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178b – Tema: As influências do mundo em nossos filhos - conclusão

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Temas destinados à Família e à Educação no Lar

Tema: As influências do mundo em nossos filhos
conclusão

Eis, LIndinhos e Lindinhas, tudo belezinha?! 🙂
Desculpem-me, por gentileza, o atraso na postagem da conclusao de nosso tema 🙂
Só educando chegaremos ao crescimento real do ser humano e a principal função dos pais é educar ,auxiliar tanto no aspecto formal, mas principalmente no âmbito moral.
A questão 208 de _O Livro dos Espíritos_, diz que: o Espírito dos pais tem a missão de desenvolver o dos filhos pela educação; isso é para ele uma tarefa. Se nela falhar, será culpado.
A questão 582, também se refere ao fato de que este dever implica, mais do que o homem pensa, sua responsabilidade para o futuro.

Mas, o ser humano não convive somente em família, em realidade sobrevive em grupos e isto é inerente à condição humana. "O homem não foi feito para viver só. " - está no Livro dos Espíritos.
A questão 767 : É contrário à lei da Natureza o insulamento absoluto?_ A resposta dos Espíritos é clara : _Sem dúvida, pois que por instinto os homens buscam a sociedade e todos devem concorrer para o progresso, auxiliando-se mutuamente._
Sabemos que o ser humano é essencialmente resultado da educação, carregando os fatores genéticos , históricos e vivências como consequência das suas experiências anteriores, mas é na infância e na juventude , momentos importantes para o Espírito em crescimento, que se lhes fixam os caracteres, os hábitos e se delineiam as possibilidades de enriquecimento para o futuro.

Sabemos que o desenvolvimento do senso crítico, ante essa vivência dentro do mundo, é de fundamental importância para que nossos filhos saibam discernir o que é bom do que é ruim, o que lhes fará bem e aquilo que não lhes trará bem algum. E este somente ocorrerá mediante um processo real de efetiva educaçao do ser.
E educação real se constrói com bons exemplos, ou seja, antes de darmos o exemplo, devemos ser o exemplo.
Inserido ainda nesse contexto, verificaremos que a conversa aliada à educação é fundamental para que nossas crianças raciocinem perante tudo que a elas chega
Sabemos que a sociedade em que vivemos é formada por espíritos ainda imperfeitos, e cada qual, no seu momento de compreensão quanto à verdadeira essencia que somos. Vivemos num mundo multicultural, onde temos espíritos encarnados nos mais variados estágios evolutivos e como tal verificamos na sociedade pessoas com diferentes raízes, raça, língua, condição social , entendimento, compreensão, mas que podem coexistir, quando pensamos e aceitamos uma sociedade hibridizada, que se ajuda mutuamente a evoluir, a progredir a caminhar na busca da real felicidade.
Não podemos, pois, esconder nossos filhos do que ocorre no mundo nem das influências que esse mundo traz para nossos filhos; no entanto, é nosso dever, através do diálogo, da orientação, da educação, os conduzir para a percepção para a busca de coisas melhores, programas educativos, diversão saudável, consumir sem excessos, aprender a dizer sim e não, etc; enfim lhes dando a orientação necessária para que saibam bem utilizar todas as questoes, influências do meio que a sociedade nos disponibiliza em nosso processo educativo.
Educar, como diz o educador uruguaio Luiz Perez Aguirre, é modificar as atitudes e as condutas. É atingir os corações, os estilos de vida, as convicções. Para transformar a realidade é necessário trabalhar o cotidiano em toda a sua complexidade, ou podemos dizer é nos trabalhar para que mais do que conhecer e ter simples conteúdo intelectual é assimilar os ensinamentos e transmiti-los como nossa postura e exemplo de seres inseridos na sociedade, inseridos no mundo. Educar-nos deve ser um estado de espírito o qual deve permear todas as nossas atitudes no dia-a-dia.


A EDUCAÇÃO



É pela educação que as gerações se transformam e aperfeiçoam. Para uma sociedade nova são necessários homens novos. Por isso, a educação desde a infância é de importância capital.
Não basta providenciar a instrução da criança. Ela deve aprender a seconduzir como ser consciente e racional. Isto é tão necessário como saber ler, escrever e contar.
É entrar na vida, armado, não só para a luta material, mas, principalmente, para a luta moral.
Para despertar na criança as primeiras aspirações ao bem, para corrigir um caráter difícil, são precisos, por vezes, a perseverança, a firmeza, uma ternura de que somente o coração de um pai ou de uma mãe pode ser capaz.
Essa tarefa, no entanto, não é tão difícil quanto se pensa, pois não exige uma ciência profunda. Grandes e pequenos a podem realizar, desde que se compenetrem do alvo elevado e das conseqüências da educação.
Bonita lição foi a ocorrida em um supermercado. A jovem mãe tinha cerca de 27 anos e o menino, uns 2. Ele se mostrava birrento, teimoso e violento.
Ela, forte, serena e irredutível.
O local era uma prateleira de supermercado recheada de chocolates. O menino parecia uma fera. Queria, porque queria, cinco. Ela, firme, dizia que ele poderia levar apenas um.
Foi uma aula de maternidade. O menino gritava, chorava tão forte e doído que parecia estar apanhando.
Batia os pés, rolava no chão, ameaçava derrubar a prateleira toda. Tudo inútil.
Sem usar de violência física ou erguer a voz, a mãe o obrigava a escolher.
"ou leva um só ou não leva nenhum. Vai ter de escolher."
A voz não era de quem tem raiva. Era de quem guarda certeza do que está fazendo. Mais ou menos 15 espectadores observavam o acontecimento, aglomerando-se no corredor do supermercado.
Foram dez minutos dolorosos, no final dos quais o pequeno aceitou sua derrota. Os gritos e os pontapés foram diminuindo. Por fim, ele parou com a manha, aceitou a mão da mãe e saiu do supermercado com sua única barra de chocolate.
O resto ficou lá, na prateleira. Perdeu o supermercado. Venceu a mãe. Venceu a educação.
Desde que o mundo é mundo, crianças querem porque querem, certas coisas.
Muitos pais cedem, ou para não enfrentar o incômodo da birra, ou porque temem os olhares de eventual desaprovação de quem os observa.
Os que não educam os seus filhos, os verão sofrer na vida, fazer sofrer a outros e perder a chance de progresso.
São fabulosos os pais que proíbem, sem raiva, e dão o necessário, sem dar demais.
A nossa sociedade tem mentalidade de supermercado. Oferece mil prateleiras com tentações e incita os imaturos a consumir mais do que precisam.
Por isso mesmo, são dignos de aplauso os casais que educam seus filhos para não consumir demais, a fazer escolhas, a crescer, a amadurecer.
***
Os espíritos que habitam os corpos dos nossos filhos vêm coabitar conosco para que os ajudemos a vencer os seus defeitos e os preparemos para os deveres da vida.
Estudemos, desde o berço, as tendências que a criança trouxe das suas existências anteriores. Apliquemo-nos a desenvolver as virtudes e aniquilar os vícios.
Que não nos detenham a fadiga, nem o excesso de trabalho.
Auxiliemos a transformação social. Transformemos a face do mundo, pelo caminho da educação.
(Equipe de Redação do Momento Espírita com base em texto de autoria ignorada
e o cap. 54 do livro Depois da morte, de autoria de Léon Denis, ed. FEB)


Noite repleta de amor e luz procês
beijocas mineiras com carinho no coração

Equipe Educar - CVDEE - http://www.cvdee.org.br/contato.asp
Ivair, Fúlvia, Lu , Márcio e Rosane

Conclusão