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191a – Tema: Laços de Família - nossa conversa sobre com texto

Boa Noite, amigos.

1 - Porque o melhor é Viver em Família?
Eu já acreditava que viver em família vai além da nossa capacidade de entendimento. Com a nossa família aprendemos a amar, a ser caridosos, a ser generosos, a ter paciência, a entender o próximo sem "máscaras" e os nossos sentimentos são sempre muito viscerais (conseguem me entender???), são fortes, marcantes.
Não sei o que seria de mim, sem minha família. Com ela aprendi e aprendo um pouco a cada dia, nem sempre gosto do que vejo, mas o que sinto é mais forte, nossa união é forte, mesmo estando longe.
Um beijo no coração de cada um,

Estou repassando um texto que acabei de ler. OK!
" O portal do espírito relata que a União das Sociedades Espíritas do Estado de São Paulo - efetuou o relançamento da campanha de valorização da família, com o slogan "Aperte mais este laço". O texto esclarece que o casamento é um progresso na marcha da Humanidade, e que o resultado do relaxamento dos laços de família, para a sociedade, seria a recrudescência do egoísmo. Classifica o casamento como: Provacionais, sacrificiais, afins, transcendentes e acidentais. O casamento provacional é para o reajuste necessário de duas almas que se reencontram em processo de reajustamento. Onde acertamos contas do passado, reconciliar, reparar o que fizemos de errado, constitui uma prova para as partes envolvidas. Nos sacrificiais ocorre o reencontro de uma alma mais evoluída com outra inferiorizada, com o objetivo de redimi-la. Uma parte vem para ajudar a outra. O casamento afim é o reencontro de corações amigos, para consolidação de afetos (pequeno número); Transcendente, almas engrandecidas no Bem se buscam para realizações imortais. Finalmente, nos acidentais, temos o encontro de almas inferiorizadas, por efeito de atração momentânea, sem qualquer ascendente espiritual. Podem determinar o início de futuros encontros, noutras reencarnações. Todos nós passamos, ou passaremos, por essa seqüência para realização do progresso espiritual. A grande maioria dos matrimônios é do tipo provacional ou expiatório, onde recebemos como cônjuge quem muito prejudicamos no passado, ou que conduzimos ao desequilíbrio. Fugir do matrimônio para evitar os problemas que lhe são inerentes significa recuar do resgate que nós mesmos programamos no Mundo Espiritual."
Jacque
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Olá, amigos da Sala Educar, ainda sou novata na doutrina, não sou mãe, mas sou tia e sempre me interessei pelo assunto educação em família, por isso lhes repassando esse artigo que achei bem interessante:

Abs/Luiza

Pais de bem com a espiritualidade, filhos de bem com a vida
:: Adília Belotti ::

A gente sabe tudo sobre educação de crianças, psicologia infantil, comportamento de adolescentes, não é? Está tudo ao alcance da mão. Basta um clique (literalmente) e um universo inacreditável de informações cai no nosso colo.
E lá ficamos nós, engolidos em perplexidade, perguntando: _Afinal, com tantos recursos, com tanta informação, por que a gente não acerta sempre? Por que temos essa sensação de que alguma coisa saiu errada?

Filmes como Kids (lembra desse?) ou como um outro que meu filho de 18 me fez assistir, _Réquiem_ para um sonho, mostram crianças e jovens jogados em um mundo sempre muito escuro e do qual eles mal se dão conta, tão intoxicados pelas drogas e pelo escapismo mais brutal. Como foi que aqueles bebês risonhos cresceram para ficar assim? Onde foi que perdemos contato com eles?

Ninguém discute que somos todos bem-intencionadas criaturas que procuram dar o melhor para seus filhos. Então o que é que pode estar faltando? Para alguns estudiosos, a resposta é clara: no afã de prover os filhos com tanto conhecimento e tantos cursos, brinquedos, treinos, aparelhos, idiomas, os pais esqueceram de olhar para dentro de suas crianças e enxergá-las como verdadeiramente são: seres espirituais.

