Educar

044a – Tema: Ambiente Doméstico - nossa conversa sobre

Boa Tarde, "Lu" e amigos "educar"

A reencarnação mais uma vez nos oferece uma oportunidade de reparar nossos
erros ou talvez ajudar outro irmão a fazê-lo. Devemos nos conscientizar
que somos imperfeitos e que fazemos parte de um lar onde devemos aprender
e ajudar.
As vezes nos parece tão árdua a convivência com os nossos, a ponto de questionarmos
"Será que eu mereço tanto sofrimento"... Talvez até não mereçamos, mas por
outro lado não seríamos nós responsáveis por manter o equilíbrio em nosso
lar?
Uma palavra de incentivo, um ato de carinho, um pensamento positivo... acredito,
são os primeiros passos, só depende de nós!

UM GRANDE ABRAÇO A TODOS

LILY
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Caros irmãos da Sala,

Muita Paz, saúde e progresso para todos,

Quanto ao assunto de discussão, mais uma vez, a rencarnação entra em cena
para nos fazer entender e melhor aproveitar as experiência da vida,
principalmente no convívio doméstico.
A reencarnação nos trás de volta à vida material, colocando-nos junto a
aqueles que temos necessidades de viver; é uma benção pois no convivio
familiar, onde as convenções sociais definiram-se que ali tem-se que ter
obediência, respeito, e mais alguma, facilitando assim a vida junto a
outros.
Mas imperfeitos e teimosos, isso não bata para reconciliarmos e
regenerarmos, vencendo sentimentos de animosidades trazidos de outras vida.
Faz então necessário o uso de mecanismos outros que venham ajudar;
mecanismos como o passe, a evangelização infanto-juvenil, o evangelho no
Lar... Tudo isso com uma boa dose de boa-vontade e esforço para
equilibrar-se, controlando os ímpetos ajudarão, e muito, a conquistarmos a
harmonia doméstica.
Não podemos olvidar que somos Espíritos imortais, ou seja individualidades
inteligentes e que estamos em evolução; o que estamos querendo dizer é que
devemos aprender a respeitar os outros, principalmente no lar, pois nem nós,
nem nimguém muda de um dia para o outros, somos Espíritos imperfeitos e aqui
estamos para evolver, isso não pode ser esquecido. Em outras palavras, temos
tbém que fazer uso da paciencia, da tolerância e do perdão.

[]s
Carlos Augusto

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Ois, Lindinhos e Lindinhas, tudo azul azul com e pra vcs?:))
A Eulaide havia, dentro do tema estudado por lá, enviado à sala Evangelho o texto abaixo, que creio seja interessante dentro do nosso assunto da semana Ambiente Doméstico...
Ei-lo :)))
sabadao felicidade
beijocas mineiras com carinho no coração
----- Original Message -----
From: Marie

Relacionamento Pais e Filhos
Autor: Umberto Ferreira


Amor, diálogo e liberdade no relacionamento entre pais e filhos

O relacionamento pais e filhos deve ser fundamentado no amor e no diálogo. Estes recursos são indispensáveis ao entendimento, à paz e à harmonia dos membros da família.
Outros recursos são importantes, mas estes não podem faltar nunca sob pena do relacionamento se degenerar em desentendimento.
É indispensável que pais e filhos cultivem o amor. Com ele no coração, as pessoas se tornam mais compreensivas, pacientes e indulgentes para com as imperfeições e faltas dos outros.
O diálogo deve ser uma prática constante em família. A rigor, deve começar antes da reencarnação dos filhos, quando os espíritos que virão na condição de filhos se aproximam dos futuros pais. Deve continuar durante a infância, quando os pais, esforçando-se para descer ao nível das crianças, fala sua linguagem e se fazem compreendidos.
Na adolescência, o diálogo tem importância capital, não podendo ser negligenciado de maneira alguma. Nesta fase, é necessário agir com muito tato e tolerância, porque os adolescentes costumam ser mais sensíveis e emocionalmente instáveis e inseguros. E os adultos têm mais condições de compreendê-los.
Após a adolescência, é ideal que o tratamento, que era de pais para filhos adolescentes, passe a ser de adultos para adultos, porquanto os jovens já sabem discernir bem o certo do errado e já têm condições de escolher o seu caminho, embora não devam dispensar as orientações e experiência dos pais.
A liberdade é um dos direitos da criatura e deve ser proporcional à maturidade e responsabilidade de cada uma. É ideal que a liberdade seja concedida aos filhos de acordo com a responsabilidade. Mais do que uma concessão, deve ser uma conquista dos filhos que, para isto, devem procurar agir com muita responsabilidade. Quanto mais maduros e responsáveis, mais liberdade conquistam.

