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050a – Tema: Casamento: Fidelidade e Posse - nosso papo sobre

Eu costumo dizer que ninguém casa pra ser feliz e que casamento não é felicidade, casamento é trabalho e trabalho árduo e 24 horas por dia. Quem casa assume o compromisso de lutar com todas as forças contra a maré. Quem é casado sabe das lutas diárias que é um casamento, muitas barreiras a serem enfrentadas. Claro que existe casamentos que vão muito bem em que ambos não precisam ter o mínimo esforço para serem felizes, mas infelizmente esta é uma proporção muito baixa, devido a nosso mundo ser de provas expiações, onde a adversidade sempre se enlaça materialmente para reajustes pretéritos. Hoje casamento é muito mais banal do que antigamente. No momento em que a guerra fica prestes a estourar lá fora em muitas famílias esta guerra já começou e está muito longe de uma paz. As pessoas de antigamente parece que tinham mais resignação, porque antigamente tinha traições e muitas coisas que hoje vemos existia a muito tempo atrás, mas me parece que o pessoal antigo tinha um bocadinho mais de paciência para segurar um casamento. Hoje em dia o sexo é fator decisivo em muitos casamentos, eles falam que é questão de pele. Como dizia Nelson Rodrigues, que o amor nunca acaba, pois se acabou é porque não era amor.
O amor é essência, é base para tudo, hoje em dia com o mundo moderno do jeito que está em todos os aspectos positivos e negativos, não podemos casar pensando em sexo, sem ao menos colocar o amor em primeiro lugar, e entra também a questão do respeito, porque se não há respeito no casamento é como estar num carro sem freio.
Os casamentos na visão espírita que tenho conhecimento são: acidentais, provacionais, sacrificiais, afins, transcendentes. Não sei até que ponto isso é verdade. Só sei que nada acontece por acaso, e nem uma folha cai da árvore sem que Deus não queira, ou seja sempre há um objetivo mesmo que seja em casamentos rápidos onde o futuro era incerto.
A felicidade é pra ser buscada com muita luta e quando se está casado essa busca é muito mais difícil porque depende um do outro para ambos juntos buscarem a felicidade. O casamento se resume em você viver e mostrar ao outro como se deve viver, é um molde onde ambos devem compactuar um com o outro e exercer a fidelidade.
Bom agora indo ao tema da semana que é fidelidade e posse, tenho a dizer que a fidelidade é um pilar essencial pro casamento, onde ambos devem demonstrar esta fidelidade e não ficar fingindo ser fiel. Quando digo fidelidade não é só de trair com outra mulher ou outro homem, mas fidelidade em tudo até na hora de rachar as contas, contar a verdade mesmo quando se está errado, dizer o que realmente acha e não esconder nada, etc. Há muitos casamentos que terminam devido a fidelidade que foi se desgastando com o tempo por mentiras e omissões. A fidelidade abalada a confiança que era sólida e fica também abalada e com isso surge as incertezas e as desconfianças e daí é um pulo para as brigas e discussões mais sérias, profundas e constantes.
Agora a posse é uma coisa muito séria que no meu ponto de vista está diretamente ligado a questões reencarnatórias, pois uma pessoa se diz amar tanto uma pessoa, mas pela questão da posse ele acaba assassinando sua ex-esposa por achar que ela era dele e não podia ser de mais ninguém, pra mim isto está ligado com reencarnações pretéritas, onde o laço era de escravidão devido a época, mas agora as mulheres estão independentes e com isso muitos maridos atrasados moralmente encontram uma brecha para tentar manipular a sua esposa de forma enérgica e ostensiva praticando uma forma atual e moderna de escravidão, e muitas mulheres se resignam diante dos maridos para tentar transformá-los em espíritos bons, assumindo assim o combinado na espiritualidade. Claro que há neste mundo muitas mulheres possessivas que _sufocam_ seus maridos de forma a prejudicar e balançar a relação, se analisarmos que somos espíritos que hoje temos um sexo mas que tantas vezes fomos o sexo oposto, não tem como generalizar e colocar a culpa só no homem, porque tantos homens escravizadores de mulheres do pretérito que hoje estão na carne de mulheres que sofrem diferente mas no mesmo ponto onde causaram a dor.
E os filhos? É uma questão muito difícil, porque sempre digo que os casamentos com filhos, são mais difíceis ainda, porque existem espíritos confiados a nós reclamando atenção e educação física e moral, para que evoluam, conforme a programação pré-estabelecida, e aí nós temos mais uma responsabilidade de manter uma união e ao mesmo tempo juntos ensinar como viver aos nossos filhos. Isso não é tão fácil, pois se temos desarmonias no casamento não podemos demonstrar isso aos nossos filhos. É uma tarefa muito desafiadora, por isso os que tem filhos devem ter muito mais cuidado com as decisões em relação a separações, pois a tarefa de educar um filho poderá ficar comprometida e talvez com sérios traumas que poderão chegar até mesmo na fase adulta.