Nessa linha de pensamento, Mimi Doe, uma especialista em educação e autora de vários livros e de programas infantis não-violentos para a televisão, faz uma afirmação inspiradora: _A espiritualidade é a base a partir da qual nascem a auto-estima, os valores, a ética e a sensação de fazer parte de algo. É a espiritualidade que determina o sentido e o significado da vida_. Bingo!

Outros estudiosos fazem eco. Spiritual Parenting (uma expressãozinha difícil de traduzir, mas que significaria algo como paternidade/maternidade espiritual), é uma idéia que abre muitas possibilidades e já aportou por essas nossas bandas, alguns textos publicados em português.

Peguei o livro de Mimi Doe para ler, confesso, com um pouco de desconfiança (detesto livros de fórmulas prontas, são um insulto para a nossa inteligência!).
Não fiquei nada decepcionada. Ao contrário, o livro é cheio de idéias para a gente resgatar o caráter sagrado dessa tarefa tão antiga que é criar filhos.

Houve um tempo em que nossos filhos eram nossa única garantia de imortalidade. Através deles, nos sentíamos projetados para o futuro, elos de uma cadeia sem fim. Os gestos repetidos, os ensinamentos, os exemplos, as histórias contadas, as receitas, as festas, as tradições, tudo era parte de um legado que transmitíamos às crianças, mas que, na verdade, não nos pertencia.
Os pais eram uma ponte entre o passado e o futuro. E criar filhos era transmitir a herança da espécie, da melhor forma possível, porque cada um dos nossos atos era apenas um movimento na grande dança do universo.

A proposta de Mimi é resgatar esse sentimento de que educar filhos pode ser, ainda hoje, um verdadeiro milagre. Não, não é nada esotérico, nem específico dessa ou daquela religião. Ao contrário, abrir um espaço para a espiritualidade na relação com as crianças é fazer coisas simples, como criar um ambiente agradável e receptivo na hora do jantar ou marcar um dia por mês para um _estar em família_ diferente. Juntos, talvez você e ele se animem a aprender a meditar, a valorizar a bondade e a compaixão através das boas ações, a tirar da gaveta aquela idéia de participar de um projeto comunitário.

Uma outra idéia importante: deixar que nossos pequenos nos inspirem. Eles são naturalmente conectados com essa forma de espiritualidade. E se estivermos mais atentos, podemos aprender muito com a sua poderosa intuição.

Hugh Prather, um outro autor, confirma que essa é a primeira regra de ouro para quem quer se tornar um pai (ou mãe) mais espiritual: as crianças estão próximas de Deus e podem nos ajudar muito a encontrá-lo. Isso não quer dizer que elas não precisem de disciplina, de orientação ou de firmeza. Mas significa que ser pais não nos torna automaticamente sábios e que devemos ir com calma antes de achar que sabemos sempre o que é melhor para as crianças. Na verdade, nós apenas percorremos juntos a mesma estrada e fomos os escolhidos para a posição de guias não por sermos superiores, mas porque conhecemos melhor o mundo. Só por isso. Do ponto de vista de Deus, esse bebê que você segura com tanto cuidado, pode ser tão sábio quanto você, mesmo que seja sua a função de amamentá-lo e de cuidar dele até que ele possa fazer isso sozinho.

Vamos conversar mais sobre isso qualquer horinha, mas, por hoje, pincei algumas idéias do livro de Mimi Doe para compartilhar com você.

1. Deixe de lado os seus velhos programas de educação, os erros cometidos por seus pais, os _deveres_ e _obrigações_ que foram se infiltrando no seu jeito de educar. Você é você mesmo e seu filho é ele mesmo. Vocês dois foram reunidos por Deus por algum motivo. Acredite, você e seu pequeno foram, literalmente, feitos um para o outro.

2. Ensine seu filho a desenvolver a concentração no pensar. Use como exemplo uma lanterna ou um foco de luz cortando a escuridão. Os pensamentos dele são como esse raio de luz atravessando o universo, juntando e iluminando os seus desejos. Essa imagem vai ajudar seu filho a entender que nossos pensamentos podem provocar grandes mudanças na nossa vida.

