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067a – Comportamento Jovem : O Jovem e a Religião - nosso papo
From: "Rita Moraes"
Tema da semana: Comportamento Jovem: O Jovem e a Religião
Questões para estudo:
1 - As religiões se divergem muito no tratamento com os
jovens?
Acredito que sim. Existem religioes ainda muito extremistas e
preconceituosas. Talvez, por isso, ainda existam jovens
dispersos do envolvimento em alguma religiao.
2 - Você acha que a nossa doutrina tem feito um bom trabalho
neste aspecto jovem?
Com certeza. A doutrina espirita busca ajudar a todos na sua
reforma intima, independente de raça, sexo, etc.
3 - O não apoio da família pode prejudicar a escolha de um
jovem por determinada religião?
Contribui. Mas, nao eh fundamental. A busca pela
religiosidade esta na evoluçao espiritual do ser. A familia
pode acelerar ou retardar o processo. Porem, nao acredito que
prejudique. O jovem, que possui uma certa evoluçao moral, ira
buscar seu complemento espiritual. Dai existirem varias
familias onde, pais e filhos adotam religioes diferentes ou
onde pais nao adotam nenhuma religiao e seus filhos sim.
4 - O que você acha de um filho freqüenta uma religião e os
pais outra?
Se a familia respeitar as diferenças existentes entre as
escolhas realizadas, nao vejo nada de mais. O problema eh,
quando pais exigem que seus filhos adotem sua religiao e
impedem a opçao deste. Tudo eh uma questao de maturidade.
5 - Como podemos tentar trazer o jovem para a religião sem
ferirmos o livre arbítrio?
Inserindo conceitos sobre Deus em nossa casa. O evangelho no
lar desperta o jovem (curiosidade sobre a existencia dele).
Eh uma boa ferramenta. O exemplo eh outra forma de inserir a
religiosidade no filho.
6 - Com as religiões na Internet facilita a religiosidade nos
jovens?
Acho que sim. Existem muitas salas de bate-papo frequentada
por jovens curiosos. Ja conheci alguns que, começaram a ler o
Evangelho Segundo o Espiritismo, a partir de indicaçoes das
salas. A internet fornece a informaçao, sem que seja
necessaria a exposiçao do jovem na casa espirita ou em
igrejas. Assim, ele pode optar pela doutrina que se afine
mais com sua ideologia.
7 - O que será que os jovens buscam nas religiões? Será os
mesmos objetivos entre jovens e adultos?
Acho ate que, quando os jovens buscam a relogiosidade sao
muito verdadeiros do que nos. Os jovens buscam a
religiosidade para aprender, enquanto nos a buscamos para
conforto interior, devido aos sofrimentos.
8 - O que vocês acham dos pais que impõe suas religiões aos
filhos?
Descordo completamente. Nada imposto eh verdadeiro e,
portanto, nao da resultado positivo.
9 - O que vocês acham do ensino religioso nas escolas?
Deveria ser obrigatório na grade curricular?
Acho que nao. Existem varias versoes para um mesmo assunto
(exemplo: espiritos, morte). Acho que, a religiao deve ser
estudada conforme a opçao doutrinaria de cada um. Imaginem um
espirita e um protestante recebendo aulas sobre o velho
testamento ou sobre a Biblia.
10 - Como vocês avaliam as religiões entre os jovens? Está
mudando muita coisa ou está ainda devagar? Quais os maiores
avanços?
Acho que avançou muito. Quando eu era jovem, haviam os grupos
de jovens em algumas igrejas catolicas. Porem, os grupos eram
muito reduzidos. Hoje, temos a religiao trabalhada de forma
artistica e, na maioria das situaçoes, a juventude predomina.
Acho que, aplicaçao das artes nos trabalhos religiosos tem
contribuido muito para esse avanço.
Rita Moraes - Lauro de Freitas - BA
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From: Rosane
Bom dia à todos...
Vamos estudar juntinhos ????
1 - As religiões se divergem muito no tratamento com os jovens?
