Educar

174a – tema: Educação quanto à educação do sexo e da sexualidade - nosso papo

a) Qual a diferença entre sexo e sexualidade?
Levando na brincadeira, um amigo me disse que sexo se faz, sexualidade se discute.
Eu de imediato nao conseguiria expor em miudos a diferenciação, de que sexualidade é inerente a todos nós, desde a tenra idade, mas que o sexo já parte para a "conjugação carnal", a realização do fato...(sera isso:????

b) De que forma educar nossos filhos para o sexo?
Tenho sérias duvidas nesta parte, falar de nossa sexualidade, como algo natural é uma coisa com crianças, mas com adolescentes, que ja nao querem discutir mas partir para ação, nao sei como lidar, penso em como farei com meu filho...ele ja se mostra muito curioso com o tema..mas é extremamente timido...fala comigo, mas nao com o pai, e quando apronta alguma, tipo "brincar com a priminha", e minha mãe me conta, quando vou conversar com ele, de forma leve, na brincadeira,...tornando algo normal, e tentando mudar o foco, para que ele nao pense que é algo ruim, ou que ja pode com isso...ele foje...

c) De que forma educá-los quanto à sexualidade?
De que é algo normal, natural...inerente ao ser humano. Mas que nao é o mais importante da vida, é uma parte dela, apenas.

d) A educaçao quanto ao sexo e a sexualidade ainda é tabu? Por que? justifique sua resposta.
Não é facil falar daquilo que nao sabemos, ou temos medo de falar, quando para nós mesmo é algo bem resolvido, torna-se natural falar...mesmo com toda a dificuldade ainda vejo que consigo ser mais light minhas amigas por exemplo, falo mais com meu filho do que a maioria...mas ainda confundimos sexualidade com libertinagem...

e) Como falar de sexo com as crianças?
Nao adiantam coisas complexas...tenho um livrinho que conta a historia da cegonha, que ficou triste, pq. ela teria de contar as crianças que nao era ela que trazia os bebes, ai vem uma abelhinha e conta como ocorre a polinização das flores...e depois a coruja conta de como ocorre fertilização dos animais...para depois chegar as pessoas, li para o meu filho, e ele ja sabe como acontece, e assimilou de forma tranquila, embora nao goste muito de tocar no assunto, por ser timido demais...

f) Ainda há preconceitos acerca do assunto?
Muito...como disse as pessoas ainda confundem, acreditando que sexo seja algo imoral, esquecem que de forma equilibrada sua energia é geradora de vida, de equilibrio e força.

g) Estamos realmente preparados para educar a questão da sexualidade ?
No geral ainda nao, quando deixarmos de vermos a sexualidade de forma maliciosa conseguiremos falar dele, como quem fala de flores...por enquanto o que temos de carga ruim, infesta o que temos de bom para falar ou explicar a sexualidade....

h) Estamos realmente preparados para educar a questão do sexo?
Menos ainda...elo motivo acima

i) o que é a sexualidade e qual sua função segundo a Doutrina Espírita?
j) o que é o sexo e qual sua função segundo a Doutrina Espírita?
Sei que amboas são importanytes como forma de energia, desde que equilibrados...mas a função exata tb. quero saber...(rs)


Um abraço a todos;..


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a) Qual a diferença entre sexo e sexualidade?
sexo seria a parte biológica, sexualidade a psicológica e emocional. a sexualidade é mais ampla e abrangente tendo, inclusive uma dimnesão cultural e social.
b) De que forma educar nossos filhos para o sexo? com a mesma seriedade e transparência com que educamos para qualquer outra atividade ou ação humana. para a consciência de que para cada ação correponde uma reação e que maturidade é a capacidade de adiar o desejo.
c) De que forma educá-los quanto à sexualidade? para que sejam homens e mulheres e não machos e fêmeas. que identifiquem e assumam os componentes essenciais a esses doi gêneros.
d) A educaçao quanto ao sexo e a sexualidade ainda é tabu? Por que? justifique sua resposta.Preconceito
e) Como falar de sexo com as crianças? com a mesma naturalidade com que anteriormente as ajudamos no controle do esfincteres, por exemplo. explicando as realações biológicas, emocionais e esprituais do envolvimento sexual.
f) Ainda há preconceitos acerca do assunto? sim, principalmente da nossa parte, pais e mães.
g) Estamos realmente preparados para educar a questão da sexualidade ? se não estamos precisamos ficar. assim como qualquer outro objeto de aprendizagem, educamos para a sexualidade pelo exemplo mais do que pelas palavras. h) Estamos realmente preparados para educar a questão do sexo?
precisamos nos munir de conhecimento científicos e espirituais para alcançar esse objeivos
i) o que é a sexualidade e qual sua função segundo a Doutrina Espírita? aprender com as diferenças de gêneros: a delicadeza e sensibilidade femininas e a razão e força masculinas.
j) o que é o sexo e qual sua função segundo a Doutrina Espírita?
a função do sexo, primordialmente seria de procriação e sobrevência da espécie, portanto de garantir a possibilidade da reencarnação.
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OOis, Gente Linda, tudo na paz? 🙂
Encontrei este texto do JHerculano Pires, sobre sexo e sexualidade que, apesar de grandinho, acho que vale a pena a lida pra nossa conversa da semana 🙂
tarde cor e amor procês
beijocas mineiras com carinho no coração
Amor e Sexualidade
José Herculano Pires

