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133a – Tema: Família: Dependência q uímica dentro do Lar - nosso papo

Todas as drogas causam dependencia, desde um cigarro até estas drogas carissimas
que estão se formando agora em
laboratórios. Embora, na minha opinião, as mais dificeis de se livrar são o cigarro
e o alcool, justamente porque não são proibidas,
muito pelo contrário, o alcool por exemplo, é quase idolatrado, numa festa esta é a
primeira preocupação das pessoas,
parece até que sem uma bebidinha qualquer festa fica totalmente sem graça, e na
minha opinião esta necessidade de
consumo de alcool para se divertir é uma grande dependencia, que como toda droga,
no começo só deixa as pessoas alegrinhas,
mas com o tempo deteriora cada vez mais o corpo e a mente. Os sinais são bem
nitidos, a pessoa muda muito, perde
o equlibrio emocional, corporal e psicologico, além do que começa com pequenas
doses onde não se percebe muito o efeito,
depois vai aumentando a dosagem, além de não conseguir ficar nem um dia sem o
consumo da droga preferida.
Na familia são muitos os problemas: violencia, vergonha, insegurança, medo,
destruição dos sonhos infantis, além da co-dependencia:
onde a familia fica dependente pisicologicamente e emocionalmente daquele que é
usuario, ou seja, a familia começa a viver em
função do usuario, tenta controla-lo, se julga culpada e responsável, tenta
esconder o problema, mas tudo o que faz gira en torno de
contornar a situação que o dependente quimico possa causar.
Este problema muitas vezes pode vir desde várias encarnações, onde a pessoa use
drogas a muito tempo, o que atrai inimigos e
Espiritos afins causando uma verdadeira obsessão. Todos tem o livre arbitrio de
afastar-se completamente do dependente
deixando-o a merce do seu proprio vicio que o leverá a destruição em pouco ou muito
tempo, mas por amor não somos capaz
disso, quando um filho, ou filha, um pai, um irmão, um marido, qualquer um que seja
por nos amado queremos de todo custo
ajuda-lo, porém não podemos abriga-lo a largar a droga. A frequencia em um centro é
muito importante, tudo o que a doutrina
espirita ensina ajuda muito na recuperação, mas essa ideia deve partir do proprio
usuário; como familiar de dependente
o mais importante é não facilitar o acesso as drogas, e a conversa amiga, tentando
aos poucos fazer com que o dependente
perceba que a sua atitude destroi principalmente a si proprio. A frequencia nas
reuniões de apoio são também muito importantes,
inclusive para a familia, pois aprende-se a lidar melhor com a situação, e aos
poucos tentar convencer o dependente a
também frequentar, porem sem forçar. O mais importante de tudo é a conscientização
do individuo sobre o mal que a droga faz.
O dependente acaba atraindo para perto de si desencarnados que também são viciados,
por isso a frequencia no centro é importante,
pois sera um trabalho em conjunto de recuperação do desencarnado (os) e encarnado.
A droga cria uma energia negativa muito
pesada em torno do perispirito, por isso passes, água fluidificada e outros
tratamentos são importantes, pois além da desentoxicação
do corpo físico é importante também a do corpo astral.
A ajuda da familia é importante, porém de forma consciente, assim como a ajuda dos
amigos espirituais.

Paz e harmonia a todos.
Vanessa Curci.
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Eis, Gente Linda, tudo joiinha com vcs? :-))
Sobre esta questão da dependência quimica dentro do lar, encontrei o texto abaixo, que se refere à abordagem pelas escolas do problema drogas.
No entanto, fiquei questionando: e no lar? como deve ou deveria ou se faz esta abordagem? de que forma preparar nossas crianças para o mundo(ou submundo) que muitas vezes tenta impor a utilizaçao de drogas pra fazer parte da turminha, da galera?
Aguardando a participação de vcs, tá bao?! 🙂
dia feliz
beijocas mineiras com carinho no coração
Como abordar a questão das drogas na escola?
"Uma vez dependente é muito difícil ficar livre da droga", é o alerta feito pelo professor e pesquisador José Carlos Galduróz, do Departamento de Psicobiologia da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Prevenir parece ser a melhor alternativa diante de estatísticas que mostram que o número de usuários dependentes que conseguem deixar as drogas está em torno de 30%. É na prevenção que a escola atua. Nessa "terra de ninguém" como diz Galduróz, em que apesar dos caminhos serem diversos, parece não haver dúvidas sobre o importante papel que a escola desempenha.

