Educar

117b – Tema: Pais pela primeira vez - nosso papo 2

1) O que é ser mãe/pai pela primeira vez? Há maior responsabilidade?
Sem dúvida, receber um filho sob os nossos cuidados requer um momento de muito equilíbrio e harmonia entre o casal, no lar, em qualquer situação. É um momento mágico, mas que nos traz grandes responsabilidades, sem tempo, nem hora. Hoje, sou mãe de dois meninos, um com três anos e outro com sete meses. A cada instante, é uma novidade e há momentos em que ficamos sem palavras com as atitudes e reações de cada um, mesmo com esta pouca idade. Ter que dar a resposta certa para um bom entendimento, requer um bom jogo de cintura. A responsabilidade é por aí, desde que aceitamos ser mãe/pai, já a assumimos perante a espiritualidade.

2) Há diferença de o ser pela segunda ou terceira ou quarta vez?
Tomamos como experiências alguns fatos que ocorreram com o primeiro filho. O exagero, o mimo, o dar tudo para agradar. Sabemos que "tudo de mais é sobra", então é normal que passemos a dosar determinadas coisas e que eles tomam como obrigações nossa. Mas a responsabilidade não tem diferença. O carinho e a atenção são as mesmas. O amor, nem se fala: INCONDICIONAL.

3)Quais as dúvidas e dificuldades que se enfrenta ao se ver com um bebê/criança/jovem sob sua responsabilidade? De que forma resolvê-las?
É natural que o medo apareça em determinadas situações. A melhor forma de educar, expor exemplos na dose certa, companhias, religião, ceder demais.
Tudo isso faz parte das nossas dúvidas. Ter um bom diálogo com o nosso companheiro, ou pessoa de relacionamento mais estreito, é um bom começo para seguir um caminho de acertos e "consertos", quando não alcançar o nosso objetivo, que é sempre proteger, mas criar para o mundo, ensinar e aconselhar.

4)De que forma exercitar o ser mãe/pai quanto ao primeiro(ou único) filho?
Podemos começar conversando com o bebê ainda na barriga, cantando músicas de ninar ou colocando músicas para tocar, para criar um ambiente harmonioso e passando ao mesmo tempo carinho, tranquilidade, segurança e muito amor. Logo ele já reconhece quando falamos ou brincamos com ele. Funciona mesmo. O retorno e satisfação é sempre nosso. Toda forma de carinho, pensamentos positivos e alegria gera condições salutares para a chegada e a criação de um filho, independente de ser o primeiro. É mágico.

5) Vou deixar tb a questão que o Dyogho nos trouxe para entrar no nosso tema tá legal? ๐Ÿ™‚
"Sou casado com uma moça que já possui uma filha, assim sendo, qual deve ser a minha posição frente a criança com relação a sua educação. Devo eu apenas lhe fornecer todo o meu carinho, afeto e compreensão, demonstrando-lhe o que é certo e errado, ou devo trabalhar, também, repreendendo-a e se necessário lhe impor alguns castigos, tais como, não assistir TV, Lavar a louça, varrer a casa... Ela tem sete anos."
A partir do momento em que a pessoa aceita se relacionar com outra, aceita também as suas condições de vida, sem distinção. As diferenças, com o tempo, aprendem a moldar e aceitar da melhor forma. Em qualquer relacionamento, o respeito cabe sem distinção e, em se tratando de um filho, o amor, o respeito, o carinho e a educação também vai fazer parte e vida dos dois. A conduta é um bom exemplo de ensinar o que é bom ou ruim. O respeito também espelhará o que se quer do filho, impor limites evita os castigos e a divisão de tarefas, dentro das condições e idade da criança, ensina responsabilidade e participação dentro de casa.

6) De que forma quem não tem filhos e está planejando os ter encara ou deve encarar o assunto?
Filhos serão sempre um fruto de muito amor, mas devem ser considerados uma responsabilidade muito grande, de muito zelo e carinho para dar e receber. Chegam na hora certa. Sem erro. Sem dúvida.

Viviane
---
1) O que é ser mãe/pai pela primeira vez? Há maior responsabilidade?

Acredito que a responsabilidade é sempre a mesma tanto na 1º como nas outras vezes, pois temos que amar, cuidar e educar todos os filhos de forma igual ou parecida. Afinal quanto mais evoluímos com o passar dos anos as situações se tornam diferentes.



