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099b – Tema: Diferenças Religiosas em namoro dos filhos adolescentes - como orientar, como nos conduzir ? - conclusão
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Estudos destinados à Família e Educação no Lar na Visão Espírita
Eis, Lindinhos e Lindinhas, tudo na azul azul por aís?;-))
O namoro é um ensaio para a vida futura e enquanto adolescência e juventude vem ele revestido (ou deveria vir) do caráter de uma das experiências mais gratificantes, pois é que o o começo do aprender a compartilhar emoções, sonhos, objetivos, ideais, esperanças e também a dividir problemas, sofrimentos e angústias.
O papel da religião, seja qual for a aparência ou a forma que tenha, dentro de uma família é de grande importância, eis que é ela quem dará o papel do se pensar na transcedência do corpo físico, no algo mais e no efeito moral/espiritual em contrapeso ao essencialmente material.
Assim, o jovem que vem da postura familiar na qual se adota uma conduta religiosa e a exemplifique estará dando a base moral e a base do fortalecimento íntimo necessário para que, ante os conflitos da vida material, possam eles terem o discernimento de se conduzirem com compreensão, respeito e amor.
A família com conhecimento e exercício dos ensinamentos dentro da Doutrina Espírita estará dando o exemplo diário da convivência equilibrada mediante todos e quaisquer conflitos e/ou dificuldades; estará fornecendo o aprendizado e o valor da paciência e da fé, da caridade e da tolerância; todos sempre norteados pela noção da responsabilidade do ser diante da vida: responsabilidade perante si mesmo e perante o outro.
A Doutrina Espírita, não sendo uma religião nos moldes tradicionais, adota como postura o respeito às outras formas de manifestações religiosas , posto que surge em todos que nela se orientem a certeza e admiração pelo Criador único de todas as coisas, sendo este o elo principal, sem necessidade de ferir escolhas alheias.
Dalva Silva, no livro Conflitos conjudais assim expõe acerca de conflitos conjugais consubstanciados em diferenças religiosas(que creio valer para namoros sejam eles de adolescentes, jovens ou adultos): "(...) que a ignorância é a verdadeira fonte do mal. A manifestação religiosa, quando estruturada com base no conhecimento, jamais poderá ser motivo de discórdia ou conflito, porquanto nascerá da convição de que todos somos filhos do mesmo Pai e, portanto, precisamos aprender a nos amar como irmãos. Na relação conjugal, aquele que detém maior maturidade deve, pois, apresentar maior quota de paciência e auxiliar ao que ainda se liga a opções religiosas que cerceiam o livre pensamento, respeitando sempre suas opções e seus limites."
Com isto vemos novamente que a educação real e vivenciada/exemplificada é a base para que o jovem enfrente as dificuldades naturais advindas do e no relacionamento afetivo.
Dia cor e amor
beijocas mineiras com carinho no coração
Equipe Educar CVDEE - eqpeducar@cvdee.org.br
Equipe: Ivair, Lu, Márcio e Rosane
Conclusão