O perigo da generalização
Não há um modelo, uma fórmula, uma metodologia para abordar a questão das drogas na escola. "A generalização é perigosa" diz Elson da Silva Lima, que é professor e pesquisador do Departamento de Medicina Preventiva pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), pois desconsidera a diversidade de usuários, tipos de drogas utilizadas, efeitos e conseqüências, além de contextos que envolvem usuários.

Galduróz afirma que "o comum é importar programas de outros países e aplicá-los aos nossos jovens, porém as realidades são diferentes". Nos Estados Unidos, por exemplo, o consumo de maconha e cocaína entre estudantes é grande. Já no Brasil, os estudantes usam mais os solventes, como o esmalte, éter, acetona e até "corretor branquinho" - que está no próprio estojo - antes, inclusive, do que drogas como cocaína e maconha. "Parece óbvio que um programa que dê ênfase à cocaína terá um sucesso pequeno entre nossos estudantes", diz o pesquisador. Na opinião dos pesquisadores, trazer a diversidade para a sala de aula na abordagem da questão das drogas é um interessante caminho para evitar os estigmas e preconceitos que emergem quando o tema é tratado, além de discutir as particularidades de cada escola, de cada realidade, criando formas de abordagem próprias que podem ser mais duradouras e eficazes.

Qual o alcance da proibição?
Proibir realmente funciona? Até que ponto a proibição é um fator inibidor ao consumo de drogas? Estas foram questões que envolveram o professor Elson Lima durante sua pesquisa de doutorado, que buscou avaliar como isso funciona na "cabeça de estudantes" de escolas públicas de Campinas (SP). A pesquisa, que envolveu alunos do ensino fundamental (7ª e 8ª séries) e médio, mostra que os estudantes podem adquirir facilmente tanto drogas lícitas, quanto ilícitas, reforçando a hipótese inicial do pesquisador de que "usar ou não uma substância passa mais por um crivo individual do que por qualquer pressão que possa ser feita". "Nem sempre adianta dizer que faz mal para saúde, porque a decisão além de pessoal, também é circunstancial", afirma. Lima defende a idéia de que "a preocupação é desmedida entre drogas lícitas e ilícitas. O álcool e o cigarro trazem muito mais danos sociais, do ponto de vista da saúde pública, do que drogas ilegais", e acredita que a ação deveria ser mais direta sobre estas drogas.

O comportamento de usar substâncias psicoativas é visto no campo epidemiológico como uma doença e os parâmetros de avaliação são geralmente os casos extremos - o não uso ou a dependência crônica - desconsiderando que há inúmeras pessoas que experimentam e não desenvolvem dependência. Diferente de uma doença transmissível - em que a pessoa não quer pegar a doença e o papel da epidemiologia é de retirar o indivíduo da exposição aos fatores de risco -, no uso de drogas a exposição é voluntária e a proibição não apresenta os resultados esperados, explica Lima. Essa também é a opinião de Galduróz que lembra que "a repressão é apenas um dos braços da prevenção e provavelmente não é o mais importante. Se assim fosse os Estados Unidos estariam livres das drogas".