Bom gente acho que eu escrevi demais, mas é que o tema é meio livre então me empolguei, adoro escrever e me expressar sempre com palavras escritas ou ditas, mas o tema é muito abrangente exigindo muitas colocações, que ficaria aqui a noite toda escrevendo.
Peço desculpas por ter escrito tudo muito fragmentado é que queria colocar muitos pontos, mas não poderia especificá-los muito devido ao espaço, com isso alguns pontos eu apenas citei de forma mais breve possível e ficou parecendo uma miscelânea de questões.
Amigos eu peço que nessa semana a freqüência de participações seja mais expressiva, porque o tema é absolutamente enorme e até mesmo os novatos assim como a Rosana e o Hamilton podem tecer algumas colocações tanto podem como devem. Brincadeirinha em pessoal.
Eu adoro participar e mesmo que eu fique aqui sozinho para expor minhas colocações aqui ficarei.
Até mais e um bom estudo para todos.

Abraços capixabas e recheados de humildade e paz,
Márcio de Mensisa. y>
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Bom dia Marcio.
Bom dia à todos da sala.
Que a paz de Jesus Cristo esteja com todos os participantes da sala e com toda a humanidade, que vive momentos turbulentos, com a aproximação de um conflito armado. Então nos resta orar.
Bem, como disse o Marcio, existem diversas espécies de casamento. É tão bom, bom mesmo quando encontramos nossa alma gêmea, não é ? Mas como o Márcio mesmo disse, estamos em um planeta de provas e expiações e em sua maioria, as uniões são para resgate do pretérito. E isto aumenta, e muito, a responsabilidade de cada um dos conjuges, que se vem obrigados a uma relação em comum, muitas vezes sem laços de amor. Ruim mesmo, quando não há mais respeito. É o caso da fidelidade e posse. Bem, ninguém é dono de ninguém, e se sou casada, não quer dizer que sou dona de meu marido e vice-versa. Mas devemos um ao outro o respeito de uma convivência em comum, e ai entra a fidelidade.
Todos nós, independente de nossa condição aqui na Terra, temos um compromisso com o mais Alto, e devemos ser fiéis a esse compromisso. Se não cumprirmos os nosso desígnios, estaremos agravando mais e mais os nossos débitos.
Bem, vou parar por aqui.
Um forte abraço carioca !
Rosane.
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Eis, Lindinhos e Lindinhas, tudo joiinha com vcs?:)))
Rosane, fiquei eu aqui lendo sua msg e refletindo sobre as colocações e sobre a questão de "almas gêmeas" que vc colocou...
Será que existe alma gêmea? :)) E de que forma esse conceito de existência ou não pode afetar um casamento? na medida em que se passamos a idealizar um outro ser capaz de nos complementar totalmente(aqueles velhos chavões: "encontrar a cara metade", "ali está a tampa para a panela", "princípe(princesa) encantado(a)", etc.) nenhum parceiro(a), humano com defeitos e imperfeições tanto quanto nós, será suficiente para preencher um espaço o qual somos nós mesmos responsáveis por ele e , então, ficariamos nessa constante insatisfação sempre em busca de alguém melhor, alguém mais perfeito, alguém que nos possa fazer felizes, etc e tal?
E de que forma esse sentimento de colocar no outro , enquanto relacionamento afetivo(casamento), implica na questão de , insatisfeitos/satisfeitos, darmos vazão à questão de MEU marido(esposa), MEU namorado(a) no sentido de denotar posse sobre a pessoa e sobre o relacionamento;e, também na questão da fidelidade: ah mas aquele(a) ali é mais interessante(ou parece ser mais interessante: mais alegre, menos complicado(a), mais bonito(a), menos isso , mais aquilo e que me chama a atenção, que implicaria na questão de fidelidade?
Que que vcs acham ?
um dia cor e amor
beijocas mineiras com carinho no coração