Perguntas & respostas

01 - Frente à atual liberdade pregada pela mídia e pela psicologia moderna, como os pais devem desenvolver a educação dos filhos?
Apesar das grandes mudanças no comportamento do homem moderno e da liberdade defendida na atualidade, os pais devem continuar desenvolvendo a educação dos filhos de acordo com as diretrizes estabelecidas pelo Evangelho de Jesus, cuja moral tem caráter de eternidade. Quem tem acesso às obras espíritas, dispõe dos ensinamentos dos Espíritos que nos oferecem sábias orientações neste campo.

02 - Mas como explicar à criança ou ao adolescente que a educação liberal que ele vê o amiguinho receber não pode ser a mesma para ele?
Os pais devem conscientizar os filhos de que a sua preocupação é a de preparar o espírito para a vida na Terra e no plano espiritual. Para atingir estes objetivos, precisa desenvolver nos filhos as qualidades do coração, as virtudes, os valores internos. E isto não se consegue sem um comportamento diferente do homem que vive de forma materialista.

03 - Como deve ser o ensinamento religioso para os filhos?
Os pais devem cuidar do ensino religioso para os filhos desde a mais tenra idade, tanto no lar, como no templo religioso. Os pais espíritas não devem deixar de levar os filhos às aulas de doutrina dentro do centro espírita.

04 - Se um filho não quiser seguir a Doutrina Espírita, o que fazer?
Os filhos têm a liberdade de escolher a religião que desejarem, o que não impede aos pais espíritas de envidarem esforços para fazê-los seguir o espiritismo. Para convencê-los, os pais devem mostrar a fundamentação lógica da Doutrina Espírita, o que a torna uma doutrina ímpar no mundo.
Às vezes, um filho recusa-se a ir ao centro, por preguiça ou outros motivos. Neste caso, os pais podem utilizar de mecanismos que o forcem a ir, como fazem quando ele recusa-se a ir à escola. Naturalmente que estes recursos devem ser de natureza mais pedagógica e adequados ao grau de desenvolvimento do filho.

05 - Quando e como começar a falar sobre sexo com os filhos?
Os pais devem aproveitar todas as oportunidades para passar aos filhos noções de sexo equilibrado. Isto desde a infância. No início, irão passando os conhecimentos sobre reprodução. Posteriormente, falarão de sexo equilibrado.
O ideal é que estas informações sejam dadas de forma gradativa, de acordo com a compreensão dos filhos. A abordagem deve ser feita de forma natural, sem constrangimentos. Para isto, os pais precisam preparar-se, sobretudo libertando-se dos tabus que cercam esta questão.
Muitos pais alegam que não se sentem à vontade para chamar os filhos para conversar sobre sexo. Esta dificuldade pode ser superada, elaborando-se um programa de esclarecimentos e estudos que contenham, ao lado de outros conteúdos, o assunto sexo.

06 - É correta a regra que diz que, em matéria de educação sexual, o pai deve só falar com o filho e a mãe só com a filha?
A educação dos filhos é tarefa dos pais. Ambos podem abordar a questão com filhos e filhas. Podem, inclusive, transmitir os esclarecimentos juntos. Isto não impede que a mãe tenha colóquios mais íntimos com a filha e o pai com o filho, para aprofundar em alguns detalhes. É importante salientar que a regra que estabelece que o pai fale com o filho e a mãe com a filha é uma das conseqüências dos tabus. Quem se liberta desses tabus, naturalmente deixa de seguir esta regra, por que descobre que o sexo é belo e sublime, podendo ser abordado com toda naturalidade.

