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116a – Tema: Vida em Família: Vivendo em Sociedade - nosso papo e textos

Questões propostas para estudo
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> 1. Para você, o que significa viver em sociedade?
R - Em todos os momentos de nossas vidas estamos vivendo em uma sociedade, no contexto Geral para mim Viver em Sociedade é estar no Meio de Pessoas, obdecendo regras, culturas, que são ditadas pelo meio.
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> 2. O que a doutrina nos ensina sobre a vida em família e em sociedade?
R - Só ocorre o Progresso Coletivo em sociedade, assim como na Familia todos são responsaveis para que tenhamos uma sociedade cada vês mais justa, mais correta, a Sociedade Organizada é Fundamental para o Progresso de Todos.
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> 3. Vimos que vivendo em família, aprendemos a amar e respeitar nosso próximo mais próximo, nossos parentes. O que você pensa disso? Ultimamente, tem procurado respeitar os seus?
R - A questão do respeito é muito importante é sinonimo de disciplina e justiça, respeito sim a todos mas não deixo de cuidar para que a reciprocidade seja mutua.
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> 4. Quais as vantagens de se viver em família e em sociedade?
R - Aprende-se a Amar o Próximo Como a Si Mesmo, só a sociedade implanta um progresso mais rápido e eficaz ao espírito eterno.
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> 5. Vemos muitas pessoas que decidem viver sozinhas, não constituindo família. Mesmo assim, elas podem contribuir, de alguma forma, para a prática da caridade. Exemplos disso são os freis e monges. Existem também aqueles que preferem viver sozinhos para não ter responsabilidades perante ninguém, uma esposa (esposo) e filhos. Qual sua opinião sobre esses casos?
R - Existe a reununcia a Familia, que de certa forma Egoistica prende o ser ao Cadinho Doméstico, mas muitos trabalham em prol da familia maior, como os Trabalhadores do Catolicismo, existem outros que isolam-se mesmo de toda e qualquer manifestação social o que pode representar fuga, egoismo.
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> 6. Muitos, mesmo vivendo cercados de pessoas, se sentem sozinhos. Por que isso acontece?
R - Egocentrismo se for o ser que interna-se no corpo. Indiferença se for as pessoas que egoisticamente cuidam apenas de seus problemas, mas ninguem neste caso, sabe o que é a felicidade de viverem grupo.

Obs: Eu acho muito importante o envio de mensagens ou textos como ilustrativos, porém só consigo aprender se emitir minha opinião, comparar com as que recebo e depois consultar os textos ilustrativos. Adoro ler mas não consigo aprender sem que seja em equipe. Sozinho não consigo passar do que sou.
Muita Paz,
Ataide
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Querido Ataide

A sua necessidade de comunicação ilustra bem o que é viver em sociedade, a Sociedade começa no berço familiar, por isso a necessidade de ensinarmos aos nossos filhos não somente a religião e sim devemos desde cedo a falar, ensinar e exemplifica as leis morais. A doutrina espirita fala muito sobre isso e quando temos uma boa base o caminha torna-se menos ingreme, as pedras com certeza existirão, mas teremos a paciência, perseverança e exercitando a nossa Fé com certeza conseguiremos alcançar os nossos objetivos de aperfeiçoamento moral, estamos engatinhando, mas a jornada é longa e com certeza um dia chegaremos lá!!!

Abraço Fraterno

Virna
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Olá pessoal. Vocês não fazem idéia que acabei de ter uma experiência do viver em família... eu estava respondendo estas mesmas questões e na última questão, minha filhinha de 3 anos, DESLIGOU o computador e eu perdi tudo o que havia escrito... isto não é um verdadeiro exercício de paciência, tolerância, indulgência... ... ????
Bem...lá vou eu começar TUDO DE NOVO...
Beijos. Vanda.