2) Há diferença de o ser pela segunda ou terceira ou quarta vez?

Como na resposta anterior acredito que não quanto ao amar, cuidar e educar. Porém a evolução nos força a situações diferentes.



3)Quais as dúvidas e dificuldades que se enfrenta ao se ver com um bebê/criança/jovem sob sua responsabilidade? De que forma resolvê-las?

Estou passando por uma situação em que gostaria de manter minha filha perto de mim e protegê-la porque esta semana ela iniciou os

estudos da 1º série em uma nova escola e ela não tem nenhum amiguinho, porém eu não posso interceder, ela tem que saber que na vida existem mudanças e que devem ser enfrentadas para que exista a evolução interior.



4)De que forma exercitar o ser mãe/pai quanto ao primeiro(ou único) filho?

Ter um filho é algo que renova a vida, é importante que exista essa vida para que possamos exercitar nossa própria vida.



5) Vou deixar tb a questão que o Dyogho nos trouxe para entrar no nosso tema tá legal? ๐Ÿ™‚

"Sou casado com uma moça que já possui uma filha, assim sendo, qual deve ser a minha posição frente a criança com relação a sua educação. Devo eu apenas lhe fornecer todo o meu carinho, afeto e compreensão, demonstrando-lhe o que é certo e errado, ou devo trabalhar, também, repreendendo-a e se necessário lhe impor alguns castigos, tais como, não assistir TV, Lavar a louça, varrer a casa... Ela tem sete anos."

Meu marido tem 03 filhas do 1º casamento e apesar delas não morarem conosco, a cada 15 dias passamos os finais de semana juntas, além mimá-las eu também falo como as coisas devem ser porque imaginem 04 meninas fazendo bagunça?????? Então acho que devemos sim mostrar que elas também têm responsabilidades como arrumar a cama, comer na cozinha e não deixar tudo jogado pelo chão....



6) De que forma quem não tem filhos e está planejando os ter encara ou deve encarar o assunto?

Quem realmente quer ter um filho deve saber o quanto é preciso ter responsabilidade, pois você tem que viver o tempo da criança junto com ela, deixar algumas coisas de lado (festas, baladas e amigos). É necessário que o pouco tempo que temos deva ser passado junto dessa pessoa que veio ao mundo com a missão de nos revigorar e as vezes até de fazer a vida da gente brilhar.

Sonia Edokawa
----
a)É diferente a posição masculina da posição feminina?
R: Pela questão do mãe estar diretamente ligada as tarefas do recém nascido, faz com que a mãe tenha uma importância maior não havendo é claro empecilhos para que os pais demonstrem seu carinho para com a criança. Não é a questão do homem ser mais desligado destas situações de carinho do que a mulher, nestas questões o que difere é o fato das mulheres serem mais demonstrativas de todo o carinho que sentem pelo filho, até mesmo porque a criança tem que se sentir segura, protegida. Nos primeiros meses isso será fundamental, para que ela desenvolva, e bem todas as suas atividades programáticas com relação a idade.

b)se for, Por que e De que forma?
R: Como já respondi acima, os homens são menos demonstrativos que as mulheres o que não significa que amam menos seus filhos, mas a mãe tem que passar firmeza para o filho, estando sempre pronta a tudo. Isso nós podemos ver nos macacos e nos demais animais, onde no macaco a mãe carrega o filhote em suas costas pra onde ela for, sendo isso uma maneira de familiarizá-lo com o ambiente e passar para ele segurança. Na natureza vemos poucos casos em que os pais se encarregam da fase embriatória (ovos) e de criar os filhotes já nascidos, onde a maioria fica a cargo das mães, talvez isso seja um instinto muito forte ainda em nós, que trouxemos de nossos ancestrais.

c) se não for, por que?
R: Embora todos sabemos que somos espíritos sem sexo, encarnados num corpo sexuado, temos nossos instintos que ainda estão em nosso cotidiano talvez menos escutados pela questão de termos nos tornado animais racionalizados e assim possuindo uma razão de "como" e "porque", temos agora sendo usado a razão como item a ser utilizado no nosso convívio em sociedade, já que assim podemos, nós homens interagirmos mais diretamente no ambiente em que vivemos. Somos seres que evoluímos, mas que fica registrado toda a nossa ancestralidade desde de épocas remotas no nosso espírito.