"Faça o que digo, não faça o que eu faço"
Quase não existem abstêmios, ou seja, pessoas que não utilizam nenhuma substância psicoativa - entre elas chá (mate), café, chocolate, tabaco e álcool - o que termina criando entre os educadores o receio de se enquadrar na frase": "faça o que eu digo, não faça o que eu faço". Essa observação do pesquisador Elson Lima, que também atua junto a professores da rede pública de Campinas, chama a atenção para o fato de que não se pode desconsiderar que, entre médicos, professores e pesquisadores, há usuários de substâncias psicoativas. Contudo, esse não pode ser um obstáculo à abordagem da questão na escola. "Os professores sentem-se despreparados, eles não querem ocupar uma posição moralista, senão não poderiam beber, por exemplo, o que acontece em muitos casos", comenta o pesquisador. Para Lima, é preciso também questionar esse "ideal", essa imagem do ser humano perfeito. Ressalta ainda que, o silêncio de educadores, médicos e pais será preenchido por outras vozes que ecoam da mídia, dos colegas na escola e fora dela.

Walter Ude, professor adjunto da Faculdade de Educação da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), ressalta ainda o tratamento da questão das drogas na escola pelos professores de escolas situadas nas periferias das cidades. "É uma questão delicada porque envolve o estigma, o conflito com a lei, o narcotráfico e a possibilidade de violência contra o professor". Ude, que está iniciando um projeto com uma escola vinculada à UFMG, acredita que seja importante propiciar uma discussão que envolva todo o corpo docente, os alunos e os familiares, criticando o fato da escola ainda se eximir de discutir a temática. As drogas são, em grande parte, objeto de discussão apenas das disciplinas voltadas às ciências naturais.

Em seu projeto, Ude busca criar grupos de discussão sobre o tema, além de coletar informações com os alunos. Nesse sentido, a questão que orienta a aproximação com a escola é: "Banalizar ou valorizar a vida?". Essa abordagem indireta, na opinião do pesquisador, cria menos resistências e expõe menos os alunos e professores. Outro aspecto importante é que a questão incita o aparecimento de outros temas como violência e desemprego, o que na opinião do pesquisador é essencial para evitar uma abordagem reducionista, que desconsideraria que o uso de substâncias psicoativas está inserido no tecido social. "A dimensão pessoal e social precisam ser trabalhadas sem distinção uma da outra" diz Ude. Ele exemplifica, "quando se aborda a questão das drogas estamos lutando contra o consumo, o que é bastante complexo ao pensarmos que vivemos numa sociedade pautada no consumo e em que a liberdade individual tem sido bastante focalizada, desconsiderando a dimensão social da liberdade".

O silêncio social
Abordar ou não a questão das drogas com crianças das séries iniciais? Esta é uma questão que ocupa muitas vezes espaço na preocupação de professores. O professor Elson Lima conta que já foi radicalmente contra falar com crianças sobre drogas, "eu pensava que estas questões não faziam parte do universo delas". Hoje, sua experiência na área o faz pensar que não se pode deixar de falar sobre drogas com as crianças, especialmente sobre o tabaco e o álcool. "A exposição tem começado cada vez mais cedo, cerca de dez anos para o álcool, e quanto mais cedo maior a tendência à dependência, além do que, indiretamente, as crianças têm sido vítimas da conseqüência do uso de drogas como o álcool", diz Lima. O pesquisador chama a atenção para o enorme espaço ocupado na mídia pelas empresas de bebidas alcoólicas, que têm lançado mão também de desenhos animados, como tartarugas, que também atingem as crianças e desabafa, "em compensação há pouco espaço para que profissionais da área divulguem seus trabalhos".

"O silêncio social", em relação ao uso de drogas, em especial o tabaco e álcool é, na opinião de Lima, um fator preocupante não apenas em relação às crianças, mas também em relação aos estudantes universitários. Lima conta que a discussão sobre o uso de drogas nas escolas superiores estaduais paulistas tem mobilizado pesquisadores da USP, Unesp e Unicamp. Eles estão buscando desenvolver projetos, em que "o que se quer é responsabilidade, é cuidado com a vida, é criar uma nova cultura dentro da universidade". Acontecerá no dia 23 de outubro de 2002, nas três universidades, o "Dia de Alerta sobre o uso indevido de álcool", em que as pessoas serão orientadas quanto às formas de beber sem provocar riscos à própria saúde e à de outros. Além disso, acontecerão palestras, fóruns de discussão, distribuição de panfletos educativos, testes sobre o consumo de álcool e o risco associado, entrevistas com especialistas, exposições, apresentações teatrais e de vídeos, testes com simulador de direção e bafômetro. A campanha desvia o foco da proibição, procurando não cercear a liberdade individual nem impor comportamentos, tendo como maior meta a sensibilização da comunidade universitária quanto a necessidade de uma maior cautela quanto ao uso do álcool, visando o que chama de "redução de danos".