TEMA: Vida em Família: Vivendo em Sociedade
Questões propostas para estudo

1. Para você, o que significa viver em sociedade?
Um exercício de conviver com os mais variados tipos de pessoas e energias, colocando à prova nosso aprendizado, nossa moral, nossa condição evolutiva, enfim: uma oportunidade de fazer e refazeer nossas escolhas.
2. O que a doutrina nos ensina sobre a vida em família e em sociedade?
A vida em familia é a base, onde temos contato com pessoas que, em regra, nos amam, nos protegem e nos ensinam a dar os primeiros passos para a vida.Amar o pai, a mãe, os irmãos, filhos é fácil. É mais difícil sentir amor por um desconhecido. Acredito que na sociedade exercitamos nossa capacidade de escolha e livre arbitrio, exercitando o amor incondicional.
3. Vimos que vivendo em família, aprendemos a amar e respeitar nosso próximo mais próximo, nossos parentes. O que você pensa disso? Ultimamente, tem procurado respeitar os seus?
É....particularmente sempre tive uma preocupação muito grande em respeitar os meus, mas tenho ficado magoada porque eles não têm se preocupado muito em respeitar meus limites, meu espaço...enfim, percebo que estou me afastando um pouco para evitar me machucar. Infelizmente em todas as famílias tem um para-raios e um dia sobrecarrega demais e ele "pifa". Acho que o meu para-raios precisa de uma manutenção. Mas estou trabalhando isto em mim, para não fazer escolhas erradas.
4. Quais as vantagens de se viver em família e em sociedade?
Na verdade dá uma vontade enorme de ir morar em uma ilha ilha deserta. Mas não aguentaria uma semana. O estar bem em familia e na sociedade é uma necessidade.É através delas que crescemos, que nos espelhamos, que avaliamos nosso desempenho, que podemos ser UTIL às pessoas e ao planeta. Precisamos um do outro para evoluir.
5. Vemos muitas pessoas que decidem viver sozinhas, não constituindo família. Mesmo assim, elas podem contribuir, de alguma forma, para a prática da caridade. Exemplos disso são os freis e monges. Existem também aqueles que preferem viver sozinhos para não ter responsabilidades perante ninguém, uma esposa (esposo) e filhos. Qual sua opinião sobre esses casos?
Não concordo e acho muito cômodo ficar enclausurado rezando pela paz, pelas dores...O isolamento é uma fuga, uma insegurança de impotência. Todos nós temos que por a mão na massa. A prática da caridade é dinâmica. Não podemos deixar que Deus faça por nós o que nos compete. Orar deve ser para nos fortalecer na obra e não para ficarmos de braços cruzados esperando as coisas acontecerem. Da mesma forma estas pessoas que não querem família para não terem responsabilidades. Ora, que obra realizou? Que bem fez à humanidade? Sua vida deixou alguma contribuição para a humanidade???

6. Muitos, mesmo vivendo cercados de pessoas, se sentem sozinhos. Por que isso acontece?
Porque não há paz de espírito, harmonia. São pessoas que não realizaram seus objetivos e se sentem inúteis. Quando realizamos a caridade verdadeira, o bem pelo bem, não há como sentir-se sozinho, porque o amor que exala deste ato preenche todo o vazio do coração. O segredo é estar em paz consigo mesmo, de bem com a vida e com o mundo. Estar em comunhão com Deus.
Obrigada.
Vanda.
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Questões propostas para estudo

1. Para você, o que significa viver em sociedade?
R: Viver em sociedade é acima de tudo estar em sintonia com ela, onde não basta estar ali e nada manifestar. Viver em sociedade é sinônimo de aprendizado coletivo, onde conhecemos a nós mesmos através do despertamento que os demais provocam. Nisso tudo, sociedade é uma teia que a reflexos em todos os pontos e com isso todos acabam recebendo talvez apenas um ocasionou.

2. O que a doutrina nos ensina sobre a vida em família e em sociedade?
R: A doutrina nos ensina através de Kardec que a sociedade mesmo cheia de pessoas adversas é mesmo assim o nosso laboratório e Kardec usou isso muito bem no pioneirismo do movimento espírita na França, onde a sociedade não foi totalmente recíproca e com isso nosso codificador tirou vários exemplos e que estão descritos nas suas obras, mais explicitamente na "Obras Póstumas". Como podemos ver vem desde Kardec essa tradição de usarmos a sociedade como laboratório e isso hoje no movimento espírita existe demais e às vezes até é levado a mal por muitos irmãos que levam a sociedade ao pé da letra e assim acabam sendo até certo ponto pessimistas quanto a evolução da sociedade em si. Mas basta olharmos para trás e reler kardec em "Obras Póstumas" e perceberemos suas lições diante deste tema.

