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086a – Tema: Separação (divórcio) e a família - nosso papo
1. Compreendendo-se que muitos casamentos resultam em uniões infelizes e, às vezes, até mesmo profundamente antipáticas, induzindo os cônjuges ao divórcio, como interpretar a fase de atração recíproca, repleta de alegria e esperança, que caracterizou o namoro e o noivado?
Resp. : Qualquer pessoa que aspire a um título elevado passa pela fase de encantamento. Esfalfa-se o professor pela ascensão à cátedra. Conseguindo o certificado de competência, é imperioso entregar-se ao estudo incessante para atender às exigências do magistério.
Esforça-se o acadêmico pela conquista do diploma que lhe autorize o exercício da profissão liberal. Laureado pela distinção, sente-se compelido a trabalho infatigável, de modo a sustentar-se na respeitabilidade em que anela viver. --- Assim também o matrimônio.
2. Como interpretar as contrariedades e desgostos domésticos?
Resp. : O homem e a mulher aguardam o casamento, embalados na melodia do sonho, entretanto, atingida a convivência no lar, surgem as obrigações, decorrentes do pretérito, através do programa de serviço traçado para cada um de nós pela reencarnação, que nos compele a retomar, na intimidade, todos os nossos erros e desacertos.
Fácil, dessa forma, reconhecer que todas as dificuldades domésticas são empeços, trazidos por nós próprios, das existências passadas.
3. De modo geral, que é, nas leis do destino, o marido faltoso?
Resp. : Marido faltoso é aquele mesmo homem que, um dia, inclinamos à crueldade e à mentira.
4. E a esposa desequilibrada?
Resp. : Esposa desequilibrada é aquela mulher que, certa feita, relegamos à necessidade e à viciação.
5. Quem são os filhos problemas?
Resp. : Filhos problemas são aqueles mesmos espíritos que prejudicamos, desfigurando-lhes o caráter e envenenando-lhes os sentimentos.
6. Qual a função essencial do lar e da família?
Resp. : No caminho familiar, purificam-se impulsos e renovam-se decisões. Nele encontramos os estímulos ao trabalho e as tentações que nos comprovam as qualidades adquiridas, as alegrias que nos alentam e as dores que nos corrigem.
7. Como é encarado o divórcio nos planos superiores de espírito?
Resp. : O divórcio conquanto às vezes necessário, não é caminho salvador quando lutas se agravem. Ninguém colhe flores do plantio de pedras.
Só o tempo consegue dissipar as sombras que amontoamos com o tempo. Só o perdão incondicional apaga as ofensas; apenas o bem extingue o mal.
8. Existem casos francamente insolvíveis nos casamentos desventurados; não será o divórcio o mal menor para evitar maiores males?
Resp. : Muitos dizem que o divórcio é válvula de escape para evitar o crime e não ousamos contestar. Casos surgem nos quais ele funciona, por medida lamentável, afastando males maiores, qual amputação que evita a morte, mas será sempre quitação adiada, à maneira de reforma no débito contraído.
9. Por mais ríspidas se façam as lutas, no casamento, é melhor permanecer dentro delas?
Resp. : Pagar é libertar-se, aprender é assimilar a lição.
Espírito : Emmanuel
Psicografia : Francisco Cândido Xavier
Livro : Leis de Amor - Cap. IV
Abraços capixabas e recheados de humildade e paz.
Márcio de Mensisa
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Comentando o dispositivo aprovado por Moisés, com referência ao divórcio, Jesus tem uma luminosa definição, dentro do assunto.
O Mestre explica sabiamente que a instituição não procedia da esfera de influenciação divina, mas sim, da dureza dos corações humanos.
Quer isso dizer que o divórcio é uma providência oriunda da maldade, a fim de que a maldade não destrua, de todo.
Por melhor defendida pelos argumentos de juizes e sociólogos, a medida, cristãmente considerada, não pode passar disso.
Esse ou aquele cônjuge movimenta o processo separacionista justificando a atitude, com a alegação de que procura evitar o pior; entretanto, isso não constitui senão trama individual, quando não representa insaciedade criminosa.
