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102_ – Tema: Dia da criança à luz do espiritismo: consumir, fazer as vontades ou de que forma nos conduzir? - estudo

CVDEE - Centro Virtual de Divulgação e Estudo do Espiritismo
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Olá amigos!!!
Que o Mestre ilumine a nossa caminhada.


Tema: Dia da criança à luz do espiritismo: consumir, fazer as vontades ou de que forma nos conduzir?

Na próxima terça-feira, teremos mais um "Dia das Crianças", onde muitos pais são cobrados pelos seus filhos com relação a presentes. Esta é uma das chances que nós educadores temos de avaliar nossos filhos, com relação ao que são no momento e como deverão ser daqui a alguns anos como adultos, baseado nisso podemos "frear" e controlar certas questões que com certeza ajudará para vermos um filho mais humano, mais maduro e mais equilibrado num futuro próximo.
Podemos perceber aquelas crianças que serão certamente quando adultas autoritárias, exigentes demais da conta, destemidas ao ponto de passar por cima de quem for para obter o que deseja, pelos simples "espetáculo" que esta criança tiver proporcionando numa loja de brinquedos. Nos shoppings espalhados pelo Brasil, vemos constantemente, filhos dando um show e pais tentando concertar a situação, ainda podemos ver aqueles que prometem surra as crianças, como se fossem totalmente isentos de culpa.
Vale lembrar que muitos pais para não ficarem numa má situação com os filhos ou por puro mimo, acabam fazendo a vontade da criança, o que de certa maneira ensina para a criança que basta reivindicar (colocar a boca no trombone) que será atendida.
Não podemos nós espíritas, procurar culpados, seja nós mesmos (educadores e buscando a evolução), seja a criança (espírito reencarnante com pontos a serem corrigidos). Mas como os educadores segundo a Lei são responsáveis pelos filhos, temos aí uma questão a ser buscada formas de "mudar" nossos filhos, afinal nossa evolução pessoal depende da nossa evolução em grupo (sociedade).
As nossas crianças precisam de ter uma dose de humildade, não que devem pedir brinquedos baratos, mas humildade em aceitar o que os pais irão lhe presentear, pois a vida nem sempre nos presenteia com o que desejamos ganhar e a criança deve aprender isso.
Hoje nós educadores mesmo apertados com a vida cara que temos neste país, tentamos oferecer o melhor que conseguimos para nossos filhos, mas devemos explicar que hoje temos e amanhã poderemos não ter as mesmas condições.
Fazer uma comparação com aquelas crianças que no mesmos dia, talvez nem tenham o que comer é muito válido. Em certos casos podemos comprar alguns brinquedos e ir mesmo fora da data do Dia das Crianças num orfanato, para que nossos filhos possam ver o quanto vale aquele brinquedo que para eles não serviriam como presentes. É uma forma também de nossos filhos praticarem a filantropia e sentirem o prazer que tem em proporcionarem sorrisos.
O mundo anda tão violento e nós educadores temos a chance de impedir que nossos tutelados venham a fazer parte deste cenário de horror, hoje é um brinquedo caro que eles tanto pedem que a gente dá, amanhã poderá será uma quantidade de dinheiro que não teremos como bancar e aí sabemos por relatos o final desta história. Portanto fazer vontade de um filho é como se tivéssemos viciando (mal acostumando) ele para a vida adulta, onde quererá da vida mais do que ela pode lhe oferecer. Uma boa educação hoje oferecida, significa poder dormir tranqüilo daqui a alguns anos.

Questões para estudo:

1 - Qual é a melhor maneira de negociar um presente a um filho pequeno de pouca idade?
2 - Além de não atendermos exatamente o pedido do filho que outra forma podemos acrescentar para educarmos um filho nesta situação?
3 - Até que ponto uma situação como separação de pais e algum tipo de enfermidade poderá influenciar no atender o pedido do filho?
4 - Qual o ponto indicativo de que o pedido se torna uma exigência?
5 - Qual é o mais sensato, negociar o presente ou decidir por nós mesmos?
6 - Se percebemos hoje que nossos filhos nos dominam, como reverter esta situação?

Se alguém tiver uma história pra contar que assim faça, ilustrando e enriquecendo ainda mais o tema.


Bom estudo a todos.


Abraços mineiros, cariocas, capixabas e catarinenses

Lu, Rosane, Márcio e Ivair

Equipe Educar - CVDEE
eqpeducar@cvdee.org.br

Conclusão