Educar

119a – Tema: Adolescente e Religião - nosso papo

Questões para estudo:
> 1 - Radicalizar e mudar certos conceitos como muitas religiões fazem é válido para trazer um jovem a Deus?
R - Não o ideal é que os pais direcione, o reencarnante para a evangelização infanto-juvenil desde a infancia. Mas, se não é o caso dos Espiritas, mas dos Jovens em Geral devemos Divulgar os ideais Espiritas com toda a sua simplicidade e Clareza.
> 2 - O que o movimento espírita poderia fazer para atrais os jovens?
R - Divulgação mais dinâmica e a Exemplificação mais corajosa de seus adeptos.
> 3 - Será válido mudar alguns conceitos para nós espíritas nos adaptarmos aos jovens? Ou seriam eles que devem se adaptar a nós?
R - Não é questão de adaptação é questão de amadurecimento Espiritual. O que devemos MUDAR são alguns PRECONCEITOS existentes no movimento, quer exemplo ? O Adulto acha que o Jovem sabe menos do que Ele e a condição Espiritual como fica? Encarar o jovem, o adulto, a criança, os da 3ª idade, com ESPIRITOS este é o Grande desafio e a Grande SOLUÇÃO.
> 4 - O que mais atrai os nossos jovens ao centro é pela doutrina em si com caridade, estudos sistemáticos, palestras, passes e mediunidade; ou pela curiosidade de sermos considerados "a doutrina dos mortos"?
R - Sede de conhecimentos da Ciencia da Alma para preenchimento da lacuna que as Religiões Tradicionais Deixam na Alma até de seus mais aguerridos trabalhadores.
> 5 - Um adolescente revoltado, como levá-lo ao centro? Como convencê-lo sem obrigar?
R - Revoltado com que? com a sua condição espiritual ? com uma sociedade tradicionalmente MATERIALISTA ?
Não se convence OBRIGANDO. O Amor Desperta e só Desperta quem aprende a AMAR. CONSCIENTIZAR O JOVEM É O MEIO DE APAZIGUA-LO. Amando-o como queremos ser amados.
> 6 - O que os centros hoje nas condições atuais do movimento espírita podes fazer para cativar e preencher os adolescentes já que muitos são levados pelos eventos atuais, como rock, funk, sexo na TV, drogas, raves, vestuário preto, etc?
R - Reuniões especificas já existem. Estamos chegando ao Planeta de Regeneração. Não é a Grande Maioria que se deixa levar por essas influenciações. Vejam que a Midia da enfase a essas noticias. O Jovem esta PRONTO, para AMAR, SEGUIR OS BONS EXEMPLOS, ESTÁ NA HORA DE MOSTRAR QUE O CENTRO ESPÍRITA "SOMOS NÓS", e que ele pode contar CONOSCO. JESUS É O CAMINHO A VERDADE E A VIDA e nós somos aqueles que mostramos O CAMINHO.
Trabalhei em um C.E. de periferia com alto indice de Risco.
O Dptº de infancia e Juventude cadastrou 200 crianças não Espiritas em 1985 hoje não existe um ÚNICO JOVEM que tenha CAIDO nas garras das DROGAS. porque tratamos todos como ESPIRITOS.
Muita Paz
Ataide
----
Boa noite
Segue minhas respostas
Que a paz de jesus fique conosco

Questões para estudo:
1 - Radicalizar e mudar certos conceitos como muitas religiões fazem é válido para trazer um jovem a Deus?

Conceitos morais não devem ser adpatados de acordo com conveniências. Logo, mudar e radicalizar coceitos pode muitas vezes aumentar as dificuldades de equilíbrio do homem.

2 - O que o movimento espírita poderia fazer para atrais os jovens?

Aproximar destes jovens, buscando viver o dia a dia deles, e compreender que pecisamos nos fazer jovens para que primeiramente eles nos permitam a interação entre gerações.

3 - Será válido mudar alguns conceitos para nós espíritas nos adaptarmos aos jovens? Ou seriam eles que devem se adaptar a nós?

Creio que adpatação, não precisa de mudança de conceitos. Ex.: Mostrar que a liberdade vem acompanhada com a responsabilidade, pode estar associadas a conceitos modernos de pedagogia e psicologia.