d) Nossos pais não tinham todo esse arsenal de informações, não é? Mas de uma forma ou de outra, da mesma forma que nós, eles erraram em alguns pontos e acertaram em tantos outros ; será por que, então, hoje em dia há essa necessidade de ajuda externa?
R: Sem ajuda externa seria como vivermos isolados do mundo, claro que nem toda informação é aplicável aos filhos, mesmo vindo de especialistas, pois nem todas as crianças de mesma idade e sexo são iguais, levando em consideração fatores sociais, ambientais, psicológicos, familiares, etc. Nisso tudo, devemos sim "aceitar" ajuda externa, e como é bem vindo, já que neste mundo de hoje criar filhos sozinhos é cada vez mais um desafio, mas nós educadores pela responsabilidade que temos e que um dia responderemos por ela ao desencarnar, devemos, filtrar tudo o que julgamos aplicável aos nossos filhos, onde criar um filho com base em doutores em educação, pode ser cômodo e às vezes bastante incompatível com a educação que você acha certa e que por conseqüência é essa a educação que seu filho deveria receber e não a planificada de um profissional. Que importância terá um dia ver um filho educado com 100% de uma educação que você julgou melhor aplicar, mas que cujo mérito é do PHD em educação? Estes estudiosos são estudantes do comportamento humano, e nós educadores somos quem deve analisar as situações envolvendo seu filho e buscar ser nós mesmos, com nossos erros e acertos. Em certas horas onde nossa decisão deverá ser decisiva e impossível de voltar atrás, devemos seguir o nosso coração de pai e mãe e novamente recorrer ao nosso instinto materno que os macacos e tantos outros animais ainda fazem uso.
Abraços capixabas e recheados de humildade e paz.
Márcio de Mensisa
---
Oi pessoal, minhas manifestações sobre os questionamentos da Lu. Abraços.
Vanda.

01) a gente pode dizer que o primeiro filho alia o fato da nossa própria insegurança quanto ao "novo"?
R: Tem lógica, pois os pequeninos percebem de longe quando estamos inseguros ou temos dificuldades em lidar com determinada questão. Se determinada situação nova nos aflige, é esta imagem que o filho tem diante de uma situação nova. Talvez o fato de ser o primeiro filho agrave a situação porque ele não tem outras referências para seguir o exemplo.

02) Que embora as responsabilidades sejam as mesmas em qualquer quantidade de filhos que se tenha, ou seja, pode-se ter um ou dez, a responsabilidade quanto à missão de maes e pais é a mesma; embora para cada filho seja diferenciada pelo espírito que cada um dos filhos é: com sua bagagem anterior?
R: Eu acredito que sim. E considerando-se a bagagem anterior de todos os envolvidos. Como explicar as diferenças entre um filho e outro de personalidade, valores eticos, morais e tudo mais, a não ser por influência dessa bagagem anterior? E o envolvimento dos pais com este filho com maior afinidade ou não, se não considerarmos a bagagem anterior? As boas e as más tendências que notamos desde o berço, vem desta bagagem, concordam?

03) Na dúvida, nas inseguranças, a busca de ajuda é fundamental?
R: Eu diria que é uma atitude sensata buscar ajuda, de maneira racional, ou seja, filtrando através de nossos princípios, nosso conhecimento e aproveitar o que se pode tirar de útil dos conselhos, das opniões, das experiências dos profissionais e pessoas que já vivenciaram as mesmas situações. Meu marido sempre diz que quem não conhece a história, patina no presente e quebra a cara no futuro. Não há garantia de mesmo buscando ajuda, tomar a melhor decisão, mas o importante é ter feito o seu melhor, esgotar todas as possibilidades para alcançar o melhor resultado.

04)E quando a própria mãe e pai é profissional ligado à área, as incertezas, dúvidas será que são as mesmas?
R: É aquela velha história de que "santo de casa não faz milagres" Quando o problema é com nossos amores, parece que todo o nosso conhecimento é inútil e com certeza terão estas inseguranças e dúvidas. Podem até saber o que fazer, mas duvido que não confirmem sua teoria com outros profissionais. Imaginem um(a) médico(a), que medica seu próprio filho ou faz qualquer outro procedimento o qual não dá certo, mesmo que outro profissional fosse fazer o mesmo, este pai ou mãe irá se sentir culpado porque irá achar que foi inabilidade de sua parte.