Pesquisa sobre o Amor _ Dicesp

Tanto no fetichismo, quanto nos desvios sexuais de homens e mulheres, torna-se evidente a variedade de objetos nas manifestações do Amor. Essa é uma das provas da universalidade do Amor que podemos considerar como uma forma de energia cósmica ainda não pesquisada e conhecida pelas Ciências. A tese de João Evangelista: "Deus é Amor", faz-nos lembrar esta expressão do Apóstolo Paulo: "Em Deus vivemos e nele nos movemos." Preocupados com o amor humano, psicólogos e filósofos até hoje se interessaram quase exclusivamente com essa forma lírica e dramática do amor entre duas criaturas. Mas tanto na Filosofia Grega, quanto nas chamadas Filosofias Orientais, houve sempre grande preocupação do Amor como um elemento da Natureza que impregna todas as coisas e Todos os seres. No Ocidente, o domínio das Teologias, que se apossaram da inspiração grega para tratar do Amor em sentindo divino, parece haver impedido os grandes pensadores de se aprofundarem no assunto. As Teologias, seguindo o exemplo de Tertuliano, se apossaram do Amor por direito de usucapião. Era sempre arriscado mexer nessa questão. O Renascimento, por sua própria tendência, considerou o Amor em termos de poesia e fábula, encantando-se com os amores mitológicos dos deuses gregos e romanos. Os amores dos deuses eram semelhantes aos dos homens, e mulheres e vice-versa. Dessa maneira, o amor humano prevaleceu como única forma acessível à compreensão humana e possível de investigação científica ou filosófica.

A Psicanálise, nos primeiros desenvolvimentos da teoria freudiana, colocou o problema do Amor no plano patológico. E nesse plano ele permanece até hoje para a maioria das pessoas, não obstante o progresso do próprio Freud no tocante à sublimação e ao superego, bem como os avanços teóricos de alguns de seus discípulos, particularmente Jung. Não se pode acusar ninguém por isso. Freud teve de entrar no estudo e na pesquisa do Amor pelo subsolo da patologia. Por outro lado, o aspecto patológico é o mais dramático do Amor e o que mais toca o interesse humano. O Amor foi assim dividido em duas áreas: a da patologia e a do lirismo, geralmente confundindo-se essas áreas em vastas extensões. Os homens, recém libertos da concepção geocêntrica do planeta, cairam felizes no filocentrismo do Amor. Todas essas questões, e outras que delas se derivam, são temas para desenvolvimento futuro. Neste livro apenas as indicamos, para demonstrar, mesmo através de ligeiros reflexos, quanto se tem a pesquisar sobre o Amor. A sexualidade é uma forma de manifestação do Amor. Dessa maneira, o sexo quase conseguiu, nos domínios populares, apossar-se da palavra Amor e reduzir a manifestação desse poder exclusivamente às suas funções. Mais do que um abastardamento, isso foi uma profanação. Hoje se diz, num eufemismo derivado da língua italiana, "fazer amor", para se referir. ao ato sexual. Na verdade, o Amor pode e deve estar presente no ato sexual, e também pode não estar, o que é mais comum. O Amor se manifesta na lei de gravidade que mantém a dinâmica celeste e em todas as formas de forças centrípetas, provocando união e fusão. Mas no homem as manifestações do Amor abrangem toda a sua estrutura vital, existencial e psicoafetiva. No tocante ao plano vital o Amor é sensação. Não obstante, o apego à sensação, reduzindo o poder do Amor a expressões periféricas, o deturpa e extingue. Em seu lugar surge a Paixão, que não é exaltação do Amor, como geralmente se diz, mas exaltação da sensualidade. Os crimes de amor nada têm a ver com o Amor, são conseqüências de desregramentos sensoriais, com perda do equilíbrio emocional e perturbações mentais. Matar por amor é um contra-senso. Uma criatura que ama não agride e nem fere o Ser amado, que é para ela objeto de veneração. O ciúme não procede do Amor, mas do apego animal ao plano sensorial. O animal é que ataca e fere por ciúme, nunca o homem, pois nele o Amor se manifesta em ternura, adoração e consciência do valor do Ser amado.

