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065b – Comportamento Jovem : Sexo antes do casamento - textos

PROBLEMAS NO MATRIMÔNIO

À exceção dos casos de relevantes compromissos morais,
o matrimônio, na Terra, constitui abençoada oportunidade
redentora a dois, que não se pode desconsiderar sem
gravames complicados.

Em toda união conjugal as responsabilidade são recíprocas,
exigindo de cada nubente uma expressiva contribuição, a
benefício do êxito de ambos, no tentame encetado.

Pedra angular da família - o culto dos deveres morais -,
a construção do lar nele se faz mediante as linhas seguras
do enobrecimento dos cônjuges, objetivando o equilíbrio do prole.

Somente reduzido número de pessoas, se prepara
convenientemente, antes de intentar o consórcio matrimonial;
a ausência desse cuidado, quase sempre, ocasiona desastre
imediato de conseqüências lamentáveis.

Açulados por paixões de vária ordem, que se estendem desde
a atribuição sexual aos jogos dos interesses monetários,
deixam-se colher por afligentes desvarios, que redundam maior
débito entre os consorciados e em relação à progenitura...

Iludidos, face aos recursos da atual situação tecnológica, adiam,
de início, o dever da paternidade sob justificativas indébitas,
convertendo o tálamo conjugal em recurso para o prazer como
para a leviandade, com que estiolam os melhores planos por
momento acalentados...

Logo despertam, espicaçados por antipatias e desajustes que
lhes parecem irreversíveis, supõem que somente a separação
constitui fórmula solucionadora quando não derrapam nas
escabrosidades que conduzem aos lúgubres crimes passionais.

Com a alma estiolada, quando a experiência se lhes converteu
em sofrimento, partem para novos conúbios amorosos,
carregando lembranças tormentosas, que se transformam
em pesadas cargas emocionais desequilibrantes.

Alguns, dentre os que jazem vitimados por acerbas
incompreensões e anseiam refazer o caminho, se identificam
com outros espíritos aos quais se apegam, sôfregos, explicando
tratar-se de almas gêmeas ou afins, não receando desfazer um
ou dois lares para constituir outro, por certo, de efêmera duração.

Outros, saturados, debandam na direção de aventuras vis,
envenenando-se vagarosamente.

Enquanto a juventude lhes acena oportunidades, usufruem-nas,
sem fixações de afeto, nem intensidade de abnegação. Surpreendidos
pela velhice prematura, que o desgaste lhes impõe, ou chegados
à idade do cansaço natural, inconformam-se, acalentando
pessimismo e cultivando os resíduos das paixões e mágoas
que os enlouquecem, a pouco e pouco.

O amor é de origem divina. Quanto mais se doa, mais se
multiplica sem jamais exaurir-se.

Partidários da libertinagem, porém, empenham-se em insensata
cruzada para torná-lo livre, como se jamais não o houvera sido.
Confundem-no com sensualidade e pensam convertê-lo apenas
em instinto primitivo, padronizado pelos impulsos da sexualidade
atribulada.

Liberdade para amar, sem dúvida, disciplina para o sexo, também.
Amor é emoção, sexo sensação.

Compreensivelmente, mesmo nas uniões mais ajustadas,
irrompem desentendimentos, incompreensões, discórdias
que o amor suplanta.

O matrimônio, desse modo, é uma sociedade de ajuda mútua,
cujos bens são os filhos - Espíritos com os quais nos encontramos
vinculados pelos processos e necessidades da evolução.

Pensa, portanto, refletindo antes de casar. Reflexiona, porém,
muito antes de debandar, após assumidos os compromissos.

As dúvidas projetadas para o futuro sempre surgem em horas
inesperadas com juros capitalizados. O que puderes reparar
agora não transfiras para amanhã. Enquanto luze tua ensancha,
produze bens valiosos e não te arrependerás.

Tendo em vista a elevação do casamento, Jesus abençoou-o em
Caná com a sua presença, tomando-o como parte inicial do Seu
ministério público entre os homens.

E Paulo, o discípulo por excelência, pensando nos deveres de
incorruptibilidade matrimonial, escreveu, conforme epístola
número 5, aos efésios, nos versículos 22 e 25: "as mulheres
sejam sujeitas a seus maridos, como ao Senhor... Assim
também devem os maridos amar a suas mulheres como a
seus próprios corpos. Quem ama a sua mulher, ama-se a si mesmo"
Em tão nobre conceito não há subserviência feminina nem pequenez masculina, antes, ajustamento dos dois para a felicidade no matrimônio.
[Joanna de Ângelis]
[Divaldo P. Franco]
[Celeiro de Bênçãos]
[Editora LEAL]

(Enviado por Viviane )

Conclusão