4 - O que mais atrai os nossos jovens ao centro é pela doutrina em si com caridade, estudos sistemáticos, palestras, passes e mediunidade; ou pela curiosidade de sermos considerados "a doutrina dos mortos"?

Palestras claras dotadas de uma capacidade de deixar o púbico alvo atento e curioso.

5 - Um adolescente revoltado, como levá-lo ao centro? Como convencê-lo sem obrigar?

Uma sugestão seria passar para ele que não é ele que precisa ir ao centro e sim ele está indo para ajudar alguém. Sendo indispensável para a tarefa.

6 - O que os centros hoje nas condições atuais do movimento espírita podes fazer para cativar e preencher os adolescentes já que muitos são levados pelos eventos atuais, como rock, funk, sexo na TV, drogas, raves, vestuário preto, etc?

Oficinas em geral (assuntos atuais)
Jucimary
---
Bom dia e boa semana a todos da sala. Espero contribuir com alguma coisa.

Abraços,

Sheila - MG


Questões para estudo:
1 - Radicalizar e mudar certos conceitos como muitas religiões fazem é válido para trazer um jovem a Deus?
É muito instigante pensar nesta questão, porque é de pequeno que se torce o pepino. Deixe-me explicar: As religiões são aquilo que os homens fazem dela. Nós, espíritas, temos um conhecimento a mais, mas também fazemos da doutrina em nós, aquilo que queremos.
As outras religiões têm seus métodos, que aos meus olhos podem ser eficazes quando tiram os jovens das ruas, mesmo que pelo "temor" a Deus. Os métodos são válidos quando inibem os jovens de fumar, beber, se drogar.
Com relação ao conceito, a religião católica, desde o seu início mudou o conceito do cristianismo, fazendo dele um palanque para o poder e o crescimento da Igreja. O que eu penso que nós espíritas temos que faze é tratar os jovens como espíritos que são, como foi muito bem colocado pelo nosso colega Ataíde.

2 - O que o movimento espírita poderia fazer para atrais os jovens?
Tentar interagir com os jovens. É dificil para alguém que está em uma etapa da vida, entender o que outros, vivendo em outra etapa querem. É preciso que o movimento espírita traga assuntos de interesse aos jovens, para que nas conversas sejam colocados os princípios da doutrina e do Cristo.

3 - Será válido mudar alguns conceitos para nós espíritas nos adaptarmos aos jovens? Ou seriam eles que devem se adaptar a nós?
Que conceitos? A Doutrina é dos Espíritos. A codificação Kardequiana deixou claro os conceitos da Doutrina. Os jovens não têm que se adaptar a nós e nem nós a eles. É preciso criar meios de interação, onde eles aprendam a valorizar o amor, a caridade, a fraternidade, a solidariedade e por aí vai.
4 - O que mais atrai os nossos jovens ao centro é pela doutrina em si com caridade, estudos sistemáticos, palestras, passes e mediunidade; ou pela curiosidade de sermos considerados "a doutrina dos mortos"?
Eu fico pensando o seguinte: O que me levou a buscar a doutrina? Porque eu não era espírita até um tempo atrás. Eu busquei a doutrina pela lógica, pelo estudo, pelo esclarecimento e porque eu nao encontrava na religião a que pertencia, respostas para minhas dúvidas.
O que leva um jovem a buscar a doutrina? Penso que é pela doutrina em si`, ou seja, pelos mesmos motivos que me levaram a buscá-la.
5 - Um adolescente revoltado, como levá-lo ao centro? Como convencê-lo sem obrigar?
Primeiramente, devemos saber o porque da revolta. Sempre me lembro daquela propaganda do "eu sou brasileiro e não desisto nuca". A última fala sobre o Roberto Carlos, um menimo de rua que foi adotado e hoje é um dos maiores profissionais em literatura infantil do país. Em uma etapa da propaganda ele disse que uma vez alagou a casa da senhora que o adotou. Ela chegou e ao invés de bater nele, ela o abraçou.
E nós, o que fazemos com nossos adolescentes revoltados. Impomos ou abraçamos??? Doutrinma Espírita é amor, assim como o Cristo. Não quero dizer com isso que sempre tenho esta atitude, mas é uma coisa que devemos aprender. O nosso egoísmo faz com que tratemos nossos adolescentes como pessoas estranhas e alheias à nós. Nos esquecemos que um dia também fomos adolescentes e éramos revoltados.
Como convencê-los? Paciência, diálogo, paciência, diálogo, paciência, diálogo.

