Educar

076a – Tema : Família e Homossexualidade - estudo

CVDEE - Centro Virtual de Divulgação e Estudo do Espiritismo
www.cvdee.org.br
Sala Virtual de Estudos Educar
Estudos destinados à Família e Educação no Lar

Olá, amigos da sala Educar!!
Tudo em paz com vocês??
Esperamos que sim!!
Como foi o assunto que despertou os maiores interesses, essa semana (de hoje [03/01] até próximo sábado [10/01]) continuaremos nosso debate e nosso estudo em torno de Família e Homossexualidade.
Como já pudemos ter a oportunidade de ver ou até mesmo de fazer colocações nesta semana que passou, a Homossexualidade é uma prova difícil para o Espírito. Não no sentido de representar que foi um espírito faltoso em encarnações passadas, pois isso não se aplica a todos os casos. Mas, prova difícil no sentido de enfrentar o preconceito por ser diferente, uma vez que, infelizmente, apesar de todas as luzes que nos clareiam, nem mesmo nós espíritas sabemos lidar corretamente com a diversidade. Então, esta a primeira prova de todo homossexual: enfrentar o preconceito do qual é vítima.
Decorrente desta, vem a segunda prova: conseguir suportar a carência afetiva da qual será vítima, sem descambar nos abismos de fugas estrondosas.
Sabemos hoje, através de pesquisas realizadas, por exemplo, que chega até 40% o índice de jovens homossexuais (tanto gays quanto lésbicas) que tentam o suicídio, e que esse número aumenta para até 85% quando se fala em tendência suicida, fator esse motivado pela ausência de apoio e compreensão, que levam o adolescente solitário em sua homossexualidade a acreditar que o suicídio é a única solução para aquilo que a sociedade considera como sendo um problema, e que irá causar vergonha para a família.
Outra maneira de fuga é através das drogas e da prostituição, visto que, principalmente em grandes centros, muitos jovens e adolescentes gays acabam por sair de casa, sem nem ao menos assumir para a família, por não sentirem nesta o clima de apoio e compreensão à sua orientação sexual. E, sozinhos nas ruas, muitas vezes sem nem idade para trabalhar (quando conseguem emprego, pois até nisso os homossexuais são discriminados), se vêem na condição de prostituirem-se para sobreviver.
Ou ainda, há aqueles que, para agradar à família e à uma sociedade predominantemente hetrerossexista, escondem-se atrás de uma fachada de heterossexual, casando, tendo filhos, e vivendo ou de maneira extremamente infeliz e amargurada ou então tendo uma vida dupla: um cônjunge do sexo oposto para a sociedade e vários amantes do mesmo sexo às escondidas.
Fácil, para todos nós que nos consideramos "normais", ou como diria um amigos meu psicólogom "normóticos" (neuróticos que se pensam normais), apontar o dedo e acusar, dizendo que homossexualidade é contra as Leis Divinas, que é errado, que é fruto de desmandos sexuais em vidas passadas.
Bonito mesmo é tentar compreender, aceitar e aprender a viver na diversidade, sabendo que não temos condições de julgar o que é certo ou errado em vários setores da vida, ainda.
A Psicologia nos ensina que hj já não podemos mais nem classificar a homossexualidade como opção sexual, pois opção se faz de forma consciente, e homossexual se nasce sendo, sendo que o termo mais adequado é orientação sexual, cujas causas ainda não se definem.
Hoje, é comprovado através de estatísticas, que 1 entre cada 10 pessoas é assumidamente homossexual.
A Doutrina Espírita também nos ensina que homossexualidade é uma das faixas sexuais em que estagiam os espíritos (ou alguns espíritos, não sabemos ao certo) nos caminhos da evolução.
Joanna de Ângelis, a veneranda instrutora, em todos os livros da coleção psicológica que aborda o tema sexo, é de uma clareza diamantina ao nos esclarecer que a função sexual deve ser sublimada. Que quando vivenciada, deve ser submissa ao doce sentimento de amor, e nos momentos em que não está sendo vivenciada, deve ser direcionada para propósitos superiores de autoconhecimento e elevação espiritual. mas, em momento algum, ela faz referência à essa ou àquela faixa sexual (hétero, homo ou bissexualidade) como sendo a única correta. Ressalta sim, e sempre, a importância da vivência amorosa, honesta, digna, e o distanciamento da promiscuidade.
Temos muito a crescer ainda, e graças à Doutrina Espírita podemos atingir esse crescimento.
Vamos, então, tentar crescer um pouco mais nesse sentido da tolerância, compreensão e amor para com nossos irmãos que estagiam nas faixas da homossexualidade??

Questões para estudo e diálogo virtual:

1 - O fato de não compreendermos em profundidade os meandros da sexualidade, significa que a homossexualidade é equivocada? Por quê?
2 - Qual seria nossa postura se algum de nosso familiares, ou mais especificamente, um filho chegasse para nós e assumisse sua condição de homossexual? (Vejamos bem: essa questão é mais de auto análise. Ela pede qual seria realmente a nossa postura e não qual deveria ser)
3 - A promiscuidade, as aberrações da sexualidade estão necessariamente ligadas à homossexualidade??
4 - Agora sim: qual a postura mais adequada perante amigos e familiares homossexuais??
5 - Deixamos espaço também para as suas dúvidas, colocações, textos que possa acrescentar, dentro do tema em estudo.

Aguardamos a participação de todos!
Um final de semana de muita luz e amor!
Equipe Educar - CVDEE - eqpeducar@cvdee.org.br
Coordenação - Lu e Ivair
Equipe: Lu, Rosane, Márcio e Ivair




Conclusão