3. Vimos que vivendo em família, aprendemos a amar e respeitar nosso próximo mais próximo, nossos parentes. O que você pensa disso? Ultimamente, tem procurado respeitar os seus?
R: Nossos parentes não deixa de constituir uma sociedade, com laços de sangue é uma família, mas não deixa de ser uma sociedade, onde podemos perceber isso apenas numa pequena reunião de família, onde alguns opostos se encontram. Meus parentes eu tenho pouco contato, como primos, tias, etc. mas meus familiares domésticos, do dia-a-dia, tentamos ser 24 horas por dia uma família, mas de vez em quando tem umas diferenças que logo são sanadas e a paz volta a reinar. Como existe na oração de Francisco de Assis, "é dando que se recebe, é perdoando que se é perdoado", e nisso às vezes somos pisoteados, caluniados, insultados, por pessoas de nossa família, mas devemos sempre pensar que não guardando mágoas faz com que despertemos no outro a mudança, com isso se alguém nos faz o mal, perdoar é o melhor remédio para que essa pessoa aprenda e assim não fique aquela situação de quem cederá primeiro.

4. Quais as vantagens de se viver em família e em sociedade?
R: Viver em família é como viver numa mini-sociedade, onde os propósitos são praticamente os mesmos, só que na família estão nossos maiores reajustes, ou seja os de mais urgência a serem sanados logo e os da sociedade em geral são de certa forma um reajuste geral. São portanto aprendizados diferentes que podemos alcançar nas duas situações, mas um auxiliará o outro, fazendo refletir um no outro, até mesmo porque nossa sociedade-família está integrada da sociedade geral.

5. Vemos muitas pessoas que decidem viver sozinhas, não constituindo família. Mesmo assim, elas podem contribuir, de alguma forma, para a prática da caridade. Exemplos disso são os freis e monges. Existem também aqueles que preferem viver sozinhos para não ter responsabilidades perante ninguém, uma esposa (esposo) e filhos. Qual sua opinião sobre esses casos?
R: Neste casos monásticos, temos sempre propósitos que resumindo é rezar pelo resto da humanidade, ou seja vibrar mas tranqüilamente sem problemas aparentes, sendo assim uma opção de vida, onde ajuda e muito na constituição vibratória do planeta. É como uma floresta, mesmo que o homem não fizesse uso da Amazônia, ela estaria lá intacta e fazendo a troca de gases e assim purificando o planeta, o que para a sociedade seria um desperdício, assim como uma vida monástica parece ser, para os milhões de trabalhadores que todos os dias saem para trabalhar duro. Vemos no livro de André Luiz (Entre a Terra e o Céu) uma irmã de caridade que estava a ajudar um encarnado, e nisso André Luiz pergunta se é comum uma freira usar os mesmos trajes de encarnada para fazer sua benfeitoria. E lhe foi dito que nem todo espírito é espírita e que ela assim como milhares de desencarnados como ela fazia aquilo por amor ao que fizeram encarnados e assim continuavam a ajudar e afirmou o instrutor que existe uma espécie de congregação para organizar a tarefa delas. (Quem quiser saber mais, pode ir ao site do CVDEE e copiar os estudos realizados neste livro e assim encontrar esta passagem, ou então ler o livro). Com isso tudo, séria covarde de nossa parte não analisarmos a questão espiritual da vida monástica e sua importância para a atmosfera fluídica do planeta.
Já um pessoa ficar solteira e sem filhos por opção, pode assim estar atrasando algum resgate seu ou deixando de promover o resgate de algum espírito que talvez mesmo encarnado não conseguirá alcançar determinados pontos por o seu possível cônjuge estar dificultando o processo. Vemos muitas pessoas por aí que se apaixonam, mas logo dão um jeito de sair fora, porque vai ficando sério o relacionamento e por ter "alergia" a casamento, prefere trilhar a vida sozinho. Embora também existe muitas pessoas que ainda encontraram a pessoa na qual reajustará. Como está escrito, "tudo ao tempo de Deus".


