Educar
045b – Tema: Super Proteção - nossa conversa sobre 02
Olá, pessoal! Tudo em paz?
Gostei desse tema (aliás, como de todos os outros). Estava até pensando: será que tenho algo a dizer sobre isso? Ainda sou nova nessa tarefa de mãe... Mas lembrei de algumas coisas que já li no livro que o Ivair nos recomendou (que é ótimo) e vi que alguma coisa eu até aprendi. Aí vem aquela questão: será confiamos no que "sabemos" e que ensinamos aos filhos"? Isso eu ainda não experimentei, mas vou ficar atenta e refletir muito sobre isso.
Também tem o que a Helga colocou, com muita propriedade: que nós, pais, temos medo de nos decepcionar diante da possibilidade de um filho vir a se "desviar" daquilo que nós entendemos como correto e seguir caminho diferente. A super-proteção, muitas vezes vem daí... e se reconhecemos isso, devemos reconhecer que não superamos ainda nossos preconceitos e sofremos ante a possibilidade de nos decepcionarmos. Aí é importante refletirmos para reforçar ainda mais a orientação aos filhos sobre todos esses problemas.
Diante disso vou sempre me fazer essa pergunta: será que a proteção que estou dando é realmente para evitar que meu filho sofra ou para evitar que "eu" me decepcione?
No meu entender, a melhor proteção ainda é a orientação correta, com muito amor, carinho, disciplina, sinceridade... enfim, conduzir o ser ao crescimento e a maturidade, e deixando que ele viva suas próprias experiências. Assim se está educando e permitindo que ele também se eduque. Muitas vezes só a experiência o fará aprender. Fazer as coisas por ele ou evitar que ele se machuque, pode até ser proteção, mas não é educação.
Beijos a todos e muita paz
Ana
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a) Qual a diferença entre proteção e super-proteção?
R: Proteger é educar para que a criança e o jovem possam ter poder de reação (tomar a decisão que for necessária). Quem educa seus filhos para não aceitar nada de estranhos, a atravessar a rua direito, respeitar as pessoas, etc, está assim protegendo e prevenindo eles do mal que está em todo lugar. Por que nós não podemos estar em todos os lugares para proteger fisicamente nossos filhos, então devemos educar para que a proteção nossa os acompanhe para o resto da vida.
Já a super-proteção é uma atitude de pessoas que em reencarnações passadas descuidaram destes que hoje são seus filhos, por isso esse cuidado a mais. A super-proteção é com certeza um fator reencarnatório que deve ser controlado para ser eliminado. Geralmente eu percebo em algumas super-proteções um pequeno sinal de desequilíbrio no educador. A super-proteção pode ser um educador em baixa evolução e um filho em alta evolução com este exemplo podemos concluir que a super-proteção pode ser também uma educação e um apoio para com o espírito do educador que está em baixa evolução.
Resumindo a super-proteção é a falta de controle que os educadores tem em controlar seus impulsos obsessivos e sempre estar premeditando os fatos, como acidentes.
b) Até onde vai a proteção e quando ela resvala para a super-proteção?
R: A super-proteção começa quando os limites dos filhos vão sendo impostos de forma arbitrária e injusta, os ciúmes dos educadores afloram, e começam a ditar e impor suas decisões, sem qualquer análise da situação. A proteção termina quando os limites ficam mais latentes de forma a atrapalhar a criança ou o jovem.
Resumindo o limite entre proteção e super-proteção é no controle da proteção, onde quem começa a exagerar na proteção está indo automaticamente para a super-proteção. Quando o educador começa a premeditar os fatos antes de ocorrerem é neste ponto o início da super-proteção.
c) Quais as relações entre educar e proteger, educar e super-proteger?
R: Eu não acho muitas relações entre educar e proteger e educar e super-proteger, porque quem educa protegendo está ensinado o certo e preparando para enfrentar o mundo, já quem educa super-protegendo está ensinando errado, colocando medos nas crianças e causando trauma nos jovens. Acho que a única relação é a do amor, porque ambos os educadores amam seus filhos de forma incondicional.
d) Qual seu entendimento ou sua questão, procurando correlacioná-la à visão espírita, quanto à proteção e quanto à super-proteção?
R: A super proteção no meu achar conclui que esta questão é devido a baixa evolução moral dos educadores e também devido a complexidade da reencarnação que pode ser de algum ressarcimento bastante importante e desafiante, onde o educador com medo de errar na educação acaba exagerando na aplicação desta educação, e neste ponto atrapalha a educação do filho de uma forma geral, mas para atrapalhar a educação o espírito do filho deve ser de baixa vibração, porque há casos de super-proteção que as crianças e jovens são educadores dos pais que exercendo a super-proteção demonstram não estarem evoluídos moralmente. Nestes casos os filhos super-protegidos reencarnam para ensinar e educar os pais em vários pontos, e por serem espíritos especiais seus pais não querem perdê-los de forma alguma, pois para os pais estes filhos são suas razões de viver.
e) Protegemos ou super-protegemos nossos seres amados e/ou nossos familiares ?
