Educar

166a – Tema: Educação Espírita no lar - nosso papo

Bom Dia a todos...
A educação espírita deve começar desde cedo, mesmo que for somente estorinhas contadas por nós, mais não podemos esquecer que é pelo exemplo que educamos, não adiantaria só lermos ou mesmo presentiar nossos filhos com livros, temos que realmete exemplificar.
Abrços fratenos a todos
Estela
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OI TURMA!!

SOU GLAUCO DE PE, TENHO 22ANOS E AINDA NÃO SOU PAI NESTA
ENCARNAÇÃO,MAS NASCI NUM LAR ESPÍRITA E VI O QT É IMPORTANTE SE
LEVAR AS CRIANÇAS PRA EVANGELIZAÇÃO E OS PAIS DAREM UM BOM EXEMPLO A
SEUS FILHOS!
NO INÍCIO TINHA DIFICULDADES DE IR AO CENTRO E LER LIVROS
ESPÍRITAS,MAS HOJE LI VÁRIOS E JÁ DOU VÁRIAS PALESTRAS E JÁ SOU
MEMBRO DA DIRETORIA DA CASA COMO 2ºSECRETÁRIO!
MINHA MÃE CUMPRIU MT BEM C SEU DEVERE ATÉ HOJE LHE AGRADEÇO POR TER
ME LEVADO A ESSA DOUTRINA DE LUZ!!
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Olá pessoal!!!

AÍ VAI A MINHA OPINIAO





Boom, a gente vem verificando vários assuntos correlacionados à família, e essa semana iremos conversar sobre Educação Espírita no lar 🙂
Sabemos que o lar ainda é a melhor escola para o espírito.
E, aí? ofertamos a nós e a nossos filhos uma educação espírita no lar?! :-



Tentamos de coração, mas EDUCAR é acima de tudo EXEMPLIFICAR, e às vezes ainda damos uma escorregadela. E estes Espíritos Milenares estão com as anteninhas ligadas.



O que seria a educação espírita no lar?

Uma educação exemplificada na moral cristã , no homem de bem, o que é difícil,mas não impossível . A religiosidade é imprescindível para que possamos acertar.

Não uma Religiosidade de hipocrisia, de ir ao Centro participar de todas as atividades e fora dele esquecer tudo o que postula dentro do mesmo.






Que tipo de educação estamos ofertando a nossos filhos? Estamos cumprindo com os deveres fundamentais de pais no tocante à educação de nossos filhos?!





PERGUNTINHA DIFICIL!

Educar no mundo materialista que vivemos é um bocado difícil, pois acabamos nos contaminando.

Hoje com o novo modelo de família, os pais se sentem culpados com a falta de tempo e acabam suprindo esta falta com bens materiais ou com uma desculpa, benevolência, para todos os atos, não ensinando _os a perceberem que os Direitos deles terminam quando começam o do outro.

Isto não quer dizer que a nossa educação foi melhor, se tivesse sido o mundo não estaria como esta, não teríamos BINS LADENS, BUSH, BEIRA MARES, etc....

O melhor modelo é aquele que JESUS nos trouxe, mas como e difícil aplicar sua PEDAGOGIA DO AMOR.



Beijinhos com cheirinho de hortelã



Kátia

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La vão minhas respostas abaixo.





Tema: Educação Espírita no lar
Período: 28/01/2006 a 04/02/2006

E, aí? ofertamos a nós e a nossos filhos uma educação espírita no lar?!
Tento passar ao meu filho os conhecimentos que adquiri na doutrina, para que no futuro ele possa ter uma base mais sólida para seu proprio aprendizado.....

O que seria a educação espírita no lar?
Ao pé da letra? Seria passarmos aos nossos filho a visão espirita do mundo, da vida, dos acontecimentos do espirito, da vida do espirito.