6. Muitos, mesmo vivendo cercados de pessoas, se sentem sozinhos. Por que isso acontece?
R: Cada caso é um caso e talvez em alguns destes casos falta realmente alguma pessoa que realmente não está por perto, um parente um amigo, um cônjuge de outras vidas, que pela convivência anterior ter sido intensa ficou esta marca

Márcio
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Eis, Gente Linda do coração, tudo joiiinha com vcs? :-))
Sobre essa questão do Vivendo em Sociedade, achei um texto na net, muito legal e tô colocando aí abaixo(embora o título seja outro, está dentro do tema viver em sociedade), pra gente ler e refletir sobre, tá legal? 😉
Dia cor e amor procês todos
beijocas mineiras com carinho no coração
Paz... um tema sempre atual...
Equipe ADE-SP
Estamos aqui diante de um assunto sem fim, que é a Paz! Esse tema nos emociona, permeia nossos sentimentos, num sonho muito grande de toda a humanidade de que a Paz pode realmente ser conquistada. Este tema nos estimula a refletir sobre a nossa vida, nossa conduta, nossa postura diante dos fenômenos que acontecem por aí e é preciso falar sobre as sobre as tentativas de minimizar as dificuldades e diferenças sociais, preconceitos e injustiças. Então, todo o estímulo que a sociedade receba, que vise a confraternização tendo esses princípios maiores de vida, que são as Leis Morais dentro do conceito da solidariedade, igualdade e justiça. E, se não conseguimos fazer isso de forma aberta, através da mídia em geral, podemos fazer dentro da individualidade, no nosso dia a dia.
A Doutrina Espírita e esses grandes colaboradores na oxigenação de novas idéias vêm exatamente procurar dar para a criatura humana a capacidade dela lidar com o seu próprio potencial, no sentido de construir aquilo que tem dentro de si, mas não concretizou em termo de consciência e posição como ser.
Quando falamos de amor, fraternidade, caridade, vem à m caridade, vem à mente que tudo isso se refere a uma única situação, que é imprescindível ao ser humano: a lei natural da necessidade do ser humano viver em sociedade. Ele não pode viver isoladamente no mundo porque, se fosse dessa forma, não precisaríamos desses conceitos de fraternidade e bom relacionamento e também da caridade. Se o indivíduo tivesse uma convivência dele e com a natureza somente, sem inter-relações com outros indivíduos, muito daquilo que estamos conceituando como valores importantes para a vida não precisariam existir. Se os valores existem é porque o ser humano necessariamente precisa aprender a viver em sociedade. É justamente nesse entrelaçamento de vivências que o indivíduo vai desenvolver sua paciência, tolerância, desenvolver virtudes que ainda não tem, compreender as Leis Naturais, quais sejam, a tolerância, a paciência, a compreensão, a Lei de Justiça e caridade. Esses fatores estão na base de toda a sociedade equilibrada, justa e fraterna.
Est Este momento de grande transformação, de estarmos passando de um planeta de expiação e provas para um planeta de regeneração e que é um fato grandioso que engloba toda a Terra, fazem com que os valores mal concebidos venham à tona e as pessoas estão vendo que aquilo a que elas se apegavam não é real. Esse materialismo exacerbado, esse consumismo extrapolado nos afasta de Deus, de uma religião, da família. A falta de família hoje em dia é muito grave e gera essa violência. Mas falta de família não é somente não ter pai e mãe. Não ter família é você ter pais omissos, filhos que não se confraternizam, irmãos que não se falam. Isso tudo vai gerando um mal estar dentro do ser humano, que se transforma depois numa briga num estádio, em pancadaria com guardas, que também sofrem violência, e vivem sob pressão no momento de enfrentar uma multidão. Tudo tem que ser analisado com muito cuidado. A posição nossa de generalizar que isto é ruim ou isto é bom, em princípio, como raiz já é falha, porque envolve milhões de corações num fato que tem milhões de atritos que se diferenciam uns dos outros. Então o problema é muito difícil.