Para bem compreendermos isso precisamos voltar ao problema kardeciano do ser do corpo, no qual toda a pesada herança da animalidade ancestral se acha acumulada. As criaturas de sensibilidade humana não se deixam arrastar pelas paixões, que pertencem ao plano dos instintos. A libido freudiana é o reservatório profundo e escuro dos resíduos da animalidade. As sensações carnais se alimentam dessas energias vitais que se confundem com as aspirações transcendentes do Amor na mente conturbada que as toxinas da paixão desligam do controle superior da Razão. O Ser do Corpo sobrepuja o Ser Espiritual no controle da mente, desencadeando as forças do instinto. Os crimes resultantes dessa situação não decorrem ao Amor, mas precisamente do eclipse do Amor, produzido pelo retrocesso do homem às condições da sua ancestralidade animalesca. O crime passional pode ser definido como um caso de possessão infra-anímica, em que o criminoso é possuído por sua personalidade arcaica, em razão da falência de sua personalidade atual no delírio das sensações inferiores. Um caso de personalidade alternante a que o criminoso já se entregava há mais tempo do que se pode supor, sintonizado com os resíduos negativos de experiências vitais superadas.

É claro que a superação das experiências referentes a um dado tempo evolutivo não representa a sua destruição. Toda experiência representa uma aquisição do espírito, que passará a integrar as suas funções cognitivas em forma de categorias da intuição. Enquanto não desaparecerem os resíduos do inconsciente, a experiência superada pode ser reativada pela imprudência e o abuso. O princípio de que a Natureza não dá saltos, apesar da contestação marxista, permanece válida. A passagem do Ser, de um grau de evolução para outro, nunca é instantânea. Os pregoeiros da salvação imediata não conseguem exemplificar esse milagre em si mesmos. Os resíduos marcam o compasso de espera, necessário à assimilação total da experiência. Nessa espera, é possível que o Ser repita a experiência para poder absorvê-la com a devida segurança. Então se dará o aparente salto qualitativo, que na verdade representa uma transição lenta. O exemplo do relógio esclarece melhor este problema: quando as pancadas de uma determinada hora soam no relógio, surpreendendo-nos, isso acontece porque os ponteiros já fizeram o percurso de 60 minutos para bater a hora surpreendente. A complexidade da constituição humana, implicando as instâncias psicológicas da personalidade, as relações corpo-alma e a dinâmica dos processos conscienciais, não permite o desabrochar de flores sem raízes que levem a seiva através do caule. Todo esse processo minucioso depende do tempo. Por isso Hidegger advertiu que o espírito "cai do tempo", e que este o acolhe para que ambos sejam afins no seu desenvolvimento. Cair no tempo é sair da espera e entrar na temporalidade para realizar-se a si mesmo.

A sexualidade é a condição que deve concretizar no tempo histórico o poder criador do homem e da mulher, na conjugação efetiva dos elementos biológicos, sob a regência do Amor. O sexo é o instrumento dessa realização genética que exige do casal humano a doação total dos poderes espirituais e corporais nele concentrados, no ato da criação.

Como nos parece mesquinha a concepção vulgar do sexo como mecanismo animal de natureza inferior! A mecânica sexual do gozo pelo gozo é um aviltamento da função genésica, cuja finalidade última é a encarnação do Ser, primeiro passo da ontogênese terrena. Nos casais evoluídos o ato sexual não se reduz ao prazer sensorial. Este é apenas a chispa do fogo vital que desencadeia todo o processo da criação humana. A mulher acolhe o homem em seu corpo e em sua alma sem a inútil agitação animalesca, e o homem a envolve no seu poder fecundante com a naturalidade e o êxtase do Sol a envolver a Terra para fecundá-la. Só a mesquinhez do vulgo, do populacho incapaz de compreender a grandeza de um ato criador poderia ter feito disso motivo de escândalo, malícia e pecado.

A expressão "o pecado do amor" é tão absurda quanto o ilogismo: "matar por amor". Enquanto não formos capazes de discernir juízos opostos e continuarmos a confundi-los, não estaremos em condições de reformular nossa concepção do mundo.