07 - Se os filhos começam a conviver com colegas que os influenciam em vícios, com tóxicos, álcool e fumo, como devem agir os pais?
O ideal que os pais acompanhem os filhos de perto, influenciando na escolha de suas amizades, desestimulando as inconvenientes e reforçando as boas. Se, apesar destes cuidados, os filhos começarem a conviver com colegas que tenham costumes inadequados e vícios, os pais dispõem do recurso de fazer um trabalho educativo e preventivo, conscientizando os filhos quanto à nocividade destes vícios e costumes, tanto para o corpo, como para o espírito. É muito importante também conservar um ambiente harmonioso em casa, procurando fazer com que os filhos sejam felizes e não precisem destes estimulantes para sentirem-se bem.

08 - E se o filho já estiver com algum vício, como os pais devem ajudá-lo?
Os pais devem se aproximar, o máximo possível, do filho e sondar-lhe o íntimo, tentando identificar as razões que o levaram a se envolver no vício e procurar resolver o problema, atacando a causa. Não adianta desesperar ou ameaçar o filho. É importante sondar se existe alguma influência espiritual e adotar as medidas adequadas. Também não pode exigir resultados imediatos. De modo geral, a solução definitiva de problemas desta natureza demanda tempo e paciência.

09 - Como deve ser a convivência dos pais frente aos filhos? Devem evitar as costumeiras discussões na frente das crianças? E os exemplos?
Um ambiente harmonioso é extremamente importante para a boa educação dos filhos. Os pais devem procurar resolver os seus problemas conversando com serenidade e evitando discussões agressivas. Agindo assim, estarão dando bons exemplos para os filhos. Se não conseguem proceder desta maneira, é melhor acertar as suas diferenças longe deles, sobretudo se costumam discutir sem a devida serenidade.

10 - Em caso de pais separados, como conseguir dar uma boa educação para os filhos, sem deixá-los complexados pela situação de desunião?
Quando os pais são separados, para que a educação dos filhos não fique muito prejudicada, o pai (ou a mãe) que estiver morando longe dos filhos deve procurar conviver com eles com a maior freqüência possível e procurar agir com a máxima atenção e aproveitar todas as oportunidades para cuidar da sua educação e amenizar os efeitos negativos da separação. É importante também não envolver os filhos nos problemas da separação e orientá-los no sentido de evitar tomar partido.

11 - Como agir com o filho problema? Aquele ser cheio de complexos, introvertido, arredio, difícil de lidar?
Os resultados melhores na solução deste tipo de problema têm sido obtidos com o trabalho conjunto de pais e psicólogos especializados em atender adolescentes. Muitos pais, entretanto, não têm condições de contratar os serviços de um psicólogo. Neste caso, terão de agir sozinhos. Entre os recursos que poderão utilizar está o diálogo, que deve ser empregado com insistência. Os pais devem estimular o filho portador deste tipo de problema a dar respostas em frases completas. Cuidarão igualmente para que converse olhando nos olhos do interlocutor. Outra medida consiste em ajudá-lo a fazer amizade e conviver com crianças ou jovens da sua idade. É importante utilizar recursos psicológicos que reforcem a comunicação e enfraqueça a timidez, os complexos, o medo, o sentimento de inferioridade. Os pais podem se valer destes conhecimentos para libertar os filhos deste tipo de problema.

12 - Quando o pai deve optar pela repreensão física (moderada), ao invés do diálogo?
Nem sempre os pais conseguem resolver todos os problemas de comportamento dos filhos com o amor, o diálogo e os diversos recursos pedagógicos que se utilizam na educação dos filhos. Nesta situação, a utilização da repreensão física moderada pode evitar males maiores, sendo, portanto, medida compreensível.

13 - Até quando deve haver cuidados dos pais para com os filhos? Quando devemos deixá-los "andar com as próprias pernas"?
Após a adolescência, os jovens já têm condições de saber separar o certo do errado e podem escolher seu próprio caminho. Nesta fase da vida, o tratamento entre pais e filhos deve passar a ser de adultos para adultos.

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Questões para estudo e diálogo virtual:


1 - O que podemos entender sobre a repulsa instintiva que certos pais tem com relação aos filhos?
R: Esta repulsa está ligado a lei reencarnatória que nos dá oportunidade de ressarcir todo o mal que causamos a estes espíritos que por nossa causa sofreram e agora nos exige o pagamento da dívida que se acumula pelos séculos. Com certeza estas repulsas instintivas são devido a inimizades criadas no passado que agora temos a chance de apagar e para isso ser mais efetivo teve de ter um laço consangüíneo estreito entre ambos.

