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144a – TEMA: Família estrutura da sociedade - nosso papo

Eis, Gente Linda, tudo belezinha por aís?! 🙂
Sobre o tema dessa semana, todo mundo tá refletindo, né?! 🙂
Eu recebi uma historinha que era para ser infantil, que a Patrícia sempre envia para que coloquemos no mural infantil do CVDEE; mas quando estava montando o mural deparei-me que a historinha cabia mais aqui para nosso tema da semana na sala educar, pois traz uma reflexão legal para pais e responsáveis e de que forma o relacionamento familiar se reflete no ser e na forma dele agir perante a sociedade.
Tô colocando abaixo a historinha, tá bão?! 😉
E aguardamos a participação de vcs, ok?! 🙂
tarde cor e amor procês todos!
beijocas mineiras com carinho no coração

PRESTEM ATENÇÃO EM MIM

Com as amigas a conversar
D. Olivia comentava
Que Joãozinho seu filho
Era criança difícil
Pra não dizer impossível
E só sabia reclamar ,

Na hora da refeição
Tivesse o que tivesse
Bolo, bolacha ou pão
Pra tudo o menino dizia :
NAÃO !

Com as empregadas
Gritava, esperneava, mandava
Como se fossem escravas.

Embirrava, batia o pé
Não queria tomar banho,
Não queria tomar café,
Não queria fazer lição ,
Nem brincar lá fora,
Nem ver televisão,
E a tudo dizia :
NAÃO !

A Escola não conseguia o menino controlar,
A Professora , a diretora ninguém conseguia compreender ,
E a psicologia dizia para não repreender.
Só que na conversa o Joãozinho parecia não entender.

Era uma correria pedindo para ajudar ,
Pois o menino não queria sentar,
Não queria estudar ,
Não queria cantar ,
Não queria silenciar ,
Ficava jogado no chão ,
E pra tudo dizia :
NAÃO .

A noitinha chegavam o pai e a mãe cansados de mais um dia
E lá estava o garoto, pulava, corria, subia e descia.
Com toda a sua energia.


O pai lia o jornal e comentava a noticia ruim.
A mãe olhava e não via o que ao seu redor acontecia.,
Pensava na novela, no cabelo, no trabalho , enfim .
E o olhar do menino parecia apenas dizer :
- Por favor olhem pra mim !

Todo dia a mesma coisa ,
Uma chuvarada de reclamações ,
O pai culpava a mãe , a mãe culpava a empregada, a empregada culpava a escola.
De opiniões uma porção,
Mas ninguém lembrava de perguntar ,
A ele mesmo : ao João .

Mas um anjo guardião ,
Fez a mãe cair em sí ,
E perguntar ao menino
O que o deixava assim,

Um pouco assustado ,
E com medo até
João Pequenino não queria falar
Afinal a mãezinha nunca viera lhe perguntar.

Mas o Anjo assoprou
Pro pequeno João falar.
Que essa era a hora
Para a mamãe despertar.

- Maezinha querida , não tenho nada não
Só o que quero é um pouco da sua atenção.
- Mas João , falou a mãe
Eu tenho que trabalhar .

- Eu sei mamãe que o trabalho é importante pra todos ,
O seu dinheiro faz falta , mas não precisa parar .
É só com qualidade o _amor _ você saber dar.

- Quando chegar a tardinha , faça comigo a refeição , eu te confesso mâezinha que quando estou ao seu lado o feijão com arroz fica bom.


E quando eu fizer traquinagem , não tenha medo de me castigar , pois assim tenho certeza que estás a me notar .
E sou importante para você.
Com conselho ou até com palmada teu ensinamento é precioso e me ensina a viver.

Não quero ter o seu carinho trocado por brinquedos ou presentes caros enfim.
Só quero a proteção, a paciência em me ensinar a fazer as boas escolhas , prestem atenção em mim.
No teu abraço sentirei o teu calor e
quero o meu pãozinho por ti temperado com amor ,
E se não puder estar comigo em todo o tempo,
Me leva em teu pensamento , e também em teu coração ,
Pois mãezinha querida , Deus deu os filhos aos pais para que estes sejam os principais responsáveis em dar-lhes boa educação.

