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048a – Tema: Família, Consumismo e Apego Material - nosso papo sobre

Bom dia à todos da sala... e muita paz !
Eu entendo que, tudo o que temos de bens materiais, nós o temos como empréstimo de Deus.
Para entender melhor esta questão, procurei buscar subsídios no Livro dos Espíritos, cujas questões estão transcritas abaixo das minhas considerações. (questões de 711 à 717)
Beijos cariocas à todos.
Rosane.

a) De que forma lidamos com o ter, com o consumir, com o ser meu?
Todos nós temos o direito de usufruir dos bens terrenos, desde que não hajam exageros. Temos que encontrar o ponto de equilíbrio na forma de consumir, de adquirir bens. Muitos agem de forma leviana, até tirando do outro em benefício próprio. A partir do momento que prejudicamos outrem, deixamos de lado as leis divinas.

b) Como estamos educando nossos filhos em relação a essas questões?
O consumismo exacerbado é uma realidade atual. Alguns pais, fazem dívidas, para que suas filhas tenham um "casa da barbie" ou seu filho a última geração de vídeo games. É claro que todo pai e toda mãe, tem o sonho de dar aos seus filhos o melhor e coisas que não tiveram quando eram crianças, mas volto a dizer, temos que ter equilíbrio. Lá em casa falo claramente com minhas filhas (teem 8 anos de idade) e elas entendem perfeitamente quando digo: "mamãe está sem dinheiro, mas quando eu tiver, eu compro". Não devemos fazer sacrfícios para o supérfluo. Lá em casa a prioridade é a alimentação e a educação delas.

c) Qual, em realidade, deveria ser nossa relação com o ter e com o apego?
Eu tenho um carro, mas não sou apegada à ele. Eu tenho roupas, mas se alguém precisar, tiro algumas peças do meu guarda roupa e dou. Tenho livros e quantas vezes me pedem emprestado e esqueço, não ligo. Não há problemas em ter, mas o apego às coisas materiais irão se refletir no plano espiritual, após o nosso desencarne. Quantos espíritos sofrem por não mais poderem usufruir dos bens que possuiam na Terra. Temos que ter muito cuidado com isso.

d) Qual seu entendimento?
Eu entendo que somos espíritos em evolução e que ainda não aprendemos a utilizar os bens terrenos de forma a que nos atenda as necessidades sem que nos tornemos escravos deles, e é o que acontece muitas das vezes. Deus permitiu ao homem que usufrisse de todo conforto da vida moderna, não foi à toa. O uso da razão é que nos vai mostrar o rumo certo à seguir. E podemos encontrar na Caridade a forma certa de utilizarmos os bens terrenos sem ferir as leis de Deus.

Gozo dos bens terrenos

711. O uso dos bens da Terra é um direito de todos os homens?
"Esse direito é conseqüente da necessidade de viver. Deus não imporia um dever sem dar ao homem o meio de cumpri-lo."

712. Com que fim pôs Deus atrativos no gozo dos bens materiais?
"Para instigar o homem ao cumprimento da sua missão e para experimentá-lo por meio da tentação."
a) - Qual o objetivo dessa tentação?
"Desenvolver-lhe a razão, que deve preservá-lo dos excessos."

Se o homem só fosse instigado a usar dos bens terrenos pela utilidade que têm, sua indiferença houvera talvez comprometido a harmonia do Universo. Deus imprimiu a esse uso o atrativo do prazer, porque assim é o homem impelido ao cumprimento dos desígnios providenciais. Mas, além disso, dando àquele uso esse atrativo, quis Deus também experimentar o homem por meio da tentação, que o arrasta para o abuso, de que deve a razão defendê-lo.

713. Traçou a Natureza limites aos gozos?
"Traçou, para vos indicar o limite do necessário. Mas, pelos vossos excessos, chegais à saciedade e vos punis a vós mesmos."

714. Que se deve pensar do homem que procura nos excessos de todo gênero o requinte dos gozos?
"Pobre criatura! Mais digna é de lástima que de inveja, pois bem perto está da morte!"
a) - Perto da morte física, ou da morte moral?
"De ambas."
O homem, que procura nos excessos de todo gênero o requinte do gozo, coloca-se abaixo do bruto, pois que este sabe deter-se, quando satisfeita a sua necessidade, Abdica da razão que Deus lhe deu por guia e quanto maiores forem seus excessos, tanto maior preponderância confere ele à sua natureza animal sobre a sua natureza espiritual. As doenças, são, ao mesmo tempo, o castigo à transgressão da lei de Deus.

Necessário e supérfluo
715. Como pode o homem conhecer o limite do necessário?
"Aquele que é ponderado o conhece por intuição. Muitos só chegam a conhecê-lo por experiência e à sua própria custa."
716. Mediante a organização que nos deu, não traçou a Natureza o limite das nossas necessidades?
"Sem dúvida, mas o homem é insaciável. Por meio da organização que lhe deu, a Natureza lhe traçou o limite das necessidades; porém, os vícios lhe alteraram a constituição e lhe criaram necessidades que não são reais."

