Educar

168a – Tema: Relacionamento Cônjugal e seus reflexos perante a família - nosso papo

Oi pessoal,
Essa é minha primeira participação na sala "Educar". Espero aprender muito com vocês!.
Muita paz!
Nady
Questões para Estudo:
1 - Mulheres cujo seus maridos vivem o vício do álcool, como ficam perante o restante da família? Pede separação? Manter o pai longe dos filhos e assim evitando brigas ajuda?
R - "Pais alcoólatras geram ansiedades, afetando seriamente o desenvolvimento psíquico da criança" (Rodolfo Calligaris, A vida em família, IDE, 2004). Embora a mulher tenha uma grande responsabilidade diante da educação dos espíritos que lhes foram confiados por Deus, também tem responsabilidades com o marido. É preciso buscar apoio espiritual e profissional para aprender a lidar com a situação de uma maneira mais adequada, para poder amparar o marido e os filhos.
Emmanuel, no cap. 2 do livro "Na era do Espírito" - psicografia de F.C.Xavier,nos diz:
"Divórcio é medida perfeitamente compreensível e humana, toda vez que os cônjuges se confessam à beira da delinqüência, conquanto se erija em moratória de débito apra resgate em novo nível. E o afastamento de certas ligações é recurso necessário em determinadas cincunstâncias, a fim de que possamos voltar a elas, algum dia, com o proveito preciso. Reflete, porém, que a existência na Terra é um estágio educativo ou reeducativo e tão só pelo amor com que amamos, mas não pelo amor com que esperamos ser amados, ser-nos-á possível trabalhar para redimir e, por vezes, saber perder para realmente vencer."


2 - Casais que escondem dos filhos os problemas que vem enfrentando e de repente resolvem se separar é um choque para os filhos. Isso é certo? O filhos devem saber o que os pais vem enfrentando? Será que alguns filhos podem ajudar seus pais?
R - Os filhos sempre percebem quando algo não vai bem entre os pais, mesmo que estes não falem abertamente sobre o problema. De qualquer forma, a separação é sempre um choque para eles, não é o que eles desejam. Se isso for inevitável, os filhos precisam ser preparados; os pais precisam mostrar a eles que a separação é entre marido e mulher, não entre pai e filhos ou mãe e filhos. Eles precisam saber que continuam contando com o amor do pai e da mãe, embora em casas diferentes. Mas, repito, a separação deve ser sempre o último recurso, quando a convivência já não for possível e estiver colocando em risco a integridade física e emocional do casal e/ou da família.
No EVS, cap. XXII, item 5, temos: "O divórcio é lei humana que tem por objeto separar legalmente o que já, de fato, está separado. Não é contrário à lei de Deus, pois que apenas reforma o que os homens hão feito e só é aplicável nos casos em que não se levou em conta a lei divina".

3 - Diante de brigas conjugais alguns filhos se revoltam contra ambos ou contra algum deles? Isso é correto? É uma atitude sensata se revoltar contra a o desentendimento deles?
R - Não sei se é o caso de considerar correto ou incorreto, sensato ou insensato, porque é uma situação muito complexa. Acho que a família precisa procurar ajuda profissional para lidar com a situação. E, o mais importante, amparar-se na doutrina espírita, através de leituras edificantes e da freqüência a grupos de estudo, onde possa trocar experiências e informações.

4 - Ter uma religião pode ajudar sempre, mas e se o casal mesmo tendo religião ainda não conseguem deixar de se desentenderem. O que fazer neste caso se o casal for Espírita?
R - O casal espírita sempre tem a opção de buscar o "atendimento fraterno" no Centro que frequenta.

5 - Ler a nossa literatura Espírita ajuda a amenizar situações deste tipo?
R - A literatura Espírita ajuda a amenizar qualquer situação de sofrimento, mas é preciso transformar em ação o que se aprende na doutrina: vivenciar o Evangelho, não apenas ler. Grupos de estudos, nos Centros, também são de grande ajuda. Muitos Centros já têm departamentos e grupos voltados para o apoio à família. Se você estiver passando por problemas desse tipo, não se intimide: procure ajuda na doutrina.