6 - O que os centros hoje nas condições atuais do movimento espírita podem fazer para cativar e preencher os adolescentes já que muitos são levados pelos eventos atuais, como rock, funk, sexo na TV, drogas, raves, vestuário preto, etc?
Não sei. Tenho uma amiga que é espírita há, pelo menos, 30 anos. Educou seus filhos na evangelização, na pré-mocidade e mocidade e hoje, eles nem pisam na casa espírita. São pessoas ótimas, mas não seguem uma religião. E eu penso que o problema todo está aí.
Doutrina Espírita é também filosofia de vida, além de ciência e religião. Quando educamos nossos filhos, está educação tem de transcender à casa espírita. Em tudo temos aplicação dos ensinos do Cristo e da Doutrina. Mas, é difícil, e temos que respeitar decisões. Não devemos nos tornar igual às outras religiões somente para atrair jovens. Seria desprezar tudo o que temos.

Sheila
----
Questões para estudo:
1 - Radicalizar e mudar certos conceitos como muitas religiões fazem é válido para trazer um jovem a Deus?

Acho que depende muito do conceito que esta sendo mudado. A partir do momento que é necessário mudar algum conceito dentro de uma religião é porque alguma coisa esta errada com a mesma.

2 - O que o movimento espírita poderia fazer para atrair os jovens?

Vejo que dentro da casa espirita devemos nos preocupar não apenas com o lado religioso mas tambem com o desenvolvimento moral dos jovens e sendo assim a melhor didática na minha opinião é a abertura para que eles digam o que querem estudar, ler, promover debates que envolvam o cotidiano deles. O evangelizador não pode ter preconceito de nenhum tipo. Conhecendo melhor com quem se esta trabalhando fica mais fácil trazer os jovens a casa espirita.

3 - Será válido mudar alguns conceitos para nós espíritas nos adaptarmos aos jovens? Ou seriam eles que devem se adaptar a nós?

Até hoje não vi nenhum conceito que deva ser mudado na doutrina para fazer essa adaptação. A doutrina é a do livre pensamento e neste ponto os jovens devem aprender a pensar e a chegar a seus próprios raciocínios. Em relação a nós, acho que temos que ter a mente aberta para não criticarmos as ações do jovens mas mostrar a reação que pode ocorrer com determinadas ações.

4 - O que mais atrai os nossos jovens ao centro é pela doutrina em si com caridade, estudos sistemáticos, palestras, passes e mediunidade; ou pela curiosidade de sermos considerados "a doutrina dos mortos"?

Acho que mais pela curiosidade de aprender coisas novas.

5 - Um adolescente revoltado, como levá-lo ao centro? Como convencê-lo sem obrigar?

Depende de qual a revolta do jovem. Gosto sempre de estimular o debate, então acho que uma boa colocação neste caso é a de que ele poderá debater o que ele não gosta com outras pessoas. Dizer que ele tem condições de expor o ponto de vista dele sem receber censuras diretas. Acho que na casa nós devemos respeitar o ponto de vista de cada um, pois não existe ponto de vista errado, existe pontos de vista diferentes.

6 - O que os centros hoje nas condições atuais do movimento espírita podes fazer para cativar e preencher os adolescentes já que muitos são levados pelos eventos atuais, como rock, funk, sexo na TV, drogas, raves, vestuário preto, etc?