O evento está inserido em um grande programa de iniciativa do Grea (USP) por meio do projeto "Desenvolvimento de proposta política sobre drogas para universidades públicas estaduais de São Paulo", financiado pela Fapesp, e com o apoio da Secretaria Nacional Anti-Drogas, da CIEE e da Fundação Zerbini. Durante o evento, serão também apresentados resultados recentes de levantamentos feitos por pesquisadores sobre o uso de drogas nessas universidades.

Susana Dias

http://www.comciencia.br/especial/drogas/drogas02.htm

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Olá, pessoal da sala. Tudo de bom pra vocês.

O material que a Lu enviou é realmente muito importante. Uma coisa que me chamou a atenção foi o fato de que os pesquisadores disseram que a repressão não é a melhor maneira de vencer o problema das drogas. E muitas vezes nós usamos desse método para com os nossos filhos em todas as questões, não só no caso das drogas.

Outra coisa que me preocupa muito é a influência dentro da escola e na "turma". O adolescente tem uma tendência a seguir o que a turma faz por falta de opinião formada sobre o seu caráter. Meu filho, ainda pré-adolescente, tem algumas características assim e eu tento trabalhar isso com ele. Mas, infelizmente, o livre arbítrio de cada um está atuando e tudo aquilo que ensinamos aos nossos filhos esbarra na vontade deles e no seu modo de agir.

Lá em casa nós não bebemos nem fumamos. Mas como sou separada do pai do meu filho e ele fuma e bebe, estou sempre orientando e explicando ao meu filho as desvantagens do uso de alcool e tabaco.

Eu tenho certeza de que o que eu passo para ele e também o que ele escuta na casa espírita quando vai à pré-mocidade está sendo arquivado em sua mente. A sementinha está sendo plantada e em algum dia ela vai frutificar.

Temos que sempre conversar e discutir com nossos filhos sobre as drogas, principalmente o uso das drogas lícitas (cigarro e bebida) que, como foi dito no texto que a Lu mandou, é permitida e vista com "bons olhos" pela sociedade. Penso que sempre o uso de drogas pesadas como a cocaína é secundária ao uso da bebida e do cigarro. Não só os professores e educadores na escola têm que discutir e informar sobre o assunto aos jovens, mas principalmente, nós pais, pois os filhos são responsabilidade nossa.

Abraços,

Sheila - MG

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Ola Pessoal,

Eu vejo o problema das drogas em geral como uma Questão de ordem Social, Psicologica mas acima de tudo Moral.

A repressão é questão governamental, que não leva em consideração as Causas, mas age exclusivamente após a ocorrencia, principalmente que a população também não colabora, por desacreditar na eficiencia da Maquina Governamental.

A questão fica exclusivamente direcionada na familia

É a origem, portanto a familia tem por obrigação PREVINIR.

Implantar a confiança, lealdade, liberdade, Equilibrio através do relacionamento; entre seus membros.

Não expor a familia a estas práticas, porém não OCULTA-LAS, manter seus membros informados sobre tudo o que ocorre, suas consequencias morais e materiais, a ação organica das drogas e acima de tudo Dialogo, Dialogo, Religião. No caso do Espirita Evangelização Infanto/Juvenil, Evangelho no Lar

Esta deve ser a ação da familia, e caso aconteça, Apoio moral, material, com muito trabalho para todos.

Então sem repressão, com liberdade e a Verdade = "Conhecei a Verdade e a Verdade vos Libertará"

Jesus

Muita Paz

Ataide


Conclusão