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1 - Mulheres cujo seus maridos vivem o vício do álcool, como ficam perante o restante da família? Pede separação? Manter o pai longe dos filhos e assim evitando brigas ajuda?
Resp.: Perante a família, se o marido não cumpre com aquilo que seria a sua obrigação, caberá a ela desdobrar-se para essa finalidade.
A separação é algo que deve ser analisada quando todas as possibilidades de ajuda ao marido já foram tomadas e os resultados não foram alcançados.
O pai deve se manter longe dos filhos quando sua presença represente ameaça física ou até moral, que possa prejudicar no desenvolvimento evolutivo dos filhos.
2 - Casais que escondem dos filhos os problemas que vem enfrentando e de repente resolvem se separar é um choque para os filhos. Isso é certo? O filhos devem saber o que os pais vem enfrentando? Será que alguns filhos podem ajudar seus pais?
Resp.: A separação dos pais sempre é um choque para os filhos. Quanto a levar ao conhecimento dos filhos os problemas do casal, creio que dependa muito da fase em que este filho esteja. Se a idade permitir uma compreensão adequada do fato, eles devem estar cientes dos problemas.
Quanto a ajuda dos filhos nos conflitos do casal, esse é um fato que muito se observa em nossa sociedade, mesmo porque, como sabemos, em muitas vezes o filho pode ser mais evoluido moralmente que os pais.
3 - Diante de brigas conjugais alguns filhos se revoltam contra ambos ou contra algum deles? Isso é correto? É uma atitude sensata se revoltar contra a o desentendimento deles?
Resp.: As revoltas são originadas da não aceitação dos fatos, e, em muitos casos, são perfeitamente compreensíveis, apesar de incorretas. Quanto a sensatez, uma revolta nunca poderia ser enquadrada como tal.
4 - Ter uma religião pode ajudar sempre, mas e se o casal mesmo tendo religião ainda não conseguem deixar de se desentenderem. O que fazer neste caso se o casal for Espírita?
Resp.: Ter uma religião não significa que tanto o marido como a esposa sejam pessoas evoluidas. Entretanto, os hábitos voltados ao cultivo religioso, independentemente da forma dessa crença, são sempres necessários para a busca da harmonia doméstica.
O fato do casal ser espírita também não garante a solução do problema, pois, como em todas as outras religiões, existem muitos espíritas que adotaram a Doutrina como forma de manifestação religiosa pura e simplesmente, deixando a vivência do aprendizado em segundo plano. Também ai vale dizer que o mais importante para uma possível solução está no nível evolutivo de ambos.
5 - Ler a nossa literatura Espírita ajuda a amenizar situações deste tipo?
Resp.: Vide resposta anterior.
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1 - Mulheres cujo seus maridos vivem o vício do álcool, como ficam perante o restante da família? Pede separação? Manter o pai longe dos filhos e assim evitando brigas ajuda?
R: Com vergonha de expor seu problema para a familia,medo de ser agredida;
Só quando se esgotarem todos os recursos,o alcolismo pode ser expiação para o casal e não só provação para o homem superar sua fraqueza e o apoio da familia é fundamental,deve-se lembrar que estamos aqui para progredir e só conseguimos isso quando todos que estão em nossa volta progridem tambem;
Só se ouver ameça a integridade fisica das crianças fora isso o amor e carinho dos filho com estimulo da mãe é um otimo remédio.

2 - Casais que escondem dos filhos os problemas que vem enfrentando e de repente resolvem se separar é um choque para os filhos. Isso é certo? O filhos devem saber o que os pais vem enfrentando? Será que alguns filhos podem ajudar seus pais?
R: Eu acho que não é certo porque a supresa é grande,mas tem que ser encarada de frente e os pais tem que passar esta postura para os filhos de encarrar o problema em familia;
Devem sim! levando em conta sua maturidade e podem ser uma ajuda muito importante.

3 - Diante de brigas conjugais alguns filhos se revoltam contra ambos ou contra algum deles? Isso é correto? É uma atitude sensata se revoltar contra a o desentendimento deles?
R: Não é certo,mas isso só acontece quando os pais resolvem expor os problemas pela metade e cada um a sua maneira;os filhos devem interferir quando a agressão fisica;
Não porque só sabemos aquilo que eles querem isso faz que tenhamos uma visão limitada dos problemas.

4 - Ter uma religião pode ajudar sempre, mas e se o casal mesmo tendo religião ainda não conseguem deixar de se desentenderem. O que fazer neste caso se o casal for Espírita?
R: É ter muita paciencia e respeitar a parceira(o).