Não podemos ter uma ideia de querer mudar o jovem diretamente, dizer a eles que os conceitos deles são errados, do que eles gostam é errado. A nossa obrigação é passar a informação e fazer com que eles reflitam, pensem por eles mesmo e cheguem a suas próprias conclusões. Mostrar exemplos do que faz mal, mostrar quais as consequências de seus atos. A tecla que eu mais bato com eles é justamente a lei de ação e reação. Eles tendo consciência que tudo o que eles fizerem vai ter uma reação é o caminho mais curto para que entendam o que é bom e o que é ruim. Não vejo mal algum em jovens que se vestem de preto, que frequentam shows de rock, pois a consciência de cada um é que vai determinar o seu comportamento. Não acho que devamos combater ou criar alternativas as diversões que existem hoje. Devemos é mostrar como o jovem deve se portar em determinados lugares. Se nos posicionarmos contra qualquer movimento que o jovem gosta de frequentar, estaremos afastando ele da casa espirita.E não vejo mal nenhum do jovem se vestir diferente, ou sair a noite para ir em uma rave, desde que ele saiba o que é certo e o que é errado. Vamos pegar um exemplo, um baile funk por exemplo. Se o jovem gosta de dançar, gosta de ouvir as músicas sem levar a sério as letras, não vejo mal algum para ele ir em um baile funk. Agora a postura que este jovem vai ter no baile é o outro lado, pois la ele vai encontrar drogas, prostituição, bebidas e é neste tipo de coisa que a consciência dele deve estar desperta. É ai que a diversão começa a se tornar perigoso. E um jovem que tenha a sua consciência desperta para a lei de ação e reação vai saber o que deve fazer.
Denis
----
Eis, Gente Linda do coração, tudo joiinha com vcs? 🙂
Tava aqui pensando sobre essa questão do adolescente e religião...
E daí refletia:
a) Será que há necessariamente a aliança entre a formação moral e a religião? Ou podemos dar uma formação moral, cidadã independentemente da religião?
b) E quando, apesar de nossos esforços, o adolescente não crê em uma religião? Vamos obriga-lo a ir ao Centro Espírita, às aulas de Educação Espírita da criança e do jovem? A frequentar palestras e atividades que temos junto ou em funçao do CE? Ou temos outras opções?
c) E quando nossos jovens optam por uma religião diferente e da sua escolha? O que fazer?
Dia cor e amor procês
beijocas mineiras com carinho no coração
----
) Será que há necessariamente a aliança entre a formação moral e a religião? Ou podemos dar uma formação moral, cidadã independentemente da religião?

Podemos dar uma formação moral independente da religião, alias coisa que na casa que frequento é feito com as crianças até os 10 anos. Até essa idade passamos a ideia de Deus, de Jesus, mas principalmente passamos a formação moral. Não tem como você seguir os preceitos de Jesus sem ter um ensinamento moral.

b) E quando, apesar de nossos esforços, o adolescente não crê em uma religião? Vamos obriga-lo a ir ao Centro Espírita, às aulas de Educação Espírita da criança e do jovem? A frequentar palestras e atividades que temos junto ou em funçao do CE? Ou temos outras opções?

Uma criança que não creia em nada pode ser moldada sem maiores traumas, agora um jovem fica bem mais difícil. Eu sou contra a pessoa realizar qualquer coisa obrigada, por isso acho que os grupos de mocidade devem trabalhar muito com os debates, com explicações que sejam lógicas e que os jovens possam entender.

c) E quando nossos jovens optam por uma religião diferente e da sua escolha? O que fazer?

Todas as religiões que levam a Deus são validas independente da forma de exteriorização. Se o jovem sente-se melhor em outra religião que tenha os preceitos cristãos não vejo mal nenhum em ela frequenta-lo. As diversas religiões existem pois existem espíritos em graus de conhecimentos diferentes, com necessidades diferentes.
Denis
----
OOis, Gente Linda, tudo joiinha? ;-))
Denis, vc coloca , ou eu entendi a colocação assim :-), em um trabalho feito dentro da CE; mas a questão que queria comentassemos é dentro de casa, independentemente do trabalho de educação espírita da criança e do jovem feito na CE.:-)
Faço esta colocação em virtude de o jovem que não crê em uma religião ( o que é diferente de não crer em Deus; pois o jovem poderá crer em Deus mas não crer em uma religião) , então ele não terá acesso a uma mocidade espírita ou a alguma mocidade das diversas religiões; diferentemente da criança que os pais podem obrigar (aproveito e pergunto se é válido este obrigar:-))) a criança a frequentar a "escolinha".
Tarde cor e amor procês
beijocas mineiras com carinho no coração
----
Oi Lu, seguem as minhas condiderações.