R: Neste mundo de tanta violência e drogas temos tanto medo de perder nossos filhos que automaticamente acabamos _de uma certa forma_ super-protegendo nossos filhos. Mas super-protegendo no bom sentido com responsabilidade ou seja educamos mas não os deixamos totalmente livres esta eu acho que é uma super-proteção responsável, sem exageros, pode até ser uma proteção normal mas um pouco mais rígida, mas prefiro chamar mesmo é de super-proteção responsável. Mas o importante mesmo é saber educar pois prevenir é o melhor remédio. _Toda lição tem sua hora de ser passada, portanto não queira ensinar nada antes do tempo e nem depois da hora._
Mas eu acho que muitos de nossos filhos já tem esta consciência de que o mundo está perigoso, por isso é que devemos ensinar direito para não estragar o que o nosso filho já aprendeu em outras vidas, devemos apenas continuar.
Quem não sabe educar um filho não é porque foi mal educado, é porque não teve a capacidade de aprender o que deveria aprender, tanto nesta reencarnação como nas outras._
Espero amigos que este tema tenha um debate amplo e significativo, pois é um tema muito interessante para ser debatido, porque a maioria dos educadores educam seus filhos de forma super-protegida e não sabem que estão educando desta forma e a prejudicar o futuro dos filhos.
Abraços capixabas e recheados de humildade e paz,
Márcio.
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Desculpe irmãos pela demora da postagem do meu estudo é que enviei ontem para a sala o meu e-mail mas não chegou então tive que reenviar novamente hoje. Espero que meu estudo aqueça o debate abrindo novas questões.
Agora vou responder as indagações da (...) Lu, que está de parabéns pelas questões aqui expostas.
Até que ponto a gente pode confundir as preocupações do bem querer com a proteção excessiva?
R: Nesta pergunta entra a questão do livre arbítrio, de que não devemos interferir nas decisões alheias, apenas aconselhando. Se preocupar é normal, hoje em dia em um mundo violento em que hoje vivemos, mas devemos confiar na responsabilidade de cada um e procurar ensinar o certo do errado, para que o livre arbítrio seja exercido com bastante discernimento. A proteção excessiva é o não controle das preocupações e é também a manifestação física destas preocupações. Portanto quem consegue ou conseguir controlar as suas preocupações terá menos manifestações físicas de preocupações.
Até que ponto o nosso medo em ver quem amamos sofrendo, sentindo tristeza, tendo decepções, esteja errando ou esteja equivocado etc, se mantém dentro de um parâmetro normal ou quando ele ultrapassa essa normalidade?
R: Nos podemos e devemos nos preocupar com as pessoas e seus atos, mas existe o livre arbítrio e ele deve ser respeitado, não podemos nós impor nada a ninguém, porque também exercemos o livre arbítrio. A normalidade está na cautela de apenas _ensinar, mostrar e justificar_ para que todos possam saber o certo do errado e assim poder exercer o livre arbítrio com bastante discernimento. A anormalidade está em se preocupar excessivamente e se expor de forma absurda, a querer impor a alguém aquilo que achamos mais sensato, ou seja querer tomar as decisões pelas pessoas. Seja a criança, jovem ou adulto, cada um desses tem a sua independência, cada um a seu tempo de acordo com a idade e as fases da vida, por isso devemos respeitar sempre independente da idade e da fase da vida. Devemos apenas dar condições (educação) para que nossos filhos saibam tomar as decisões independentemente, mas é nosso dever corrigir se estas decisões estiverem fora da educação de lhe demos.
Abraços capixabas e recheados de humildade e paz,
Márcio.
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Seguem meus comentários:
a) qual a diferença entre proteção e super-proteção?
[Viviane] Acredito que proteção seja o cuidado natural que todos temos em relação a filhos, pais, avôs, enfim a aqueles que amamos. Já a super-proteção, penso ser aquele cuidado excessivo, quase que impedindo que a pessoa que está recebendo este cuidado, pense ou haja com sua própria vontade.
b) Até onde vai a proteção e quando ela resvala para a super-proteção?
