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094i – Tema - Família e drogas - texto 7

A prevenção de Drogas à luz da ciência e da Doutrina Espírita
Rosa Maria Silvestre Santos

http://www.espirito.org.br/portal/artigos/diversos/drogas/a-prevencao-04.html

Algumas das drogas mais usadas no Brasil
1- Álcool
A cerveja e o vinho foram as primeiras bebidas alcoólicas fermentadas, surge o vinho, através da fermentação da uva e a cerveja, através de grãos de cereais. Na Idade Média surge o processo de destilação e aparecem o uísque, rum conhaque etc., com uma concentração de álcool 40 a 50 % maior que a cerveja (4%) e o vinho (12%). Com essa inovação os problemas relativos ao álcool se aprofundaram.

O álcool contido nas bebidas utilizadas pelo homem é o etanol (álcool etílico), substância psicoativa com capacidade de produzir alterações no funcionamento do SNC, podendo modificar o comportamento dos indivíduos, causar prazer e, em decorrência do uso continuado, a dependência e a tolerância.

A OMS (Organização Mundial de Saúde) define a dependência ao álcool como:

"Estado psíquico e também geralmente físico, resultante da ingestão de álcool, caracterizado por reações de comportamento e outras que sempre incluem uma compulsão para ingerir álcool de modo contínuo ou periódico, a fim de experimentar seus efeitos psíquicos e, por vezes, evitar o desconforto de sua falta; a tolerância ao mesmo podendo ou não estar presente." (Ramos, 1990, p.17)

Detectar o limite existente entre o beber normal e a síndrome de dependência leve nem sempre é fácil e tem sido motivo de muitas controvérsias e polêmicas.

O alcoolismo é considerado um dos maiores problemas da saúde pública, além de ser comprovadamente porta de entrada para outras drogas.

Os autores do livro "O Revólver que sempre dispara" comparam o uso das primeiras doses de bebida alcóolica ou o uso de alguma outra droga, como a mesma coisa que entrar numa roleta russa. O jovem coloca uma única bala no revólver, gira o tambor, aponta para a própria cabeça e puxa o gatilho. Se a bala não estiver no ponto do disparo, ele não morre, ou melhor, não fica dependente do álcool, se tiver....

Ninguém sabe, de antemão, se vai desenvolver uma dependência química ou não, porque existem outros fatores orgânicos, psicológicos e sociais que precisam estar condicionados, porém sabemos que 15% da população já tem esta doença e se beber ou usar drogas, ela se desenvolverá. É uma doença incurável e a única saída é não tomar o primeiro gole, viver o dia de hoje em abstinência, de acordo com os sábios princípios do AA (Alcoólicos Anônimos).

A corrente do grupo AA, explica que os dependentes de álcool ou outras drogas já possuem um defeito orgânico semelhante ao diabético, eles não processam a substância, assim como no diabético o organismo não lida com o açúcar, eles não lidam com o álcool ou qualquer outra droga.

Os alcoolistas são doentes assim como os diabéticos, ou os que sofrem de enfisesma pulmonar ou hipertensão arterial. Infelizmente o preconceito está também na classe médica, que atende diferente um enfartado de um alcoolista, condenando-o por fraqueza, vício ou sem-vergonhice.

O fato é que uma pessoa não se torna alcoolista porque bebeu demais, ele bebe demais porque é alcoolista. A doença preexiste ao ato de beber. Experimentos científicos conduziram um grupo de bebedores a tomarem duas doses de sua bebida predileta todos os dias como se fossem remédios, nem uma dose a mais, nem a menos. O resultado foi de que alguns bebedores não conseguiram controlar o resultado das doses diárias, estes eram alcoolistas.