Sheila - MG


a) Será que há necessariamente a aliança entre a formação moral e a religião? Ou podemos dar uma formação moral, cidadã independentemente da religião?
A religião é a responsável por introduzir em qualquer pessoa a formação moral. É dela que vem a nossa influência para melhorarmos moralmente, para vermos o outro como irmão. O 1º código civil que existiu no mundo teve grande influência das leis de Moisés, principlamente do Decálogo.
Podemos sim dar formação moral aos nossos jovens, independentemente de introduzi-los em uma religião. Neste ponto, reafirmo minha opinião de que a Doutrina Espírita é filosofia, além de ciência e religião. É completa.
A prova de que a religião pode ficar fora da formação moral de alguém é quando conhecemos uma pessoa que é ateu e ele muitas vezes é mais caridoso e pratica o que Jesus pediu mais do que nós.
b) E quando, apesar de nossos esforços, o adolescente não crê em uma religião? Vamos obriga-lo a ir ao Centro Espírita, às aulas de Educação Espírita da criança e do jovem? A frequentar palestras e atividades que temos junto ou em funçao do CE? Ou temos outras opções?
Eu penso que o fato do homem não se vincular a uma religião é por sua própria culpa, ou seja, daquilo em que ele mesmo fez da religião. Durante muitos séculos vimos a religião como uma forma de alcançar poder, status e muitas vezes de menosprezar o ser humano, criando dissidências, rupturas.
É dificil pensar que meu filho, ao crescer, irá abandonar a Doutrina Espírita. Mas fico pensando no que Santo Agostinho nos diz no Evangelho segundo o espiritismo quando fala que os pais, quando fazem tudo para a evolução moral e intelectual dos filhos e não têm êxito, Deus dará em outra existência, oportunidade para que possamos retornar e continuar o trabalho. Pensar como seres imortais é, a grande maioria das vezes, extremamente difícil para nós, apesar de sabermos que o somos.
Quando meu filho reclama que tem que ir à Evangelização ou quando tem que participar do culto dizendo que não quer, eu digo à ele que ele escolheu a família em que ia nascer, que sabia das obrigações e ensinamentos que teria e justamente por isso pediu para que eu fosse sua mãe.
Pedir, enquanto sob os meus cuidados que ele vá à casa espírita eu vou, algumas vezes até obrigado. Mas a ir depois de adulto, é difícil. Vou falar muito no ouvido dele, eu vou. De qualquer forma estou plantando uma semente que algum dia terá que germinar.

c) E quando nossos jovens optam por uma religião diferente e da sua escolha? O que fazer?
A religião nasceu da discórdia entre os homens em entender de diversas formas aquilo que o Cristo nos ensinou. Jesus, em nenhum momento de sua estada entre nós, nos disse que deveríamos ser espíritas ou católicos ou protestantes. O fato é que toda religião, como nos diz Emmanuel, é boa quando faz o homem se transformar moralmente, melhorar. Todas elas levam à Deus, por caminhos diferentes, mas levam.
Se meu filho, quando crescer, optar por outra religião e ele melhore e faça aquilo que Jesus espera de nós, vou fazer de tudo para entender que ainda não é o momento dele de viver a doutrina espírita.
Sheila
----
Eis as minhas respostas as questões propostas.
Tudo de bom!!!!
Questões para estudo:
1 - Radicalizar e mudar certos conceitos como muitas religiões fazem é válido para trazer um jovem a Deus?
Não, pois devemos sempre colocar o jovem a par da realidade, e a verdade sempre é necessária para os jovens.
2 - O que o movimento espírita poderia fazer para atrais os jovens?
Convidá-los a participar das atividades assistenciais da Casa, fazendo com que se sintam úteisl e bem acolhidos, mostrando o quanto importante e bem vinda é a ajuda deles.
3 - Será válido mudar alguns conceitos para nós espíritas nos adaptarmos aos jovens? Ou seriam eles que devem se adaptar a nós?
Ñão creio que se deva mudar conceitos da doutrina espírita, o que vejo em minha experiência com os jovens é a necessidade de falarmos a mesma língua
deles, nos sentirmos próximos a eles e eles a nós, respeitando a diferenças mútuas
4 - O que mais atrai os nossos jovens ao centro é pela doutrina em si com caridade, estudos sistemáticos, palestras, passes e mediunidade; ou pela curiosidade de sermos considerados "a doutrina dos mortos"?
Acredito que muitas vezes é pela necessidade de fazer algo diferente, de ser útil.
5 - Um adolescente revoltado, como levá-lo ao centro? Como convencê-lo sem obrigar?
Mostrando as vantagens de frequentar um Centro, aonde irá se sentir melhor, acolhido, poderá ser útil,aonde irá ajudar e ser ajudado enfatizando sempre o seu lado positivo e muitas vezes dar tempo ao tempo, pois cada um tem o seu patamar evolutivo, que dev e sempre ser respeitado.
6 - O que os centros hoje nas condições atuais do movimento espírita podes fazer para cativar e preencher os adolescentes já que muitos são levados pelos eventos atuais, como rock, funk, sexo na TV, drogas, raves, vestuário preto, etc?
Convidando-os a participar das atividades assistenciais do Centro, promovendo palestras educativas sobre os temas atuais a luz do espiritismo: Drogas, DST - AIDS, As consequências do sexo desregrado e por aí afora.
Carmen
----
a) Será que há necessariamente a aliança entre a formação moral e a religião? Ou podemos dar uma formação moral, cidadã independentemente da religião?
R: Com certeza podemos fornecer aos nossos filhos uma educação moral independente de religião conforme vemos pessoas das mesmas religiões terem na educação de seus filhos uma concentração maior ou menor em moralidade. Nisso podemos também perceber que muitos jovens não freqüentadores de religião, possuem educação muito melhor do que muitos jovens cujos pais são freqüentadores de religiões.

