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068a – Comportamento Jovem : As baladas noturnas - nosso papo

From: "Rita Moraes"

Bom, continuando nossos estudos sobre o Comportamento Jovem,
vamos essa semana papear um pouquinho sobre a questão das
baladas noturnas??
Essa é uma realidade inevitável para todos os pais: em um
determinado período da adolescência, variável de conformidade
com cada adolescente, eles querem sair de casa à noite para
irem às baladas: festas, barzinhos, danceterias, etc.,
juntando-se à outros jovens e adolescentes para "curtir", ou
seja, festar, ficar, paquerar, namorar, e tudo mais que a
típica postura de desafio à autoridade que a adolescência tem
e eles acham que lhes permite.
Diante dessa situação, muitos pais não sabem como agir, se
desesperam.
Lembramo-nos aqui de um caso relatado por José Raul Teixeira,
quando em casa de um amigo, e os filhos adolescentes desse
amigo queriam ir à um show de rock (Guns nRoses, se não nos
falha a memória). O pai não queria deixá-los ir de modo
algum, com medo do que pudesse ocorrer, quando questionou
Raul sobre o que fazer. Raul olhou para ele e disse: "Meu
amigo, você não confia na educação que deu para teus filhos?"
Aí, vemos que está um ponto crucial de toda essa situação: os
pais se desesperam tanto exatamente por não confiarem na
educação que deram. Ou, talvez, porque agora, quando já seja
tarde demais, se dão conta (consciente ou inconscientemente)
de que não se dedicaram aos filhos como poderiam ter feito, e
tem em sua frente verdadeiros desconhecidos, que eles não
sabem do que gostam, o que pensam ou pretendem.
Alie-se esses dois fatores ( busca de quebra de limites
típica da adolescência + carência de educação realmente
pautada no amor e no exemplo) com um terceiro: a adolescência
é, sabemos bem, o período em que os instintos, as tendências
cultivadas em encarnações anteriores vêem à tona com toda
força, mostrando a superioridade já adquirida ou
inferioriodade ainda não vencida, e temos em nossa frente a
realidade do Comportamento Jovem que vemos hoje: de um lado,
maravilhosos jovens dedicando-se a incríveis programas de
auxílio social, envolvidos em atividades religiosas, sejam
cristãs ou não, exemplificando um amor que muitos ainda não
conseguimos. E, de outro lado, fantásticos potenciais de amor
sendo desperdiçados em desregramentos de sexo, álcool,
drogas, violência, etc.
Assim, vamos debater um pouquinho sobre as baladas noturnas?

Questões para estudo e diálogo virtual:

1 - Existe uma idade ideal para nossos filhos começarem à
sair para as baladas noturnas?

Acredito que sim. Iniciei minhas baladas noturnas aos 11
anos. Isso porque, ja havia maturidade suficiente e tive uma
educaçao baseada no dialogo aberto com meus pais. Assim,
acredito que, a idade certa eh aquela onde:
a) o nivel de compreensao dos riscos (sexo, drogas, assaltos,
etc) ja forem suficientes para o jovem;
b) com base numa educaçao dialogada, o jovem compreenda a
importancia dessa fase, como base para sua fase adulta;
c) as relaçoes de amizade sejam conhecida pelos pais;
d) a questao "limites" seja enquadrada como algo natural para
a idade do jovem.
Meu filho tem 13 anos e vai para shows e atividades noturnas
desde 12 anos. Contudo, sei com quem vai e tem hora para
voltar. Sei onde esta e, ao retornar, costumo indagar (de
forma indireta) sobre sua noite (como foi / se gostou / se
conheceu gente nova / o que achou do passeio, etc).

2 - A proibição é uma boa solução?

Proibir nunca eh uma soluçao viavel pois, tem efeito
contrario. Surge a revolta e a perda de credibilidade nos
pais. Assim, o jovem passa para o comportamento aas escuras
(nao comenta sobre sua vida pessoal, tenta chamar a atençao
de outras formas, etc). Tivemos a idade deles e sabemos como
eh importante essa fase. Devemos deixar ele aproveitarem,
atraves da compreensao, vigiando seus passos de forma natural
e adulta.

3 - Como bem orientar nossos filhos para essa realidade?

Acredito no dialogo, sempre. Houve uma festa em que meu filho
teve interesse em ir. Era uma noitada de rock. Conversei com
ele e lhe disse sobre os riscos de shows dessa natureza.
Alertei-o sobre sua fragilidade fisica, diante dos demais
participantes da festa. Alertei-o sobre a possibilidade de
tumultos. Disse que, nessa festa ele nao iria ainda pois, sua
idade nao lhe permitia. Comentei sobre a necessidade de
maturidade e vivencia social nesse meio, para ele se sair bem
em qualquer necessidade. Ele concordou em nao ir e, no dia
seguinte comentou sobre varias brigas e confusoes no show
(seus amigos foram e nao conseguiram assistir, tamanha
confusao). Moral da historia: dialogo aberto e liberdade de
açao. Na verdade, o influenciei a nao ir. Quem decidiu foi
ele.

4 - O que podemos pensar da postura de muitos pais que vão à
balada junto com os filhos?