3. Busque o maravilhoso fora do trivial. Celebre junto com seu filho os fatos admiráveis de cada dia. Invente rituais, motivos para celebrar, encha sua casa com música, dance, caminhe na chuva. Se faltarem idéias, tome emprestadas algumas fantasias de seu filho. Com certeza ele vai adorar compartilhar esses tesouros com você.

4. As palavras são importantes. Use-as com cuidado. Em geral, elas refletem nosso jeito de estar no mundo. Institua em sua casa a regra de não permitir rebaixamentos nem zombarias. O deboche é um meio seguro de arrasar o espírito.

5. Faça de cada dia um novo começo. Por pior que tenha sido o dia de hoje, amanhã é um novo dia e ninguém sabe ou pode garantir o que ele vai trazer. Dê de presente para seu filho um dia cheio de possibilidades, um dia sagrado. Um dia para ser saboreado minuto a minuto, intensamente.

Para saber mais:
10 princípios da paternidade espiritual, desenvolvendo a alma de seu filho, Mimi Doe com Marsha Walch, Editora Cultrix
Educar com amor, Hugh Prather, Edições Paulinas
Parenting as a spiritual journey, Rabbi Nancy Fuchs, Jewish Lights Publishing

Adília Belotti é jornalista e mãe de quatro filhos. É editora responsável pelo Delas, o site feminino do portal IG, onde tem uma coluna chamada Toques de alma. Além disso, cuida do IgEducação e de um site de cultura multimídia, o Arte Digital. Agora também é colunista do Somos Todos UM.
Em 2006 lançou seu primeiro livro: Toques da Alma, clique e confira.
Email: belotti@brti.com.br

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1 - Porque o melhor é Viver em Família?
> Porque é onde se inicia o desenvolvimento do afeto e de outros sentimentos que levam à
evolução espiritual da pessoa.Porque durante a vida diante das dificuldades, das tentações e
das nossas fraquezas somos amparados por aqueles que aprendemos a amar e nos preparamos
para a sociedade fazendo desta primeira sociedade que é a família a base da civilização.
Nadir
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Nome: carol
Assunto: educar] Re: Tema da semana (27/05/2006): Laços de
Mensagem: Porque é onde estão os laços de nossas vidas.Estando nós ligados a
eles por algum sentimento que precisamos estar juntos.

Quando há essa necessidade porque nós combinamos antes de vim o que faremos
nessa existência aqui na terra ou expiar ou provar.

Isso depende muito de cada pessoa pos tem pessoas que não vive com a família
de origem mas temos que lembrar que fazemos parte de um laço espiritual e
não sanguínea.

Esse assunto é bastante vasto tendo várias visões basta nos querermos
estudar para assim entender melhor.
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Aos amigos da sala Educar,

O texto abaixo foi retirado do livro Um desafio chamado família, capítulo 02 (A missão do Lar), de Joamar Zanolini Nazareth, um dos idealizadores dos encontros sobre família no movimento espírita nacional.

"O Lar não é somente moradia dos corpos, mas, acima de tudo, a residência das almas". André Luiz - "Missionários da Luz"

"O lar na Terra é o grande núcleo de trabalho e aprendizado onde se encontram as almas que conviverão, buscando superar problemas, engrandecer afeições, reconciliar-se com adversários e instalar clima de fraternidade nos corações.
Educar é a base da evolução, e, se nas escolas do mundo educamos nosso intelecto, no lar educamos nossos impulsos e sentimentos.
Indagado sobre qual na Terra a melhor escola de preparação das almas reencarnadas, Emmanuel afirma: A melhor escola ainda é o lar, onde a criatura deve receber as bases do sentimento e do caráter.
No lar se encontram - mais que corpos - almas trazendo sua programação espiritual na busca do aperfeiçoamento, onde afetos e desafetos, amigos e adversários começam a construir o edifício do entendimento, aprendendo a vencer divergências ou agravando-as, sob quedas de relaxamento e preguiça.
A ESCOLA INSTRUI, O LAR EDUCA.
...Os estabelecimentos de ensino, propriamente do mundo, podem instruir, mas só o instituto da família pode educar. É por esta razão que a Universidade poderá fazer o cidadão, mas somente o Lar pode edificar o homem.
...Quando meditamos na chegada do Terceiro Milênio, devemos nos conscientizar de que a sociedade é o conjunto de lares e que cada um desses lares é uma mini-sociedade, onde procedemos à reforma de nossa visão, conceitos, conduta, que se refletirão na sociedade global. Lares desequilibrados, sociedade desequilibrada; lares cristãos, sociedade cristã.
...E somente neste palco de experiências é que trabalhamos profundamente nossos sentimentos, qualidades, tendências, aspirações. neste ambiente é que os valores morais e espirituais são desenvolvidos e purificados, pois, por mais lições recebamos pelo mundo afora, elas não terão a mesma atuação das recebidas no lar, primeira escola do espírito, ninho de amor dos pais pelos filhos, porto seguro de onde partimos para enfrentar o imenso mar de lutas, ora com o céu azul da alegria, ora com a tempestade das crises.
Entendermos a importância da missão do lar é entendermos nossos compromissos perante os espíritos que o formam".