b) E quando, apesar de nossos esforços, o adolescente não crê em uma religião? Vamos obriga-lo a ir ao Centro Espírita, às aulas de Educação Espírita da criança e do jovem? A freqüentar palestras e atividades que temos junto ou em função do CE? Ou temos outras opções?
R: Obrigar nunca é certo, mas devemos sim, mostra-los a doutrina como funciona, o que se estuda, quais são seus propósitos e outras questões relevantes, onde o jovem possa estar ciente de tudo o que está deixando de assimilar. Nisso tudo devemos começar com um bate papo informal e de leve darmos inicio a um pequeno debate para saber o que o nosso filho pensa com relação a estes temas religiosos e daí partirmos para os pontos onde ele demonstre fraqueza ou desconhecimento. Mostra a eles que o Espiritismo acima de tudo é conhecimento e integra tudo de físico que existe, onde em tudo ele se encaixa. Ou seja o propósito geral disso tudo é mostrar que a em tudo podemos encaixar o Espiritismo e daí despertará curiosidade em ter provas disso e daí desejará aos poucos ir buscando essas provas.

c) E quando nossos jovens optam por uma religião diferente e da sua escolha? O que fazer?
R: Se estiverem bem nesta nova religião que permaneçam até que mudem de idéia. O propósito sendo fiel a Deus não a nada demais, não podemos querer que todos sejam espíritas como nós, onde Jesus nunca obrigou a seus seguidores a serem cristão depois de sua morte, onde cada qual sucumbindo a suas imperfeições ou não souberam escolher de que lado ficar. Certa vez lendo artigos espíritas, li não sei onde, um espírita escrever que é incompetência se de pais espíritas algum dos filhos nascido e criado na doutrina se tornar freqüentador de outra religião, onde seria uma grande falha para os pais espíritas.
Nem precisa dizer que não concordo com isso, pois cada espírito tem sua individualidade e mais cedo ou mais tarde ela virá a tona com relação a seu passado de vidas pregressas, onde temos apenas a função de educá-los antes desta fase chegar para que nossos exemplos dados não sejam confundidos com as experiências de outras encarnações, por isso a melhor fase para ensinarmos os filhos é na infância pois bem distantes das lembranças reencarnatórias, terão maior absorção. Agora exigir e até brigar com um filho porque foi criado em uma doutrina e passa a freqüentar outra é o cúmulo e mesmo que tenhamos como espíritas falhado, não é hora de culpar ninguém nem aplicar punições, é apenas mostrar aos nossos filhos que Jesus deve estar em todos os propósitos desta vida quer seja a religião que estamos a freqüentar e que escolhemos pra seguir.
Abraços capixabas e recheados de humildade e paz.
Márcio de Mensisa
----
Olá querido amigos! Vou dar minhas respostas baseada um pouco na experiencia que tenho tido com minha filha que é adolescente e que ultimamente está reticente quanto à doutrina.
a) Será que há necessariamente a aliança entre a formação moral e a religião? Ou podemos dar uma formação moral, cidadã independentemente da religião?

Para mim a religião é uma grande aliada na formação moral da criança, até porque dá explicações que embasam melhor quais os motivos que devem nos mover a agir de forma ética e correta na vida

b) E quando, apesar de nossos esforços, o adolescente não crê em uma religião? Vamos obriga-lo a ir ao Centro Espírita, às aulas de Educação Espírita da criança e do jovem? A frequentar palestras e atividades que temos junto ou em funçao do CE? Ou temos outras opções?