Já ouvimos muita gente dizer que a prática religiosa é coisa para pessoas idosas. Esta, talvez, seja uma afirmação de quem ainda tem da religião uma noção relacionada com ritual, dogmatismo, ou coisa parecida com estagnação. Na realidade, religião não é nada disso; como ato de religar a criatura ao Criador, ela é totalmente dinâmica. Religião é busca incessante, progresso permanente, evolução constante, aperfeiçoamento sem limites rumo ao infinito. Neste caso, O Espiritismo, como religião, como Cristianismo redivivo, fornece ao homem o "combustível" para essa iluminação interior, para o conhecimento de si mesmo. A Doutrina Espírita não se preocupa em dirigir o indivíduo, em dizer-lhe o que deve fazer hoje e amanha, mas, tão somente em lhe indicar caminhos de libertação. É, portanto, uma religião que vem perfeitamente de encontro às aspirações dos jovens.Dizemos que atende às aspirações dos jovens porque estes particularmente estão em busca de liberdade e com muita freqüência caem escravizados sob algozes diversos, porque interpretaram mal o sentido da liberdade. A liberdade não é "fazer tudo aquilo que a gente quer"; é fazer aquilo que realmente nos liberta interiormente. Se fizermos tudo aquilo que queremos, normalmente nos estaremos escravizando a uma série de mitos; os mitos que representam aquilo que queremos fazer.
2 - Você acha que a nossa doutrina tem feito um bom trabalho neste aspecto jovem?
A Doutrinha Espírita é, em termos religiosos, no meu ver, faz um excelente trabalho com relação ao jovem, justamente porque na doutrina nada é imposto... levamos o nosso jovem a observar o que é o certo e o que é o errado, e assim, através de seu livre arbítrio, o jovem raciocina e tira suas próprias conclusões. Isto é um grande atrativo para os jovens, que não gostam de fazer nada forçado. Vejo que as Mocidades Espíritas estão se tornando cada vez mais importantes na Seara do Mestre.
3 - O não apoio da família pode prejudicar a escolha de um jovem por determinada religião?
Com certeza, a família que não segue nenhum tipo de religião, dificilmente os filhos seguirãm alguma. Mas no aspecto que a Rita tocou, em relação à evolução de cada espírito, é certo que, mais cedo ou mais tarde, o jovem, dependendo de sua evolução, irá seguir alguma religião.
Vou aproveitar para contar um caso do centro que frequento. A maioria dos jovens que frequentam a nossa mocidade, não possuem nenhum familiar que frequente o centro. Ou seja, eles vão, por livre e espontânea vontade, por que gostam e se afinam com a doutrinha. Se vão continuar a segui-la quando adultos, ninguém pode saber, mas com certeza a sementinha já está plantada.
4 - O que você acha de um filho freqüenta uma religião e os pais outra?
Concordo com a Rita. Se na família houver o respeito pelas posições uns dos outros, não haverá problema algum.
5 - Como podemos tentar trazer o jovem para a religião sem ferirmos o livre arbítrio?
Como disse a amiga Rita, o estudo do evangelho no lar é uma das formas de apresentar o jovem a religião, seja ela espírita, católica ou pentecostal. O correto mesmo, seria apresentá-la quando ainda crianças, mas nunca é tarde demais.
6 - Com as religiões na Internet facilita a religiosidade nos jovens?
Bem, existem vários caminhos que nos leva ao encontro de Deus. Então, a Internet é mais uma destas ferramentas que está à disposição de muitos. Temos sites excelentes e fóruns como o próprio CVDEE. É claro que devemos aprender a separar o joio do trigo, pois há na internet sites de muita qualidade, também existem aqueles que nada acrescentam e até disvirtuam o jovem. Cabe aos pais "vigiar" de foram sutil os sites que os jovens vem acessando.
7 - O que será que os jovens buscam nas religiões? Será os mesmos objetivos entre jovens e adultos?
Na minha opinião, quando o jovem busca a religião, ele que entender o mundo e a si próprio. Tentar entender seu verdadeiro objetivo enquanto participante de uma sociedade que nem sempre entende suas aspirações e sonhos.
8 - O que vocês acham dos pais que impõe suas religiões aos filhos?
Enquanto nossos filhos são crianças, eles acabam frequentando a nossa religião, porque não tem outra escolha. Mas a partir de determinada idade, não faz sentido impormos a religião que eles tem a seguir, principalmente nós que somos espíritas e propagamos tanto o livre arbítrio. Temos que, como pais, usar o bom senso neste caso e, é claro, sempre observar e dialogar.
9 - O que vocês acham do ensino religioso nas escolas? Deveria ser obrigatório na grade curricular?
Sou totalmente contra ao ensino religioso nas escolas. Na sala de aula, este ensino fatalmente iria verter-se para alguma religião específica e como ficaria a cabecinha das outras crianças ? Eu acho que a religião deva ser tratada no lar, nas igrejas, nos centros espíritas.