2 - E as relações de raiva que os filhos nutrem pelos pais?
R: A mesma questão descrita acima, onde inimigos de encarnações passadas se encontram no laço familiar a chance de eliminar este mal e assim construir uma grande família espiritual.

3 - Como equacionar isso de forma saudável, à luz do Espiritismo?
R: Sabendo que somos espíritos em busca da perfeição, devemos perdoar sempre e pedir a Jesus que nos ajude a perdoar nosso irmão. O espiritismo ensina pra quem quiser aprender e cada faz a reforma íntima que quiser. Já que o sucesso destas missões reconciliadoras dependem muito da reforma íntima de cada um.
_Para encontrar é preciso buscar._

4 - Como fazer para termos um ambiente doméstico harmonioso, apesar das diferenças, que nos propicie o crescimento?
R: Só o amor constrói e baseado nisso, devemos procurar nos amar e amar até mesmo aos inimigos como Jesus nos ensinou. Porque estes laços de inimizade são eliminados apenas com o exercício do amor.

Só espero que este tema seja bastante debatido durante a semana e que todos exponham suas idéias, porque o estudo só realmente começa quando começam a chegar diversas opiniões.

Abraços capixabas e recheados de humildade e paz,
Márcio. >
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1 - O que podemos entender sobre a repulsa instintiva que certos pais tem com relação aos filhos? Devemos ter a consciência de que aqueles espíritos trazem de outras vidas rancores e ressentimentos para conosco e que portanto devemos nos esforçar em dobro para conseguirmos o mínimo de paz e compreensão um para com o outro.
2 - E as relações de raiva que os filhos nutrem pelos pais? Talvez sejam momentâneos, de rebeldia da adolescência, mas muitas vezes esses sentimentos são enrustidos e trazidos por outras vidas para serem resolvidos aqui nesta encarnação. Deus é compreensivo e nos dá a oportunidade de estarmos frente a frente com um ser intolerável no passado para superarmos as dificuldades pendentes envoltos do amor que há naturalmente entre uma pai/ mãe e filhos.
3 - Como equacionar isso de forma saudável, à luz do Espiritismo? Compreender que temos nossos débitos e que Deus não nos dá ada que não podemos carregar, ou melhor, superar. Somos capazes de superar nossas proprias dificuldades e aprender comas mesmas sempre.
4 - Como fazer para termos um ambiente doméstico harmonioso, apesar das diferenças, que nos propicie o crescimento? Sempre acolhendo-os com muito amor, respeito, mostrando serenidade nas ações e palavras diárias, fazendo o evangelho e estando sempre perto para vivenciar de suas dificuldades com precisão.

beijos fraternos,
Helga

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Um bom dia à todos da sala...
Li as considerações da Helga e do Márcio e gostaria de deixar as minhas também.
Bem, sobre o tema da semana, não posso deixar de lembrar de um livro que acho que muitos já devem ter tido a oportunicade de ler : "Nossos filhos são Espíritos". Não só nossos filhos são espíritos, nós pais também o somos, e tantas vezes esquecemos... Afinal, somos espíritos em um corpo e não um corpo com um espírito... e espíritos que somos, com outras vidas já vividas, trazemos gravadas em nosso perispírito tudo aquilo que vivemos de bom e de ruim. E, espíritos milenares que somos, é claro que somos muito diferentes nas formas de agir e pensar, um dos outros.
O respeito e o diálogo entre os membros de uma família é de suma importância para manter a harmonia doméstica.
Ao formarmos a nossa família, ainda no plano espiritual, adquirimos a responsabilidade de mantê-la de forma equilibrada e a doutrina espírita nos mostra como fazermos isso. Como já comentei no estudo anterior, o cultivo do Evangelho no Lar ajuda, e muito, a unir a família e diminuir as diferenças que existem entre os entes familiares.
Devemos encarar o convívio familiar como uma verdadeira escola de Amor, Compreensão, União e Amizade, mesmo que surjam dificuldades, e não como um fardo árduo que temos que carregar.

Um lindo dia à todos e muita paz !
Rosane.
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Conclusão