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083_ – Tema : Afinidade dos espíritos na gravidez - Nosso estudo

CVDEE - Centro Virtual de Divulgação e Estudo do Espiritismo
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Olá amigos!!!
Que o Mestre ilumine a nossa caminhada.

O tema desta semana está relacionado a afinidade fluídica que os espíritos
envolvidos (genitora e feto) mantém durante a gravidez. Este tema está
muito bem descrito no Livro "Entre a Terra e o Céu" de André Luiz, mais
precisamente no capítulo "XXX - Luta por renascer". Este livro já foi
amplamente estudado aqui no CVDEE na atual Sala André Luiz e está a
disposição todos os estudos capítulo por capítulo no site do CVDEE, dentre
outras obras já estudadas.
Abaixo será disposto trechos da obra para que analisemos melhor o tema.

Só lembrando que Júlio é o reencarnante e atual feto, Zulmira é a
genitora, Hilário é amigo de André Luiz e Clarêncio o instrutor deles.

A febre decresceu, propiciando-lhe repouso, e o sono reparador surgiu por
fim, favorecendo-lhe a recuperação.

Hilário indagou sobre a causa da moléstia insidiosa, que tão violenta se
apresentara, ao que Clarêncio respondeu, seguro:

[Clarêncio]
- A questão é sutil. A mulher grávida, além da prestação de serviço
orgânico à entidade que se reencarna, é igualmente constrangida a
suportar-lhe o contacto espiritual, que sempre constitui um sacrifício
quando se trata de alguém com escuros débitos de consciência. A
organização feminina, durante a gestação, sofre verdadeira enxertia
mental. Os pensamentos do ser que se acolhe ao santuário íntimo,
envolvem-na totalmente, determinando significativas alterações em cosmo
biológico. Se o filho é senhor de larga evolução e dono de elogiáveis
qualidades morais, consegue auxiliar o campo materno, prodigalizando-lhe
sublimadas emoções e convertendo a maternidade, habitualmente dolorosa, em
estação de esperanças e alegrias intraduzíveis, mas no processo de Júlio
observamos duas almas que se ajustam nas mesmas dívidas e na mesma posição
evolutiva.
Influenciam-se, mutuamente.

- Se Zulmira atua, de maneira decisiva, na formação do novo veículo do
menino, o menino atua vigorosamente nela, estabelecendo fenômenos
perturbadores em sua constituição de mulher. A permuta de impressões entre
ambos é inevitável e os padecimentos que Júlio trazia na garganta foram
impressos na mente maternal, que os reproduz no corpo em que se manifesta.
A corrente de troca entre mãe e filho não se circunscreve à alimentação de
natureza material; estende-se ao intercâmbio constante
das sensações diversas. Os pensamentos de Zulmira guardam imensa força
sobre Júlio, tanto quanto os de Júlio revelam expressivo poder sobre a
nova mãezinha. As mentes de um de outro como que se justapõem, mantendo-se
em permanente comunhão, até que a Natureza complete o serviço que lhe cabe
no tempo. De semelhante associação, procedem os chamados sinais de
nascença. Certos estados íntimos da mulher alcançam, de algum modo, o
princípio fetal, marcando-o para a existência inteira. É que o trabalho da
maternidade assemelha-se a delicado processo de modelagem, requisitando,
por isso, muita cautela e harmonia para que a tarefa seja perfeita.

[Hilário]
- É comum a verificação de exagerada sensibilidade na mulher que
engravida. A transformação do sistema nervoso, nessas circunstâncias, é
indiscutível. Muitas vezes, a gestante revela decréscimo de vivacidade
mental e, não raro, enuncia propósitos da mais rematada extravagância.
Há mulheres que adquirem antipatias súbitas, outras se recolhem a
fantasias tão inesperadas quanto injustificáveis. Em muitas ocasiões na
Terra, perguntei a mim mesmo se a gravidez, na maioria dos casos, não
acarreta temporária loucura ...

[Clarêncio]
- A explicação é muito clara. A gestante é uma criatura hipnotizada a
longo prazo. Tem o campo psíquico invadido pelas impressões e vibrações do
Espírito que lhe ocupa as possibilidades para o serviço de reincorporação
no mundo. Quando o futuro filho não se encontra suficientemente
equilibrado diante da Lei, e isso acontece quase sempre, a ,mente maternal
é suscetível de registrar os mais estranhos desequilíbrios, porque, à
maneira de um médium, estará transmitindo opiniões e sensações da entidade
que a empolga.

Afligia-me observar lembrou Hilário com interesse a inopinada aversão
de muitas gestantes contra os próprios maridos ...

[Clarêncio]
- Sim, isso ocorre sempre que um inimigo do pretérito volta à carne, a fim
de resgatar débitos contraídos para com aquele que lhe servirá de pai.

Revelava-se a gestante, efetivamente, em condições ameaçadoras.

As náuseas repetidas provocavam a gradativa incursão da anemia.

Clarêncio, porém, submeteu-a a passes magnéticos de longo curso,
prometendo que a medida se faria seguir das melhorias necessárias.

Deveres diversos convocavam-nos a presença, em outros setores.

Ainda assim, depois das despedidas, Hilário perguntou pelo motivo de
semelhante fenômeno, que declarou ele, em toda a sua experiência médica na
Terra não conseguira explicar.

[Clarêncio]
- Estamos certos de que a ciência do porvir ajudará a mulher na defesa
contra essa espécie de aborrecimento orgânico asseverou o Ministro -, com
segurança -, encontrando definições de ordem fisiológica para tais
conflitos, mas no fundo, o desequilíbrio é de essência espiritual. O
organismo materno, absorvendo as emanações da entidade reencarnante,
funciona como um exaustor de fluidos em desintegração, fluidos esses que
nem sempre são aprazíveis ou facilmente suportáveis pela sensibilidade
feminina. Daí a razão dos engulhos freqüentes, de tratamento até agora
muito difícil.

Não colocarei questões para serem respondidas por ser uma novidade para
muitas pessoas e com isso vocês podem expor aqui seus questionamentos e
sobre o que entenderam sobre o tema. OK?
Contamos com a participação de todos, não deixe de enviar sua opinião, até
mesmo citando casos reais que se encaixam no tema.


Abraços catarinenses, mineiros, cariocas e capixabas
Equipe Educar CVDEE - eqpeducar@cvdee.org.br
Coordenação: Ivair e Lu
Colaboração: Rosane e Márcio

Conclusão