correr o risco de um desligamento das origens ou laços familiares. Se relacionam nesta forma descompromissada por medo de perder. São impacientes, não-relacionados, idealistas. Sempre começando de novo, aparentemente intocados pela idade, parecendo serem sem malícia, e dados a largos vôos de imaginação.

Mas como toda condição humana, isto possui vantagens e desvantagens. Por um lado, a atitude experimental possibilita conhecer-se sem grandes conseqüências. A partir do momento que o outro nos espelha nossas contradições e afinidades, quanto mais pessoas se conhece, mais se estaria aprendendo. Exercitando a visão de mundo, aprimorando o modo de se expressar, adaptando-se e aprendendo a se defender do outro, seja ele que for. Desta forma as pessoas estariam acumulando inúmeras experiências de valor inestimável para a conquista de sua inteireza de ser. Mas o outro lado da moeda despotencializa esta grande aventura. O caráter de descompromisso pode facilmente transformar o _ficar_ em algo corriqueiro, sem graça, superficial e sem sentimentos.

Portanto temos o namoro e o _ficar_. O falso aprisionamento e a pretensa liberdade como dois elementos deste complexo mágico que definem a condição humana nos relacionamentos, e incompreensivelmente alheios a uma explicação racional e totalmente fora de nosso controle.

Bibliografia:

ELIADE, M., Imagens e Símbolos- ensaio sobre o simbolismo mágico-religioso. São Paulo.:Ed. Martins Fontes. 1991.

JUNG, C. G., Psicologia em Transição. Petropolis.:Vozes.1993.

SAMUELS, A. , et al, Dicionário Crítico de Análise Junguiana. Rio de Janeiro.:Imago Ed. 1988.

FRANZ, M.-L. von, The Problem of the Puer Aeternus, Spring. New York.1970.



(*) Sérgio Pereira Alves é Psicólogo Clínico Junguiano atuando na clínica particular em Belo Horizonte. Autor de vários artigos publicados em jornais e revistas especializadas.
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1-Como "segurar" nosso filhos nesta fase sem sermos radicais demais?
Acho meio complicado isto de "segurar", nunca iremos conseguir segurar um adolescente, o maximo que podemos fazer é sugerir que ele olhe a situação a sua volta...
Na verdade acredito que devemos deixar claro aos "nossos" queridos que seus atos sao de sua responsabilidade, quando sabemos que teremo de colher o que plantamos, passamos a analisar mais a nossas ações.
Por experiencia propria sei que todos aqueles adolescentes cujos pais eram severeos e os reprimiam demais, quando tiveram oportunidade "cairam" no mundo e aqueles que gozavam de "liberdade", dosaram seus atos....

2-Conhecer o namorado(a) e sua família ajuda?
Depende do grau do envolvimento, hoje acho melhor que vc. conheça os pais dos amigo de nossos filhos, pq. os relacionamentos acabam saindo dai, desta relação de amizade....hoje entrew os jovens isto é muito mais comum, do que se envolverem com um deconhecido...entao mehor abrirmos nossas portas para que nossos filhos tragam seu mundo até nós...

3-Nesta hora a religião conta muito ponto a favor do namorado(a) de nosso filho?
Não. sua escolha religiosa nao é comprovação de carater...

4-O que o estudo da literatura espírita pode ajudar aos pais neste momento, com relação a reencontros de outras vidas entre nosso filho(a) e sua namorada(o)?
Nos ajuda mais a enteder que cada um tem sua estrada e que devemos respeita-la, que nossa parte esta em educa-los e prepara-los para o mundo e nao viver por eles....

5-Como lidar com o "ficar" de nossos filhos?
Nao temos que lidar com os relacionamentos de nossos filhos, nao devemos esquecer que somos pais e nao amigos deles, vale a pena lembrar que fomos adolescebets e lembrar de como viamos o mundo e de como o sentiamos, isso nos dara uma pista de como agir nos reveses...

6-A família seguindo uma religião ajuda em que pontos?
toda base moral ajuda a mostrar a nossos filhod que a vida é mais do que o agora, do que a materia, isso os ajudara a enfrentar os apelos do mundo e a fazer suas escolhas de forma mais consciente.