Que tipo de educação estamos ofertando a nossos filhos? Estamos cumprindo com os deveres fundamentais de pais no tocante à educação de nossos filhos?!
Sinceramente...vivemos em um periodo conturbado, onde ainda nao sabemos se adotamos a rigidez de nossos avós ou a complacencia infinita de nossos pais, muitas mães trabalham fora e tb. tem de relegar parte da educação de seus filhos a outros...eu por exemplo....sempre trabalhei fora, por sorte minha empresa permitiu que eu tirasse 30 dias de ferias junto com a licença de 04 meses, mas a maioria nao consegue isto, por sorte tenho minha mãe que se dispos a ficar com ele assim que eu retornasse para o trabalho, e ainda em minha casa (a maioria definitivamente nao pode contar com isso), eu e meu marido somos espiritas entao temos a mesma forma de pensamento quanto a educação de nosso filho, minha mãe embora seja evangelica, respeita minha posição e nao interfere no que ensino a meu filho...(com certeza a maioria nao tem isso), compro livros com historinhas espiritas para ele, ele participa do evangelho no lar conosco (ele tem 06 anos) e ja tem uma compreensão aguçada para as coisas do espirito, sempre foi muito curioso sobre coisas como a morte, para onde vão os espiritos, de onde viemos...isso me tranquiliza, mas ainda tenho muitas duvidas em como agir, se o que estou passando para ele será realmente digerido...e inserido em sua forma de ver o mundo....
Não quero aliena-lo e dizer que o espiritismo traz a verdade, pq. sei que o caminho dele pode ser outro...mas quero que ele tenha uma base de onde partir e nao tenha tanta dificuldade em pronunciar o nome de Deus, pq. para a minha geração (30 anos) Deus era uma coisa "brega", de gente bitolada...

um abraço fraterno.
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Eiis, euzinha de novo, encontrei outra colocação que gostaria vcs comentassem o que pensam , tá?! 🙂
tarde feliz!
beijocas mineirinhas carinhosinhas
"
A FAMÍLIA

A relação dos pais com as crianças deve ser primeiro de amor, atenção, observação e diálogo. Isso não se tem hoje. Passamos de um modelo antigo autoritário para o modelo indiferentista. Nenhum dos dois é educacional. Educação significa ter trabalho com o outro, se empenhar pelo outro, dar atenção ao outro. Isso deve ser feito em clima de diálogo e liberdade com a presença constante dos pais."

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OOis, tudo joiiinha, Lindinhos e Lindinhas? 🙂
Tava aqui refletindo: quando falamos em educação espírita no lar, ela deve ser entendida como uma educação religiosio ou seria educação exemplificativa e educativa do espírito? De que forma isso se daria? Seria ter consciência e a busca(ainda que entre erros e acertos) da vivência da função educacional e regeneradora ou reequilibradora da família como processo de edificação moral do homem e na construção de um mundo melhor?
tarde felicidade procês
beijocas mineiras com carinho no coração
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Eis, Gente Linda, tudo joiiinha?! 🙂
Encontrei o texto abaixo, estou passando a parte relativa à família, para saber se vcs concordam com a visão nele colocada 😉
Tarde cor e amor procês
beijocas mineiras com carinho no coração
"(...)
O mais forte impacto que o Espiritismo causa na relação entre os membros de uma mesma família é a desierarquização de funções. É verdade que os pais recebem a tarefa de educar os filhos e trata-se de tarefa de grande responsabilidade moral. Mas pais e filhos, marido e mulher, avós e netos são acima de tudo Espíritos irmãos, peregrinos da evolução humana, cada qual carregando sua herança passada e sua missão presente, essencialmente iguais, e dignos todos, moços e velhos, homens e mulheres, crianças e adultos, de respeito e amor. Nesta perspectiva, o autoritarismo patriarcal do passado perde qualquer fundamento. Espiritualmente, filhos podem até ser mais adiantados que pais. Mesmo nesse caso, não ficam os pais eximidos de sua função de educar.
Outra explicação inédita que o Espiritismo nos aponta para o entendimento das relações familiares é a lei da reencarnação. Como pai e filho, irmão e irmã, avô e neto, podem nascer adversários ferrenhos do passado. E nesse caso, a convivência cotidiana deve ser justamente a oportunidade de reconciliação e ajuste. Quando o pai ou a mãe percebe num filho uma aversão inata, uma antipatia inexplicável, podem estar certos de que a relação atual é preciosa ocasião para reajuste de ódios anteriores. Cabe então ao adulto, na posse do conhecimento espírita, procurar com mais afinco, dedicação e renúncia, conquistar o amor daquele ser a quem talvez prejudicou em eras passadas. Se aquele que tem a missão de educar permanecer com o coração endurecido e não fizer a sua parte para a reconciliação espiritual, terá fracassado duplamente, como pai ou mãe e como cristão, com o dever moral de perdoar e reconciliar-se com os adversários.

Assim, num clima não-hierárquico_onde todos se sintam acima de tudo irmãos uns dos outros_de cultivo permanente de amor e respeito mútuo, a família espírita é o cenário mais propicio e mais imediato para a Educação espírita. Evidentemente, não se trata aqui de sermões esporádicos a respeito de postulados doutrinários. Mas quando o Espiritismo está enraizado na alma, entranhado no comportamento cotidiano, como explicação para os porquês da existência, como parâmetro ético, como proposta vital_então a convicção espírita se impregna naturalmente nas crianças, marcando-as para o resto da vida.