06) A perguntinha da Lully foi:
"Tenho uma sobrinha de três aninhos, que mora em casa com a minha irmã ,sou apaixonada por ela ,falo que sou um pouco mãe,não gosto que minha irmã briga com ela fico mal,ela fala que eu acabo mimando muito, quando viajo ,fico muito mal ,choro de saudade,precisando até mesmo voltar antes da data prevista . Será que alguém teria uma explicação lógica para isto?"
R: São espíritos afins. Certamente vivenciaram outras vidas juntas e semearam entre si muito amor. São almas que se reencontraram nesta jornada.
Vanda
----
Poxa, Lu, vc tá dando nó em nossas cabeças...rs... mas vamos lá, abaixo minhas respostas. Abraços.
Vanda.
Tava aqui lendo as colocações das meninas e dos dois meninos ๐Ÿ™‚ e fiquei aqui pensando:
a)É diferente a posição masculina da posição feminina?
R: Vcs. já leram o livro: Homens são de Marte, Mulheres são de Júpiter (ou será o contrário??, desculpem, se inverti). Eu li há algum tempo e realmente as diferenças são imensas, partindo do ponto em que cada um analisa a mesma situação: as mulheres mais com a emoção, os homens mais com a razão. Claro que há exceções, mas vamos considerar o geral.

b)se for, Por que e De que forma?
R: Os homens foram por muito tempo educados para manter a família, ser o chefe da casa e as mulheres para cuidarem dos filhos, dos maridos, da casa. Atualmente apesar de toda a evolução, liberação feminina e mudança da educação neste sentido, muitos temos algumas reminiscências deste passado não muito distante. Com relação à educação dos filhos, geralmente o homem assume uma postura mais autoritária e geralmente os filhos tendem a respeitar mais. A mulher assume uma postura mais protetora, mais tolerante e os filhos acabam testando mais estes limites.
c) se não for, por que? XXXXXXXXXX

d) Nossos pais não tinham todo esse arsenal de informações, não é? Mas de uma forma ou de outra, da mesma forma que nós, eles erraram em alguns pontos e acertaram em tantos outros ; será por que, então, hoje em dia há essa necessidade de ajuda externa?
Que que vcs acham? ๐Ÿ™‚
R: Eu acho que não é que hoje há essa necessidade de ajuda externa, na verdade, temos a nossa disposição esse arsenal de informações e por que não utiliza-las? Utilizar as informações disponibilizadas às quais temos a oportunidade de acesso e, nossos pais não tiveram em seu tempo, não quer dizer que iremos acertar tudo, mas teremos maiores chances de errar menos.

Abraços.
Vanda.
----
OOis, Gente Linda, tudo joiinha com vcs? :-))
Oi, Sônia! Oi Márcio! Oi Vanda, tô eu aqui rindo docê dizer que euzinha tô dando nó na cabeças de vcs.. hihihihi Judieria, viu?! ๐Ÿ™‚
Só por causa disso euzinha fiquei aqui pensando na gente alargar as questões, tipo assim: Que tal vcs comentarei, como é pra vcs, o ser mãe e o ser pai?:-)
dia cor e amor procês
beijocas mineiras com carinho no coração
----
Que tal vcs comentarei, como é pra vcs, o ser mãe e o ser pai?:-)



Pessoal,



Eu sou mãe e pai também, apesar da minha filha ter o pai morando junto conosco ela é 100% apegada a mim.

Mais ser mãe para mim é saber tudo o que está acontecendo com a minha filha, é vivenciar cada etapa da vida dela é saber ler nos olhos dela tudo o que a aflige ou a alegra e também.

É saber que ela precisa sentir dor e medo para poder crescer e que eu não tenho como evitar, não posso protegê-la o tempo todo, só peço a Deus e aos amigos espirituais que a acompanhem e que influencie minha menina a crescer no bem.

Fico imaginando como será quando ele tiver 15 anos e entrar na adolescência época em que cometemos loucuras sem pensar nas conseqüências.

Eu já vivi tudo isso e será que eu vou ter coração para agüentar quando ela estiver fazendo as mesmas coisa?!?!?!?!?!?!?

