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076f – Tema: Família e Homossexualidade – Texto 2
Família e Homossexualidade – Texto 2
que a Doutrina Espírita fala a respeito do homossexualismo? É um erro ou um estado de espírito?
A homossexualidade é um desvio de comportamento do Espírito e como tal, deve ser encarada. Às vezes, manifesta-se como uma prova (que alguns deixam-se vencer) e em outras, como expiações tenazes. Todos os que vivem neste planeta ainda atrasado, são portadores de imperfeições. A homossexualidade é uma delas. O sentido da encarnação é justamente a luta para libertar-se de uma forma ou de outra. Entretanto os problemas da sexualidade envolvem muitos aspectos por tratar-se de área nevrálgica do comportamento humano. Como tornou-se problema comum demais em nosso meio, por conta da liberdade de ação do ser, naturalmente busca-se explicar o homossexualismo como algo normal, apenas como uma opção sexual do homem. Daí a reação negativa quando alguém fala que a homossexualidade não é simples opção e sim um desequilíbrio da sexualidade.
Se essa conduta fosse normal não traria tantas dores, decepções e sofrimentos para os irmãos que vivem dessa forma. E o sofrimentos não são conseqüências apenas do preconceito de que são alvo os homossexuais, mas advém principalmente dos danos psíquicos ocasionados pelas relações conflituosas e em desequilíbrio, salvo raras exceções.
Como é algo de difícil controle e geralmente são pessoas que sentem imenso prazer na prática, é muito mais fácil aceitar o círculo de idéias de que é normal, de que trata-se apenas de uma opção sexual, do que aquelas que o endereçam ao reformulamento de conceitos e ao esforço em modificar-se.
Infelizmente, as idéias ditas "modernas" ganham força e os irmãos que necessitariam de uma ajuda grande no sentido do amparo, do amor e da compreensão do problema, são lançados na vida e estimulados a viver cada vez mais intensamente os desvios da sexualidade, trazendo sem dúvida problemas cármicos para futuras encarnações.
Como viver a homossexualidade em conformidade com a Doutrina Espírita? Se a pessoa quer viver essa experiência, não estará exercitando o seu livre arbítrio?
Sim, estará exercitando seu livre arbítrio, bem como quando ama ou odeia, quando estuda ou permanece ignorante, quando trabalha ou prefere a inércia etc. Todos somos imperfeitos e necessitamos de auxílio nos muitos aspectos da vida. O homossexual também o é. Tem um problema e pode tentar resolvê-lo ou fazer de conta que não o tem. Estará exercitando seu livre arbítrio da mesma forma. A mitificação do problema só serve para exacerbá-lo ainda mais, colocando essas pessoas como vítimas e não como criaturas que podem ser auxiliadas, se assim o desejarem. Claro que, se sentem-se felizes e querem vivenciar suas experiências de prazer carnal, deve-se respeitar isso. Porém, quem compreende os objetivos essenciais da existência do Espírito imortal, jamais poderá afirmar que esse é um comportamento normal ou que tal procedimento não trará consequências para a vida futura do Espírito.
Jesus viveu entre adúlteros, cobradores de impostos e homens de má índole, não como um deles, mas para tirá-los da vida de erros em que se locupletavam por ignorância. Dizia "sede perfeitos" e não "continueis imperfeitos". No episódio da mulher adúltera, após todos terem ido embora, disse: "vá e não peques mais". Embora não tenha condenado a mulher, estimulou-a a deixar a vida de enganos. Poderia ter dito para continuar com a mesma vida para não ferir a suscetibilidade da mulher, "aceitando-a" entre os seus, mesmo com seus problemas morais. Mas agiu conforme a lógica de sua doutrina.
http://www.novavoz.org.br/prg-012.htm#mor12
Conclusão