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169b – Tema: Relacionamento entre pais e filhos - conclusão

CVDEE - Centro Virtual de Divulgação e Estudo do Espiritismo
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Temas destinados à Família e à Educação no Lar



Tema: Relacionamento entre pais e filhos

Período: 18/02/2006 a 25/02/2006

CONCLUSÃO



Um texto para concluir o tema desta semana. Aproveitamos para agradecer a participação de todos vocês!



PAIS NOTA 10

No livro 30 atividades de educação emocional e intuitiva – Vol. 2, incluí uma atividade chamada “Pais nota 10”, em que se propõe aos filhos atribuir notas a seus pais, nestas cinco matérias:

è Presença: Sente que seus pais ficam com você tempo bastante?

è Atenção: Sente que seus pais sabem ouvir você?

è Compreensão: Sente que seus pais entendem você?

è Amizade: Sente que seus pais agem como seus amigos?

è Afeição: Sente que seus pais amam você?



Depois de fazer isso individualmente, cada criança é convidada a verificar as notas mais alta e mais baixa, seguindo-se um diálogo entre o grupo, de onde podem aparecer sugestões para que os pais aumentem suas “notas”.



Penso que seria um exercício muito proveitoso para ao pais se, usando de absoluta sinceridade, começassem a dar notas para si mesmos. Isto os levaria a perceber que, às vezes, tiram 10, às vezes 8, ou 5... ou 2... Se fosse na escola, o que faríamos? Trataríamos de ser mais atentos e dedicados às matérias em que vamos mal, sem descuidar daquelas em que vamos bem.



Vida é exercício de inúmeras capacidades que estamos desenvolvendo e que estão em níveis diferentes de desenvolvimento. Geralmente, escolhemos um tipo de encarnação que possibilita treinar aquelas capacidades de que mais sentimos falta. E o grande exercício acontece na convivência com aqueles que nos são mais próximos, geralmente, nossos familiares.



Quando os filhos nascem, poucos são os casais que se sentem preparados para suas novas funções e, no entanto, elas se revelam a cada momento. Em certas situações nos saímos bem enquanto, noutras, poderíamos ser melhores.



Então, é preciso admitir que não se é infalível e que não se tem obrigação de sê-lo. Mesmo fazendo o que temos certeza de ser o melhor, podemos estar enganados, como já estivemos, muitas vezes. Errar não é vergonha. Vergonha é persistir no erro por orgulho, por não aceitar que errou.



Digamos então que, observando nossas reações e atitudes, usamos nossa consciência e verificamos que algumas delas precisam mudar.



Nestas horas, podemos ser levados a superdimensionar o negativo, acionando o mecanismo da culpa, mas a descoberta de que podemos falhar, necessariamente, não significa que somos pais ruins.



Nossa evolução pessoal e o aumento da consciência de nós mesmos, e das causas e efeitos que geramos, é que já nos permitem vislumbrar caminhos de melhoria para nossos comportamentos.



Ficamos mal por não saber agir melhor, mas se não encaramos a questão, vamos continuar sem saber. Negar ou evitar os desafios da jornada não os elimina, nem nos exime de enfrentá-los mais tarde.



Podemos passar ao largo das situações difíceis para nós ou podemos tentar transformá-las em crescimento pessoal e em ganho para o grupo familiar.



- Texto extraído do livro de Rita Foelker “Caminhando em família”.



Beijos a todos e uma excelente semana!



Equipe Educar - CVDEE
Ivair, Márcio, Rosane, Lu e Fúlvia

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Conclusão