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Olá, um excelente dia à todos da sala !!!!
Lu, quando me referi à "alma gêmea", quis dizer a respeito de dois espíritos com afinidades espirituais, com objetivos em comum. Aqueles espíritos que se comprometeram perante ao plano espiritual, a se consorciarem ao reencarnarem e viverem uma vida em comum. Realmente o termo que empreguei talvez não fosse o correto. É claro que não devemos ir em busca da pessoa que, para nós seria a perfeita, pois a nossa visão, ao reencarnarmos, se estreita muito. Mesmo porque, não somos exemplos de perfeição, pelo menos a grande maioria encarnada na Terra.
Completo dizendo que usei o termo "alma gêmea" talvez pelo fato de ser casada com uma pessoa que me completa, em todos os sentidos. Ele tem inúmeros defeitos e qualidades assim como eu, mas baseamos a nossa união através do respeito mútuo, do diálogo constante, do amor... e rimos, rimos muito. Nós não somente nos amamos, mas amamos à todos à nossa volta, e não vivemos um amor egoísta, uma relação bi-lateral, se é que se pode chamar de amor... partilhamos a nossa vida com os amigos, familiares, enfim, procurando, através do que sentimos, plantar no coração das pessoas o mesmo sentimento: o de amar, amar sempre e o de respeitar o ser humano.
E a partir do momento de existe o respeito mútuo, não há espaço para a infidelidade ou para a posse egoísta.
Abraços fraternos à todos da sala. :o)
Rosane.
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No conceito de igualdade, não existe duas almas iguais e gêmeas, assim como a Lu se referiu, mas a Rosana já explicou o ponto de vista dela, e eu concordo com ela onde disse que talvez não tenha usado o termo certo e adequado. Mas já está tudo bem. Quanto ao estudo da semana tá muito fraco de participações. Cadê aqueles debates calorosos que tinhamos? Eu gasto mais ou menos 15 minutos por dia lendo os e-mails e respondendo alguns. Será que não temos pelo menos 10 minutos diários para responder ao e-mail do estudo?
Eu não quero particularmente depois que descobri o CVDEE não quero mais abandonar este incurso. Faço sempre o possível para que consiga responder os e-mails. Não sei os compromissos que assumi na espiritualidade, por isso sempre estou procurando me burilar cada vez mais e aproveitar a reencarnação que me foi concedida para evoluir.
Boa sorte irmãos desta enorme seara que fomos chamados.

Abraços capixabas e recheados de humildade e paz,
Márcio de Mensisa.
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Queridos irmãos, estive um tempinho ausente, em virtude de
algumas mudanças e algumas oportunidades de aprendizado, mas
espero poder estar participando mais ativamente das salas.
Para mim o casamento é o início da constituição de uma
família, e ele somente deve ocorrer, quando o homem e a
mulher tiverem consciência dessa responsabilidade, a
constituição de uma família. Mesmo que o casal não queira
filhos, o fato de 2 pessoas com bagagens diferentes
resolverem viver sob o mesmo teto, implica na execução de um
grande exercício, o exercício do respeito. Quando, e se, esse
casal opta pelo recebimento de
novos seres nesse lar, sob a forma de seus filhos, esse
exercício se torna ainda mais intenso.

Se há diferenças? Com certeza, homem e mulher são diferentes,
pela cultura, pela educação, assim a forma de ver, sentir
certos momentos é diferente para um e para o outro. As
bagagens que trazem desta e de outras vidas também são
diferentes, será que ambos tem o mesmo grau de
desenvolvimento em todos os aspectos? Se fôssemos um pouco
mais esclarecidos, ou evoluídos, deveríamos ver o quanto são
boas essas diferenças, pois um poderia ajudar o outro naquilo
em que é melhor. Infelizmente não é isto que observamos na
maioria dos casais. Conheço pessoas que brigam até pela forma
que se aperta o tubo da pasta de dente... Quem dirá por
questões de real valor?

Em estudo do Evangelho no Centro em que participo, no
sábado , discutíamos esse assunto, a paixão que desperta a
aproximação de dois seres criando um ambiente de sonho, de
comprometimento, de amor, e que depois do casamento acaba por
se tornar em um pesadelo de brigas, desconfianças,
desafeições. E o dirigente questionava: - Compromissos
tratados, mas quanto dele foi cumprido, ao chegarmos do outro
lado, quantas lágrimas pelo não aproveitamento da
oportunidade recebida?

Com relação a fidelidade e posse, penso que a posse é o pior
sentimento que pode existir, pois somos livres, ninguém é de
ninguém, meu marido é meu companheiro, não um objeto que
possuo. A fidelidade, é questão de respeito. Deve-se ser fiel
para não magoar o outro. Penso que se um casamento não vai
bem ao ponto de um ou ambos se interessarem por outra pessoa,
não vale a pena haver casamento, é melhor que ele se desfaça,
antes que a infidelidade venha a causar novas feridas, antes
que novos débitos sejam contraídos.

Quanto a questão dos filhos, penso que os casais devem estar
bem certos da maturidade do casamento, antes de recebe-los, e
se isso não for possível, com a chegada deles deveriam deixar
mais ainda o egoísmo de lado, e buscar fortificar mais e mais
os laços.
Vemos o casamento e a vida apenas com os olhos da carne, o
dia em que vivermos com vistas aos anseios do espírito, com
certeza qualquer exercício de amor e responsabilidade será
uma maravilhosa experiência.
(Joanice)

Conclusão