Nao acho legal. Eh um momento do jovem e ele deve aproveitar.
O que diriamos se, nossos pais fizessem o mesmo na nossa
idade. Devemos confiar em nossos filhos e observar seus
comportamentos. Nao sera indo aas baladas com ele, que
estaremos impedindo-o de ter acesso a drogas e outras coisas
do genero. Sou da filosofia que, a melhor educaçao eh dada
com dialogo e liberdade orientada.

Abraços,

Rita Moraes - Lauro de Freitas - BA
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From: Fernanda
Olá pessoal da sala...
Bem, me interessei e decidi respondê-los porque sou uma jovem que estudo a doutrina, e gosto de Baladas.
Gostaria de colocar meu ponto de vista nestes questionamentos.
Já sai com mais frequência, mas continuo gostando, apesar de as vezes ficar com peso na consciência se isto pode me atrapalhar no desenvolvimento de meus estudos...Ao mesmo tempo, acredito que seja um processo natural, antes priorizava isto, hoje não mais.....a intensidade não é a mesma, dou valor muito mais para outras coisas, mas continuo gostando de sair. Minha postura é ficar na minha, curtir o som que gosto....é claro que se convive num ambiente pesado, de cigarro, drogas, bebidas, vulgaridade e até prostitução...apesar de não fazer isto, estou no meio destas pessoas, e sei que não é bom.
Bem, segue minha oponião:
Questões para estudo e diálogo virtual:
1 - Existe uma idade ideal para nossos filhos começarem à sair para as baladas noturnas?
Sozinhos, acho que a partir dos 15, 16 anos, onde começam a absorver com mais responsabilidade as orientações dos pais. O ideal é que comecem a sair com um jovem um pouco mais velho e de confiánça. Assim não vão se sentir monitorados, mas vai ter alguem "experiente" por perto. Com esta idade, o jovem já consegue ter discernimento do que é certo e do que é errado. Do que pode vir a prejudicá-lo ou não. Mas acho que ainda tem que se sentir observado e com dever de satisfação como ligar ao chegar e sair dos lugares.
2 - A proibição é uma boa solução?
Não!Proibir não, mas colocar regras. Proibição gera curiosidade e na primeira oportunidade, o jovem o fará, escondido, o que será muito pior.
Tem que se mostrar os riscos, alertar para o que existe de ruim. Mas faz parte da fase conhecer este mundo e ai, através de sua educação, o próprio jovem deve escolher o que é melhor.
3 - Como bem orientar nossos filhos para essa realidade?
Lhe expondo os riscos, dando exemplos, lhe conscientizando do que é ruim e como evitar. Nada de repressões ou discussões. Saber a opinião do filho sobre isso acho que tbém é importante, para conhecer o que se passa em sua cabeça perante o assunto e ai, saber como melhor orientar.
4 - O que podemos pensar da postura de muitos pais que vão à balada junto com os filhos?
Depende de qual a postura do Pai na balada...se for uma postura de curtição onde o pai influencia o filho a beber, a fumar ou a "ficar com todas(os)", podemos pensar que o pai não tem base, e que por isso, não tem condição nenhuma de educar seu filho.
A ação pode ser ruim, mas pode tbém vir de uma boa intenção. De protegê-lo talvez. De sondá-lo para ver se ele se deslumbra com "a noite" e se poderá deixá-lo ir nas próximas vezes sozinho. Ou de orientá-lo, lhe indicar as posturas que, se ele o fizer, podem lhe trazer consequências.
Bem, como jovem, não sei se meu pensamento está correto. Mas esta a minha opinião.
Obrigada pela oportunidade de participar.
Fernanda.
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From: "rapha.nunes"

Saudações fraternas a todos!
Primeiramente gostaria de agradecer a oportunidade de
participar desse grupo de discussão, e dizer que achei
o tema bastante pertinente, pois sou coordenador de
evangelização para jovens na casa onde trabalhoe esse
tema esta bastante presente, mas gostaria de fazer
algumas considerações, como o fato de existirem jovens
extremamente dedicados e concientes, que gostam de
sair a noite para curtir baladas, e um fato não exclui
obrigatoriamente o outro.Acho que a questão maior não
é a balada em si, mas como "curtir" a balada...
Mas vamos ás perguntas:

1 - Existe uma idade ideal para nossos filhos
começarem à sair para as baladas noturnas?
Acho que a questão de idade é muito relativa e depende
fundamentalmente do grau de maturidade do jovem, que
na maioria das vezes independe de sua idade
fisica,porem é claro que não se pode "soltá-los" cedo

demais, por exemplo um jovem de 12,13 anos ficar até
de madrugada em festas acho que não convém.

2 - A proibição é uma boa solução?
Eu acho que a proibição só aumenta ainda mais a
vontade que o jovem tem de fazer algo, o fato de ser
proibido atiça a sua imaginação e ai estará mais
propenso a faze-lo escondido.Diálogo e concientização
são o caminho.