Em "A Fonte", Charles Moorgan faz Rupert, na hora da morte, perguntar a Jullie, que o traíra com Lewis: "Não o amaste apenas com o corpo?" Ela responde que não e acrescenta que nem ela nem Lewis o haviam feito por mal, mas por amor. Rupert voltara da guerra, mutilado. Seus olhos se voltaram para a mulher e para Lewis e declarou que não tinha ciúmes nem rancor, pois o amor de ambos não podia ser crime nem traição. Como poderia um homem possessivo, que considera a mulher como sua escrava, compreender e perdoar a traição em sua hora extrema? Mas Rupert era a antítese desse homem comum e boçal. Jullie e Lewis eram ingleses e se amavam com profunda reciprocidade. Rupert, alemão, interferira sem querer, sem o saber, no destino de ambos. Mas ao reconhecer a legitimidade daquele amor retirou-se em silêncio. Que direito teria ele para exprobar ou amaldiçoar aquela mulher? Não importavam as circunstâncias da guerra, da mutilação, da morte. O que interessava a Rupert era o respeito pelo Amor de ambos, por essa reciprocidade que ele não conseguira despertar em Jullie. Maior que a sua paixão pela jovem, que as circunstâncias haviam lançado em seus braços, maior que o conceito humano de honra e que todo o escândalo que o fato pudesse provocar no meio social, Rupert via, diante dele, após a fogueira do ódio e da bestialidade da guerra, a verdade de um Amor puro e profundo que a tudo desafiara para sustentar os seus direitos, a sua estranha dignidade que para o mundo era perfídia e desonra.

Os conceitos humanos variam segundo o nível das consciências. Quanto mais elas se elevam, aproximando-se dos arquétipos da espécie, mais se distanciam das normas sociais que decorrem de costumes e tradições. Essas variações levaram os sociólogos a negar a existência dos princípios morais superiores, pois se Moral vem de mores, costumes, e estes variam, parecia-lhes evidente que a Moral não provinha da Consciência, mas dos hábitos e costumes de cada meio social. Esqueciam-se de que os costumes resultam não só de exigências mesológicas, mas também de exigências concienciais. Hoje, graças a Bergson e outros filósofos da Moral, todos reconhecemos a ligação genética entre Consciência e Moral. Essa relação explica as variações da Moral, sua evolução histórica através de fases bem definidas e as razões profundas de sua influência no campo dos problemas sexuais.

No caso do triângulo amoroso Jullie, Lewis e Rupert a questão moral se coloca nos termos da legitimidade do Amor. Este é o critério supremo que não reconhece as normas da moral comum, tipicamente social. O caso é específico. Jullie havia sido aluna de Lewis na Inglaterra. Mudara-se muito jovem para a Holanda, em virtude do casamento de sua mãe viúva com um nobre holandês. Casara-se com Rupert, filósofo alemão, por conveniências de ordem familial e social. Na guerra, Rupert ausentou-se do Castelo de Enkendal e Jullie ficou sozinha. Lewis é preso na frente de batalha e posteriormente enviado a Enkendal, com dois companheiros, para ali permanecer como prisioneiro de honra. Seu reencontro com Jullie reacendeu em ambos o Amor aparentemente esquecido. Rupert, gravemente ferido e mutilado, enviava notícias de longe e os prognósticos a seu respeito eram os mais graves. Jullie e Lewis não resistem à solidão no velho Castelo e entregam-se aos anseios recíprocos. Rupert volta a Enkendal para morrer e Jullie não tem coragem de lhe revelar o que acontecera. Mas sua consciência a leva a contar-lhe a verdade, que ele já percebera, compreendendo que realmente interferira no destino de ambos com seu amor por Jullie. Todo esse conjunto de justificativas naturais, entretanto, não impediriam a tragédia passional, se o caso não passasse entre três pessoas de condições morais e intelectuais elevadas. Prevaleceriam os preconceitos sociais, com todas as suas conseqüências, lançando a desonra sobre os três e suas famílias. Mas é necessário reconhecermos que em condições inferiores o móvel do caso poderia ser também inferior. A pergunta de Rupert a Jullie não caberia numa situação de atração amorosa puramente física e a resposta dada não teria nenhuma garantia de veracidade. Isso demonstra que as variações sociais da Moral tem seus fundamentos em condições evolutivas nas quais o instinto de conservação social estabelece, através dos costumes, os seus próprios dispositivos de segurança. E por isso, por sua vez, justifica a situação atual da Terra como um momento de transição, em que todos os problemas humanos estão submetidos a um processo de aceleramento na evolução do homem. A consciência humana se abre para as novas dimensões do real. O pivô da consciência se desloca para nova posição, modificando as perspectivas da sua visão do mundo. É natural que ao lado das mutações necessárias surjam excessos de toda ordem. Há consciências que resistem às mudanças, apegadas por milênios a condicionamentos que parecem irremovíveis. As reações são tanto mais violentas quanto maior o apego dos que reagem aos seus condicionamentos. No tocante à sexualidade, as energias desencadeadas transbordam de todos os canais a que até agora se mostravam dóceis e obedientes. O. Amor, até agora aviltado pelas pressões do fanatismo e da hipocrisia, avilta-se num clima de libertação que cai na libertinagem e na pornografia. Nunca tivemos, na Terra, uma situação geral tão profunda e vastamente conflitiva. Somos, por isso mesmo, solicitados a um esforço quase sobre-humano para tentar colocar todos os problemas em equação de maneira corajosa e, às vezes, até mesmo temerária. Do nosso comportamento em face dessa problemática assustadora dependem as soluções que determinarão o novo plano consciencial que atingiremos.