5 - Ler a nossa literatura Espírita ajuda a amenizar situações deste tipo?
R: Sim e muito, nos enche de exemplo para o dia a dia.

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Família, o Grande Laboratório do Amor
Lúcia Pupper
http://www.terraespiritual.locaweb.com.br/espiritismo/artigo2022.html





_... os inimigos do homem são os de sua própria casa._
(Mateus, 10; 36)




Num primeiro momento, ao lermos esta passagem evangélica parece-nos que há um equívoco na afirmativa, mas não é esta a realidade, é necessário que se analise sob dois aspectos esta passagem para podermos compreendê-la com exatidão.



Analisemos, primeiramente, a família que é o primeiro grupo social a que pertencemos. Ao encarnarmos já estamos inclusos nela, devido à programação feita no plano espiritual. A convivência familiar é indispensável e necessária à nossa evolução, pois a família é o grande laboratório onde nos exercitamos como seres humanos, e é através dela que combatemos o egoísmo, aprendemos a ser solidários e nos apropriamos de avanços intelectuais e morais. Ela é o alicerce do que somos ou fazemos. Não somos fruto de um destino determinista, mas sim fruto das nossas muitas opções, logo, nos podemos determinar quem queremos ser e o que queremos fazer, porque temos o nosso livre arbítrio.



O objetivo da formação das famílias visa desenvolver a tolerância mútua, depurar faltas, recomposição com velhos desafetos, desenvolver o conjunto das virtudes e reunir algozes e vítimas para que aprendam a lei do Amor.



A parentela carnal reúne espíritos endividados entre si, inimigos ferrenhos de outras vidas ou vítimas contumazes de nossos desatinos, mas sempre recebemos o auxílio de espíritos afim, com os quais já aparamos nossas diferenças, aos quais estamos ligados por laços de afetividade mais profundos e por compatibilidade vibracional, que encarnam junto a nós para nos dar amparo moral e afetivo.



A família carnal é necessária para o nosso ingresso e desenvolvimento na matéria, mas nossa verdadeira família é aquela que temos no plano espiritual, que nos ampara e procura através de recursos ligados ao espírito nos auxiliar a viver na matéria de acordo com as leis de Deus e cumprindo os compromissos que assumimos ao encarnar. Isso explica porque muitas vezes nos sentimos estranhos no meio familiar, nos sentimos diferentes de nossos familiares, uma melancolia inexplicável nos envolve, é a saudade daqueles que deixamos no plano do invisível, mas que de forma inconsciente sentimos sua presença.



Os pais dão o corpo, mas só Deus cria os espíritos, assim podemos dizer que os pais participam da ação Divina da criação, co-criando. Mas quando as famílias se compõem através da adoção, mesmo havendo uma escolha consciente podemos ainda ter a certeza que não houve o acaso, mas que se cumpriu no plano físico mais uma programação familiar e o resgate de mais um compromisso feito na espiritualidade, devido ao abrangente ato de amor que é a adoção.



Há uma segunda forma de compreendermos a passagem evangélica quando considerarmos que não somos um corpo que possui um espírito, mas ao contrário, somos espíritos que possuem um corpo para sua expressão.



Cada célula é uma entidade inteligente, princípio inteligente, em fase evolutiva ainda muito básica, mas extremamente sofisticada dentro da sua própria função. Não são considerados mini espíritos ou espíritos em miniatura, porque ainda não atingiram o grau de plenitude para serem classificados como espírito, que é , o princípio inteligente do universo. São bilhões de seres com existência cíclica, que se renova a cada 7 anos, menos os neurônios que se renovam em períodos mais longos, e também assumem o papel uns dos outros, quando devidamente estimulados. Estas vidas embrionárias compõem nosso invólucro carnal, e pelo instinto de conservação em desenvolvimento, mantêm-nos Espírito prisioneiro da carne.



Os anticorpos que vem em nosso socorro em momentos de doença, tentando salvaguardar nossa saúde, nada mais são que guardiões a serviço dessas inteligências embrionárias atendendo a Lei Natural de Conservação. Se assim não fosse haveria o rompimento dos laços perispirituais, libertando nosso espírito; não conseguiríamos nos manter na matéria.