3 - Como bem orientar nossos filhos para essa
realidade?
Acho que diálogo e concientização são fundamentais,
assim como a compreensão de ambas as partes.O jovem

esta numa idade de descobertas relativas a seu proprio
corpo, personalidade, e esse processo ocorre na
balada, em casa, no colégio, em todos os aspectos e
ambientes.É necessário que eles saibam o que é correto
e o que é ruim para ele, e porque.

4 - O que podemos pensar da postura de muitos pais que
vão à balada junto com os filhos?
Acho que depende da intenção desses pais.Tenho 23 anos
e recentemente eu,meu irmão de 18 anos,e meu pai fomos
a um show de rock, por iniciativa de meu pai,não no
sentido de "vigiar" mas sim de curtirmos um bom
momento juntos.Acho interessante pais acompanharem
filhos, mas sem forçar demais a barra e respeitando o
espaço de cada um, para que o programa não se
torne "tortura" para ambas as partes.

Abraços fraternos a todos!
Raphael N.
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From: Rosane
Boa tarde à todos...
Este assunto é muito interessante para mim. Tenho duas filhas de 9 anos que daqui à alguns estarão entrando na adolecência, e, precocemente, já me preocupo com a situação: as baladas noturnas. Eu, que aos 16 anos saia com as amigas para ir aos bailes do Bangu Atlético Clube, lembro das diferenças do nosso orbre terrestre à exatos 20 anos atrás (estou com 36). Existia violência, sim, existia... mas em menor escala, aliás muito menor. Nós voltávamos tranquilamente à pé para casa, e nunca aconteceu nada. Não bebíamos nada alcólico, ninguém no nosso grupinho fumava. Naquela época, não era tão fácil como hoje conseguir drogas. Tudo era mais velado. Hoje, algumas crianças de 12 anos já fumam, bebem e vão à bailes funk.
Mas será que nós pais do século 21, estamos preparados para educar nossos filhos perante essa nova realidade ? Vale a pena criá-los em uma redoma de vidro, ou ensiná-los desde bem cedo as realidades que hoje está tão presentes e eles aprenderem a se defenderem sozinhos ??? Este é o nosso grande desafio, como pais e educadores.
1 - Existe uma idade ideal para nossos filhos começarem à sair para as baladas noturnas?
Na minha oponião, o ideal seria a partir dos 16 anos. Seria uma idade onde o jovem já teria uma certa
maturidade e saber agir e se defender em alguma situação adversa.
2 - A proibição é uma boa solução?
Não acho que proibir as saídas seriam a solução. Como disseram a Fernanda e o Rapha, proibir estimula ainda mais a imaginação do jovem e se este, ainda por cima, não tiver sido bem orientado desde a infância, ele terá ainda mais vontade de sair, e poderá se utilizar da mentira para conseguir seu objetivo. Na minha opinião, desde cedo, os pais devem mostrar aos seus filhos a realidade dos dias de hoje. Sair à noite, significa estar à mercê da violência. Infelizmente, é o real quadro que nos é mostrado. Devemos orientá-los não no sentido de que eles tenham medo, mas sim de que poderão sofrer as consequências.
Ah, e orientá-los também a escolher os lugares a frequentar... sabemos da baixa vibração de muitos lugares, devido ao excesso de alcoll, fumo e dos pensamentos das pessoas que frequentam.
3 - Como bem orientar nossos filhos para essa realidade?
Devemos orientar os nossos filhos a escolher bem o lugar aonde irão frequentar. Está em jogo a qualidade das companhias que estarão ao seu lado, e como disse acima, estamos vivendo uma época de muita violência, principalmente durante às madrugadas. Acredito que se a orientação começar bem cedo, vai ser bem mais fácil quando esta época chegar. O diálogo deve ser permamente e os pais devem estar sempre atentos, vigiando carinhosamente seus filhos.
4 - O que podemos pensar da postura de muitos pais que vão à balada junto com os filhos?
Acho saudável, desde que isto não seja sempre... alguns eventos, um show, de vez em quando é até legal, para que nós observemos as companhias de nossos filhos, e os ambientes que estão frequentando. É importante para que não sejamos apanhados de surpresa com alguma situação adversa.
"(...) A educação, convenientemente entendida, constitui a chave do progresso moral. Quando se conhecer a arte de manejar os caracteres, como se conhece a de manejar as inteligências, conseguir-se-á corrigi-los, do mesmo modo que se aprumam plantas novas. Essa arte, porém, exige muito tato, muita experiência e profunda observação (...)"
(O Livro dos Espíritos, Allan Kardec, questão 917)
Um grande beijo no coração de todos.
Rosane.
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From: "rossass"
Oi!

beijos para todos!!!!!!!!!!

As perguntas referentes a saída do jovem para festas
noturnas são muito relevante, pois cada vez mais a
idade cronologica das crianças são aceleradas fazendo
com que as mesma queimem etapas deixando de viver sua
infacia deixando assim de aprender com todos os ciclos
da vida.
Como já falei a idade é muito relativa cabe os pais
avaliarem a educação que deu a seus filhos além de
avalir as sicustancias para que ós mesmo não errem nem
pelo eceeso nem por omissão.


beijos para todos e desculpas por não responder cada
pergunta individualmente.

muita paz

sara


Conclusão