A psicologia e a psiquiatria tem realizado estudos tentando vincular alguns tipos de personalidade a uma predisposição para a doença e concluíram que não se pode afirmar com segurança se uma pessoa vai desenvolver o alcoolismo ou não, mas estudando os que já desenvolveram a doença, concluíram que possuem:

Baixa tolerância à frustração
Baixa resistência à tensão ou ansiedade
Sensação de isolamento
Sensibilidade acentuada
Tendência a atos impulsivos
Tendência à auto-punição
Narcisismo e exibicionismo
Mudanças de humor
Hipocondria
Rebeldia e hostilidade incondicional
Imaturidade emocional
Conflitos sexuais incógnitos
Mães superprotetoras
Antecedentes familiares de alcoolismo
Tentativa de vencer inseguranças sexuais (o álcool é depressor, anestésico e apresenta falsa desinibição porque relaxa a censura)
De acordo com os autores Vespucci (1999), no caso do alcoolismo, a partir dos primeiros goles, as pessoas acabam se encaminhando para 3 grupos de comportamento:

A maioria segue bebendo com moderação (socialmente), marcado por alguns episódios de excesso de consumo, criando problemas com acidentes de carro, brigas, desentendimentos, etc.
Uma pequena parcela não sente o menor atrativo e se torna abstêmia.
Outra pequena parcela, 12 a 15% da população, desenvolve uma relação toda especial e permanente com o álcool, possuem predisposição para a bebida, é a doença do alcoolismo.
Uma tese de doutorado da psicóloga Denise De Micheli, no Departamento de Psicobiologia da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) concluiu que a bebida está chegando muito mais cedo na vida do jovem, a primeira dose é consumida aos 12 anos, outros dependentes graves iniciaram aos 9 anos. Outras drogas também apareceram em seguida, a maconha aos 14 anos, uns mais graves até aos 12 anos, os inalantes aos 11, xaropes aos 13, cocaina aos 15 e estimulantes aos 17.

Os especialistas estão perplexos com este quadro porque o organismo do adolescente não está preparado para fazer o metabolismo do álcool, que fica mais tempo no corpo, porque o fígado do adolescente demora para eliminar as toxinas, estas circulam por mais tempo, é por isso que o jovem se embriaga mais rapidamente, assim como o idoso também, pois as suas funções hepáticas são lentas.

O casamento adolescência e drogas é muito perigoso, porque o jovem está num período de testar limites, de correr riscos e o álcool potencializa estes riscos, tem o poder de diminuir a autocrítica e o autocontrole, tornando-os mais destemidos e, portanto, mais expostos a riscos como brigas e acidentes de carro.

Cerca de 35% dos acidentes de trânsito com vítimas são causados pelo álcool, segundo a Associação Brasileira de Acidentes e Medicina de Tráfegos e 75% dos acidentes tem relação direta com embriaguez.

A grosso modo 1 em cada 10 pessoas são alcoolistas. Na cidade de São Paulo existe 1 milhão de pessoas de ambos os sexos, todas as classes sociais e credos religiosos que são alcoolistas. Enquanto se arrecada 2,4% do PIB para produção e comercialização, gasta-se com a doença 5,5%. Quem tem executado um trabalho pioneiro e eficaz tem sido o grupo do AA.

Perguntas e Respostas Sobre o Alcoolismo
Como prevenir o alcoolismo?
Através de um diagnóstico precoce, muito dificultado pelo mecanismo mais usado pelo alcoolista e família chamado "negação". A sociedade e a família são permissivas e condescendentes quanto ao álcool. Fica difícil assumir que possuem alguém da família com o alcoolismo, este diagnóstico sempre vem com um forte peso moral, visto que desconhecem que o alcoolista possui uma doença.

Como detectar os primeiros sinais da doença?
Exige um preparo profissional e uma ação integrada de médicos, enfermeiros, recursos humanos, assistentes sociais, chefes de seção... ou outros profissionais que possam distinguir as repetidas queixas de diarréia, gastrite, dor de cabeça, nervosismo, constantes abusos, etc.