O que a campanha da UNESCO vem colocando e que sempre foi uma proposta da Doutrina Espírita, é o respeito à vida, à valorização da vida, entender o propósito da vida. O segredo da vida é conviver. Não é viver. Para viver, basta nascer. A tomada de consciência, que graças a Deus está surgindo através dessas lideranças que tem peso em termo de opinião. Isso tudo gera um anti-virus. O anti-virus para proteger a sociedade do vírus da violência. O Manifesto 2000 do "eu me comprometo em minha vida cotidiana, na minha família, no meu trabalho, na minha comunidade, no meu Pais_ é um novo paradigma. O paradigma da Paz.
Quando se fala da Não-violência e da situação de desequilíbrio da sociedade, temos que lembrar o despojamento do egoísmo. Enquanto o indivíduo valorizar seus próprios interesses, ele estará em contradição com as Leis Naturais da fraternidade, igualdade e solidariedade. Enquanto ele não se despojar do _Eu_ e não souber valorizar o _Noss valorizar o _Nosso_, ele estará em constante briga para conquistar seu próprio espaço. Gandhi, apóstolo da Não-violência, com sua aparente atitude de fraqueza, conseguiu mobilizar uma multidão de pessoas e de tal forma conseguiu mudar as leis sociais no relacionamento da Índia com a Inglaterra. Isso se resume que não é necessário violência para que se modifique algo.
O amor é mais forte do que toda a violência do mundo. Então, o antídoto contra a violência é o amor. Mas isso não é tão simples. O amor não se compra. O amor não se pede emprestado. O amor é uma conquista. O amor a gente adquire ao longo de nossa vida, das coisas, das situações, dos momentos que a gente vai vivendo. E são nos pequenos momentos e nas pequenas situações em que somos colocados frente a frente com essa possibilidade. A vida inteira é uma grande possibilidade da gente amar. A Lei de igualdade inserida no Livro dos Espíritos reitera naturalmente essas propostas de Mahatma Gandhi e de outros líderes. A Doutrina Espírita dá um toque muito interessante: Todos os homens são iguais p são iguais perante Deus? Sim. São todos filhos de Deus. E as desigualdades sociais? Elas são produto do homem ou do próprio Deus? A resposta é clara: Não. É obra do homem e não de Deus. Deus dá para a conquista da paz e não da produção da violência. Essa desigualdade desaparecerá um dia? Sim, na medida em que o homem ajustar-se com essas propostas todas que podemos passar. E o que pensar daqueles que abusam e usam da autoridade, gerando a violência? Esses merecem, indiscutivelmente, uma consideração porque são muito infelizes e terão que, em termo de conseqüências, se ajustar perante a Lei maior.
É importante atentar que as propostas não se referem a termos políticos ou religiosos. O importante é, por exemplo, que a proposta que Gandhi trouxe da Não-violência se adepta a qualquer religião, qualquer movimento político e essa conotação em momento algum levantou a bandeira de partidarismos ou religiosidade, mas, verdadeiramente o sentido cristão da palavra Justiça e Solidariedade. Devemos, então, buscar a idéia, buscar o princípio. Se nos fecharmos simplesmente com rótulos, não conseguiremos viver harmonicamente. O preconceito é que nos leva a essas coisas, quando achamos que a nossa doutrina é melhor, nossa casa é a mais correta, nosso time é aquele que é o melhor.
Vamos nos educar, começando dentro de nossa casa, ou melhor, primeiramente dentro de nossa casa que é o nosso corpo, pois esta é a casa que estamos utilizando agora. Vamos trabalhar dentro dele, com ações. Nós sabemos perfeitamente que o que interessa são as ações. Quando Cristo falou _Bem aventurados os mansos, pois herdarão a Terra_, temos que pensar sobre o fato de estarmos num momento de transformação e, se desejamos herdar essa Terra, uma Terra melhorada, temos que ser mansos. Ser manso quer dizer ser calmo e equilibrado, justo e preciso.
A Doutrina Espírita coloca essa proposta de uma forma bastante clara no sentido de que não se espera perfeição de cada um de nós, mas a valorização dos bons atos, para que predominem sobre nossos atos ruins e que a gente se esforce para buscar esses conceitos, que são apolíticos, nos conceitos universais que estão constantemente incorporados dentro das Leis Naturais, que dirigem a todos.