Mais enfim de todas as experiências a melhor é ser mãe, pois é uma novidade a cada dia e como é lindo ver aquele ser crescer, ah a minha garotinha já está nas fases das perguntas, mãe o que é isso e o que é aquilo......estou administrando da melhor forma, as vezes digo para ela esperar mais um ou dois anos para ela entender melhor.



Espero ter contribuído com nossa conversa e um beijo no coração de todos.
Sonia Edokawa
----
Olá pessoal da Educar, tudo bom??

Olha, não sou mãe de humanos ainda (sou de um canário, serve? rs rs rs), mas pretendo ser. Vou dar minhas opiniões sobre o tema da semana como uma forasteira, mas é bom ler o que o pessoal tem escrito pra eu colocar em prática quando for a minha vez (curiosidade: MORRO de medo de pegar um neném recém nascido ou com poucos meses de vida. Tenho medo de machucá-lo, deixar cair no chão... Agora, se for pra pegar um bichinho recém nascido, eu pego numa boa e até ajudo no parto se for preciso.. rs rs rs. Acho q eu não tenho jeito mesmo, coitado do meu futuro filho...)

Bom, já que surgiram vááááááááárias outras questões sobre o tema, respondo a todas elas nesse mail. Sei que vai ficar grandinho, mas... Ler é gostoso, não é mesmo?!

Lá vai:

1) O que é ser mãe/pai pela primeira vez? Há maior responsabilidade?
Acredito eu que a responsabilidade é a mesma, não importa se é o primeiro, segundo, terceiro, décimo filho.
Não é porque é o primogênito que devemos ter mais responsabilidade perante ele: todos os outros são tão importantes quanto e merecem também os mesmos cuidados, carinhos, respeito.

2) Há diferença de o ser pela segunda ou terceira ou quarta vez?
No meu modo de ver, nenhuma diferença. Claro que cada vez é diferente, porque são experiências distintas, mas acredito que o modo de os criar é o mesmo.
O bom é que na segunda, terceira vez, a gente tem mais manha no assunto =)

3)Quais as dúvidas e dificuldades que se enfrenta ao se ver com um bebê/criança/jovem sob sua responsabilidade? De que forma resolvê-las?
Pra mim serão enoooooooooooormes... Nunca tive oportunidade de cuidar de uma crianças, exceto quando eu era uma criança e ajudava minha mãe com meu irmão. Mas só isso.
Quando for a minha vez... vixi... vou ficar careca de tanto arrancar os cabelos... rs rs rs.
Mas devemos resolver com tranquilidade, afinal, dizem, é uma experiência maravilhosa!

4)De que forma exercitar o ser mãe/pai quanto ao primeiro(ou único) filho?
Não sei... Nem sei se é isso que vcs querem saber, mas: não devemos mimá-lo, permitir que faça tudo. Isso é para o próprio bem dele (e dos nossos ouvidos depois).

5) Vou deixar tb a questão que o Dyogho nos trouxe para entrar no nosso tema tá legal? ๐Ÿ™‚
"Sou casado com uma moça que já possui uma filha, assim sendo, qual deve ser a minha posição frente a criança com relação a sua educação. Devo eu apenas lhe fornecer todo o meu carinho, afeto e compreensão, demonstrando-lhe o que é certo e errado, ou devo trabalhar, também, repreendendo-a e se necessário lhe impor alguns castigos, tais como, não assistir TV, Lavar a louça, varrer a casa... Ela tem sete anos."
Acho legal participar sim, desde que a menina já esteja habituada à ele. Não adianta ele ter uma semana de convivência na casa, como marido e pai, e querer impor regras, limites.
Quanto à repreensão, acho que ficar sem TV, telefone e amiguinhas seria o ideal, não fazer tarefas do lar. Isso porque, no futuro, ela pode detestar fazer isso e nunca ajudar a mãe.
As tarefas do lar devem ser encaradas como uma "diversão" e um modo de ficar junto da família. Isso porque, se cada um fizer um pouco, ajudar um pouco, o serviço acaba mais rápido.
Lá em Campinas eu ajudava a minha mãe, enquanto meu pai, meu irmão mais novo e minha irmã mais velha "fugiam". Então, eu e minha mãe aproveitávamos pra colocar música, cantar e ficar conversando enquanto uma fazia uma coisa... rs rs rs. As duas maluquinhas =P
Ô saudades da mamis...