O casal que procura semelhante recurso não faz mais que adiar o resgate de um débito, agravando os esforços do pagamento, pelas suas noções de irresponsabilidade.
Desdenha-se a possibilidade de hoje, mas não se poderá fugir às imposições de amanhã.
O marido grosseiro ou a esposa ignorante são também campos de trabalho do Senhor, além dos laços poderosos do pretérito que a união conjugal evidencia.
Muita gente busca essa válvula para escapar da experiência útil, entregando-se à variedade viciosa, mas vale-se de uma medida nascida da dureza dos corações humanos e não faz mais que caminhar ao encontro de seus efeitos perniciosos.
Os que se encontram em trânsito, da animalidade para a espiritualidade, devem meditar a lição de Jesus, abandonando a preocupação de meros caçadores de prazer.
Espírito : Emmanuel
Psicografia : Francisco Cândido Xavier
Livro : Levantar e Seguir - Pág. 45
Abraços capixabas e recheados de humildade e paz.
Márcio de Mensisa
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Bom dia à todos... muita paz !!!!
Faz mas ou menos duas semanas, o tema da Reunião da Família, um encontro semanal com os pais do evangelizandos no centro onde frequento, foi justamente o Divórcio. E causou mais polêmica do que eu gostaria. A maioria das pessoas (que na verdade são do sexo feminino) são separadas, ou recentemente ou a muito tempo. Foi muito difícil incutir-lhes nas suas mentes as consequências da concretização de uma separação, o quão dolorosa é para os filhos, que são na verdade os que mais sofrem com a situação. Ah, e diga-se de passagem, a maioria são frequentadores assíduos do centro. Mas é justamente devido à nossa arrogância, ao nosso orgulho, ao nosso egoísmo, indenpendente de sermos espíritas ou não, é que faz como que uma nuvem fique em frente aos nossos olhos, nos nublando a visão. Não enxergamos a verdadeira missão da família, que é a residência das almas, a escola que temos no mundo.
Diz Joamar Z. Nazareth, no livro Um desafio Chamado Família : "A família que estiver dentro do idel cristão não será a "perfeita". Será aquela onde houver luta, a disposição e o ideal renovador. Será aquela onde houver equilíbrio, débitos espirituais sendo ressarcidos, aceitação às provas, amor sem relaxamento, afetos sublimados, energia sem violência, desafetos em reconciliação, disciplina estimulante, amadurecimento, alegria ponderada, renovação, amizade e compreensão.". Mas infelizmente, o que vemos são casais se separando, famílias se desestruturando, a custa de problemas ínfimos. Não há espaço nestas famílias para a luta, para aceitar as provas que a ela foi determinada. Em busca de uma felicidade transitória, as pessoas vivem em busca de algo que nem mesmo elas sabem o quê, como e onde encontrar. Então, se casam uma, duas, três e mais vezes quantas vezes que se faça necessário para a tal busca da felicidade. Vale ressaltar que na verdade, mais e mais débitos estão sendo contraídos.
André Luiz também cita no livro "Nosso Lar" o seguinte: "O lar é o sagrado vértice onde o homem e a mulher se encontram para o entendimento indispensável.". Quando homem e mulher estiverem conscientes que somente com o verdadeiro entendimento entre ambos, com equilíbrio, harmonia e amizade, a família estará à salvo da ruína total.
Bem, vou parar por aqui, deixando mais considerações para o decorrer da semana, encerrando com uma frase de nosso Amigo e Mestre Jesus : "a paz no mundo começa sob as telhas a que nos acolhemos."
Um forte abraço.
Rosane.
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Oi gente, tudo bem com vcs?
Espero que sim.
Gostaria que vcs me esclarecer a respeito do divorcio, partindo de uma experiencia pessoal.
Na realidade, eu não me casei oficialmente, mas convivi por 8 anos com uma pessoa.Faz 5 anos que nos separamos.
Hoje, olho para tudo que vivi e sinto uma sensação de dever cumprido, uma certeza que fiz tudo o que podia, mas chegou
o fim do casamento e sinceramente não me arrependo.Não havia mais como continuar.
Gostaria de saber a opinião de vcs.
Um abraço
Rita de Cassia
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Conclusão