Operacionalizar a Paz é saber como você está preparado para gerar a solidariedade no momento da pressão, no momento em que o atrito existe, em termo de respeito à opinião do outro, em termo de consideração ao ser humano, que é teu companheiro e que está pisando na Terra em qualquer situação de ordem social ou familiar, mas que é espírito como você e está evoluindo. Existem violências veladas, aquelas que cometemos no ambiente do lar, nas ruas, dentro do ônibus, no carro e até mesmo dentro de nós, nas intransigências, nas situações de desequilíbrio, que resultam em doenças causadas pelo problema de não perdoar e de não compreender. A grande parte das doenças são resultado do desequilíbrio do ser humano por ele não saber lidar com as situações da vida ou de lidar consigo próprio. Gostaríamos de lembrar também de um ato de violência chamado escravatura. A escravatura começou desde os mais remotos séculos. Desde a Grécia, os povos sempre tiveram o hábito de escravizarem os vencidos ou os menos poderosos e isso chegou até pouco tempo atrás, de forma muito evidente. Mas nós sabemos que essas formas ainda estão embutidas nos seres humanos e é sempre uma forma de violência muito grave a escravatura de um ser humano por outro ser humano. É preciso também que se amplie esse conceito de violência para que possamos cuidar dela. O caso é que realmente só em coibir uma pessoa de falar sobre determinado assunto, interrompê-la, não deixá-la prosseguir por não concordar com o assunto que ele está dizendo, já é uma violência. E como é difícil a gente ouvir. A gente só quer falar. Ouvir é muito difícil...
Jesus é Paz e precisamos nos aproximar dele. Devemos conservar o amor em Jesus em todas as religiões, não nos esquecendo de que para produzir a paz, temos que cultivar o amor no outro, que está vivendo conosco aqui na Terra. E utilizar Jesus como um paradigma no sentido de que nos mostrou os caminhos. Devemos crescer nos seus valores tanto quanto ele buscou não personalizar o que estava ensinando. Nós percebemos que se valoriza o homem Jesus e não suas idéias. É necessário, então, que se coloque Jesus na condição de um espírito puro, com grande conhecimento, com grande amor e que veio mostrar os caminhos que devemos seguir para sermos felizes.
As Leis de Justiça, as Leis da Natureza estão presentes dentro de nós. A Doutrina Espírita nos ensina que Deus fala em nós através de nossa consciência. Sabemos exatamente o que se deve e o que não se deve fazer com o nosso semelhante, o que é bom para o que é bom para nós e o que é bom para o outro. Então temos que colocar isso em prática, tanto quanto nos seja possível. Assim, essa vivência de amor e paz vai se constituir em realidade não só para o indivíduo, mas para a sociedade. Temos que ter o coração aberto, a mente aberta e estarmos dispostos realmente a ser felizes e conquistar essa paz. Assim, entenderemos Jesus no aspecto de moral e amor que ele nos deixou e de todos os outros grandes líderes, todas as outras grandes figuras que viveram na Terra para trazer isso. O amor é uma questão de cultivo. A paz é uma questão de cultivo. Sendo um processo de cultivo, ele é no dia a dia, minuto a minuto, instante a instante. A inquietude está nos impulsionando para que ocorra a modificação interior. A conscientização do certo e do errado faz um reboliço no interior, tentando nos levar adiante para derrubar antigos conceitos que tínhamos e, para isso, é necessário força de vontade e disciplina. E, para estimular isso tudo é que vivenciamos essa transformação necessária que a Doutrina Espírita nos propõe, essa evolução que o ser humano precisa alcançar. Avancemos, portanto, nesse compromisso de estarmos com a Paz e a Não-Violência, com uma frase de Mahatma Gandhi:
"Quando o homem chega à plenitude do amor, neutraliza o ódio de milhões"
Sinopse do Programa Ação 2000 _ A Visão Espírita da Notícia De 20 de maio de 2000
http://www.espirito.com.br/portal/artigos/diversos/comportamento/paz.html
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Vida em Sociedade
Palestra Virtual
Promovida pelo Canal #Espiritismo
http://www.irc-espiritismo.org.br
em conjunto com a Escola Espírita Cristã Maria de Nazaré e
Grupo Rita de Cássia de Estudos Espíritas
e-mail: eecmnrio@unisys.com.br