Agora já sabemos quem são nossos verdadeiros inimigos: a parentela carnal e emanações personalísticas. Como conviver em meio a tantos inimigos? É simples. A maneira mais segura de destruir um inimigo é torna-lo um amigo. Mas como tornar amigos aos inimigos?



Quanto à parentela carnal, precisamos começar a ver como oportunidades para nosso aperfeiçoamento, auxiliares poderosos na nossa depuração, críticos infalíveis de nossas falhas, fonte de exercício de todas as nossas virtudes, de nossa capacidade de renúncia e de dedicação. Quanto às emanações personalísticas precisamos atender aos seus apelos de preservação, cuidando bem de tudo que se refere a nossa constituição psicossomática. Atribuindo-lhes tantos reforços físicos quanto espirituais para que estejamos a maior parte da nossa trajetória na matéria harmonizados com o plano espiritual superior.



E aqui se faz necessário lembrar o que o mestre nos diz sobre os nossos inimigos. Segundo Jesus: _-Ouvisses que foi dito: amarás o teu próximo e odiarás o teu inimigo. Eu, porém, vos digo: amai os vossos inimigos e orai pelos que vos perseguem_, e _- Reconcilia-te com o inimigo ainda a caminho_.



Maria Lêda - Salvador

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1 - Mulheres cujo seus maridos vivem o vício do álcool, como ficam perante o restante da família? Pede separação? Manter o pai longe dos filhos e assim evitando brigas ajuda?
Acho essa situação complicada e não sei se teria "caridade" suficiente para responder, pq. não suporto o alcool, não suporto o vicio...digo que por sorte nasci biologicamente contra o alcool...
E tb. sou muiito apegada a meu filho, não sei se conseguiria mante-lo ao lado de alguem que poderia causar-lhe tanto um dano fisico, quanto moral...passo esta questão...pq. eu podria ajudar a pessoa, mas jamais permitiria que uma pessoa que escolhe se auto destruir pudesse prejudicar alguem que nos foi "emprestado", para que o cuidassemos e o orientassemos...


2 - Casais que escondem dos filhos os problemas que vem enfrentando e de repente resolvem se separar é um choque para os filhos. Isso é certo? O filhos devem saber o que os pais vem enfrentando? Será que alguns filhos podem ajudar seus pais?
Como minha mãe o foi, tb. prefiro ser clara com meu filho, ele precisa participar da familia, seu amor e carinho, com certeza poderá ajudar em uma situação dificil. Quando meu pai faleceu e minha mãe procurou outra pessoa, embora fossemos ainda novos, eu preferi que ela seguisse seu caminho...pq. sabia que eu teria de seguir o meu e ela ficaria só...precisaria de alguem a seu lado...acredito que se o casal após muito tentar (vejam bem acredito que devemos tentar sim dar certo,) perceberam que na foi possivel continuar juntos devem envolver os filho de forma positiva...para que estes saibam que nao fazem parte do prblema, e que continuarão tendo os pais, ainda que em casas separadas....


3 - Diante de brigas conjugais alguns filhos se revoltam contra ambos ou contra algum deles? Isso é correto? É uma atitude sensata se revoltar contra a o desentendimento deles?
Como pedir há um adolescente que esta envolvido em uma panela de pressão de sentimentos, frustrações, energias ruins, para não se revoltar, se ainda for um adulto e tiver maturidade para entender e contornar a situação, creio que este entendera que a revolta nao ajudará....ma se os pais nao conseguirem encontrar um consensso, nao conseguirem agir de forma racional, como pedir aqueles que estao sob os seus cuidados para serem mais tranquilos, do que aqueles em quem dveriam se espelhar.....


4 - Ter uma religião pode ajudar sempre, mas e se o casal mesmo tendo religião ainda não conseguem deixar de se desentenderem. O que fazer neste caso se o casal for Espírita?
Ter uma religião nos ajuda a saber que nao estamos sós e desmparados. o casal sendo espirita tera melhores condições para lidar com as situações, mas se nao o tiverem deverao procurar ajuda, o fato de serem espiritas nao os obriga a permanecer juntos....

5 - Ler a nossa literatura Espírita ajuda a amenizar situações deste tipo?
Muito, lhe da um consolo que normalmente nao encontrariamos.

Mi
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Conclusão