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043c – Tema: Família e a Lei dos Homens - nossa conversa sobre 02

Ana admiro a sua coragem de tomar esta decisão de ficar sozinha com sua
filha, uma vez que o pai dela preferiu seguir outro caminho. Tantas
mães que vivem a mesma situação que a sua, porém não tem a coragem de
enfrentar e ficam uma vida toda com uma pessoa que continua com vícios
e tudo mais, só para não dizer que são separadas, ou por acharem
que "constituem uma família". Realmente não vale a pena, temos que ser
fortes e buscar a nossa felicidade.

Abracos Michelle
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Bom dia, José Einá.



Você é lindo, pai e filho, mãe, avô, babá, companheiro o que mais Deus nosso Pai
pode esperar de um filho em evolução?


bjs.
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Oi Elaine e Michelle.
Que bom encontrar nas palavras de vocês tanto apoio e carinho. Que Deus as
abençoe!
A Mariana só tem 10 meses, mas já sabe o que oração, quem é Jesus. Ela olha
uma figura do rosto de Jesus que eu imprimi e coloquei na parede, aponta o
dedinho e diz: "ziz". fica quietinha quando vê a gente rezando, até junta as
mãozinhas quando a gente diz Amém (a avó que ensinou). Bom, assim que ela
tiver mais uns aninhos vou levar na evangelização, sim, até porque fica bem
pertinho de casa.
Por essas e muitas outras coisas é que me considero abençoada e sei da
tarefa que tenho pela frente: não só sustentar e instruir, mas "educar", que
é muito mais que garantir a sobrevivência.
Beijos e obrigada pelo carinho
Ana
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Eis, Lindinhos e Lindinhas, tudo azul azul com e pra vcs?:)))


Tava eu aqui lendo e refletindo sobre as colocações e suas diversidades, e pensando sobre a colocação do Márcio que achava que no diário não haveria grandes mudanças e que as leis novas afetariam basicamente o âmbito jurídico; e eu pensava: "será que num vai mesmo?!"; quando chegou-me os mails da Michelle e da Rosane e do José Eina mostrando as contradições práticas, do dia-a-dia: uma com uma formação familiar "tradicional", onde exclusivamente a mulher quem cuida dos filhos e da casa e o homem provê a sustentação material ; outra, onde há um compartilhar de tudo e outra, na qual o homem assumiu o partilhar da responsabilidade paterna.

É um processo evolutivo? É. Embora para nós que já temos um certo conhecimento e buscamos o reformular interno nosso já sabiamos e provavelmente colocavamos(porque entre o entender intelectual e a prática vivida ainda tem looongo caminho) em prática; quantos ainda não se mantém e formam orientações educacionar a seus filhos no modelo de superioridade ou mando masculino?

Daí entra as reflexões , peguei apenas três aspectos , que coloco aqui pra gente pensar junto :))


a) Quando , historicamente, a sociedade educa diferenciadamente os filhos: aos do sexo masculino um padrao x e aos do sexo feminino um padrão y; essa educação vinha com um respaldo expresso da lei tornando essa diferenciação natural. Assim mesmo que houvesse em uma ou outra família um único padrao xy para todos os filhos, essas famílias são(porque ainda são, pelo menos em uma boa parte do todo) consideradas "extravagantes", libertinas, etc e tal.

b) Quando pais/mães educam seus filhos fazendo uma previsão de autoridade até 21 anos, há uma previsão de etapas de "soltura" dos filhos, degraus compatíveis com a idade e o desenvolvimento psico-físico dos filhos e com a própria estrutura de poder do pai/mãe para com eles.


c) Quando jovens decidem morar junto pra ver se há "compatibilidade" ou no ardor da paixão, antes tinha-se a) uma conduta social x, por mais que já se venha retirando os preconceitos do moro junto como diferencial do sou casado; b) uma consequência jurídica x diferenciada.

as questões reflexivas são:

1) Juridicamente , a lei confere expressamente igualdade entre homens e mulheres, isso não implica ou implicará em mudança na forma educacional dos filhos em toda parte e em toda gente, independentemente da formação global(formal, moral, sexual, religiosa) dos pais? E isso não irá implicar numa equivalência padronizada educacional em toda gente? Independentemente dos pais quererem ou gostarem de ter que mudar sua forma de educar? Sem aquela coisa do "eu sou macho", "eu sou feminista", "isso é serviço de mulher", "isso é coisa pra homem"?