Então, nem sequer faz sentido a questão muito polemizada por certos adeptos: se os pais devem ou não ensinar Espiritismo às crianças. Se os pais s de fato espíritas, ensinarão nos mínimos gestos, nas relações familiares, na vi profissional, e na própria prática pedagógica que adotarem com os filhos, o que é ser espírita. Mas se o Espiritismo representar apenas uma freqüência rotineira um Centro, sem que haja um engajamento existencial, então obrigar a criança ir a cursos de evangelização, como se vai a um catecismo para fazer primeira comunhão (quando os pais não são católicos praticantes) é transformar a Doutrina num formalismo religioso, sem um sentido mais profundo. É evidente que tal atitude não criará convicções; ao invés, despertará resistências.

Além da função pedagógica, específica dos pais, não se pode deixar de mencionar que a família serve como cenário educativo para todos os seus membros, desde que haja engajamento no processo de melhoria Intima. É na família que podemos e devemos em primeiro lugar conquistar e exercitar virtudes fundamentais, como altruísmo, paciência, amor ao próximo e ao mesmo tempo o empenho de contribuirmos para o progresso do outro. Trata-se, pois, de um cenário permanente e fecundo para a Educação do Espírito.

(...)"

http://www.espirito.org.br/portal/artigos/ednilsom-comunicacao/a-educacao-espirita.html



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Coração


Não sei devido a minha formação ecletica não ter incluida a chamada "educação religiosa", eu literalmente detesto esta conotação, prefiro a educação "amorosa"...baseada no exemplo, pq. Jesus nos ensinou atraves do amor e nao da religião, pq. se partirmos direto da religião a gente acaba dom dogmas vázios...valorizando mais a forma do que o conteudo....

Ao menos eu me sinto assim com relação a educação do meu filho, e das crianças do casa espirita onde frequento.....

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Eu creio que seja tanto uma como outra coisa.
A educação religiosa tem no exemplo de nossos atos a maior ferramenta para sua solidificação.
Nós podemos tentar incutir na mente das pessoas que nos cercam o nosso modo de ver as coisas, ou seja, nossa visão da vida espiritual. Entretanto, mesmo dentro de nossas casas, podemos ter irmãos - conjuge, filhos, pais, etc. - que ainda não tem um grau evolutivo similar ao nosso para tais interpretações. E, esse fato, como sabemos, é extremamente comum entre nós, espíritas.
O melhor caminho para esse impasse é a sobriedade de nossos atos. Espíritas ou não, nossos irmãos tenderão à nos seguir em nossos exemplos. Quanto à maturidade espiritual - que é bom lembrar, nem sempre representa maturidade moral - ela virá com o tempo. Se não nesta encarnação, talvéz numa próxima.

O fundamental é a manutenção da harmonia moral dentro da família encarnada que temos. Sabendo que cada família representa uma célula do corpo todo, que no caso é nosso planeta, quanto mais células saudáveis, mais saudável será o corpo. Portanto, façamos nossa parte.

Um grande e fraterno abraço,

Wagner Castro.

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Povo lindo.


Concordo com o texto, aprendi na pele, que com amor conseguimos muito mais do que com ordens, e a permissividade exagerada tb. é prejudicial, pq. muitas crianças entendem o excesso de liberdade como falta de atenção...

Trabalho fora o dia todo, e so vejo meu filho a noite, o pouco tempo que tenho é dele, para conversarmos, brincarmos, para nos "conhecermos"...mesmo ficando o periodo todo com minha mãe, ele sabe que a nossa união é forte, e mesmo ela sendo de uma outra religião, inclusive contraria ao espiritismo. Mas nunca tive problemas, criamos um vinculo muito grande, ele mesmo me diz, quando apronta alguma quedevemos conversar, pq. conversando resolvemos.

Um abraço
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Miriam,

Isso é o que chamo falar tudo em poucas palavras.
Eu ainda vou conseguir fazer isso.

Um grande abraço,

Wagner Castro
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Deus meu, mas como é complicada essa estória de educar nossos filhos.
Efetivamente os tempos mudaram. Em épocas atuais, toda a repressão que tinhamos naqueles moldes de nossos pais se transformou numa concessão de liberdade que, muitas vezes, administramos de maneira incorreta.
Amar e educar um filho não são as mesmas coisas.
Amar todo o pai, toda mãe, ama, ou pelo menos, em tese é assim (basta olharmos os deploráveis casos das crianças abandonadas para refletirmos um pouco mais sobre o tema).
Agora, educar, essa é a questão.
No meu caso, toda a atenção possível é dirigida à meu filho. Não só no que se refere às necessidades materiais, mas, principalmente, quanto aos diálogos tão necessários para os muitos esclarecimentos que a vida requer.
Aliando tais providencias (diálogo e amor) com nossos exemplos, estamos fazendo nossa parte. Dai em diante, na medida que o espírito começa a trilhar sozinho com seu livre-arbítrio, aí é como se diz... "só Deus sabe".