Concluindo, o melhor é viver em família porque a família é o alicerce que nos ajuda a desenvolver os valores e sentimentos necessários para a nossa própria evolução e para a evolução do mundo.
Muita paz!
Nady
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Segundo o Evangelho Segundo o Espiritismo, abe-se que os laços de familia
não se rompem com a desencarnação, falando-se da verdadeira afeição
espiritual, de alma para alma. Asssim,a cada reencarnação seu afeto se torna
mais vivo, mais forte e sólido. Se a família é a união de espiritos afins,
na maioria das vezes, com certeza a família é a base e a estrutura , que dá
mais condições aos espiritos simpáticos de viverem juntos, auxiliando-se
mutuamente para alcançarem mais um passo na escala evolutiva. Mesmo os
espiritos antipáticos que reencarnam em nossas famílias, são permitidas por
Deus com a dupla finalidade de sevirem de provas para uns e de meio de
progresso para outro, pois o contato com uma família amorosa vai abrandar
seus corações e melhorar seu caráter. Portanto,
uma família estruturada, será o exemplo de conduta moral, de internalização
de valores que irão , muitas vezes amenizar o sofrimento de espiritos que
etão em uma condição de menor escala evolutiva. Issso nos leva à reflexão e
à conviccão de que Deus realmente não desampara nenhum de seus filhos e nós
somos seus intrumentos, nessa tarefa. Muita Paz à todos
Janete
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Eis, Lindinhos e Lindinhas, tudo joiiinha?! 🙂
Encontrei o texto abaixo, que é do Livro Estudos Espíritas, que fala acerca da família, mas creio que seja uma leitura reflexiva também quanto aos laços de família e de sua importância 🙂
tarde cor e amor procês
beijocas mineiras com carinho no coração

Estudos Espíritas - Família
Joanna de Ângelis (espírito)

Conceito - Grupamento de raça, de caracteres e gêneros semelhantes, resultado de agregações afins, a família, genericamente, representa o clã social ou de sintonia por identidade que reúne espécimes dentro da mesma classificação. Juridicamente, porém, a família se deriva da união de dois seres que se elegem para uma vida em comum, através de um contrato, dando origem à genitura da mesma espécie. Pequena república fundamental para o equilíbrio da grande república humana representada pela nação.
A família tem suas próprias leis, que consubstanciam as regras de bom comportamento dentro do impositivo do respeito ético, recíproco entre os seus membros, favorável à perfeita harmonia que deve vigir sob o mesmo teto em que se consorciam.
Animal social, naturalmente monogâmico, o homem, na sua generalidade, somente se realiza quando comparte necessidades e aspirações na conjuntura elevada do lar.
O lar, no entanto, não pode ser configurado como a edificação material, capaz de oferecer segurança e paz aos que aí se resguardam. A casa são a argamassa, os tijolos, a cobertura, os alicerces e os móveis, enquanto o lar são a renúncia e a dedicação, o silêncio e o zelo que se permitem àqueles que se vinculam pela eleição afetiva ou através do impositivo consangüíneo, decorrente da união.
A família, em razão disso, é o grupo de espíritos normalmente necessitados, desajustados, em compromisso inadiável para a reparação, graças à contingência reencarnatória. Assim, famílias espirituais freqüentemente se reúnem na Terra em domicílios físicos diferentes, para as realizações nobilitantes com que sempre se viram a braços os construtores do Mundo. Retornam ao mesmo grupo consangüíneo os espíritos afins, a cuja oportunidade às vezes preferem renunciar, de modo a concederem aos desafetos e rebeldes do passado o ensejo da necessária evolução, da qual fruirão após as renúncias às demoradas uniões do Mundo Espiritual...
Modernamente, ante a precipitação dos conceitos que generalizam na vulgaridade os valores éticos, tem-se a impressão de que paira rude ameaça sobre a estabilidade da família. Mais do que nunca, porém, o conjunto doméstico se deve impor para a sobrevivência a benefício da soberania da própria Humanidade.
A família é mais do que o resultante genético... São os ideais, os sonhos, os anelos, as lutas e árduas tarefas, os sofrimentos e as aspirações, as tradições morais elevadas que se cimentam nos liames da concessão divina, no mesmo grupo doméstico onde medram as nobres expressões da elevação espiritual na Terra.
Quando a família periclita, por esta ou aquela razão, sem dúvida a sociedade está a um passo do malogro...