O anjo bondoso então , deixou a mãe com o filho, e uma sensação de alivio comovente.
Pois sabia que estava plantada uma boa semente.
Mãe e Filho prometeram que a partir dalí tentariam ser diferentes ,
O garoto não demorou para mostrar o filho amado e educado que todo pai e mãe queriam ter do seu lado.

Todos foram felizes nessa estória até o fim . E João aprendeu também a dizer _SIIM_.
Mas lembrem-se papais e mamães nas birras ou nas alegrias tudo o que as crianças querem é dizer :
- Prestem atenção em MIM .

(Paty Bolonha - 2.005 - texto recebido direto da autora)
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Oi Lu, bom dia para vc e para todos da sala. Muitíssimo interessante o poema que vc enviou. Ele fala muito sobre o nosso cotidiano,corrido como sempre, e a tarefa de cuidar dos filhos.

Em alguns trechos dele eu me vi, assim como vi meu filho. O que sei é que com a Doutrina Espírita temos uma noção muito maior das nossas responsabilidades, mas elas às vezes deixam de ser importantes quando queremos ainda alimentar nossos vícios morais, entende?! Vou me explicar melhor. Nós entendemos que a fámília é importante, sabemos da missão dos pais como educadores, mas no entanto, quando estamos na lida diária, muitas vezes deixamos estes conhecimentos de lado porque estamos realmente muito cansados do trabalho, que ultimamente tem exigido cada vez mais. Hoje em dia é muito difícil a gente encontrar uma mãe que seja dona de casa somente e que viva para cuidar dos filhos. O que é preciso é um esforço maior da parte de cada um para que o Evangelho do Cristo penetre em nossos corações, fazendo com que tenhamos mais atenção, tolerância, paciência, compreensão, para que tudo isso gere o AMOR, que deve prevalecer em todas as nossas relações.

A família é a célula mater da sociedade. Se hoje vivemos uma crise política tão avassaladora, é porque em algum momento, os homens que hoje são políticos tiveram pais e mães que muitas vezes deixaram de passar a eles valores morais, ensinando simplesmente que para vencer o mundo era preciso trapacear, mentir e explorar o seu sememlhante. Não deram a eles limites, tão importantes para a formação do ser. Não os instruiram corretamente quando viram o filho fazer algo errado. O João (do peoma) está certo, ele só precisa de mais atenção e carinho.

Acho que é nisto que devemos pensar! Em como estamos educando nossos filhos dentro da família e qual está sendo o papel desta família em transformar as crianças em homens valorosos, honestos, bons, íntegros, mesmo que eles não tenham do mundo o reconhecimento, a fortuna, a glória. Hoje, a maioria dos pais querem que os filhos se saiam bem nos estudos, que tirem as melhores notas para que tenham um futuro melhor. Mas qual será o futuro deste filho se não tiver carinho, atenção, amor?!

Eu fico por aqui, pensando em como tenho agido como parte da estrutura familiar da qual faço parte. Se estou realmente aplicando tudo o que o Evangelho do Cristo me ensina.

Beijos a todos.

SHEILA - MG

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Ois, Gente Linda, tudo certinho com vcs?! 🙂
Pois é Sheila, legais as colocações que nos trouxe, pra gente refletir de
montão né?! 🙂
Pensava aqui no aspecto que a historinha me fez pensar: que é o espelho que
damos à sociedade diante da situação que vivenciamos em casa: o menino da
história era rebelde com todos na escola, no convivio com as pessoas, num
simples e puro reflexo do que obtinha dentro de casa, passando este aspecto
para uma visão maior, fiquei aqui pensando:
a) em quanto que nós refletimos à nossa volta o que recebemos ou deixamos de
receber dentro do seio familiar?
b) De que forma o que vivenciamos dentro de casa reflete no nosso convívio
social(seja ele de que matiz for: vizinhos, colegas de profissão, colegas de
trabalho, colegas de escola, colegas de faculdade, amigos, na Casa Espírita
ou no templo religioso que se elegeu, etc e tal)?
c) E de que forma o conhecimento que a Doutrina Espírita nos traz está sendo
verdadeiramente posto em prática por nós a serviço da nossa própria familia
e , consequentemente, a serviço da sociedade na construção de um mundo
melhor?
Que que vcs acham?! 😉
dia cor e amor procês todos!
beijocas mineiras com carinho no coração
---

Conclusão