10 - Como vocês avaliam as religiões entre os jovens? Está mudando muita coisa ou está ainda devagar? Quais os maiores avanços?
Percebo sim, um avanço muito grande. Observo que em todas as religiões, sem exceção, os grupos de jovens são grandes e, com sua energia e força, eles engrandecem e alegram. São eles que fornecem o combustível necessário para que cada religião continue sua trajetória e compra sua objetivos na terra.
Vejo como um grande avanço são os trabalhos volutários feitos pelos jovens.
Um beijo no coração de todos e excelente semana de estudos.
Rosane.
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From: Marcos Roberto Toledo
Oi pessoal.
Não trabalho na área, mas, pelo nosso dia a dia, passo minha visão do assunto.
Questões para estudo:
1 - As religiões se divergem muito no tratamento com os jovens?
2 - Você acha que a nossa doutrina tem feito um bom trabalho neste aspecto jovem?
3 - O não apoio da família pode prejudicar a escolha de um jovem por determinada religião?
4 - O que você acha de um filho freqüenta uma religião e os pais outra?
5 - Como podemos tentar trazer o jovem para a religião sem ferirmos o livre arbítrio?
6 - Com as religiões na Internet facilita a religiosidade nos jovens?
7 - O que será que os jovens buscam nas religiões? Será os mesmos objetivos entre jovens e adultos?
8 - O que vocês acham dos pais que impõe suas religiões aos filhos?
9 - O que vocês acham do ensino religioso nas escolas? Deveria ser obrigatório na grade curricular?
10 - Como vocês avaliam as religiões entre os jovens? Está mudando muita coisa ou está ainda devagar? Quais os maiores avanços?
Procurando seguir a seqüência das questões:
01- Acredito que hoje, todos os segmentos religiosos inclusive no nosso, há uma preocupação maior na forma de atrair o jovem desde a infância.
02- Não tenho duvidas disso e quanto mais se fizer será melhor.
03- Por princípio, a família só pode “tentar” direcionar o jovem para a sua própria religião.
04- Os pais têm que saber administrar e conviver bem com isso.
05- “Tentar”, sabendo respeitar. Se criarmos um clima hostil, podemos disparar um comportamento rebelde.
06- Se houver interesse do jovem, é um ótimo recurso. Penso porém, que religiosidade é uma questão inerente do espírito.
07- Não sei em que etapa da vida os jovens começam a buscar a religião. Penso que a religião é que deve buscar o jovem.
08- Os pais podem impor esclarecimento e orientação. A religião é o filho que vai decidir.
09- Obrigatório talvez, um horário semanal no currículo escolar. A orientação religiosa, seria optativa, gratuita e a freqüência espontânea.
10- Creio que as rivalidades estejam diminuindo. Não sei se a população cresceu demais, mas nunca vi tantos jovens nas igrejas. Não sei com relação as demais, no nosso segmento pelo menos, que é baseado essencialmente na moral pregada por Jesus ( 1º mandamento ), aparentemente nossos jovens estão bem engajados no serviço ao próximo.
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From: Márcio
Questões para estudo:
1 - As religiões se divergem muito no tratamento com os jovens?
R: Ainda há religiões que tratam o jovem de forma errada, dando a eles instruções preconceituosas e deturpando o verdadeiro caminho de Deus.
2 - Você acha que a nossa doutrina tem feito um bom trabalho neste aspecto jovem?
R: A doutrina espírita tem feito ótimos trabalhos na área de evangelização. E a capacidade de doação dos evangelizadores é muito linda de se ver, se dedicam muito na questão do jovem a caminho de ser um adulto espírita e esclarecido.
3 - O não apoio da família pode prejudicar a escolha de um jovem por determinada religião?
R: Se o jovem estiver confuso isso irá contar muito, mas se o jovem for daqueles que sabem o que querem, a diferença religiosa de sua família não irá influenciar em nada.
4 - O que você acha de um filho freqüenta uma religião e os pais outra?
R: Isso é muito relativo e se ambos forem evoluídos saberão respeitar tais diferenças. O que não pode é existir disputa por opção religiosa. Hoje em dia essa prática de familiares terem diferentes religiões é normal, mas devemos ter o respeito sempre pela escolha que nossos filhos venham fazer.
5 - Como podemos tentar trazer o jovem para a religião sem ferirmos o livre arbítrio?