Histórico - Graças ao instinto gregatório, o homem, por exigência da preservação da vida, viu-se conduzido à necessidade da cooperação recíproca, a fim de sobreviver em face das ásperas circunstâncias nos lugares onde foi colocado para evoluir. A união nas necessidades inspirou as soluções para os múltiplos problemas decorrentes do aparente desaparelhamento que o fazia sofrer ao lutar contra os múltiplos fatores negativos que havia por bem superar.
Formando os primitivos agrupamentos em semibarbárie, nasceram os pródromos das eleições afetivas, da defesa dos dependentes e submissos, surgindo os lampejos da aglutinação familial.
Dos tempos primitivos aos da Civilização da Antigüidade Oriental, os valores culturais impuseram lentamente as regras de comportamento em relação aos pais - representativos dos legisladores, personificados nos Anciãos; destes para os filhos - pela fragilidade e dependência que sempre inspiram; entre irmãos - pela convivência pacífica indispensável à fortaleza da espécie; ou reciprocamente entre os mais próximos, embora são subalternos ao mesmo teto, num desdobramento do próprio clã, ensaiando os passos na direção da família dilatada...
A Grécia, aturdida pela hegemonia militar espartana, não considerou devidamente a união familial, o que motivou a sua destruição, ressalvada Atenas, que não obstante amando a arte e a beleza, reservava ao Estado os deveres pertencentes à família, facultando-a sobreviver por tempo maior, mas não lobrigando atingir o programa estético e superior a que se propuseram os seus excelentes filósofos.
A Roma coube essa indeclinável tarefa, a princípio reservada ao patriciado, e depois, através de leis coordenadas pelo Senado, que alcançaram as classes agrícolas, militares, artísticas e a plebe, facultando direitos e deveres que, embora as hediondas e infelizes guerras, se foram fixando no substrato social e estabelecendo os convênios que o amor sancionou e fixou como técnica segura de dignificação do próprio homem, no conjunto da família.
A Idade Média, caracterizada pela supremacia da ignorância, desfigurou a família com o impositivo de serem doados os filhos à Igreja e ao suserano dominador, entibiando por séculos a marcha do espírito humano.
Aos enciclopedistas foi reservada a grandiosa missão de, em estabelecendo os códigos dos direitos humanos, reestruturarem a família em bases de respeito para a felicidade das criaturas.
Todavia, a dialética materialista e os modernos conceitos sensualistas, proscrevendo o matrimônio e prescrevendo o amor livre, voltam a investir contra a organização familial por meio de métodos aberrantes, transitórios, é certo, mas que não conseguirão, em absoluto, qualquer triunfo significativo.
São da natureza humana a fidelidade, a cooperação e a fraternidade como pálidas manifestações do amor em desdobramento eficaz. Tais valores se agasalham, sem dúvida, no lar, no seio da família, onde se arregimentam forças morais e se caldeiam sentimentos na forja da convivência doméstica.
Apesar de a poliandria haver gerado o matriarcado e a promiscuidade sexual feminina, a poligamia, elegendo o patriarcado, não foi de menos infelizes conseqüências.
Segundo o eminente jurista suíço Bachofen, que procedeu a pesquisas históricas inigualáveis sobre o problema da poliandria, a mulher sentiu-se repugnada e vencida pela vulgaridade e abuso sexual, de cuja atitude surgiria o regime monogâmico, que ora é aceito por quase todos os povos da Terra.