Um grande e fraterno abraço,

Wagner Castro
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Sempre com o AMOR que eleva a tudo podemos ter o devido respeito, para
podermos exigir as devidas obrigações e disciplinas que nos todos temos
que ter, para mas tarde não termos as "surpresas" que hj esta havendo em
todas as situações que estamos presenciando. Porque a gente nunca pensa
que pode ser com algum de nós, filhos, mas pode. Uma palmada não custa
nada, um não tb. Estão tirando as obrigações e deveres e deixando uma
liberdade que pod custar muito mas tarde. Vamos com a AMOR, que traz
tudo, mas DISCIPLINA,DISCIPLINA, DISCIPILNA...
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O maior problema na educação é que somos sempre 8 ou 80, nao conseguimos ainda um meio termo...não gosto de palmadas em crianças...acho que so fazemos isso quando perdemos o controle e não temos "argumentos" concretos para explicar o pq. do ato praticado...se nosso Pai maior nao nos da palmadas, muito pelo contrário, nos acolhe sempre....ao educar meu filho e nao digo que estou certa nisso, so o saberei no futuro, prefiro mostrar que somos companheiros, que por enquanto eu por ter uma maior experiencia, sei o que é "melhor" para ele, que se aplico "tal" procedimento em minha vida, após escolher entre um e outro caminho, é pq. usei a logica, a razão e o coração para escolher, prefiro o dialogo ao autoritarismo...e pasmem, minhas irmas e mãe me consideram "rigorosa" na educação de meu pequeno, prefiro apresentar meu filho a Deus e nao há uma religião embora tenha escolhido o espiritismo após uma certa jornada neste orbe...prefiro que ele tenha base para escolher no futuro, falo da imortalidade da alma, da caridade aos nossos irmãos, o respeito as pessoas de forma geral e a vida....ele tem limites sim, limites que eu nao tive quando criança. Para mim é mais dificil pq. o que eu prego deve ser melhor assimiliado por ele, pq. nosso tempo juntos é peq. e quero que ele saiba dicernir quando encontrar situações contrarias ao que aprendeu...aos 05 anos ele explicava aos amiguinhos a existencia da alma, que a morte nao existe, que Jesus é nosso irmão...trabalhei um certo tem,po com crianças na casa espirita, e todas sem execssão, eram inteligentissimas, tinham uma noção do mundo que eu quando criança nem sonhava em ter, percebi que se respeitados e tratados com amor, eles interagiam de uma forma mais coerente...que assimilavam muito rapido o que diziamos se exemlificado em nossas ações, passei maus bocados com uma menina que vinha de uma familia desestruturada e problematica, enquanto os demais me ajudavam...(eles tinham de 0 a 4 anos) ela destruia a sala, até o dia qeu pedi que ela me ajudasse a tomar conta dos demais, ela era mais velha (05 para 06 anos) e as outras salas nesta faixa etaria nao a queriam, por "bagunçar" a evangelização...ela passou a vir limpinha, arrumada, abraçar e beijar....quando antes distribuia mordidas...(rs) inclusive em mim...nao desisti dela...quando senti muiiita vontade disso, meu marido me disse...vc. é a ultima porta, para ela é normal que todos desistam...sera so mais um na vida dela...faça a diferença.....ainda tenho muitas duvidas e nao me sinto preparada para evangelisar propriamente dizendo, so posso dar aquilo que tenho.....nada alem disso.!

Um abraço a todos...
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OOis, Gente Linda, tudo joiiinha?! 🙂
Estava lendo e pensando, que que vcs acham?
A Educação Espírita no lar passaria não apenas pela função do pai e da mãe em educar os filhos, mas também pela própria educação dos pais?
O uso de palmadinhas ou qualquer tipo de educação pela atitude física estaria completamente fora do entendimento de uma educação espírita no lar?
O diálogo e a conversar , acompanhados da exemplificação coerente de atitudes, são a melhor forma de educar?
De que forma o pouco tempo de convívio com os filhos interfere em um processo efetivamente educacional pelo Amor? Ou não interfere?
dia felicidade procês
beijocas mineiras com carinho no coração
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Bom dia a todos,