Palestrante: Regina de Agostini
Rio de Janeiro
05/02/1999

Organizadores da palestra:
Moderador: "Brab" (nick: [Moderador])
"Médium digitador": "pip" (nick: Regina_de_Agostini)

Oração Inicial:
<Seareiro> Senhor e Mestre Jesus, estamos aqui mais uma vez elevando os nossos pensamentos a Ti solicitando a Tua assistência amiga e misericordiosa para todos nós. Permitas, Senhor, que os Teus emissários divinos possam estar conosco ajudando-nos a compreender as verdades evangélicas que nos serão transmitidas. Amparas, Senhor, a nossa irmã Regina, encarregada de nos transmitir as lições e informações baseadas no Teu Evangelho. Dessa forma, Senhor, em Teu santo nome, em nome de Deus, nosso Pai Amantíssimo, em nome dos espíritos amigos que assistem os trabalhos de divulgação da doutrina espírita via Internet, queremos declarar por iniciados os trabalhos desta noite, com votos de paz e harmonia para todos nós. (t)

Apresentação do palestrante:
<Regina_De_Agostini> Sou Regina De Agostini, e trabalho na casa de Rita de Cássia, no Leblon, casa esta ligada a Escola Espírita Cristão Maria de Nazaré. (t).

Considerações iniciais do palestrante:
<Regina_De_Agostini> O nosso assunto da noite é: "Vida em Sociedade". Os espíritos nos falam que a vida em sociedade é uma necessidade para o progresso do homem e temos todo um capítulo, em "O Livro dos Espíritos" sobre a Lei de Sociedade. Na questão 768, em seu comentário, Kardec nos fala que homem nenhum possui faculdades completas e é mediante a união social que elas umas as outras se completam para assegurarem ao homem o bem estar e o progresso. No insulamento o homem se embrutece e não cresce. Do fato do homem ter, precisar viver em sociedade nascem-lhe obrigações especiais para que esta convivência atinja os objetivos de progresso, e a primeira de toda é respeitar o direito do semelhante. (t)

Perguntas/Respostas:
<[Moderador]> [01] <Brab> Regina, costuma-se dizer que "o mal ajuda a curar o mal". De fato vemos que ambientes psíquicos inferiores causam nos Espíritos, mais cedo ou mais tarde, algum cansaço de praticá-lo, abrindo portas à sua regeneração. Dentro desse contexto, seria a nossa vida na Terra uma forma de melhorarmo-nos pelo contato com os vícios de nossos irmãos?

<Regina_De_Agostini> A vida na Terra é sempre uma oportunidade para que possamos nos melhorar. O contato com o vício e com outras situações que ocorrem na sociedade, naturalmente pela diversidade de graus evolutivos, nos propicia a reflexão necessária para fazermos as melhores opções. O contato com o vício pode certamente nos alertar para que busquemos novos caminhos. (t)

<[Moderador]> [02] <A_S> Regina, pode o homem, ou a mulher casados de nossos dias, viver num estado de desprendimento das relações carnais, sem que isso afete a relação estável do casal?

<Regina_De_Agostini> Por que viver em um estado de desprendimento das relações carnais? Sabemos que o amor entre o homem e uma mulher e a conseqüente troca de vibrações no contato sexual propicia o bem estar e é de acordo com a Lei de Deus desde que estas relações se façam num clima de amor, afeto, confiança, fidelidade, etc. Se algum casal se decidir pelo desprendimento das relações carnais é questão de foro íntimo e cada qual deve conhecer-se o suficiente para assumir esta posição. (t)

<[Moderador]> [03] <Brab> Sabe-se que os animais também se organizam em comunidades, que têm por objetivo o melhor provimento de suas necessidades instintivas imediatas. Para o caso do homem, qual a finalidade de ele viver em sociedade? Seria a mesma dos animais?

<Regina_De_Agostini> A finalidade primeira do homem viver em sociedade é a troca constante e incessante de faculdades propiciando a que cada um com as suas características e aprendizado possa contribuir para o todo. É na troca, na convivência com os semelhantes com os semelhantes e com os diferentes que aprendemos tanto no aspecto intelectual quanto no aspecto moral. Sozinho, insulado, o homem não cresce, não aprende. (t)

<[Moderador]> [04] <LuAngel> Regina, qual o papel da mulher na família e na sociedade? É certo que a mulher deve apenas cuidar do lar e dos filhos?

