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101a – Tema: Problemas de saúde crônicos em nossos filhos - como nos conduzir? - nosso papo

Oi, gente!
A respeito de filhos com problemas de saúde, debilitados na sua condicão física ou mental, ou ambos, creio que a doutrina espírita nunca me soou tão consoladora!
O conhecimento doutrinário, o esclarecimento, nos dão a certeza de que aquele ser fragilizado, sob hipótese nenhuma, reencarnou em nossa família por acaso, por sorte ou por azar, de quem quer que seja.
Sabemos que o fardo que carregamos contém, na exata medida, grama por grama, exatamente o que, mercê da bondade divina, podemos suportar.
O bebê que chega à nossa família em tais condicões, está no lugar certo, na hora certa, com as pessoas certas.
Se ele, como espírito reencarnante, está destinado a passar por uma existëncia penosa, pelas deficiências que ora apresenta, certamente fruto de desequilíbrios do passado, nós, seus pais, certamente temos também nossa cota de responsabilidade nesse doloroso resgate e tal parcela não há de ser pequena!
Assim, munidos da serena resignacão que a fé raciocinada nos faculta possuir, sigamos em frente, com firmeza, serenidade e, acima de tudo, amor, muito amor no coracão!
Esse é o caminho, essa é a estreita porta por onde nós, pais e filhos, devemos passar na incessante e obrigatória busca da evolucão.
Um abraco fraterno e bom final de semana!
Ricardo
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Caro Ricardo e amigos da sala
Bom dia a todos!!

Concordo com sua resposta! Acho exatamente isso: nada em nossa vida ocorre sem que estejamos preparados para suportar!
Acho que a família fica abalada, mas, depois da tempestade inicial, o tempo vai se encarregando de trazer a tranquilidade e, o que seria, em princípio, motivo de tristezas, se torna motivo de lutas e alegrias e acredito até q, na maioria das vezes, seja um motivo de uma união familiar.

Abraços,

Márcia (Rio de Janeiro)
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Oi pessoal, tudo em paz com vcs?

Puxa, interessantíssimo esse tema hein?! E tb um pouco "complicado", já que ainda pensamos, como vc mesma falou Lu, que nosso filho venha com saúde. E se ele não vier com saúde, será q o amaríamos menos do que se viesse saudável?

Meu irmão tinha um amigo com síndrome de Down. A mãe tinha vergonha dele e, depois, começou a mimá-lo de um jeito que ninguém conseguia mais suportá-lo. Ele acabou ficando agressivo, mandão, respondão... tudo isso porque a mãe o mimou demais. Resultado: ele acabou sem nenhum amigo, isolado.
Devemos, antes de mais nada, educar essa criança como outra qualquer: sem regalias e sem restrições. Temos que ter um cuidado maior com ela, sermos mais doces sim, mas não quer dizer que tenhamos que fazer todas as suas vontades.
Tive uma colega que teve paralisia infantil. Um amor de menina, sempre foi tratada de igual para igual, mesmo porque onde estudei não se admitia nenhuma espécie de preconceito (eram expulsos do colégio os que agiam dessa maneira). Era muito inteligente, participava de tudo, mesmo andando de cadeira de rodas. Hoje é formada psicóloga. Vi a sua foto no jornal aqui da cidade, já que não tive mais contato com ela. Garanto: não é porque eles são "doentes" que deixam de ser capazes. Quantos deficientes vemos por aí que trabalham, estudam, se formam cidadãos? Muitos =) Basta querer. Existem muitos "saudáveis" que se acomodam e não querem saber de nada. Ou seja, não é a qualidade física que vai determinar o que seremos, mas sim a qualidade moral.

Se afetam o relacionamento conjugal? Depende do entendimento do casal perante um filho "doente". Uma amiga teve um filho com síndrome de down (é outra) e o marido a deixou, assim como a filha mais velha, pois eles não suportavam o fato de ter um filho/irmão daquele jeito. Um absurdo, não é mesmo? Mas, não podemos julgar, eles não deviam ainda estar preparados para recebê-lo, mas a mãe sim, tanto é que cuida dele com o maior amor e carinho e o filho não é tão chato (ele é um pouco mimado, mas não é agressivo, é mais bagunceiro, barulhento mesmo).

