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141a – Tema: Educando quanto ao Preconceito - nosso papo

Dolly, B. Tarde à Todos!
01) Falta de entendimento.
02) As vezes c/ dificuldade mas Sim!
03) C/Certeza!
04) Pensar antes de Falar " Língua Chicote do Corpo!"
05) Não magoar ninguém! Ter sensibilidade p/ aceitar todas diferenças sabendo q. sempre temos algo à aprender c/ Todos!
Q. bondosos guias sempre estejam conosco!
Saudações,

Alexandre / Dolly
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Olá a todos,
entrei na sala somente há 3 dias. Hoje, chegando em casa, entrei na caixa e encontrei as mensagens. Nossa! Que delícia!
Discutir preconceito?! Opa, que ótimo.
1. Definir PRÉ-CONCEITO: é o conceito pré concebido, ou seja, veio antes da concepção do conceito. Necessita conhecer o significado de conceituar. Dar o conceito pode ter duas conotações: 1).dar um valor, nota, peso; 2).dar um significado, símbolo, signo. Quando tratamos do fato de darmos um conceito no sentido de dar um valor, normalmente estamos fadados ao erro. Afinal, qual será mesmo o valor, peso, preço, nota, que se pode atribuir a alguém ou a algo, idéia, objeto, etc? Mas quando falamos em significado, símbolo, ou signo, podemos compreender àqueles que usam do preconceito. Conceituar por seu significado é muito individual. Exemplificando pra ficar mais fácil: uma criança que tem preconceito com pessoas de cor negra, que associa desde o seu nascimento a cor de pele negra a sofrimentos ocorridos em seu passado reencarnatório; crianças que desde pequenas não conseguem conviver com pessoas idosas, não aceitam seus carinhos e beijos de afeto, rejeita os beijos dos avós, e diz claramente para a mãe que "não gosto de seus abraços, mãe", mas que traz isso de seu passado longínqüo; bem, os exemplos são muitos. Se não consegui me fazer entender, por favor me falem.
O estudo do individual é fundamental pra discutirmos cada caso. Se partirmos pra generalização do "preconceituoso"podemos cometer o mesmo erro que ele. Afinal, cada um de nós trás sua história gravada em nosso corpo etérico.
2. Identificar o preconceito em nós requer auto-conhecimento, e isso requer tempo e empenho. Mas penso que um certo médico, conhecido de outras esferas tem razão numa coisa: toda vez que avaliamos ( sem julgamentos) o comportamento de alguém ou mesmo o nosso, e as idéias surgem com explicações e "desculpas" esfarrapadas pra nosso mal comportamento, então certamente há algo de preconceito nisto. Expl. para facilitar: quando acreditamos que alguém está pré-conceituando outrem, já estamos sendo preconceituosos.
3. Evidentemente que podemos ensiná-los, principalmente porque estaremos vigilantes todas as vezes que percebermos algum comportamento preconceituoso em nossa prole. Mas não podemos esquecer que são almas sob nossos cuidados, e ao julgarmos o preconceito deles teremos que ter maior cuidado ainda pra não incorrer no mesmo erro. Lembrar sempre que vieram de outras experiências, e muitas vezes dolorosas.
4. Nossa! Sei lá, viu...Acho que o tempo, o estudo, a disciplina, o amor sincero pra conosco mesmos. É bastante difícil se perceber nesta situação. O preconceito vai muito além daqueles jargões muito populares com relação a cor, raça, crença. É algo entranhado em nós e marcado a ferro quente vindo de outras vidas. Temos que ser piedosos conosco também. E orar Muuuuito!!!
5. Observar suas atitudes, e com amor tentar compreender as malhas por detrás do preconceito. Elas falam muito a respeito de nossos pequeninos. E muitas vezes é nesses momentos críticos que ficamos conhecendo essas almas, nossas companheiras de jornada, mais a fundo. O diálogo é fundamental, e no meio dele o exemplo. Essa é a idéia que me vem a mente.
Abraços a todos. Até breve.
Adélia.
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Olá, Adélia!
Adorei suas respostas.. Acho que é por aí mesmo...
Beijos,
Issana
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Amigos:

É tão séria a questão do Preconceito que o PRINCÍPIO 1º dos DIREITOS e DEVERES da CRIANÇA diz:

"A criança gozará todos os direitos enunciados nesta declaração ... Todas as crianças, absolutamente sem qualquer exceção, serão credoras destes direitos, sem distinção ou discriminação por motivo de raça, cor, sexo, língua, religião, opinião política ou de outra natureza, origem nacional ou social, riqueza, nascimento ou qualquer outra condição, quer sua ou de sua família."

O que isto quer dizer?

Haverá, com certeza, um leque de possibilidades de argumentação, mas basicamente, se fugirmos a estas disposições estatuídas, estaremos agindo COM e NO PRECONCEITO, certo?

Haverá ainda preconceito? Bem, quando meus filhos são "melindrados" por se dizerem espíritas... Quando a professora pede para desejar sua igreja e desenham elas a "Casa" Espírita e recolhem olhares de reprovação... Será isto preconceito? Sim, com certeza!

Utilizando essa dor de ser discriminado, posso transformá-la "naquilo que não quero mais para mim e não vou fazer com o outro". É tarefa árdua, mas o esforço dependerá da vontade e da afirmação íntima do "Fazer aos outros o que desejamos para nós", certo?

Sds

RB
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Olá, amigos da sala educar!!!!!!!!!!!!!!

Sobre assunto preconceito, esccolhi esta pergunta para comentar um
pouquinho, dando assim a minha contribuição.

Qual a melhor maneira para educarmos nossos filhos quanto ao preconceito?

No tocante a educação dos nossos filhos não canso de falar do exemplo dos
pais. Sabemos que trazemos registros passados, e com ele, com certeza,
muitos preconceitos adquiridos. Mas uma boa postura dos pais, buscando
exemplificar o respeito ao próximo entendendo que o ser é um individuo
unico e portador de qualidades e defeitos que o assemelha e o diferencia dos
outros, baseado nas informações que adquirimos com os estudos da Doutrina,
ser-nos-á muito apropriado preocuparmos com a nossa conduta.

Ademais, tentando seguir os passos do nosso Mestre Jesus, e buscando nos
evangelhos os seus ensinamentos, observemos a sua postura quanto ao
"diferente": sempre primava pelo respeito ao semelhante. Na passagem da
mulher adúltera "...quem não tiver pecado que atire a primeira pedra...".

Observo o preconceito como a exacerbação do orgulho e a negação da
humildade. Mais uma vez o Rabi da galiléia nos chama atenção: "...muitos
dos primeiros serão os últimos, muitos dos últimos serão os primeiros...";
"...não jugeis para não serdes julgados. Pois, segundo o juízo com que
julgardes, sereis julgados; e com a medida com que tiverdes medido, vos
medirão também a vós..."

Lutemos para vivenciar o evangelho do Cristo na sua essência, pois assim
esteremos deixando de ser preconceituosos, olhando para os nossos irmãos
como companheiros de viagem que ora acertam, ora erram, assim como nós, em
busca da perfeição.
Paz e bem,

Sinthia

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Conclusão