Qual a diferença entre alcoolismo masculino e feminino?
Alcoolismo é uma doença progressiva, mais lenta no homem (aparece depois de uns 20 a 25 anos de uso) e mais rápido na mulher (aparece após 5 a 10 anos de uso). Isto porque a mulher tem mais células gordurosas do que o homem, este tem mais massa muscular. A gordura atrai e retém mais líquidos e fica exposto mais tempo às substâncias nocivas do álcool. Há 15 anos atrás a porcentagem era de 1 mulher para 20 homens, hoje é de 1 mulher para 6 homens

Como diferenciar o bebedor social do bebedor abusivo?
O comportamento de ambos é bem semelhante, ambos podem ou não serem alcoolistas, mesmo que consigam ficar algum tempo sem beber. A quantidade e a freqüência também pode ser semelhante, mas para os autores Vespucci (1999), a diferença está na ressaca. O bebedor não alcóolico cuida da ressaca, toma água, alivia a dor de cabeça e do estômago, evita com repulsa a bebida. Não permite que a bebida interfira no seu modo de beber. O alcoolista perde progressivamente o controle sobre o álcool, sutilmente suas ações passam a girar em torno da bebida, nem ele, nem a família se dão conta. Ele procura curar a ressaca, quando as tem, bebendo um pouco mais. Depois do porre, o dia seguinte é um novo namoro, pode também ficar períodos prolongados de abstinência, semanas ou meses, mas quando ingere, mata aquela "saudade", funciona como muleta, a bebida alivia, tranqüiliza...

Existe cura?
Não há cura, o portador do alcoolismo pode deter a doença, mas primeiro precisa aceitar que ela existe, depois conscientizar-se do problema e praticar abstinência completa.

Quais as fases da doença?
A doença tem fases evolutivas:

Fase da adaptação: o organismo aprende a "funcionar a álcool"
Fase da tolerância: o organismo pede doses crescentes para sentir os mesmos efeitos
Fase da dependência química
Alguns autores classificam os alcoolistas, na fase da dependência química, de acordo com seu grau de envolvimento com o álcool:

Bebedor periódico: bebe grandes quantidades em pouco tempo e depois passam meses sem beber.
Bebedor discreto e silencioso: bebe quase diariamente, regularmente e quantidade relativamente pequena.
Bebedor assumido: bebe sempre, muito e constantemente.
Bebedor camuflado: bebe sempre, quantidade pequena, média ou grande, mas raramente se embriaga.
Quais as etapas progressivas da doença?
Etapa do "beber social" cotidiano e noturno, mesmo um pequeno drinque, uma lata de cerveja diária, é prenúncio de que o organismo está dependente, precisa relaxar antes de dormir.
Etapa do "beber social" ao apagamento - bebe antes, durante e depois do evento social, quando excede promete a si e aos outros que vai se controlar. Começa a ter os primeiros apagamentos, amnésias que o impede de lembrar o que fez na noite anterior.
Etapa intermediária: agravamento dos sintomas, busca ambientes desconhecidos para beber sem fiscalização. Chega em casa bêbado, com acentuado nervosismo, não sabe administrar as emoções, usa da mentira com freqüência para evitar críticas. Começa a tremer as mãos pela manhã, deteriorar as relações profissionais e familiares e freqüentemente não consegue ir ao trabalho às segundas-feiras.
Etapa final: morte, loucura ou recuperação. Sofre terríveis síndromes de abstinência se ficar sem a bebida, sofre taquicardia, sudoreses, convulsões, delirium tremuns... fica em desnutrição, cai com freqüência, não tem higiene... entra em degradação física, mental e emocional.
Onde termina o beber normal e começa o alcoolismo?
Esta é uma questão intrigante, saber onde termina o beber normal e começa o alcoolismo.