Conclusão - A família, todavia, para lograr a finalidade a que se destina, deve começar desde os primeiros arroubos da busca afetiva, em que as realizações morais devem sublevar às sensações sexuais de breve durabilidade.
Quando os jovens se resolvem consorciar, impelidos pelas imposições carnais, a futura família já padece ameaça grave, porquanto, em nenhuma estrutura se fundamenta para resistir aos naturais embates que a união a dois acarreta, no plano do ajustamento emocional e social, complicando-se, naturalmente, quando do surgimento da prole.
Fala-se sobre a necessidade dos exames pré-nupciais, sem dúvida necessários, mas com lamentável descaso pela preparação psicológica dos futuros nubentes em relação aos encargos e às responsabilidades esponsalícias e familiares.

A Doutrina Espírita, atualizando a lição evangélica, descortina na família esclarecida espiritualmente a Humanidade ditosa no futuro promissor.
Sustentá-la nos ensinamentos do Cristo e nas lições da reta conduta, apesar da loucura generalizada que irrompe em toda parte, é o mínimo dever de que ninguém se pode eximir.

Estudo e Meditação:
"Será contrário à lei da Natureza o casamento, isto é a união permanente de dois seres? É um progresso na marcha da Humanidade. (O Livro dos Espíritos, Allan Kardec, questão 695.)
"(...) Não são os da consangüinidade os verdadeiros laços de família e sim os da simpatia e da comunhão de idéias, os quais prendem os Espíritos antes, durante e depois de suas encarnações. Segue-se que dois seres nascidos de pais diferentes podem ser mais irmãos pelo Espírito, do que se o fossem pelo sangue (...)." (O Evangelho Segundo o Espiritismo, Allan Kardec, cap. XIV, item 8.)

Texto extraído do livro Estudos Espíritas, de Divaldo Pereira Franco pelo espírito de Joanna de Ângelis. (http://www.espirito.org.br/portal/artigos/diversos/estudo/estudos-03.html)
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1 - Porque o melhor é Viver em Família?
"Quem é minha mãe e quem são meus irmãos?" (Mt 12, 48). Muita gente fica intrigada com esta palavra de Jesus. Parece que ele está desvalorizando sua mãe. Será mesmo? Vamos ler este texto com cuidado. Mateus 12, 46-50. Alguém avisou a Jesus: "Tua mãe e teus irmãos estão aí fora e querem falar contigo. Jesus respondeu: "Quem é minha mãe e quem são meus irmãos? E apontando para os discípulos com a mão, disse: "Aqui estão minha mãe e meus irmãos, porque aquele que fizer a vontade de meu Pai que está nos Céus, esse é meu irmão, irmã e mãe".

Jesus não desprezou sua mãe e seus irmãos , mas apenas ampliou o seu conceito de família, e nós não deveriamos também irmos nos acostumando com esse conceito mais amplo da visão familiar ?

Somos bastante arraigados na estrutura formal : Pai, mãe, filhos. E nos sentimentos ainda um tanto "chocados" quando percebemos que essa estrutura está sofrendo transformações. E por vezes somos até intransigentes em aceitar outras formas (produção independente,estrutura homossexual, pais divorciados, adoção, inseminação artificial,etc) mas que queiramos ou não vem sendo comum aos nossos "olhos" , e vem nos forçando a quebra de paradigmas socialmente aceitáveis. A decomposição da estrutura formal não deixa de ser também um processo evolutivo pelo qual está passando a nossa "visão" de conceito familiar. O fato de termos famílias unidas por afinidades, por sentimentos, faz pensar no que disse Jesus, Não são nossos verdadeiros laços familiares aqueles que conosco comungam as afeições, que se ligam a nós pelos laços do coração ? Sim, essa é a nossa família e tanto maior vai ser a medida que evoluirmos espiritualmente.