Um abraço a todos
Miriam
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-Como "segurar" nosso filhos nesta fase sem sermos radicais demais?
Não acho que segurar seja o termo correto , talvez orientar seja a melhor opção, deixar que os filhos façam suas escolhas a partir da própria consciencia. Perguntar sempre : Você acha que essa atitude ou esse lugar ou essa companhia é ideal para você ? . Meus pais sempre me ajudaram refletir desde cedo e hoje faço isso com meus filhos, eu não digo que não errei em minha adolescencia mas sempre errei consciente e assumi os meus atos. Vou deixar duas frases que achei bem interessante para refletirmos.

"Amai-vos uns aos outros , mas não façais do amor um grilhão " - Kalil Gibran (livro - O Profeta).

"Assim como o Riacho encontrou o caminho do mar, também nossos filhos no meio dos entraves da vida encontrarão seus caminhos para um mar calmo, ou então mais revolto, mas é necessário que os deixemos nadar por sí próprios "



2-Conhecer o namorado(a) e sua família ajuda?

R. Ajuda, no caso de um namoro consistente (o que é dificil nos dias de hoje), porém lembremos que não podemos impor , até pelo amadurecimento de suas escolhas temos que respeitar caso não queiram envolver as famílias.


3-Nesta hora a religião conta muito ponto a favor do namorado(a) de nosso filho?

R. A moral conta muitos pontos, opção religiosa não é fiança para ninguém, nem para adultos .

4-O que o estudo da literatura espírita pode ajudar aos pais neste momento, com relação a reencontros de outras vidas entre nosso filho(a) e sua namorada(o)?

R. A literatura espírita e de orientação educacional sempre ajuda em qualquer situação, abre-nos os olhos para melhor aceitação dos fatos.

5-Como lidar com o "ficar" de nossos filhos?

R. Orientar , orientar , orientar sempre, sem tolher-lhes o direito de viverem suas histórias , seu tempo, suas conquistas, se hoje faz parte de suas vivencias esta história de ficar que o façam conscientes de suas consequencias. Proibir não fará com que parem de fazer, mas fará com que façam escondido , muito pior não acham ?


6-A família seguindo uma religião ajuda em que pontos?

R. Na consciencia da transformação moral ,


Beijos e muita luz

Paty Bolonha
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Questões para estudo:
>
> 1-Como "segurar" nosso filhos nesta fase sem sermos radicais demais?
> Como mãe de tres,hoje adultos, confesso não saber o que

fazer, fiz o que sabia e o que pude, e não deu tão bons

resultados como eu pensei.



2-Conhecer o namorado(a) e sua família ajuda?
Atualmente parece que os pais decidiram não mais interferir, talvez até por falta de força.

Optaram por ajudar a sofrer as consequencias.Acredito que não ajude.

> 3-Nesta hora a religião conta muito ponto a favor do namorado(a) de nosso filho?
Acredito que se o namorado(a) professa seriamente uma religião conta ponto sim,

porque toda religião se baseia em algum código de ética.

> 4-O que o estudo da literatura espírita pode ajudar aos pais neste momento, com relação a reencontros de outras vidas entre nosso filho(a) e sua namorada(o)?
>Acredito que ajude porque o conhecimento espírita nos abre para uma compreensão

maior a respeito de todos os assuntos.

5-Como lhe dar com o "ficar" de nossos filhos?
>Como foi dito no texto o adolescente vai separar algumas das informações

e vivências da infância, e considero que a partir daí, da adolescência,a gente

só tem condições de acompanhar e tentar oreientar da melhor maneira possível.