O texto, na minha opinião, contém uma lucidez incrível.
No tocante às diferenças morais, intelectuais e evolutivas quanto a convivência entre pais e filhos, avós e netos, irmãos e irmãs, vemos isso constantemente exemplificado em nossa sociedade. Eu mesmo, sem querer ser um pai "coruja", reconheço em meu filho uma maturidade moral que nem eu e nem minha esposa temos. Confesso que em muitas ocasiões, foi ele quem nos deu o exemplo de comportamento.
Quanto à religiosidade na educação filial eu guardo certas precauções quanto ao fato.
O termo religião, por maus usos históricos, soa um tanto quanto pragmático, parecendo ser uma convenção de como devemos nos posicionar diante do fato de sermos todos filhos de Deus. Denota um conjunto de práticas pré-estabelecidas para tal fim.
Eu definitivamente aboli de minha concepção o termo "Religião Espírita". Fico mais a vontade em me expressar como um "adepto" da Filosofia Espírita Kardecista. Como sendo este adepto, tento sê-lo mais fora do Centro Espírita doque dentro.
Creio ser dessa maneira que poderei passar à todos que comigo convivem algum bom exemplo qualquer que possa-lhes ser útil.

Espero que com estas palavras não venha a ferir nenhum entendimento dos irmãos da sala. É tão somente meu modo de pensar.

Um grande e fraterno abraço a todos,

Wagner Castro
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A Educação Espírita no lar passaria não apenas pela função do pai e da mãe em educar os filhos, mas também pela própria educação dos pais?
Sem duvida alguma, pq. so posso ensinar aquilo que sei, aquilo que uso para mim mesma, nao da para educar usando o velho bordão "faça o que digo e nao o que faço"

O uso de palmadinhas ou qualquer tipo de educação pela atitude física estaria completamente fora do entendimento de uma educação espírita no lar?
Algumas pessoas diriam que uma palmada nao tem problema, para mim tem, pq. so usei desse artificio duas vezes, e so o fiz, pq. perdi a cabeça, e nao sabia como argumentar diante da situação, ou seja, nao o eduquei, apenas descontei minha frustração...entao acho que o uso de força fisica, sendo eu maior e mais forte que meu filho, seria o mesmo que alguem maior e mais forte do que eu usar de uma palmada para me ensinar o que fazer...quando faço errado...

O diálogo e a conversar , acompanhados da exemplificação coerente de atitudes, são a melhor forma de educar?
Eu acredito que sim, minha mãe nunca me deu um tapa, mesmo quando pequena, sempre conversamos, e acho que apesar de nao ter tempo para ficar conosco, nao nos ministrar regras como horário para dormir, comer etc., fazer os trabalhos escolares, por ser uma pessoa simples, sozinha para criar tantos filhos, mas por sua honestidade, sua força no trabalho, ser viu melhor do que qq. discurso.


De que forma o pouco tempo de convívio com os filhos interfere em um processo efetivamente educacional pelo Amor? Ou não interfere?
se nao conseguirmos criar um vinculo forte e seguro, essa distancia interfere sim, pq. a criança vai buscar os exemplos mais proximos....
lembro que quando meu filho era pequenino, estavamos as 07 da manha brincando na areia nas minhas ferias, minha mãe ao nos ver tao cedo no quintal brincando me disse que embora estivesse mais proxima em termos de tempo nunca sentou para brincar no chão conosco...e que achava ter falhado, pq. se preocupou tanto com o pão material, que faltava na epoca, que esqueceu do pao espiritual.....
Esta semana estavamos em casa a noite so nos dois, ele ligou o som, colocou uma musica e me chamou par dançar, rimos muito ele que normalmente é timido, ao estar sozinho comigo, se solta, pula, dança, ri...inventa historias....percebi que se eu estivesse mais ocupada em limpar a casa, lavar a louça, manter tudo "brilhando", teria perdido aquela festa particular, aquele riso...sei que quando ele for velhinho vai lembrar de nossas diabruras, nos momentos escuros, quero que ele tenha esse chão para pisar e segurar as tormentas, quero que ele saiba que sua alma esta acima da roupa, da casa, do carro, que o amor esta acima de laços de sangue, que somos acima de tudo irmãos e nao so mãe e filho, que mesmo distantes estaremos juntos, ele as vezes me diz...mãe, há mil anos atrás, quando eu era seu pai....e me conta suas historinhas malucas e me pergunta se após a morte poderemos estar juntos com outra forma, e se poderemos nascer para aprender mais juntos...e eu posso lhe responder que sim, que nosso Pai nos ampara....so de poder lhe tirar o temor de uma separação e da morte, me causa um alivio, que sei que pais que nao tem esse cnhecimento talvez nao possam dar.


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Conclusão