[Viviane] Acredito que a super-proteção inicia quandos os pais, filhos, netos, enfim quem quer super-proteger, impede que os protegidos vivenciem experiências que os trariam aprendizado e também quando decidem o que seria certo ou errado por eles, sem permitir que estes coloquem em prática o que aprenderam na sua caminhada evolutiva.
c) quais as relações entre educar e proteger, educar e super-proteger?
[Viviane] Acredito que a relação educar e proteger deva ser a normal a ser vivida e está baseada na confiança e na certeza de estar seguindo o melhor caminho. Já na relação educar e super-proteger, baseia-se nos medos, nas incertezas de que o educar está ou dará resultados, então a super-proteção passa a ser como uma válvula de segurança.
d) Qual seu entendimento ou sua questão, procurando correlacioná-la à visão espírita, quanto à proteçao e quanto à super-proteção?
[Viviane] Acredito que os pais, filhos, netos, enfim aqueles que protegem os que amam, devem protegê-los de forma equilibrada e em momento algum impedi-los de tomar suas próprias decisões, pois se estaria impedindo o aprendizado concreto através das ações e suas consequências. A Doutrina Espírita nos esclarece muito bem que cada pessoa possui livre-arbítrio para decidir o que é melhor ou não, então este deve ser respeitado, claro que dentro de uma certa disciplina, principalmente em se tratando de filhos.
e) protegemos ou super-protegemos nossos seres amados e/ou nossos familiares ?
[Viviane] No meu caso, acredito que super-protejo os que amo, mesmo sabendo que as coisas não devem ser assim, não consigo evitar. Super-protejo-os com a melhor das intenções, que é a de evitar que sofram. Preciso aprender a me controlar e permitir que cada um siga seu próprio caminho. Minha mãe diz sempre: criamos os filhos para o mundo! Acho que ela está muito certa!
Abraços a todos!
Viviane
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a) qual a diferença entre proteção e super-proteção?
A PROTEÇÃO é quando você quer o melhor ao seu filho sem exageros, proteger ele das más companhias, das drogas, você querer sempre o seu bem, estar querendo sempre orienta-lo do mundo, sem exageros. A SUPER PROTEÇÃO já é você não querer que seu filho ande com suas próprias pernas, que esteja sempre de baixo da sua asa, vai ter uma hora que ele terá que tomar suas próprias decisões, e você terá que aceitar isso, e não querer tomar as decisões por ele, os filhos precisam de liberdade, e as vezes os pais prendem demais e acabam prejudicando invés de ajudar.
b) Até onde vai a proteção e quando ela resvala para a super-proteção?
Concordo com a Viviane, e como eu disse na pergunta anterior, as vezes os pais querem tomar decisões pelos filhos e as coisas não são assim, eles precisam de liberdade para tomar suas decisão e adquirir experiências.
c) quais as relações entre educar e proteger, educar e super-proteger?
Como é complicado falar nisso (no meu ponto de vista) tenho um filho de 5 anos, sou separada a 1 ano e 8 meses, moro com meus pais e mas 3 irmãos, essa pergunta me deixou com uma interrogação na cabeça, as vezes não sei se protejo meu filho ou se estou super protegendo, educar e proteger está na confiança que o seu filho vai ter de você, precisa haver muita conversa, dialogo, para ele saber que vc está querendo sempre ajudar a ele. EDUCAR E SUPER-PROTEGER, as vezes pensamos que estamos educando e estamos super-protegendo, as vezes fico com duvida se estou educando ele ou estou protegendo ele demais, tenho apenas 27 a nos e as vezes me sinto perdida na educação a dar a meu filho, sinto falta do pai dele no dia a dia dele, foi como a Viviane falou a medos, incertezas, será que eu tomando certa atitude dará algum resultado na educação dele, as incertezas são diversas.
d) Qual seu entendimento ou sua questão, procurando correlacioná-la à visão espírita, quanto à proteção e quanto à super-proteção?
Estamos sempre querendo proteger quem amamos, mas temos que ter controle sobre isso, temos que dar liberdade de escolha a toda pessoa, e a Doutrina Espírita esclarece que toda pessoa tem o direito de ir e vir (livre-arbítrio).
e) protegemos ou super-protegemos nossos seres amados e/ou nossos familiares ?
Sua mãe tem toda razão Viviane criamos nossos filhos para o mundo, já me falaram isso várias vezes, acho que em algumas atitudes eu também super protejo meu filho, mas sei que as coisas não são assim, e pretendo mudar quanto a isso. Agora super proteger familiares isso não, cada uma sabe o que faz, e faço o possível para não me intrometer nas decisões deles, as vezes dar uma opinião é normal, mas chegar ao ponto de querer decidir alguma coisa por eles, isso não.
Muita Paz a todos!!!!!
Gilceleide
Conclusão