6-A família seguindo uma religião ajuda em que pontos?
> Se conseguirmos incutir uma base religiosa, o adolescente vai dar valores

mais adequados e refletir sob uma ótica filosófica e/ou religiosa e avaliar

melhor os próprios atos.
Nadir
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1- Como segurar filhos(as) sem radicalismos: Conheço casal que compartilha na programação dos filhos e seus amigos; e reciprocamente quando a iniciativa é dos pais. Isto é bom, porque quando por algum motivo alguém ver-se impedido de participar, pelo menos em um dos lados não haverá motivos para desconfiança ou se sentir rejeitado(a), compreendendo a verdade daquele impedimento.
2- Conhecer o (a) namorado(a): Pode ajudar, desde que seja bem pensada a 1ª aproximação, sem passar ansiedade, nem temer negativa incisiva ou qualquer constrangimento. É bom que desta aproximação, haja o início de uma simples amizade, que continuará, mesmo que nao se alcance o compromisso desejado.
3- Religião do(a) namorado(a): É ponto positivo, desde que haja liberdade do outro de escolher e o respeito pelas diferenças.
4- Ajuda da literatura espírita:O estudo ajuda para qualquer convívio, mas no caso específico dos namorados, existe carência. Pesquisar instituições espíritas que lidam com adolescentes abrigados ou semi-internos, pode ser bom começo para se saber o que das práticas pedagógicas pode e deve ser divulgado para o bem da humanidade.
5- Entendo a pergunta assim: Como lidar com o "ficar" de nossos filhos? Creio que esta pergunta deve ser feita entre os membros da equipe CVDE, quando estiver com todas as respostas em mãos, concluindo a pesquisa.
Atenciosamente,
Neider
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Esqueci a 6ª questão: Sobre a religião do(a) namorado(a): Partindo do lado espírita, seja lembrado que o lado " Religião espírita", é tanto uma filosofia de consequencias morais, quanto um movimento social. Mas, seja ressaltada a religiosidade que é conquista individual, compartilhável no ambiente familiar.O Espiritismo bem compreendido, ensejerá sua aceitação em qualquer modalidade social religiosa, pois a forma de adoração deve ser livre, cabendo a cada adorador refletir sobre contradições de cada um Como cada um tem a centelha divina, é bom que se exercite a arte de pensar e sentir. Por exemplo, o habito de se analisar grupalmente um filme, poderá favorecer futura reunião onde seja lido um livro de conteúdo filosófico e de moral cristã. Daí, para a reuñião evangélica entre filhos e filhas de Deus, é um passo curto. Portanto, a religiosidade pode ajudar, desde que se respeite as diferenças.
Neider
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Boa Noite!E uma ótima semana para todos.
Com carinho,

Jacque Tebaldi

Questões para estudo:

1-Como "segurar" nosso filhos nesta fase sem sermos radicais demais?
R: Não dá para segurar nossos filhos... o que penso e fiz com minha filha de coração foi, deixar sempre tudo muito claro, o lado bom e o lado não tão bom. Eu tinha uma mãe muito rigorosa e acabei sendo uma pessoa muito "medrosa". Então, o que fiz foi primeiro seguir os passos da minha mãe, percebi que tava criando uma pessoa temerosa como eu... então ainda a tempo... troquei de estratégia, falei a verdade, dos medos, dos acertos, das dúvidas. Enfim, fui verdadeira, e deu certo.
E pelo menos com ela consegui acertar, agora vamos ver com os meninos, tenho agido da mesma forma.

2-Conhecer o namorado(a) e sua família ajuda?
R: O que ajuda mesmo é você conhecer bem o seu filho(a) e orientá-lo muito bem, o melhor que vc. pode.

3-Nesta hora a religião conta muito ponto a favor do namorado(a) de nosso filho?
R: A religião sempre ajuda, quase todas as pessoas que seguem uma religião, pensam mais nas conseqüências dos atos, antes de cometê-los.

4-O que o estudo da literatura espírita pode ajudar aos pais neste momento, com relação a reencontros de outras vidas entre nosso filho(a) e sua namorada(o)?
R: O estudo nos ajuda a entender melhor o que pode acontecer.

5-Como lhe dar com o "ficar" de nossos filhos?
R: Como normal, fazíamos isso também, talvez só o nome era diferente (salada de fruta, etc...). Tudo bem, que não beijávamos quatro na mesma noite, mas também "ficávamos" com outros. Ainda acredito que o mais importante é a conversa franca. Se o relacionamento é bom entre pais e filhos, nossos filhos não ficarão com todos do baile, eles mesmos acabam fazendo uma escolha.

6-A família seguindo uma religião ajuda em que pontos?
R: Já disse o que acho na 3ª questão.


Conclusão