Minha filha frequentou a evangelização até os 6 anos de idade, depois disso como a mãe dela, da qual sou separado a levou a frequentar outras religiões, fez com que ela se sentisse confusa e não quis mais à partir dai frequentar nenhuma religião, por este motivo achei melhor não obriga-la, mas respeitar sua decisão, ao mesmo tempo quando posso, falo do evangelho, cito algumas passagens em relação a fatos que observamos no dia a dia e a levo em outras organizações que tenham compromisso com a formação moral do jovem como o escotismo. E estou convencido que em breve todo este esforço irá fazer com que ela se decida melhor no futuro quanto à sua religiosidade.


c) E quando nossos jovens optam por uma religião diferente e da sua escolha? O que fazer?

Creio que devemos respeitar sua decisão pois cada pessos deve buscar a religião com a qual melhor se afinize, pois Deus não é exclusivo de nenhuma religião!
Paulo Afonso
----
a) Será que há necessariamente a aliança entre a formação moral e a religião?
R - Se a religião adotada é a Espírita, haverá constante reciclagem daqueles que Transmitem a Formação Moral e o Despertar daqueles que recebem.

Ou podemos dar uma formação moral, cidadã independentemente da religião?
R - Acredito que com as religiões tradicionais, sim, pois vejo que elas transmitem uma formação MORAL sempre de acordo com o tempo em que vivemos.
> b) E quando, apesar de nossos esforços, o adolescente não crê em uma religião?
R - Isto é PROGRESSO o Adolescente quer muito mais do que simplesmente CRER ele QUER SABER PORQUE CRER?
O Duvida Cruel ? "Crer ou Não Crer" ? Eis a questão. TER CERTEZA EM DEUS eis a questão.
Vamos obriga-lo a ir ao Centro Espírita, às aulas de Educação Espírita da criança e do jovem?
R - NÃO. Convida-los, envolve-los, ama-los, ELES VÃO COM CERTEZA.
A frequentar palestras e atividades que temos junto ou em funçao do CE? Ou temos outras opções?
R - DESCOBRIR, o ser humano ADORA descobrir, VAMOS INDICAR O CAMINHO, ESPICAÇAR SUAS CURIOSIDADES E CONVERSAR MUITA CONVERSA.
> c) E quando nossos jovens optam por uma religião diferente e da sua escolha? O que fazer?
E O LIVRE ARBITRIO COMO FICA ? Mesmo assim CONVERSAR, NUNCA DEVEMOS DEIXAR DE MOSTRAR A VERSÃO ESPIRITA EM CONJUNTO COM AS DAS OUTRAS RELIGIÕES. RESPEITO MUITO RESPEITO.
Um abraço, que JESUS nos abençoe sempre.
Ataide
----
Oi pessoal, abaixo segue minha contribuição ao tema.



Sonia Edokawa



a) Será que há necessariamente a aliança entre a formação moral e a religião? Ou podemos dar uma formação moral, cidadã independentemente da religião?

Independente da formação religiosa o que devemos passar aos nossos filhos é que eles devem respeitar todos os outros seres, tanto as pessoas, como os animais, as plantas e até o planeta. É claro que sendo espíritas queremos guiar nossos filhos para o nosso caminho, mais como eu, acredito que eles tem que descobrir o que é melhor por si sós, devemos ensinar e mostrar o caminho.

b) E quando, apesar de nossos esforços, o adolescente não crê em uma religião? Vamos obriga-lo a ir ao Centro Espírita, às aulas de Educação Espírita da criança e do jovem? A frequentar palestras e atividades que temos junto ou em funçao do CE? Ou temos outras opções?

Não devemos fazer nada que seja contrário a vontade de um ser humano, se a criança ainda não está preparada para ir ao CE, devemos

esperar para que o tempo e a vida trace os caminhos necessários para que isso ocorra. Nada o que é forçado não é feito pelo coração e com vontade e assim o aprendizado não acontece.

c) E quando nossos jovens optam por uma religião diferente e da sua escolha? O que fazer?

É difícil aceitarmos uma condição diferente da nossa, ainda mais por sermos pais, mais como apreendemos no espiritismo devemos deixar que o livre arbítrio atue nessas circunstâncias.

Sonia



Conclusão