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110d – Tema: Vida em família : o conviver - conclusão

CVDEE - Centro Virtual de Divulgação e Estudo do Espiritismo
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Temas destinados à Família e à Educação no Lar

Eis, Lindinhos e Lindinhas, tudo joiinha com vcs? :-))
Fazer a conclusão do tema é algo difícil uma vez que ele não é teórico, mas sim prático, vivenciado minuto a minuto com todos aqueles que estão junto a nós, o dicionário nos diz ainda ter familiaridade, ter intimidade...
Então, ao invés de fazer um texto conclusivo, ficamos com a questão que conversamos durante a semana do conviver saudável, consciente do espírito que somos e daquele que atrelamos a nós pelas nossas experiências passadas, a fim de nos reajustarmos e auxiliar o outro em seu próprio reajuste. Assim, tal convivência nem sempre é tranquila, mansa e pacífica, vimos a convivência conflituosa também.
Em tudo, no entanto, devemos ter conosco o ensinamento maior , que é o Amor; exercitando a paciência, a compreensão, a humildade, a caridade; a fraternidade e amando sempre.
Para encerrar, vou deixar um texto do livro Conflitos Conjugais, da Dalva Silva Souza, embora não se se referindo diretamente ao conviver, mas perfeito para nossas reflexões e melhoramento, a fim de buscarmos a convivência de amor, quando as dificuldades aparecerem, e para que possamos enfrentar as diferenças, que se inicia pela família e abrange todas as nossas demais convivências: de trabalho, de escola, de faculdade, de internet, de vizinhaça, enfim, de sociedade; nos lembrando sempre da presença constante que devemos ter que é a do Amor , amor sempre em todos os momentos.
Um dia todinho feito de amor pra vcs
beijocas mineiras com carinho no coração

"A família é uma escola sublime de almas imortais. As luzes que diariamente se acendem em nós pelas lições incessantemente renovadas, no reduto do lar, descortinam o horizonte vasto do progresso que nosa guarda além dos sofrimentos que atravessamos.

Precisamos aprender a ver nossa vida de um ponto mais alto, descortinar mesmo os horizontes que o estudo espírita pode nos proporcionar, percebendo que o sofrimento vivido hoje, se bem aproveitado, será importante peça na construção do amanhã de paz.

Por que ver as coisas do ponto de vista acanhado das limitações físicas, quando o Espiritismo já ampliou tanto as nossas possibilidades de percepção da grandiosidade do Universo, das chances que se renovam na reencarnação, da magnitude das leis que regem a vida, conduzindo o hoem à sua destinação sublime?

Por que ver como fardo pesado o agrupamento humano a que nos ligamos na experiência que a encarnação nos propicia?

Por que considerar o corpo físico mais do que o intrumento valioso de reajuste dos relacionamentos pretéritos e ferramenta de trabalho para o polimento da alma?

Por que interpretar os fatos como se somente nós tivessemos as luzes da destinação de cada um?

Afinal, por que querer que Deus nos dê conta de seus desígnios?

Há momentos em que os fatos da vida, todos sob a direção indefectível do Eterno Bem, funcionam como o fogo que permite a moldagem dos metais e agem sobre nossa alma de maneira dolorosa, mas permitem que nos tornemos flexíveis às novas diretrizes e às retificações necessárias.

Humildade é receita para o dia a dia. A síntese luminosa do Evangelho há séculos nos conclama a amar até os inimigos; a perdoar setenta vezes sete vezes; a andar dois mil passos com aquele que nos pede a caminhada de mil; a entregarmos também a túnica ao que nos leve a capa. Por que não praticarmos isso entre as quatro paredes que nos guardam em segurança nos caminhos do mundo?

É a caridade a porta estreita e difícil, exigindo renúncia ao acomodamento a que nos habituamos. Ela é nossa possibilidade de recuperação do tempo, a chance do melhor aproveitamento das horas.

Estejamos confiantes, pois, em nossa lluta. A leid e Deus nunca se engana, estamos no lugar certo, com aqueles a quem devemos amar. A dor nunca bate em porta errada. Percebamos o conflito em família como recurso precioso ao nosso entendimento ainda vacilante e consideremos o amor a argamassa indispensável à consolidação da fé que, por hora, apenas bruxuleia qual tênue chama no imo de nossos corações, ameaçada com os vendavais da emoção em desequilíbrio que ainda alimentamos"(Espírito: Leopoldo Machado. in: Conflitos Conjugais. Edicel)


Equipe Educar - eqpeducar@cvdee.org.br
Ivair, Fúlvia, Lu, Rosane e Márcio


Conclusão