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153d – Tema: Depressão e suas consequências familiares - nosso papo 4
Eis, Gente Linda, tudo joiiinha com vcs?! 🙂
Sobre o tema dessa semana: Depressão e suas consequências familiares, tava aqui refletindo (num vale dizer que euzinha reflito demais, viu!? hehehe):
a) a gente sabe detectar a depressão(em nós ou no outro)?
b) Quantas vezes a gente, antes de ter um diagnóstico profissional, não pensa ou diz ou age como se a depressão fosse "frescura" ou que é "obsessão", sem antes pensar em um problema, além de psicologico-espiritual, seja tb físico(porque pode haver a predisposição orgânica a ela)?
Que que vcs acham?! 🙂
dia cor e amor procês
beijocas mineiras com carinho no coração
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Linda...(rs) vc. é muito engraçada, e num dia quente como este isso é muito
bom...rir...segue abaixo minhas respostas.
Abraços a todos da sala
PS: Estu meio ausente mas é a correria da vida...
a) a gente sabe detectar a depressão(em nós ou no outro)?
Acho que nos outros mais do que em nós mesmos.....fazemos tanta coisas ao
mesmo tempo agora, que não nos sobra tempo para refletir, carregamos nossas
dores como um bem precioso, sofremos, gememos, mas não a largamos por nada
deste mundo, não ouvimos a nós mesmos para saber o pq., a gente respira
fundo como se estivesse se afogando e vai profundo de novo sem
perceber....eu mesma só fui perceber a minha depressão quando ja estava
saindo dela...só fui dizer ao meu marido que tinha sindorme do panico quando
não aguentava mais e anos depois de ter começado....temos medo de pedir
ajuda, de nos mostrarmos frageis aos demais...
b) Quantas vezes a gente, antes de ter um diagnóstico profissional, não
pensa ou diz ou age como se a depressão fosse "frescura" ou que é
"obsessão", sem antes pensar em um problema, além de psicologico-espiritual,
seja tb físico(porque pode haver a predisposição orgânica a ela)?
Inumeras vezes, principalmente se a depressão for nos outros...(rs), temos a
tendencia de achar que dor de alma (pq. a depressão querendo ou não, mesmo
que tenha razões fisicas, ainda assim é uma doença da alma), por não ser
palpavel, não é real, quero ver a chaga para crer nela...e dependendo de
nossa crença, temos um criterio para definir a depressão, se sou espirita
com certeza direi que é obsessão, se sou descrente direi que é uma falha na
quimica do cerebro...e assim por diante...na verdade, uma coisa puxa a
outra....tem de haver um principio não impporta qual seja, e o
desencadeamento depende de quem somos e como recebemos as situações,
sentimentos que chegam até nós.
Ouvi um psicologo dizendo que temos 03 lados, o racional, o motor e o
emocional...que para sermos seres equilibrados temos de desenvolver estes 03
lados....mas nos dias de hoje, com a correria do dia a dia, com a vida
atribulada, estamos desenvolvendo um ou outro, temos pessoas emocionais
demais, ou so racionais ou so motores...e que depois teremos adultos pela
metade, ai vem a depressão, a busca por algo que nos falta, pq. não
saberemos lidar com as variaveis que nos atingem dia a dia....
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eu TATIANA tive depressao com 18 anos apos a separacao dos meus pais.Acredito q por eu trabalhar e estudar e nao cuidader de mim mesma ocorreu a depressao claro q os problemas em ksa tbm ajudou a eu piorar.4 anos ja passaram fiz tratamento com psicologa e neurologista,hoje mais madura vi q a depressao faz parte de mim mas consigo controlar.As coisas q vc sente da depressao é muito real,eu falava q sentia um nó na garganta e o médico falava q era o meu psicologico q nao estava sentindo,as vezes,me perguntava,mas como poder existir isso.....
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só quem vive e quem sente pode saber...
creio que deve ter sofrido muito...
mas creio mais ainda em Deus, nosso Amado Pai,
tudo pode, e pode sempre mais...
vc vai vencer!!!
ad
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Ja tive depressâo algumas vezes na vida. A primeira vez foi há 11 anos após o desencarne da minha mãe. Durou bastante tempo e foi a partir daí que entrei no movimento espírita, através do meu namorado, que hoje é meu marido. Depois, tive depressão pós-parto, mas passou logo:foram só duas semanas. Então, tive que mudar de estado, pois meu marido é militar e foi transferido. Aí, foi terrível.Durou quase dois anos, ñ tinha forças nem para procurar um centro espírita na nova cidade. Daí, mudamos para um bairro melhor e comecei a frequentar um centro e passou. Mas nunca me adaptei atotalmente a nova cidade e no começo deste ano, após voltarmos de férias de nossa cidade natal, novamente caí em depressão. Saí do buraco há pouco mais de 2 meses, quando comecei a fazer exercícios físicos e mudei de centro, voltando as atividades de evangelização, que haviam parado no centro anterior pela total evasão das crianças. Apesar das várias crises, tenho certeza de que foi a Doutrina Espírit
a, acima de qualquer outra coisa que me sustentou e me ajudou a ñ sucumbir a níveis mais profundos de depressão. Apenas da primeira vez, quando do desencarne de minha mãe, é que ñ fui capaz de perceber o tamanho da minha dor. Fiquei como que anestesiada. Mas creio que as consequencias da depressão se estendem para a família e muitas vezes os danos são terríveis. Tb acredito que possa ter alguma predisposição genética, orgânica, porque meus pais tb já tiveram fases na vida de extrema tristeza e quase paralisação da vida. Mas tenho fé de que é possível sair dessa, com aterapêutica espírita, o apoio de amigos e familiares e até mesmo exercícios físicos, que ajudam a liberar substâncias no corpo que acalmam e alegram.
>Nunca tomei remédios ou fiz terapia, mas é claro que são coisas necessárias em mtos casos.
Atenciosamente,
Marivan Barros.
Conclusão