Existe um livro muitoooo bom (não sei o autor, infelizmente) que se chama "Deficiente Mental, Por Que Fui Um?". Olha, impressionante os relatos destes espíritos, do porque vieram para cá nestas condições. Vale a pena ler (procurem na candeia - www.candeianet.com.br), excelente.

Eu tenho uma frase comigo, que vi na TV, de uma mãe que tem uma filha (ou filho) excepcional.
Pergunta do entrevistador - Como a senhora se sente ao tê-lo como filho?
Mãe - Me sinto honrada, pois isso significa que Deus confiou em mim para tomar conta de um filho seu, ele me escolheu dentre várias mães para educá-lo e criá-lo. Isso pra mim é o bastante.

Beijos no coração de todos vocês

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Olá turminha...tudo joinha?

Acho muito interessante esse tema. Acabei de chegar da faculdade onde tivemos uma palestra sobre inclusao das pessoas portadoras de deficiencias, a palestrante deixou todos emocionados ao contar um pouquinho de sua vida. Ela nasceu cega e sempre fez tudo como uma "pessoa normal". A Fúlvia esta certissima quando diz que "crianças especiais" devem sem criadas sem regalias e sem restriçoes.
A Sra. que fez a palestra disse ter mais duas irmas cegas e sua mãe sempre as criaram normalmente. Pegavam filas para brincar com as crianças, se vestiam, escolhiam o que queriam fazer, iam em passeios, etc, viviam sem previlegios nenhum. Ela fala que isso fez muito diferença em sua vida, pois foi isso que possibilitou que elas se tornassem cada vez mais fortes. Ela é pedagoga, ministra aulas para uma escola com crianças com deficiencias, faz palestra sobre metodologias para cegos, enfim tem sua profissão. Alem do mais uma de suas irmas se formou em psicologia e a outra é advogada.
Bem acabei me estendendo mas o que ela passou foi uma liçao para muitos, pois ela deixou bem claro que as pessoas com deficiencias nao sao incapazes, e pelo contrario se tem limitacoes em algum sentido´, pode muito bem utilizar outros para conviver com a sociedade, que muitas vezes faz descriminações e mostrou ainda que isso começa dentro de nossa familia.
Entao vamos cuidar para que nao atrapalhemos o sonho de uma vida toda.

Abraços e beijinhos....
Na
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Eis, Gente LInda, tudo joiiinha com vcs? :-))
Nayana, a sala não aceita anexos ok? por isso quando houver anexos ou figuras ilustrativas devem ser enviados para eqpeducar@cvdee.org.br, tá legal? :-))
Estava aqui refletindo sobre as colocações de vcs, e me perguntava: o que é realmente ser portador de uma deficiência? Pergunto porque há muitos fisicamente "perfeitos", mas que possuem deficiências escondidas no recôndito dalma né mesmo? 🙂
E assunto ainda resvala muito para a questão do preconceito, vcs não acham? embora hoje se fale mais, se busque mais a diminuição das diferenças, ainda passamos pela questão do preconceito(infelizmente)...
E quando falamos em deficiência visíveis vejamos aí o exemplo de nossos atletas nas paraolimpíadas, que receberam pouco destaque, diferentemente da olimpiada para os "normais", e no entanto, os atletas nos demonstraram uma maior capacidade de superação e um melhor desempenho que os ditos normais.
E como já foi dito: tudo começa da forma como a família conduz ou assume o filho que é portador de uma necessidade especial.
O que me fez lembrar de outra coisa :-)) E a criança que não é portadora de uma necessidade especial(conforme a listagem "oficial"), mas tem alguma doença que é limitadora de suas atividades: problemas cardiacos, cancer, asma, bronquite, vive com pequenos problemas de saúde?
tarde cor e amor procês
beijocas mineiras com carinho no coração


Conclusão