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077e – Tema: Casamento, Família e Lar – conclusão
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Estudos destinados à Família e a Educação no Lar
CONCLUSÃO : CASAMENTO, FAMÍLIA E LAR
Nosso querido Allan Kardec nos coloca o casamento da seguinte forma: “O casamento constitui um dos primeiros atos de progresso nas sociedades humanas, porque estabelece a solidariedade fraterna e se encontra entre todos os povos, se bem que em condições diversas. Abolir o casamento seria regredir à infância da Humanidade e colocar o homem abaixo mesmo de certos animais que lhe dão o exemplo de uniões constantes.” (Allan Kardec, “O Livro dos Espíritos”, q. 696).
Somente em ler e refletir sobre a questão 696 de "O Livro dos Espíritos", nos remete ao fato de que, o casamento em si, nunca estará "fora de moda", "careta", "antiquado"... pois o mesmo faz parte do progresso da humanidade. É claro que nos dias de hoje, a família moderna possui um perfil bem diferente do que à alguns anos atrás... mas mesmo assim, a família continua sendo de suma importância para o desenvolvimento espiritual e moral do ser humano. E o ideal é que haja harmonia e tranquilidade entre os conjugês, para que haja harmonia e tranquilidade na formação de um lar.
Para enriquecer nossa conclusão, trouxe alguns trechos do livro "Reencarnação:Tudo o que você precisa saber", de Richard Simonetti.
1 – O casamento é planejado no Além?
Geralmente a união matrimonial implica numa harmonização que envolve não apenas o casal, mas também os Espíritos que reencarnarão como filhos. Obviamente, é preciso planejar.
2 – Os próprios interessados o fazem?
Seria o ideal, já que tendemos a encarar com maior seriedade os compromissos que assumimos por iniciativa própria. Nem sempre, entretanto, os reencarnantes têm suficiente maturidade e discernimento para isso. O planejamento fica por conta de mentores espirituais.
3 – Eventual segundo casamento ou subseqüentes também obedecem a um planejamento?
Quando os parceiros da vida conjugal se separam de forma irreversível, em virtude de conflitos insuperáveis, é justo que procurem recompor sua vida afetiva, buscando nova experiência. Se há seriedade na intenção e não mero exercício de promiscuidade sexual, tão freqüente nos dias atuais, os mentores espirituais podem ajudá-los nesse propósito, orientando nova união.
4 – Se ocorre uma seqüência de desacertos haverá sempre novos planejamentos?
Os mentores procuram ajudar-nos, mostrando caminhos, mas jamais são coniventes com nossos desatinos. A sucessão de uniões indica incapacidade de assumir compromissos e de conviver. Natural, nestes casos, que se afastem, retirando as escoras de sua proteção para que os tutelados aprendam com seus próprios erros.
5 – O ideal, portanto, seria "suportar" o cônjuge para merecer o apoio da espiritualidade?
Esse é, talvez, o maior equívoco. As pessoas "suportam" o cônjuge por amor aos filhos ou respeito à religião, esquecendo-se de que estão juntos para se harmonizarem, aprendendo a conviver fraternal-mente. Isso implica em mudar de pronome, no verbo da ação conjugal: da primeira pessoa do singular, eu posso, eu quero, eu faço¸ para a primeira do plural: nós podemos, nós queremos, nós fazemos. Cultivar o individualismo no casamento é condená-lo ao fracasso.
6 – Isso seria suficiente para sermos felizes no casamento?
Há algo mais. As pessoas estão esperando que o casamento dê certo para que sejam felizes, sem compreender que é preciso que sejam felizes para que o casamento dê certo. Um coração amargurado, um caráter impertinente, uma vocação para a agressividade, tudo isso azeda a existência e nos torna incapazes de conviver, particularmente no lar, onde não há o verniz social.
7 – E como ser feliz para que o casamento dê certo?
É preciso ter sempre presente que a felicidade não está subordinada à satisfação de nossos desejos diante da Vida, mas ao empenho por entender o que ela espera de nós. Não é necessário muito para isso. Basta observar a lição fundamental de Jesus: fazer ao semelhante o bem que desejamos que ele nos faça. Funciona admiravelmente quando se trata de harmonizar as pessoas, particularmente no lar.
8 – Sabemos que na espiritualidade tendemos a conviver com os Espíritos que marcaram nossa vida afetiva, envolvendo cônjuge, pais e filhos. Assim sendo, com quem ficará o homem que foi casado quatro ou cinco vezes?
Com ninguém. Provavelmente fará um estágio depurador no umbral, região de sofrimentos no mundo espiritual, um purgatório onde terá oportunidade de meditar sobre sua frivolidade.
Um dia repleto de amor e paz
beijos mineiros, cariocas e capixabas com carinho no coração
Equipe Educar CVDEE
Coordenadores: Ivair e Lu
Equipe: Ivair, Lu, Marcio e Rosane
by: Rosane Casas
Conclusão