6) De que forma quem não tem filhos e está planejando os ter encara ou deve encarar o assunto?
Tcha-ram!! Essa é pra mim! rs rs rs. Bom, estamos encarando apenas como um desejo de ter um filho, mas também como uma grande responsabilidade de educar um Espírito milenar, de tentar colocá-lo nos eixos (ou de sermos colocados nos eixos por ele, vai saber). Sabemos que não é um mar de rosas, sempre terão os seus problemas, mas eles compensam =)
Claro que sempre imaginamos filhos perfeitos, e conversamos muito sobre o assunto: vai que não seja um tão perfeito, que tenha alguma coisa? Será que o amaremos menos? Nossa resposta é "não" =) Mas aí, é claro, serão outras responsabilidades.

Vamos ao outro mail agora:

01) a gente pode dizer que o primeiro filho alia o fato da nossa própria insegurança quanto ao "novo"?
Sim. Nós temos medo do novo e um filho é algo novo. Eu mesma me apavoro só de pensar nisso... Quero só ver quando realmente o pensamento se concretizar... rs rs rs.

02) Que embora as responsabilidades sejam as mesmas em qualquer quantidade de filhos que se tenha, ou seja, pode-se ter um ou dez, a responsabilidade quanto à missão de maes e pais é a mesma; embora para cada filho seja diferenciada pelo espírito que cada um dos filhos é: com sua bagagem anterior?
SIm. Mesmo sendo espíritos diferentes, com manias e temperamentos diferentes, a responsabilidade de educá-los é a mesma. Educação igual para todos.

03) Na dúvida, nas inseguranças, a busca de ajuda é fundamental?
É o que eu MAIS vou fazer. Ajuda é muito bom, principalmente de pediatra. Minha mãe pedia ajuda tanto à mãe dela (um pouco) quanto do pediatra mesmo. Isso de ouvir fofoca de vizinha que tem uma amiga da prima da sobrinha que tem um filhinho pequeno e deve-se educar o seu assim e assado... tá com nada =P
O mais legal é quando é com nossa mãe, uma grande amiga que tem filhos, médicos, mas não com pessoas que só querem mesmo é fofocar =P
Ajuda é fundamental. Precisamos sair do pedestal de que somos os melhores e aceitar que temos muito a aprender.

04)E quando a própria mãe e pai é profissional ligado à área, as incertezas, dúvidas será que são as mesmas?
Acho que sim... Ela nunca teve um filho antes, né?! =P

06) A perguntinha da Lully foi:
"Tenho uma sobrinha de três aninhos, que mora em casa com a minha irmã ,sou apaixonada por ela ,falo que sou um pouco mãe,não gosto que minha irmã briga com ela fico mal,ela fala que eu acabo mimando muito, quando viajo ,fico muito mal ,choro de saudade,precisando até mesmo voltar antes da data prevista . Será que alguém teria uma explicação lógica para isto?"
Bom, somos espíritos imortais, que nascem diversas vezes sob diversas roupagens. Ela pode ter uma grande afinidade com você de outros tempos, por que não?

Mais outro mail (e acabou!!!):

a)É diferente a posição masculina da posição feminina?
Hummmm... não sei. Vou perguntar pro Luis =P
Mas acho que é mais na questão da educação. A mãe é mais melosa, o pai é mais racional.

b)se for, Por que e De que forma?
Respondi acima, mas acrescento uma coisa: claro que nem sempre pode ser assim, não é mesmo?! Acho que aqui o Luis será o mais meloso e eu a mais chata. Meus filhos não vão gostar muito da mamãe... rs rs rs.

c) se não for, por que?
d) Nossos pais não tinham todo esse arsenal de informações, não é? Mas de uma forma ou de outra, da mesma forma que nós, eles erraram em alguns pontos e acertaram em tantos outros ; será por que, então, hoje em dia há essa necessidade de ajuda externa?
Ajuda nunca é demais. Se nossos pais erraram em algum ponto, iremos procurar ajuda para não errarmos nesse mesmo ponto, mas procurar manter os acertos que nossos pais tiveram com a gente.
Sem querer puxar a sardinha pro meu lado, tenho muita sorte em ter meus pais como meus pais. Se minha avó fosse minha mãe... pobre de mim... seria daquelas meninas muito rebeldes... rs rs rs.

