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175b – tema: Responsabilidade dos pais na educação dos filhos - conclusão

CVDEE - Centro Virtual de Divulgação e Estudo do Espiritismo
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Temas destinados à Família e à Educação no Lar



tema: Responsabilidade dos pais na educação dos filhos
CONCLUSÃO

Eis, Lindinhos e Lindinhas, tudo joiiinha?! 🙂
Sabemos que as familias são decorrentes de vínculos passados, nos quais a continuidade do relacionamento é necessária para todos os envolvidos; pois, geralmente, nossas dívidas/débitos/equivocos se fazem dentro do núcleo familiar e retornamos para corrigir as distorções antigas, no mesmo meio.
Nossos filhos são espíritos com os quais já mantivemos antes importantes vínculos.
A reencarnação se tornará realmente eficaz, na sua função educadora, mantendo os envolvidos próximos, criando-se condições para que haja um vínculo de amor entre todos. Ao renascerem sob o mesmo teto, no templo do lar, protegidos pela sábia lei do esquecimento do passado, todos aprenderão a se perdoar e se amar.
E nesse processo entre também a responsabilidade dos pais pela efetiva educação, não só intelectual, mas primordial e principalmente a educação moral, ou a educação integral do espírito.
E , a título de conclusão, deixaremos um artigo de Claudia Linhares, no endereço: http://www.irc-espiritismo.org.br/irc_colunas_detalhes.php?colunista=6&id_col=6
Sabado feliz procês!
beijocas mineiras com carinho no coração

Equipe Educar CVDEE - http://www.cvdee.org.br/contato.asp
Ivair(em licença), Fúlvia, Márcio, Rosane e Lu.

SOBRE EDUCAÇÃO...


Sartre, filósofo francês, é autor de um pensamento que todos os pais e educadores deveriam conhecer no processo educativo do próprio homem. Diz o filósofo: "Sou homem, e na menor de minhas ações comprometo toda a humanidade_. É tal pensamento não apenas belo, mas consiste indiscutivelmente num material de profunda reflexão.

Quando nos deparamos, na luta cotidiana, com a educação de nossos filhos, acabamos, quase sempre por descuido, esquecidos de que educamos homens para uma sociedade futura; de que o nosso compromisso educativo transcende o agora; de que o sim e o não vão além da esfera de nossos próprios desejos e crenças _ sinceros - de pais preocupados em não fazer todas as vontades; e, ainda, de que o peso de nossas palavras, enquanto pais e educadores, refletirá no modelo de sociedade futura para a nossa nação. Daí ser a educação a solução, e não um problema, para o nosso porvir.

E a grande pergunta está baseada justamente em: _Que modelo eu adoto na minha prática?_ Precisamos de um mundo melhor onde haja justiça e integridade, onde as ações humanas estejam muito além de nossas próprias vontades, um mundo mais digno, mais coerente e mais crente. Que bom seria se, olhando para uma criança, percebêssemos que nela estivesse a materialização de nossos mais profundos desejos de qualidade de vida e de mundo.

Mas nos esquecemos ou sequer percebemos o peso de nossas ações para a humanidade enquanto educadores. Se eu quero a justiça como modelo de vida futura preciso me encorajar para começá-la logo por meus próprios filhos. Como vai indo a minha justiça educativa quando as coisas não saem como planejei ou quando meus filhos não respondem com o sucesso que almejo para ele, acreditando que esse sucesso é o melhor neste momento? Como anda a minha compreensão com os limites pertinentes à infância do meu filho?

Pensar em tais questões é muito mais do que uma simples reflexão, é conhecer de fato a nossa contribuição, talvez não tão imediata, para um mundo melhor. Errar em educação pode ser talvez o comprometimento de toda uma sociedade. Afinal nossos filhos são verdadeiramente do mundo, é a ele que eles pertencem e logo estarão por lá, construindo ou destruindo, modificando ou simplesmente reproduzindo valores desgastados naturalmente, envelhecidos pela própria vida moderna.

Quando nos cansarmos como pais e educadores, procuremos nos lembrar de que tal tarefa, assim como todo o nosso esforço, vai para além dos limites de nosso lar, vai para uma fronteira além da porta de nossa sala ou do interior do nosso próprio veículo de transporte. Nosso filho vai para fora e ir para fora pressupõe ir para a vida, uma vida nem sempre fácil, dotada de mil desafios e desagrados, de muitos sucessos, mas também possivelmente de muitas frustrações. Foi assim conosco e não será diferente com eles. Onde nossos pais erraram, nós geralmente sabemos, mas nem sempre somos coerentes ao percebermos onde nós estamos errando ou mesmo onde simplesmente podemos fazer diferente. O que importa certamente é observarmos como estamos agindo num primeiro plano, pois a menor de nossas ações hoje poderá amanhã comprometer ou abrilhantar a humanidade.

Resta-nos ainda pensar que o mundo que desejamos para os nossos filhos precisa necessariamente ser hoje intimamente construído na criança e no jovem. Esse deveria ser o objeto primeiro de todos os nossos modelos, de todo sentido que damos à Educação.
Cláudia Linhares
http://www.irc-espiritismo.org.br/irc_colunas_detalhes.php?colunista=6&id_col=6

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Conclusão