Como afirma Jandira Masur, tentar responder a isso é o mesmo que distinguir entre o rosa inicial até se transformar no vermelho, difícil é a distinção do momento em que o rosa não é mais rosa. Existem sinais óbvios para se saber quando é o vermelho: a pessoa perdeu o emprego, a relação com a família está péssima, bebe pela manhã, complicações orgânicas começam a surgir: gastrite alcoólica, tremedeira nas mãos etc.

Descobrir quando o rosa não é mais rosa é bem mais difícil. Certos critérios são aceitos por alguns autores, como: a quantidade e a freqüência do álcool ingerido; se a pessoa bebe diariamente; se bebe sozinho; se bebe a ponto de sofrer prejuízos físicos ou se chegou a perder a liberdade sobre o ato de beber em detrimento de outras coisas na vida familiar ou profissional.

O processo de transição de um estado moderado para a dependência é longo, leva anos. Ninguém dorme bebendo normalmente e acorda alcoolista . Utilizamos o termo alcoolista, ao invés de alcóolatra, seguindo a mesma orientação dos autores de "Alcoolismo Hoje", acreditamos que o dependente de álcool , usa-o por necessidade e não por adorá-lo, visto que o sufixo "latra" indica adoração.

O que leva ao alcoolismo?
O alcoolista começa a beber pelas mesmas razões que o não alcoolista, isto é, pelo prazer que a bebida oferece. Porém uns bebem moderadamente a vida toda, não se excedem e nem se embriagam, devido, segundo alguns autores, ao próprio organismo que impõe limites. Outros não sentem atrativo nenhum pela bebida. Existem aqueles que ficam fascinados pelo prazer de beber, permanecem bebendo longos anos, até que a dependência se instala e problemas sérios começam a surgir.

Qual a ação do álcool do ponto de vista médico?
De acordo com os médicos Dr. Otto Wolff e Dr. Walther Bühler, observa-se no álcool 2 tipos de efeitos: um negativo e outro "positivo".

Sendo o álcool uma droga, é capaz de provocar sérios danos, inclusive a morte, caso seja ingerido em excesso.

O fígado é o órgão mais lesado, pesquisas revelaram que "após a ingestão de pequenas quantidades de álcool, mesmo um fígado sadio apresenta lesões celulares... A ingestão de quantidades maiores de álcool (80-160 g. ou seja 1-2 litros diariamente, inevitavelmente produz grave lesão do fígado após algum tempo" Wolff, Bulher (1987).

Os danos também podem se dirigir à arterioesclerose coronário (riscos de infarto do miorcádio), neurites, etc. lesões que, no mínimo, encurtam a vida humana e provocam moléstias crônicas.

Quanto ao efeito "positivo", muitos apreciam a sensação psíquica agradável, a sensação de calor que estimula e ativa, a sensação de uma aceleração do metabolismo e da circulação, o esquecimento das preocupações. Após mais doses, esclarece os Drs. Wolff e Bulher aparece o aumento da eloqüência, do bom humor, mais uma dose, o estado de alegria se transforma em excitação, diminui a capacidade do pensamento, visão dupla, vertigens e embriaguez.

Qual o efeito espiritual do álcool?
Em poucas palavras, resumem os Drs. Wolff e Bulher, "o homem perde-se a si mesmo". "A estimulação, a alegria, o esquecimento das preocupações são acompanhados por uma "crescente perda de critério": a censura é desligada, a pessoa desinibe-se, faz e fala coisas que não faria ou falaria se estivesse sóbria, ocorre um "desencadeamento irrefreado de tendências inferiores e vis". Na realidade a pessoa não passa a beber para criar coragem, mas para perder o controle de si, para deixar transparecer sua "natureza baixa".