No entanto a "rotulagem" é um problema sério, que não permite ver com os olhos de Jesus , rotulamos essas crianças criadas por familias "diferentes", indiscutivelmente predestinadas a serem espíritos problemas, espíritos de dificil compreensão , mas seria a única causa de geração de problemas, a falta da estrutura formal ? Ou seria a rejeição natural , o preconceito dos que estão ao redor ? Até porque hoje, vemos crianças e jovens com composição física familiar bem estruturada e que são crianças e jovens que padecem da falta de compreensão do mesmo modo,

Sofremos um momento de transformação, vimos a humanidade se debatendo para reencontrar seu eixo moral, pais, mães, filhos, procurando "algo" que sequer sabem o que é , adultos com dificuldades para amadurecerem, crianças que amadurecem antes do tempo, um conflito que se estende e se complica pois um não está preparado para se confrontar com o outro. Resultado : Pais indiferentes, filhos rebeldes, faltam limites, porque faltam respostas.

As respostas deveriam estar no comprometimento moral dos espiritos, quando se consorciam pelos laços espirituais, e assumem o desejo de uma existencia simultanea para o cumprimento de dívidas e resgates adquiridos. Mas esquecem fácil desse comprometimento e na maioria das vezes acabam adquirindo dívidas mais pesadas que as que já tinham, uns com os outros, por falta de firmeza nos seus propósitos e conduzidos circunstancialmente pelo momento.

Esquecem do AMOR INCONDICIONAL e dão vazão a sentimentos altamente ligados a matéria como o egoismo,a ambição, o cíumes, com isso valorizando mais os prazeres materiais (carnal), do que o afeto (espiritual) que conduz a compreensão, os objetivos morais conjuntos, aos laços afinados com harmonia pelo amor a todos os seus adeptos e posteriori a família que disse Jesus, todos os que conosco compartilharem a existencia. Aí sim, podemos dizer de toda boca e de todo coração "É muito melhor viver em família ", pois os laços sanguineos aproximam mas não ligam espíritos definitivamente, família é aquela que ama , que compartilha erros ,mas que procura junto o caminho dos acertos .



Muita Paz, e muita Luz.

(Paty Bolonha - 2006)

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Olá um beijo a todos
Eu acho que tudo é viver pela família. principalmente filhos. Mas tenho uma duvida: atualmente as mulheres assumem cada vez mais responsabilidades em todas as areas e continuam assumindo os seus filhos.Até tem casos de mães abandonarem seus filhos mas nada comparado aos homens. O papel dos homens como pais é tão menos importante do que o das mulheres perante Deus? Conheço tantas mulheres que assumem seus filhos sozinhas muitas vezes na maior dificuldade, o pai quando aparecere é para dar uma voltinha com o filho de 15 em 15 dias e se acham grandes em fazer isso.Porque estas diferenças?Será que estes pais que fogem da responsabilidade virão posteriormente como mães para entenderem o que significa dedicação verdadeira a um filho que pelo qual aceitou receber nesta vida.
jaque
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Lindinhos e lindinhas seguem minhas respostas....



1 - Porque o melhor é Viver em Família?

Apesar de todas as divergencias e diferenças, dentro da familia temos atendencia natural de proteção, afeto, carinho.
A familia é inicialmente nosso mundo e dela tiramos os parametros para viver a vida com os demais a nossa volta, estando em familia, temos o inicio uma base para conviver, diferente dos demais que infelizmente estão "sós" neste mundo.
Falando de instinto animal e moral, Lembro recentemente de um caso ocorrido com elefantes se não me engano no Quenia...sabemos que as manadas de elefantes sao comandadas por uma matriarca, a femea mais velha do grupo que é seguida por femeas adultas e seus filhotes jovens, adolescentes, bebes, etc...
Devido a super população varios jovens foram retirados das manadas e transferidos para um outro parque, ao se tornarem "adolescentes" sem as regras, cuidados, e orientação da matriarca e das demais mães, tornaram-se agressivos, formaram "gangues" que atacavam animais por brincadeira, invadiam vilas e fazendas fazendo arruaças, varios rinocerontes foram mortos, os animais ficaram completamente descontrolados....
Os pesquisadores e responsaveis pelo parque perceberam que teriam de colocar junto aos jovens antes que estes se tornassem adultos, machos mais velhos e femeas adultas que os colocassem novamente dentro do sentido de "familia" dos demais elefantes ou teriam de sacrificar os animais, pois representavam um risco para as pessoas e demais animais do pq.