Na remota Suméria, sexualidade era encarada como a efusão divina que empolgava homens e mulheres na povoação do mundo. O culto fálico, a nudez, a natureza sagrada do ato sexual, a reverência para a mulher prolífera eram elementos fundamentais da consciência. Restos de monumentos e templos revelam a adoração do sexo, as procissões de religiosos nus, a prática do ato sexual na área sagrada dos altares e na presença de sacerdotes. Em quase todo o Oriente a sexualidade se apresentava como a própria essência da religiosidade. Ainda hoje existem os resíduos de práticas eróticas nos países orientais com finalidade religiosa. A tradição das gueixas japonesas, ainda vigente, mostra o cuidado e o aprimoramento das técnicas de preparação do ato sexual, especializando-se as jovens numa cultura específica para serem uma espécie de sacerdotisas do Amor. No Egito, na Mesopotâmia, na Pérsia e na Grécia antigas a sexolatria dominou amplamente, com o culto de danças, cânticos e rituais eróticos, geralmente acompanhados da utilização de alucinógenos. Em Roma se passava o mesmo. As Epístolas ao Apóstolo Paulo revelam a infiltração dessas práticas nas primeiras comunidades cristãs. Na própria Israel das leis de pureza, como vemos nos textos bíblicos, o erotismo sagrado dominou sob várias formas. Na Idade Média, os demônios infestavam conventos e mosteiros, os incubos e súcubos (espíritos diabólicos) invadiam os leitos dos religiosos e religiosas. Os Libertinos medievais formavam suas sociedades eróticas.

A própria concepção do homem como um horizonte, que por seus membros e órgãos inferiores se ligava à Terra, e por seus membros e órgãos superiores se liga ao Céu, mostra-nos a constante relação do Amor com a sexualidade no plano religioso. Não é, pois, de admirar ou de estranhar a explosão atual da licenciosidade e da pornografia, da toxicomania e intensificação da violência. Durante milênios cultivamos essas práticas na Terra, com requinte e paixão. Quando se mexe o caldeirão, para tentar uma nova estruturação da vida, é natural que os pesados resíduos aflorem à superfície. Cabe-nos apenas agir com prudência e coragem, para não aumentarmos a carga de iniqüidades no planeta ao invés de aliviá-la. Conseguindo uma compreensão mais exata do Amor superaremos a crise.

http://www.espirito.org.br/portal/artigos/diversos/sexualidade/amor-e-sexualidade.html

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Valeu! O texto é ótimo. Nada mais tenho a declarar. Só que assino embaixo.

Obrigada pela oportunidade de aprender mais um pouco.

Luiza


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Eis, Gente Linda, tudo joiiinha? 🙂
Fazendo uma pesquisa sobre o tema sexo e sexualidade, peguei essa listagem de livros que contêm algo sobre o tema, tô repassando, porque sempre é bom termos arquivados para nosso esclarecimento e estudo 🙂
noite cor e amor procê
beijocas mineiras com carinho no coração


Livros que têm texto sobre sexualidade:
Título Autor Encarnado Página
A EDUCAÇÃO SEGUNDO O ESPIRITISMO DORA INCONTRI 120
CRISTO ESPERA POR TI WALDO VIEIRA 322
MÃOS DE LUZ BARBARA ANN BRENNAN 123
PINGA FOGO COM CHICO XAVIER DEPARTAMENTO CULTURAL EDICEL 54
SAÚDE E ESPIRITISMO ASSOCIAÇÃO MÉDICO ESPÍRITA DO BRASIL 74/95/277 * REFERÊNCIA ESPECIAL/285
SEXO E EVOLUÇÃO WALTER BARCELOS 43/133
SEXO SUBLIME TESOURO EURÍPEDES KÜHL 41
TÉCNICA DA MEDIUNIDADE C. TORRES PASTORINO 88-155