Mesmo em pequenas doses ocorre uma diminuição da consciência e uma incapacidade do espírito de agir no corpo. Diz Rudolf Steiner que "o álcool isola o homem de tudo o que é espiritual, luta contra a atividade de nosso EU espiritual"

Não podemos subestimar o problema do alcoolismo, é uma doença grave progressiva e incurável, cuja única saída será o tratamento e a abstinência total. Precisamos compreender que os danos físicos não são tão eminentes, a não ser após a ingestão regular de quantidades maiores, mas os efeitos sobre a estrutura espiritual e a personalidade do ser humano são intensos, mesmo ingerindo-se pequenas quantidades, o homem se desconecta do aspecto espiritual, perde-se de si mesmo e provoca a decadência física e psíquica da sua personalidade.

O uso do álcool na Antigüidade é diferente do uso atual?
O álcool é tão antigo quanto a humanidade, mas existem diferenças fundamentais entre o passado e o presente. Antigamente as bebidas tinham baixo teor alcoólico, os tempos eram outros, a estrutura do homem antigo totalmente diferente do moderno, dizia Drs. Wolff e Bülher que o álcool era até um fator positivo, dava o "peso terreno" que faltavam aos antigos.

Afirmam eles que "do ponto de vista da humanidade, a missão do álcool era retirar o homem de seu estado de consciência clarividente e atavístico, e cortar-lhe a ligação direta e instintiva com as forças da natureza e com o mundo espiritual. Este desligamento devia tornar o homem mais terreno e promover a formação da personalidade. Hoje, no entanto, a ligação do homem com a terra é não somente suficiente, mas, às vezes, excessiva, fato que se traduz no aparecimento de certas doenças. Se esta tendência for reforçada constantemente pela ingestão de àlcool (mesmo em quantidade pequena), teremos duas conseqüências: a promoção da predisposição a certas doenças e o impedimento de um passo decisivo na evolução da humanidade. O homem precisa hoje reconquistar a ligação perdida com o mundo espiritual. O álcool impossibilita esta reatação. O álcool é, hoje, um inimigo da humanidade. O consumo regular do álcool é um herança do passado, que precisa ser abandonada em prol do desenvolvimento do eu humano em direção à individualidade criadora e livre".(Wolff e Bülher, ob. cit.,p. 7)

Quais as conseqüências do alcoolismo?
O consumo de bebidas alcoólicas é um traço comum na nossa sociedade. É bastante contraditório porque, se de um lado, traz a aproximação fraterna entre as pessoas, de outro, provoca a destruição do indivíduo e daqueles que o cercam, quando é levado ao excesso.

As conseqüências físicas na evolução do alcoolismo, mesmo quando o indivíduo possui uma dieta normal, acarretam sérias complicações orgânicas e mesmo desnutrição, porque existe um mau aproveitamento dos alimentos ingeridos, além de problemas digestivos, neurológicos, cardiovasculares, entre outros.

Além destas complicações físicas mencionadas acima, aparecem pela ordem de freqüência, respectivamente, os seguintes problemas sociais: no trabalho; na família (cônjuge e filhos); financeiro; violência; habitacionais; com amigos; previdenciários e legais.

De acordo com os Drs. Otto Wolff e Walther Bülher (1987) estas conseqüências do alcoolismo independem do grau de envolvimento com o álcool: "entre as seqüelas do alcoolismo crônico temos alterações nervosas e doenças psíquicas muito variadas...sabemos hoje que o consumo regular do álcool provoca alterações da concepção espiritual, da atenção, da memória, retardamento do pensar, perda da capacidade de crítica e juízo, assim como irritabilidade, tristeza e estreitamento do campo de interesses... Estas alterações psíquicas são devidas em parte a autênticas lesões cerebrais. São manifestações das lesões nervosas em geral, produzidas pelo álcool, e que muitas vezes incluem também paralisias e inflamações nervosas; Progredindo o alcoolismo, surgem finalmente alucinações, isto é, ilusões sensoriais patológicas, e o "delirium tremuns" quadro grave que requer tratamento em clínica psiquiátrica e que se caracteriza principalmente pela desorientação, 7 a 8% dos alcoólicos apresentam, aliás, crises epiléticas, que desaparecem com a "cura" do alcoolismo.

Conclusão