R: Educando nossos filhos com base em alguma religião já é um instrumento que podemos contar. Outra forma é a prática do evangelho no lar que através dos debates entre família possa surgir temas interessantes que eles poderão estar procurando na casa espírita. Estimular sempre é a melhor solução, mostrar o certo e o errado. Tentar convencer sem aborrecermos, sem sermos chatos.
6 - Com as religiões na Internet facilita a religiosidade nos jovens?
R: É uma opção a mais, sendo uma ferramenta bastante vasta e aberta para os que se afinizam com certas religiões. A internet é um mundo virtual que abriga coisas reais e a religião não poderia faltar. Assim os jovens que agora estão cada vez mais informatizados, podem obter mais esclarecimentos sobre cada uma das religiões e decidir melhor. Há hoje muitos mecanismos de evolução religiosa, assim como livros e apostilas. Muitas referências estão a disposição para consulta. Como a Rita disse, as salas de bate papo são um grande estímulo para definirem onde irão buscar as respostas. Através destas salas de bate papo muitas dúvidas são esclarecidas. Claro que existem também nestas salas muita gente afim de deturpar a informação, mas a maioria sabe o que diz e sempre dão bons conselhos.
7 - O que será que os jovens buscam nas religiões? Será os mesmos objetivos entre jovens e adultos?
R: O jovem em si está começando a vida quer aprender como não errar, e o adulto quer na verdade descobrir o porque de sofrer tanto e assim tentar compreender melhor o sofrimento. Há sim uma diferença entre o que ambos buscam sendo assim o métodos devem ser diferentes.
8 - O que vocês acham dos pais que impõe suas religiões aos filhos?
R: Isso é totalmente errado já que Jesus não fundou nenhuma igreja obrigando seus seguidores a nada. Essa de pais quererem decidir o melhor para os filhos é um erro grave. Devemos mostrar as opções e darmos a oportunidade de escolher. Nossa vontade não deve ser a vontade deles.
9 - O que vocês acham do ensino religioso nas escolas? Deveria ser obrigatório na grade curricular?
R: Eu sou a favor. Porque Deus é um só e apenas é explicado algumas vezes de formas diferentes, mas assim estimula a pesquisa pela verdade. Eu quando estudava tive por três anos aulas de ensino religioso, e muitas coisas aprendi naquela época, onde protestantes também aprendiam juntos e nunca vi pais de protestantes reclamarem que seus filhos estavam estudando em Bíblias católicas. Era uma harmonia tão grande que sentávamos em duplas e nada incomodava. Cantávamos músicas católicas e os protestantes adoravam. Acho que eles entendiam que assim estavam entrando em comunhão com Deus mesmos estando em um lugar misturado com demais religiões. Acho que a Bíblia é base para todos pois é um livro ecumênico. Por isso estudá-la juntos com demais credos é acima de tudo compreender que tudo nos leva ao mesmo destino. Por horas nos sentíamos iguais e de posse do mesmo saber religioso, do mesmo credo. Pra mim foi muito importante, foi uma base e tanta, muita coisa aprendi nesta época sobre a Bíblia. Acho que se quisermos convivermos como irmãos, devemos começar a ceder aos irmãos em Deus.
10 - Como vocês avaliam as religiões entre os jovens? Está mudando muita coisa ou está ainda devagar? Quais os maiores avanços?
R: Acho que muita coisa evoluiu, até mesmo a consciência de termos que evoluir para comportar tais mudanças dos jovens. Muita coisa mudou e com certeza os núcleos jovens que hoje existem nas religiões, estão ligados a atividades culturais como a música que ajuda na interação e no envolvimento entre o jovem e a religião. Quantos jovens não foram atraídos para certas religiões pelos seus movimentos culturais de evangelização?
Muito tem evoluído e agora as religiões estão entendendo que o jovem requer tratamento especial e diferenciado para crescer fisicamente e evoluir espiritualmente ao mesmo tempo. Mudaram os métodos de ensino do evangelho, e com isso os jovens se sentem mais prazerosos em participar das religiões. Mas não podemos parar, evoluir sempre.
Abraços capixabas e recheados de humildade e paz,
Márcio de Mensisa.
Abraços capixabas e recheados de humildade e paz,
Márcio de Mensisa.
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From: Márcio
Com todas as participações até o momento exponho aqui mais uma vez o meu ponto de vista.
Adorei a frase da Rosane onde fala da importância da nossa liberdade interior, colocando-a como a verdadeira liberdade.