Livros que têm texto sobre sexo:
Título Autor Encarnado Página
A CONSTITUIÇÃO DIVINA RICHARD SIMONETTI 13; 48; 64
A EDUCAÇÃO DA NOVA ERA DORA INCONTRI 14/49
A EDUCAÇÃO SEGUNDO O ESPIRITISMO DORA INCONTRI 162; 223
À LUZ DA ORAÇÃO FRANCISCO CÂNDIDO XAVIER 26
A MULHER NA DIMENSÃO ESPÍRITA J.REGIS-N.PUHLMANN-M.NOBRE 13/73/97/65
A QUEDA DOS VÉUS AMERICO DOMINGOS NUNES FILHO 111
A REENCARNAÇÃO GABRIEL DELANNE 243/261
AÇÃO E REAÇÃO FRANCISCO CÂNDIDO XAVIER 203; 258
ADÃO E EVA JOSÉ HERCULANO PIRES 16; 39
ALQUIMIA DA MENTE HERMINIO C.MIRANDA 33
ANIMAIS NOSSOS IRMÃOS EURÍPEDES KÜHL 61
ANTOLOGIA DO PERISPÍRITO JOSE JORGE Ref. 878/1038/1086
APÓS A TEMPESTADE DIVALDO PEREIRA FRANCO 35
AS AVES FERIDAS NA TERRA VOAM NANCY PUHLMANN 54
AS MELHORES RESPOSTAS DO IMBASSAHY CARMEM BARRETO 29/36
AS POTÊNCIAS OCULTAS DO HOMEM Dr.A.A.MARTINS VELHO 370
BUSCA DO CAMPO ESPIRITUAL PELA CIÊNCIA JORGE ANDRÉA DOS SANTOS 69
CARTAS E CRÔNICAS FRANCISCO CÂNDIDO XAVIER 23
CHÃO DE FLORES FRANCISCO CÂNDIDO XAVIER 54
COMO VIVEM OS ESPÍRITOS ANTONIO FERNANDES RODRIGUES 58
CONFIDÊNCIAS DE UM INCONFIDENTE MARILUSA MOREIRA VASCONCELLOS 197
CONTOS DESTA E DOUTRAS VIDAS FRANCISCO CÂNDIDO XAVIER 173
CONVITES DA VIDA DIVALDO PEREIRA FRANCO 15/32/60
CORAGEM FRANCISCO CÂNDIDO XAVIER 84
CRISTO ESPERA POR TI WALDO VIEIRA 12
CRÍTICAS E REFLEXÕES EM TORNO DA MORAL ESPÍRITA NAZARENO TOURINHO 24
CURSO DINÂMICO DE ESPIRITISMO JOSÉ HERCULANO PIRES 28/180
DA ALMA HUMANA ANTONIO J.FREIRE 62
DEPOIMENTOS VIVOS DIVALDO PEREIRA FRANCO 17
DIÁLOGO COM AS SOMBRAS HERMINIO C.MIRANDA 172
DINÂMICA PSI JORGE ANDRÉA DOS SANTOS 173
DOENÇAS DA ALMA DR ROBERTO BRÓLIO 60
DOS HIPPIES AOS PROBLEMAS DO MUNDO FRANCISCO CÂNDIDO XAVIER 122
DRAMAS DA OBSESSÃO YVONNE A.PEREIRA 24
ENCONTRO MARCADO FRANCISCO CÂNDIDO XAVIER 101
ENTRE A MATÉRIA E O ESPÍRITO A.C.P.CARVALHO/O.MAGRO FILHO 151
ESPÍRITO E VIDA DIVALDO PEREIRA FRANCO 87/190
ESPÍRITO, PERISPÍRITO E ALMA HERNANI GUIMARAES ANDRADE 211
ESTANTE DA VIDA FRANCISCO CÂNDIDO XAVIER 15
ESTUDOS ESPÍRITAS DIVALDO PEREIRA FRANCO 151
EVOLUÇÃO EM DOIS MUNDOS F.C.XAVIER - WALDO VIEIRA 48/138/193/205
FLORAÇÕES EVANGÉLICAS DIVALDO PEREIRA FRANCO 20/33/78
FLORAÇÕES EVANGÉLICAS DIVALDO PEREIRA FRANCO 195(56)
FORÇAS SEXUAIS DA ALMA JORGE ANDRÉA DOS SANTOS TODA A OBRA
FREUD E AS MANIFESTAÇÕES DA ALMA CARLOS IMBASSAHY 97/211
GESTAÇÃO SUBLIME INTERCÂMBIO RICARDO DI BERNARDI 85/51
HIPNOTISMO E ESPIRITISMO CESAR LOMBROSO 141
INFIDELIDADE E PERDÃO EURÍPEDES KÜHL * TODA A OBRA
INQUISIÇÃO - A ÉPOCA DAS TREVAS ABEL GLASER 149; 151
KATIE KING WALLACE LEAL V.RODRIGUES 81/144