Imaginem se com animais a falta da familia representa em sua grande maioria o desvio do cmportamento, imagine para nos seres humanos, sem este sentido de que somos mais juntos que sozinhos...


Um abraço a todos...
Miriam
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Paty coração


Quando falamos em familia (ao menos enso assim) não falamos no modelo patriarcal que é a "tradição", composta por Pai, mãe e filhos...quando falamso de familia, falamos de um nucleo d amor e proteção, que pode ser uma mãe e seus filhos (biologicos ou nao), um´pai, os avos, os tios, irmãos, amigos....agregados...etc...


Um grande abraço.


Mi
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1 - Porque o melhor é Viver em Família?
Para melhor nos conhecermos, para ter exemplos de boa conduta moral, para nos educarmos e principalmente para nos amarmos.. Ja nao disse Jesus.: "-Amar a Deus sobre todas as Coisas e o Proximo como a Ti Mesmo?!" Qual eh o meu proximo? a minha familia, o irmao, o pai, a mae, os filhos, o proprio marido..

Jociane
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Mi ,

Só aproveitando mais um ganchinho aqui na sua explanação , sim somos todos família conforme tu explicastes e acreditamos ok, mas será que existe alguém nesse mundo então que não vive em família ? Porque mesmo os espíritos dificeis e ainda sem compromisso moral, convivem com outros (amigos, parentes,agregados) por afinidade, e nesses casos creio eu que não é a família que desejamos dizer que seja a "melhor" para se viver.

Bjos e muita luz

Paty Bolonha

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Linda


Nós sabemos que nao existe ninguem sem familia, pq. somos todos familia, mas sera que nós seres imperfeitos, sabemos disso???? Recentemente recebemos no centro uma entidade que perdeu os pais ainda na infancia e foi adotada por uma outra "familia", e sofreu bastante nesta casa. Sofreu tanto que buscou o suicidio.....estava revoltada por Deus lhe ter tirado a familia....acho que familia defii muito mais que uma presença fisica, define um centro de convergencia onde buscamos amor, apoio, segurança...é nossa base....como no caso dos elefantinhos, eles precisavam de uma mãe, de um pai, ainda que adotivos....mas que exercessem o papel de "autoridade"....

Lembro de um filme/documentario feito na bósnia, havia uma casa com varias crianças orfãs, e uma mulher cuidava deste orfanato improvisado, logico que apesar de seu esforço nao conseguia suprir todas as necessidades das crianças e nao conseguia cuidar de todos, haviam inumeros bebes, algumas crianças mais velhas eram e se incumbiam de ser as mães destes bebes...mas sem experiencia o que tinham para transmitir como "ensinamento" eram suas ideias infantis.....de como viam o mundo....


é comlexo o assunto, para angulo que olharmos teremos uma nuance diferente....lembrando dos elefantes de novo.....em outro caso, bebes orfãos quase morreram de depressão, por serem separados de sua manada muito jovens, isto so nao aconteceu pq. uma femea um pouco mais velha que os demais assumiu o papel de mãe....

Um grande abraço

Mi
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Querida Mi

Eu concordo contigo que família deveria ter este sentido bem amplo, mesmo independente da sua configuração ser completa ou não , mas se olharmos um pouquinho para o lado, e para os nossos evangelizandos e alunos , percebemos que quando não são "filhos" de uma estrutura formal, são crianças que sentem até dificuldade em falar sobre "família" , pois acho que infelizmente a sociedade ainda tem preconceitos em relação as famílias de constituição diferenciada. Filhos de pais separados, mães solteiras, filhos adotivos, infelizmente tendem a uma certa "rebeldia##

Conclusão