Um beijão pra todos, desculpem a tagarelice!!!

----
Olá Gente tudo bem com vcs?

Bom para mim ser pai é algo muito maravilhoso, dizem tanto por ai que ser pai náo é tão intenso como ser mãe, bom isto não sei dizer pq nunca fui mãe (brincadeirinha) mas sei que devo sentir muito parecido de como as mães sentem, a falta da presença quando estão longe, o frio na barriga no primeiro dia de aula, o medo de soltar para o mundo... e tudo mais!

Só mais uma coisa queria dizer, na falta do outro parceiro não devemos nos preocupar em sermos pai e mãe, basta sermos o melhor pai ou mãe que pudermos, e a criança de alguma forma terá que administrar a falta que faz a outra presença, creio que pensado assim podemos ficar mais tranquilos no nosso papel!

Abraço a todos!

Paulo
----
Para pensar no carnaval

" Antes de me casar eu tinha seis teorias sobre o modo de educar crianças. Agora tenho seis filhos e nenhuma teoria." (Tallulah Bankhead)
Marcos Toledo
---
Oi gente. Esse assunto é muito legal. Eu amo ser mãe. Posso contar um pouquinho minha experiência? Aí vai: Namorei 14 anos...(não riam...) e casei!!! Demoramos 7 anos para ter nossa filhinha. Eu já estava ficando triste e preocupada, inclusive eu e meu marido fizemos vários exames para saber se tínhamos algum problema. Depois de 5 anos de casados, começamos a ter problemas de relacionamento e quase nos separamos, não por não termos filhos, foram outros problemas. Eu comecei a me conformar e conscientizar de que não teria filhos. Mas, tenho a certeza que os planos traçados no Alto, não eram estes e eu e meu marido ainda tínhamos e temos muita coisa para fazer juntos. Engravidei e o mundo mudou de cor. Tudo ficou com outro sentido. A coisa mais gostosa do mundo é ouvir aquela vozinha chamando "mamãêêê"... Agradeço todos os dias à Deus por ter-me dado esta chance e esta prova de confiança Maior. Aprendo muito com minha filha e especialmente percebo que ela testa minhas dificuldades e limitações desde bebê. Por incrível que pareça, desde bebê ela se ligou muito mais à minha sogra que à mim e imaginam como isto foi difícil de trabalhar. Sentí muito ciúmes e outros sentimentos terríveis que não gosto de lembrar. Trabalhei o amor-posse e o cíúmes e trabalho até hoje estes sentimentos, mas de uma maneira que já não sofro como sofria antes. Claro, a Doutrina espírita é primordial para este trabalho interior, para minha compreenção destas relações e os por-ques de estar passando por isto. É só crescimento. As vezes penso que ela tem mais a me ensinar do que eu à ela.
Desculpem...escrevi demais.
Beijos à todos.
Vanda.

----
Vanda, é muito interessante a sua história, ainda mais a parte que você sentiu ciúmes de sua filha que se apegou a sua sogra. Essa situação é muito comum, às vezes as mães carregam os filhos durante a gestação com estes meses todos de estreita afinidade entre si, e mais alguns meses de convivência materna bem de perto, mas quando crescem um pouquinho se identificam mais com uma pessoa do que com você e isso para uma mãe é realmente inexplicável, mas isso vem a nos mostrar que os laços do espírito são indivisíveis e como imãs são atraídos para os mais afins. Isso não quer dizer que mãe e filho foram inimigos no passado, talvez até fossem, mas o fato é que existem pessoas que este espírito que acaba de reencarnar tem mais afinidade do que com alguns familiares. Às vezes na internet a gente pode encontrar um amigo fiel e leal, com uma amizade forte que nem com nossos amigos de infância temos mais. Agora estes laços não devem ser quebrados, pois estas pessoas afins aos nossos filhos podem ser um apoio que a espiritualidade enviou junto, para que este nosso filho se sinta mais confiante e adaptado. Os laços de amizade são extra-físico e amizade deve ser cultivada sempre.