717. Que se há de pensar dos que açambarcam os bens da Terra para se proporcionarem o supérfluo, com prejuízo daqueles a quem falta o necessário?
"Olvidam a lei de Deus e terão que responder pela privações que houverem causado aos outros."
Nada tem de absoluto o limite entre o necessário e o supérfluo. A Civilização criou necessidades que o selvagem desconhece e os Espíritos que ditaram os preceitos acima não pretendem que o homem civilizado deva viver como o selvagem. Tudo é relativo, cabendo à razão regrar as coisas. A Civilização desenvolve o senso moral e, ao mesmo tempo, o sentimento de caridade, que leva os homens a se prestarem mútuo apoio. Os que vivem à custa das privações dos outros exploram, em seu proveito, os benefícios da Civilização. Desta têm apenas o verniz, como muitos há que da religião só têm a máscara.
(Rosane)
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Caros amigos da sala,
Sobre o novo tema nos apresentado, gostaria de dizer que o desapego as
coisas materiais também faz parte da nossa reforma íntima. Mas o que são
essas coisas materiais? Conversando com a minha mainha, pessoa de enorme
caráter e grande médium, coisas materiais não são apenas dinheiro, bens e
prazeres(muitas vezes passageiros e ilusórios). O próprio afeto pelas
pessoas podem ser consideradas coisas materiais, uma vez que, quando
deixarmos esta vida para a nova, não levaremos conosco os indivíduos mais
queridos das nossas sofridas, mas valorozas experiências terrenas.
Abraços da Bahia,
Olívio.
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a) De que forma lidamos com o ter, com o consumir, com o ser meu?
Creio que tentamos não ser apegados, mas sempre fica aquele friozinho na barriga se vão cuidar ou vão utilizar aqueles nossos bens.

b) Como estamos educando nossos filhos em relação a essas questões?
Eu particularmente tento criar a minha filha com pouco apego, mas e difícil, onde temos meios de comunicação mostrando a todos momentos produtos novos falando e mostrando que aquele novo e o melhor, tens os amigos que numa certa idade a uma concorrencia, creio que estou remando contra mare.

c) Qual, em realidade, deveria ser nossa relação com o ter e com o apego?
Estamos sempre tranalhando para ter alguma coisa a mais, ou e a casanova, o carro que devemos trocar, os moveis novos sempre trabalhamos para temos alguma coisa, agora você se apegar e o medo de que você pode perder tudo que vc adquiriu tudo, o ciumes pelas suas coisas,; E particularmente sou apegada aos meus livros não ligo para moveis, carros, mas livros compro em demasia, tenho apego a eles pelas histórias e ensinamento, não tenho problema de emprestar mas parece que esta indo embora um filho de casa. Creio que e meu maior apego material. Sentimental tendo criar minha filha não como minha mas um ser que me foi emprestado por um tempo que criara asas e vooar.


d) Qual seu entendimento?
Creio que o desapego começa na nossa concientização de como somos realmente - So se da o inicio através da reforma íntima.

(Cristina)
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a) De que forma lidamos com o ter, com o consumir, com o ser meu?
R: O ato de consumir deve ter dosado desde cedo e controlado para que nossos filhos não aprendam conosco. Agora o apego as coisas deve também tratado e dosado já pode nos prejudicar muito pois a caridade é muito importante.

b) Como estamos educando nossos filhos em relação a essas questões?
R: Devemos dar o exemplo para nossos filhos de não consumir muito e não criar hábitos de ir ao shopping e sempre comprar uma coisinha. Nossos filhos podem até ser um dia assim consumistas, mas nós devemos ensinar e dar sempre o exemplo.

c) Qual, em realidade, deveria ser nossa relação com o ter e com o apego?
R: Devemos dosar este consumo, porque morremos e deixamos tudo aqui, não é necessário para nossa vida aqui na Terra ficar apegado a coisas fúteis sendo que coisas muito mais importantes ficam de lado.

d) Qual seu entendimento?
R: O consumo exagerado é uma fato a ser tratado e controlado, há muitas pessoas que fazem tratamento com especialistas da medicina convencional e obtiveram bons resultados. Devemos buscar a nossa satisfação em outras coisas porque consumir não desestressa ninguém pelo contrário aflora ainda mais o vício que é consumir, claro que este vício está ligado a questões reencarnatórias, mas devemos controlar, porque só o tempo é que realmente pode eliminar este vício de nossas vidas, mas controlar é fundamental, para que nossos filhos não cresçam com a idéia de que este vício é coisa natural e saudável.

Abraços capixabas e recheados de humildade e paz,
Márcio.

Conclusão