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055a – tema : Crianças Dominadoras e autoritárias - conclusão

CVDEE - Centro Virtual de Divulgação e Estudo do Espiritismo
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Estudos destinados à Família e à Educação no Lar

Olá, amigos da Sala Educar!!
Tudo em paz com vocês??
Esperamos que sim!!:o))
Em primeiro lugar, gostaríamos de pedir desculpas pelo atraso na postagem da conclusão. Temos certeza da compreensão e paciência de todos vocês!
Vamos, então, à ela?

CONCLUSÃO DO Tema: Crianças Dominadoras e autoritárias

Faremos a conclusão de nosso tema na forma de respostas às questões propostas, como uma maneira de fechamento do tema por enquanto, sem, todavia, termos a pretensão de estarmos com a verdade absoluta, ok?

1- Como os pais devem educar os filhos que são dominadores e autoritários? Existe uma forma padrão?
R - A maneira mais acertada de termo sucesso na educação de nossos filhos está na união de duas características essenciais para todo e qualquer pai ou educador: aliar o AMOR, tão necessário à sobrevivência psicológica de cada indivíduo à ENERGIA, ou aquela conquista de autoridade sobre quem está aos nossos cuidados, a fim de que consigamos dar-lhes a direção necessária. Entretanto, não existe uma forma padrão, uma fórmula mágica que seja única e que dê certo em todos os casos.

2- Os pais devem educar cada filho diferente conforme o seu comportamento?
R - Com certeza. Espiritualmente falando, dois mais dois nunca são quatro. Ou seja, cada caso é um caso. Cada indivíduo é único, com suas características específicas, seu grau de evolução, suas tendências (positivas e negativas) e suas necessidades. Como falado na resposta anterior, não há como padronizar a educação, uma vez que cada indivíduo é único.

3- O ambiente doméstico conturbado pode agravar ainda mais o comportamento das crianças dominadoras e autoritárias?
R - Não só pode, como definitivamente agrava. Da mesma maneira que em um solo descuidado favorece-se o desenvolvimento das ervas daninhas, em um ambiente doméstico conturbado, consequentemente deseajustado, favorece-se a expansão das tendência negativas de qualquer espírito.

4- O amor sozinho é capaz de reeducar esses espíritos em desajuste?
R - Como exposto na resposta à primeira questão, há a necessidade de associarmos o AMOR à AUTORIDADE para termos sucesso. Porém, o amor é o primeiro desses dois passos.

5- A tolerância e a resignação dos pais, são importantes nestes casos?
R - A presença de tolerância e resignação demonstra a presença de amor, pois aqueles são frutos deste. E com amor, o processo educativo deu seus primeiros passos em direção aos resultados propostos.

6- Qual o limite entre a resignação e a omissão?
R - Há uma clara diferença entre resignação e omissão:
Resignação é a postura de alguém que reconhece a problemática de uma tal situação e procura a solução para a mesma. Explo: "Bom, meu filho é dominador. Como posso fazer para auxiliá-lo a ser mais tranquilo?"
Já a omissão é a postura de quem acha que nada pode ser feito para mudar a situação. Explo: "Deus me deu um filho dominador. Fazer o que? Cada um tem suas provas para passar."

7- Se a criança for agressiva e agredir fisicamente os pais, que atitudes devem ser tomadas?
R - Como já foi comentado, não existe uma forma padrão de ação. Tudo depende da situação, da criança e dos pais. Certamente, entre vários casos desses, cada um tem uma solução ideal e específica.

8- A medicina pode ajudar nestes casos (psicologicamente)?
R - A Medicina e também, e principalmente, a Psicologia. Quantos casos de crianças tidas como agressivas, dominadoras e autoritárias que não são senão portadoras de distúrbios psicológicos específicos, tais quais a Depressão Infantil, o Transtorno de Déficit de Atenção/Hiperatividade e que não necessitam senão um acompanhamento médico/psicológico?

9- Pais que são espíritas o que podem fazer com base na doutrina?
R - Antes de toda e qualquer coisa, estudar e principalmente vivenciar a Doutrina Espírita. Já foi dito muitas vezes que "Só é legítima a autoridade que é calcada no próprio exemplo.". Procurar estabelecer uma relação familiar baseada na harmonia e na vivência dos postulados espíritas, e, quando for necessário, procurar uma diagnose psicológica de seus filhos. Aqui nos cabe lembrar uma coisa importantíssima nessa situação de crianças dominadoras e autoritárias: a criança nunca é problemática sozinha. Se há problema no comportamento da criança, em 100% dos casos há algum tipo de desajuste em um dos pais, nos dois pais, entre os pais, ou com toda a família.

10- A convivência com coleguinhas diferentes, pode ajudar a melhorar a criança?
R - Isso é uma questão muitíssimo relativa. Pode melhorar, pode piorar, ou pode não fazer diferença nenhuma. Lembramos sempre que o exemplo predominante vai ser sempre aquele que assume, na escala infantil de valores, a maior proporção. Por exemplo, se o pai não fuma nem bebe, e ensina o filho a respeitar suas próprias opiniões, e o exemplo desse pai for mais importante para o filho do que a opinião dos colegas, esse jovem jamais irá fumar ou beber só porque os colegas querem. O que vale para as influências negativas dos colegas vale também para as positivas.

11- Teria como uma criança ser dominadora e autoritária apenas com os pais?
R - Quando o problema não é de ordem psicológica ( a Depressão Infantil, por exemplo), mas sim pelo fato da criança saber quem ela consegue chantagear mais, com certeza a criança pode ser dominadora com um grupo de indivíduos e completamente submissa à outro.

12- Nestes casos como fica a liberdade da criança?
R - A liberdade da criança sempre é relativa, dependendo da orientação que os pais vão lhe dar. Como vemos em O Livro dos Espíritos, o Espírito passa pela fase infantil, quando suas propensões são mais atenuadas, exatamente com a finalidade de sofrer a influência positiva que necessita por parte de seus pais. Se os pais não exercem essa influência benéfica, a criança fica sem referencial, tornando-se caprichosa e desrespeitosa.

13- O que dizer dos pais que aceitam a dominação e o autoritarismo das crianças? Que conseqüências causarão?
R - Quem planta morangos irá colher morangos, quem não cuida da terra terá ervas daninhas. ou seja, cada qual colhe aquilo que plantou, goste ou não goste, aceite ou não aceite o princípio da Lei de Ação e Reação. E quem não se desincumbiu de suas tarefas reencarnatórias nesta, voltará em outra, com as mesmas tarefas, agravadas pelo mal que não soube eliminar.

Uma semana de muita paz à todos!
Beijos mineiros, catarinenses, cariocas e capixabas com muito amor.
Equipe Educar CVDEE
Coordenadores: Lu e Ivair
Colaboradores: Rosane e Márcio

Conclusão