E vocês da sala? O que acham sobre ser pai e mãe? Ser pai e mãe é só dar educação e amor aos filhos e prepará-los para a vida? O que mais entra nessa tarefa de ser pai e mãe?
Márcio
----
OOis, Lindinhos e Lindinhas, tudo azul azul da cor do céu e do mar? ๐Ÿ™‚
Oi, Vanda, escreveu demais não, nos trouxe, na realidade, alguns tópicos pra gente pensar junto ๐Ÿ™‚
A Vanda nos traz algumas colocações, a partir da própria experiência dela, muito legais pra gente papear:
1) a questão dos laços de família, da parentela espiritual (que via muiiiito além da parentela corporal), das afinidades
2) a questão da própria conscientização da mae/pai quanto ao relacionamento com os Espíritos que recebemos , a questao do trabalho de reforma interior necessária nesse trabalho de relacionamento familiar.
E o que vcs acham? ๐Ÿ˜‰
dia cor e amor procês todos
beijocas mineiras com carinho no coração
----
Eis, Gente Linda que mora no coração, tudo joiinha com vcs? ๐Ÿ™‚
A gente ainda tem as colocações que a Sônia e o Paulo fizeram pra refletirmos juntos tb :-))
a) Olhem só, a Sônia colocou uma questão legal pra vcs trocarem idéia que é a questão da proteção equilibrada. De que forma podemos "autenticar" essa proteção?Seria pela educação integral do ser (não só movimentando a educação intelectual, mas tb e principamente a educação moral) desde quando bebê? Estes seriam uma das responsabilidades do ser pai/mãe?
b) O Paulo, colocou outra questão interessante pra gente; quando ele falou em " Só mais uma coisa queria dizer, na falta do outro parceiro não devemos nos preocupar em sermos pai e mãe, basta sermos o melhor pai ou mãe que pudermos, e a criança de alguma forma terá que administrar a falta que faz a outra presença, creio que pensado assim podemos ficar mais tranquilos no nosso papel!" De que forma a gente pode entender isso? Será que isso - "de sermos o melhor pai ou mãe que pudermos" tb se aplica ao pais que moram e convivem juntos tb? ๐Ÿ™‚
E, aí? Que que vcs acham? ๐Ÿ™‚
Dia cor e amor procês
beijocas mineiras com carinho no coração
----
· " Antes de me casar eu tinha seis teorias sobre o modo de educar crianças. Agora tenho seis filhos e nenhuma teoria." (Tallulah Bankhead)

Oi gente, fiquei quietinha meditando sobre a questão. Cheguei à conclusão que teoria sobre educação é que nem faculdade: a gente estuda 20 anos a teoria e quando vamos por na prática, é completamente diferente. Enfim, cada criança é única e a sua educação, então é individualizada de acordo com as necessidades dela e, ainda, há o meio em que ela vive, as limitações e dificuldades dos pais. O que podemos ter é uma noção de educação segundo nossas próprias experiencias e aprendizado, mas acredito que a educação de um filho para o outro é diferente de acordo com a época, as necessidades da criança, os limites dos pais, meio etc. Me fiz entender??

Beijos.

Vanda.
----
Vanda,
Concordo com este seu pensamento. Em minha família somos nove irmãos. Cada um certamente aqui está com suas lembranças "esquecidas" do passado. Daí o clã ser constituido de pessoas que pensam diferente umas das outras, muito embora nossos pais tenham nos dado uma direção. Hoje, casado, tenho dois filhos adotivos e um legítimo (na forma de dizer, é claro). Eles são diferentes entre sí, embora o exemplo de pai/mãe seja um. Procuramos adotar o melhor comportamento cristão, evidentemente segundo nossa evolução (falhamos muitas vezes), mas eles que constroem o seu futuro e nós não podemos impedir isto. Podemos ajudar, mas cada um é uma individualidade. Kalil Gibhran diz: Teus filhos não são de ti. Vem através de ti, mas não são de ti. Nossa missão é ajudá-los, assim como somos ou fomos ajudados e muitas vezes fomos cabeças-duras.
Paz em Jesus
Souza
----
Interlocutor Souza, é verdade. Nós fomos e continuamos em alguns pontos sendo cabeças-duras, assim como nossos pais, assim como nossos filhos serão, etc... mas cada geração deixará sua sementinha, seu exemplo, seja ele bom para ser seguido ou como uma experiência que não deu certo para ser evitada. A vida é um ciclo e como diz meu marido: devemos conhecer a história, o passado para não perdermos tempo com experiências já vividas. Elas norteiam nossas escolhas. Um abraço.
Vanda.
----
Marcos,

Este pen

Conclusรฃo