Agora gostaria de descrever e opinar mais sobre a importância do ensino religioso para os jovens.
Conforme já havia dito eu fiz parte 3 anos do ensino religioso proposto pela escola. Como a Rosane disse que o ensino sempre é puxado para uma religião. No meu caso especificamente não era. Pelo menos é o que eu acho até hoje, não posso dizer que as outras pessoas envolvidas dizem o mesmo. Agora nunca vi nestes 3 anos nenhum educador vir a escola reclamar do ensino estar sendo praticado fora dos seus preceitos religiosos.
Um fato era que os professores na época, sendo dois devido ao número de salas, eram católicos, incluindo um ex-seminarista que depois fiquei sabendo que havia retomado o seminário e por fim se tornou padre.
Mas dado a esse fato, não era puxado para algum tipo religioso. O tema principal era Deus e para isso ser fundamentado era usado apenas a Bíblia Católica, com leitura e após era feita a explicação de tais leituras. Isso tudo era feito em duplas que a professora escolhia e assim eu percebia um envolvimento de todos assim também os protestantes.
Minha análise diz que era um ensino religioso ecumênico. E os jovens gostavam e respeitavam tudo, porque ali sentiam estar mesmo com diferenças religiosas entrando em contato com Deus. Pelo menos a minha experiência me mostrou que podemos neste mundo de muitas ideologias e diferenças das mais diversas questões, ter um envolvimento e uma parceria para um bem comum que melhor não existe a não ser Deus.
E com isso eu trago a importância do jovem se integrar com os demais de diferentes religiões e assim eles mesmos tem a condição de julgarem o que sentem ao se integrarem juntos na mesma causa e tentar elucidar questões que na sua religião são tratadas de formas diferentes, assim como a tolerância as demais religiões.
O jovem necessita hoje em dia mais do que nos tempos de ontem de muitas opções de pesquisa. E o jovem está hoje mais pesquisador, mais inquiridor e não acho muito válido o jovem por questões diversas escolher um religião sem critérios que um dia virão a tona e sabemos que tudo enterrado dentro de nossa mente um dia suscita. Por isso muitos jovens hoje estão procurando seguir o que julgam ser melhor para eles. Devemos nós educadores mostrar os caminhos, mas quem vai trilhar estes caminhos são eles os jovens, que deverão assim aprender errado e acertando para que um dia possa assim como nós estarem mostrando aos seus filhos os caminhos que percorreram, e mostrando também o apoio que nós demos a eles e quais eles resolveram palmilhar.
Pra terminar acho que o ensino religioso não é importante na sua forma doutrinatória em si, porque há distinções entre religiões que só com o tempo os jovens irão esclarecer, mas vale muito a integração destas religiões, porque hoje sabemos que aquela guerra do Oriente Médio entre judeus e palestinos mesmo sendo por questões de terras, há uma intolerância religiosa muito grande, e vemos também no nosso país muito marcante ainda esta intolerância religiosa de forma discriminatória. Muitos de nós espíritas já fomos chamados de macumbeiros, devido no meu modo de ver pela intolerância religiosa, que ainda é pouco trabalhada, pois várias religiões, que trabalham para Deus e esquecem de trabalhar para seus irmãos de fé.
Mas isso já é um outro tema que não quero agora trazer a tona por estar fora do tema da semana.
Peço desculpas se escrevi demais e desde já explico que esta é a minha opinião e visão sobre os pontos aqui tratados.
Saúde e paz a todos!
Abraços capixabas e recheados de humildade e paz,
Márcio de Mensisa.
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From: Rosane
Bom dia à Todos.... tudo azul com vocês ???
Márcio, passei a enxergar com outros olhos à respeito do ensino religioso depois do que você escreveu. Não tinha pensado sob esta ótica. É que, às vezes, a falha é do próprio ser humano, e se este, ao ensinar o ecumenismo nas escolas, não colocar suas particularidades, caso tenha, a respeito de determinada religião (afinal, somos falhos e estamos aprendendo, não é mesmo), seria excelente para a formação da criança e do jovem, pois muitas família não se preocupam em ensinar religiosidade em casa e muito menos frequentam alguma igreja, templo, seja qual for a religião. Se for feito da forma que você descreveu, seria excelente e uma forma a mais de aproximar o jovem de Deus. Mas se assim não for, e a aula for dedicada ao proselitismo de determinada religião, não acho válido, pois estaria descambando para o preconceito contra as outras.
Beijinhos à todos.
Rosane.
Conclusão