LAMPADÁRIO ESPÍRITA DIVALDO PEREIRA FRANCO 161
LASTRO ESPIRITUAL NOS FATOS CIENTÍFICOS JORGE ANDRÉA DOS SANTOS 32
MAGNETISMO CURATIVO ALPHONSE BUÉ 263/265
MAGNETISMO ESPIRITUAL MICHAELUS 161
MANUAL E DICIONÁRIO BÁSICO DO ESPIRITISMO A.CAVERSAN/GEZIEL ANDRADE 99
MÃOS DE LUZ BARBARA ANN BRENNAN 33/122
MISSIONÁRIOS DA LUZ FRANCISCO CÂNDIDO XAVIER 21/25/166/207/208
NA ERA DO ESPÍRITO F.C.XAVIER-HERCULANO PIRES 144
NO LIMIAR DO INFINITO DIVALDO PEREIRA FRANCO 71
NO MUNDO MAIOR FRANCISCO CÂNDIDO XAVIER 154
NOSSO LAR FRANCISCO CÂNDIDO XAVIER 102/215/217/219(40)
O CENTRO ESPÍRITA JOSÉ HERCULANO PIRES 51
O CONSOLADOR FRANCISCO CÂNDIDO XAVIER 73/99/111
O HOMEM ESSE DESCONHECIDO ALEXIS CARREL 165
O LIVRO DOS ESPÍRITOS ALLAN KARDEC QUESTAO:200
O PENSAMENTO DE EMMANUEL MARTINS PERALVA 93/97/171
O PROBLEMA DO SER DO DESTINO E DA DOR LEON DENIS 177
OS CHACRAS PETER RENDEL 30
OS ESPÍRITOS COMUNICAM-SE POR GRAVADOR PETER BANDER 189
PALINGÊNESE, A GRANDE LEI JORGE ANDRÉA DOS SANTOS 57/77
PASSOS DA VIDA FRANCISCO CÂNDIDO XAVIER 61
PÉROLAS DO ALÉM FRANCISCO CÂNDIDO XAVIER 216
PINGA FOGO COM CHICO XAVIER DEPARTAMENTO CULTURAL EDICEL 54; 60
PSI QUÂNTICO HERNANI GUIMARAES ANDRADE 157
PSI QUÂNTICO HERNANI GUIMARAES ANDRADE 321; 343
PSICOLOGIA ESPÍRITA - Volume I JORGE ANDRÉA DOS SANTOS 94
PSICOLOGIA ESPÍRITA - Volume II JORGE ANDRÉA DOS SANTOS 60
REENCARNAÇÃO NO BRASIL HERNANI GUIMARAES ANDRADE 90; 220
RELICÁRIO DE LUZ FRANCISCO CÂNDIDO XAVIER 47
RELIGIÃO DOS ESPÍRITOS FRANCISCO CÂNDIDO XAVIER 133
REPOSITÓRIO DE SABEDORIA DIVALDO PEREIRA FRANCO 218
REVISTA ESPÍRITA 1858 ALLAN KARDEC 115(ABRIL)
REVISTA ESPÍRITA 1862 ALLAN KARDEC 171(JUN)
REVISTA ESPÍRITA 1863 ALLAN KARDEC 188
REVISTA ESPÍRITA 1866 ALLAN KARDEC 01
REVISTA ESPÍRITA 1867 ALLAN KARDEC 12
SAÚDE E ESPIRITISMO ASSOCIAÇÃO MÉDICO ESPÍRITA DO BRASIL 57/66/277 * REF.ESPECIAL/281/285/356
SEAREIROS DE VOLTA WALDO VIEIRA 25/157
SEXO E DESTINO F.C.XAVIER - WALDO VIEIRA 264*REF.ESP.
SEXO E EVOLUÇÃO WALTER BARCELOS * TODA A OBRA
SEXO SUBLIME TESOURO EURÍPEDES KÜHL * TODA A OBRA * 5;41
SINAL VERDE FRANCISCO CÂNDIDO XAVIER 103
SISTEMA IMUNOLÓGICO J.CARLOS BAUMANN-M.L.ESPIRITO SANTO 7
SOBREVIVÊNCIA E COMUNICABILIDADE DOS ESPÍRITOS HERMINIO C.MIRANDA 164/258
TÉCNICA DA MEDIUNIDADE C. TORRES PASTORINO 88-155
TRAMAS DO DESTINO DIVALDO PEREIRA FRANCO 158
UMA ANÁLISE CRÍTICA DA BÍBLIA C.G.S.SHALDERS 26
UNIVERSO E VIDA HERNANI T. SANTANNA 51/81
VIDA DE JESUS ANTONIO LIMA 212
VIDA E SEXO FRANCISCO CÂNDIDO XAVIER 9/25/105/109/* REF.
VISÃO ESPÍRITA DA EDUCAÇÃO MARCUS ALBERTO DE MARIO 41