<Regina_De_Agostini> Em nenhum lugar de "O Livro dos Espíritos" encontramos qualquer indicação de que a mulher deva apenas cuidar do lar e dos filhos. O que encontramos é que a mulher e o homem têm funções diferentes, devendo ela cuidar do interior e o homem do exterior, o que foi entendido que a mulher deveria cuidar do lar e o homem trabalhando, fora de casa, para manter o lar. Não concordamos e não entendemos desta forma a afirmação de funções diferentes. No momento atual em que a própria sociedade cobra da mulher uma posição no mercado de trabalho não podemos manter em nosso pensamento que a mulher exclusivamente deveria cuidar do lar, o que não invalida, nem diminui a aquelas que fizerem esta opção em suas vidas. (t)

<[Moderador]> [05] <Dilma> A sociedade é o reflexo de nós mesmos, vemos que a sociedade está doente, portanto nós estamos doentes, essa transição para mundo de regeneração trará mais saúde, mais equilíbrio, ou depende de nós sempre?

<Regina_De_Agostini> Sempre dependerá de nós. Realmente a sociedade é o reflexo de nós mesmos, e cabe a cada um trabalhar intimamente para melhorar-se, para que numa progressão esta melhoria possa alcançar à aqueles com que convivemos e progressivamente a toda a Humanidade. (t)

<[Moderador]> [06] <Brab> Qual é a noção de "sociedade" para os Espíritos Puros e que esforços podemos empreender em nossa Terra para caminharmos em direção a esses paradigmas?

<Regina_De_Agostini> Se eu entendi sua pergunta, diria que não sei como é a sociedade dos Espíritos puros pois estou longe de chegar lá. O Espírito puro que conhecemos, que esteve entre nós, foi Jesus, e na sua passagem pela Terra buscou viver em sociedade ensinando a todos que o procuravam, independente de posição social, de saber, etc. Penso que os esforços que podemos empreender para alcançarmos uma sociedade mais justa do que aquela de que hoje vivemos seria buscarmos vivenciar os ensinamentos que ele nos deixou e relativamente a convivência, como base da justiça que deve imperar nas relações do homem, ele nos disse "Queira cada um para os outros o que quereria para si mesmo." (t).

<[Moderador]> [07] <india> Amiga Regina, por que muitas vezes nos sentimos tão sós, mesmo vivendo em sociedade? Como se sentíssemos certas coisas mas ninguém pudesse compreender ...

<Regina_De_Agostini> O fato de estarmos acompanhados não significa que estejamos juntos. Para nos sentirmos bem é necessário que estejamos próximos a pessoas que nos compreendam, que nos amem, e que vibrem da mesma forma que nós próprios. Nem sempre isso é possível, principalmente nos dias de hoje, quando percebemos um momento difícil para todas as criaturas na busca de si mesmas, de se entenderem, de se conhecerem cada vez melhor. Muitas vezes nem mesmos nós compreendemos aquilo que estamos sentindo, como esperar que os outros possam compreender? (t)

<[Moderador]> [08] <Brab> O egoísmo é o inimigo primordial da troca fraterna entre nós todos. Como se situa o egoísmo, e todos os vícios oriundos do egoísmo, no contexto da sociedade atual?

<Regina_De_Agostini> Absolutamente exacerbado! É necessário que o homem repense suas posições individuais para que isso se reflita na sociedade. Uma sociedade egoísta como a nossa é o reflexo da maioria das individualidades que a representam. Importante mudar, olhar para fora de nós mesmos, buscando novas formas de caminhar que sejam mais justas para todos. (t)

<[Moderador]> [09] <Dilma> Existem algumas sociedades que o atraso é evidente, chegando a um primitivismo, como o caso de algumas países que pela sua cultura chegam ao ponto de mutilar a mulher. Como entender esses povos, que destoam do geral de nosso planeta?

<Regina_De_Agostini> Sabemos que no nosso mundo convivemos com Espíritos em diversos graus evolutivos. Estes Espíritos se agrupam em sociedade. A única forma de podermos entender é quando estudando a Doutrina Espírita percebemos a diversidade

Conclusão