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a) Qual a diferença entre sexo e sualidade?
- Sexo é uma característica física do organismo, que permite distinguir macho e fêmea. Sexualidade é o conjunto daqueles fenômenos ligados ao sexo, que ocorrem nos seres vivos.

b) De que forma educar nossos filhos para o sexo?
- Eles precisam estar bem informados sobre o aspecto fisiológico, principalmente sobre as consequências que o uso indevido do sexo traz.

c) De que forma educá-los quanto à sexualidade?
- Nossos filhos precisam diferenciar sexo de sexualidade: saber que a sexualidade é uma energia linda, que além de perpetuar a espécie, nos ajuda na evolução, se soubermos usá-la.Eles precisam entender que o sexo traz prazer, mas que esse prazer precisa estar ligado a algo mais duradouro do que a simples satisfação carnal. O sexo não pode ser só momentâneo, instintivo, tem que estar acompanhado de afetividade, e principalmente, de responsabilidade.

d) A educação quanto ao sexo e a sexualidade ainda é tabu? Por que? Justifique sua resposta?
- Ainda existe certa dificuldade prá se falar de sexualidade, principalmente sobre homosexxualidade. As pessoas ainda têm medo do assunto, talvez por desconhecimento. Hoje se fala muito sobre educação sexual, mas na realidade o que se passa para as crianças e adolescentes, na maioria das vezes, só diz respeito ao aspecto fisiológico, e não sobre a sexualidade. As crianças e adolescentes têm muita informação, o que não ocorria há alguns anos atrás, mas ainda não estamos preparados para discutir e viver sexualidade. O que se observa é que, de um modo geral, não é o modo como o jovem desperta para a sexualidade que preocupa os pais, mas as consequências do uso dessa sexualidade: as DST, a gravidez indesejada.

e) Como falar de sexo com as crianças?
- Usando uma linguagem simples, de acordo com a faixa etária de cada um, prá que ela possa entender. Procurar responder apenas o que a criança pergunta, para não confundí-la. Os pais que tiverem dificuldades com esse tema, podem usar livros adequados que, além da informação, trazem desenhos que ajudam a criança a entender melhor o que se fala. Existe uma gama imensa de livros didáticos sobre o assunto, mas gostaria de indicar 2 que sempre usei em casa, e passo para quem me pede ajuda sobre o assunto:
- "De onde viemos? Explicando às crianças os fatos da vida, sem absurdos" - Peter Mayle, Arthur Robins e Paul Walter, Ed. Nobel
- "O que está acontecendo comigo? Guia para a puberdade, com respostas às perguntas mais embaraçosas do mundo" Peter Mayle, Arthur Robins e Paul
Walter, Ed. Nobel.

f) Ainda há preconceitos acerca do assunto?
- Não sei se diria preconceito, mas ainda há muita dificuldade com relação ao assunto.

g) Estamos realmente preparados para educar a questão da sexualidade?
- Não, por isso precisamos desse tipo de estudo. Primeiro, precisamos nos educar, para que possamos educar nossos filhos com relação à sexualidade.

h) Estamos realmente preparados para educar a questão do sexo?
- Devido à grande quantidade de informações que se tem, atualmente, educar a questão do sexo é mais fácil do que educar a questão da sexualidade. Informações sobre o aspecto fisiológico existem em grande quantidade, mas com relação á sexualidade é mais difícil, porque depende do nosso grau evolutivo.

i) O que é a sexualidade e qual sua função segundo a Doutrina Espírita?
- A Doutrina Espírita nos mostra que a sexualidade é uma energia criativa, e portanto é preciso dominar as tendências sexuais, direcionando as altas fontes energéticas sexuais para obras criativas, e sempre em benefício do próximo.

j) O que é sexo e qual sua função segundo a Doutrina Espírita?
- A função do sexo é garantir a perpetuação da espécie, para que os Espíritos possam reencarnar neste planeta e cumprir sua trajetória evolutiva.


Achei excelente a lista de livros sobre sexo e sexualidade, e gostaria de acrescentar mais um que foi muito útil no nosso Grupo de Pais. O autor desse livro, além de espírita, é médico, e fala sobre a sexualidade de uma maneira muito clara, principalmente sobre a homossexualidade, que é um tema muito difícil:
- _Sexualidade à luz da doutrina espírita_ _ Américo Domingos Nunes Filho _ CELD, 2004

Muita luz e paz para todos!
Nady
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) O que é sexo e qual sua função segundo a Doutrina Espírita?

Analisando suas respostas:
- A Doutrina Espírita nos mostra que a sexualidade é uma energia criativa, e portanto é preciso dominar as tendências sexuais, direcionando as altas fontes energéticas s

Conclusão