2) Semana passada a gente conversava justamente sobre família e férias, lembram? Onde a gente procurava ver qual conduta assumir quando os filhos se tornam adolescentes e querem passar as férias longe de casa e longe da família? Se não me falha a memória tivemos algumas colocações no sentido do "segurar" enquanto puder... E agora que se antecipou a maioridade... o agir continuará idêntico? não haveria mudanças na estruturação? No segurar ou soltar pras "baladas" noturnas, nos egurar ou soltar pras férias sozinhos com os amigos, etc e tal? Os pais não teriam que ter uma reformulação íntima do tempo estruturado das "etapas de soltura"?

3) A preparação para as responsabilidades , não só afetivas(e espirituais como nós já sabemos, mas muitos ainda nao se deram conta) mas me estrutura de vida e tb social, a lei ao estabelecer que o casamento é apenas uma das formas de constituir uma família, não virá também modificar, querendo ou não as pessoas, a questão da educação no sentido da formação familiar? pois temos que admitir que ainda há um certo preconceito em boa parte das gentes.

4) A lei já deu um passo para tornar a evolução( que acontece e aconteceu separadamente) uma coisa uniformizada e garantida. A outra parte , que será a transformação real (olha só pra gente que estuda a Doutrina Espírita no aspecto da evolução, do progresso, vendo acontecer tudo aquilo que os Espíritos estão nos informando há tempos e tempos) viria com a transformação do modo educacional, que vem ( se as pessoas se recusam a fazê-la por bem) terão que fazê-la ( mesmo não tendo ainda a consciência da necessidade dela pra própria evolução) por força de leis? Sendo o resultado , no futuro, o não mais verificar vivências como, por exemplo, a que a Michelle nos relatou?

5) Quando a lei coloca que a guarda dos filhos ficará com aquele que reunir melhores condições, será que o que irá se levar em conta é a financeira ou a moral? Creio que pelo conjunto de tudo o mais, será a moral. E isso não implicará também em mudanças educacionais do homem(masculino e feminino)?


Desculpa, gente, mas é que as perguntas ficam assim pululando ...:))
Que que vcs acham?:)
Michelle, tem nada que se desculpar, creio que , como disse a Elaine, o amor dado será sempre recebido de volta e o exemplo bem dado e bem vivido é uma das melhores educações.:))
Elaine que legal o novo Baby a caminho!! Fiquei super feliz por vc e pelo Baby tb :))
um dia cor e amor
beijocas mineiras com carinho no coração
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As mulheres hoje são muito mais ouvidas do que antigamente, e nestas questões de mudanças sendo elas para melhor há sim evolução. Pois tudo que avança, vai para frente e se melhora é com certeza evolução.
Com isso nestas questões de educação no lar e divisão de tarefas entre homens e mulheres é uma evolução muito grande e com certeza foi preciso muitos anos para que alguns desses preconceitos fossem quebrados com a ajuda é claro da lei de reencarnação.

a) Quando , historicamente, a sociedade educa diferenciadamente os filhos: aos do sexo masculino um padrão x e aos do sexo feminino um padrão y; essa educação vinha com um respaldo expresso da lei tornando essa diferenciação natural. Assim mesmo que houvesse em uma ou outra família um único padrão xy para todos os filhos, essas famílias são(porque ainda são, pelo menos em uma boa parte do todo) consideradas "extravagantes", libertinas, etc e tal.
R: Minha opinião quanto a criação é de que devemos criar nosso filhos iguais, para que eles não percebam a diferença, que achamos que temos, mas que na verdade não existe, porque sabemos que todos já foram homens e mulheres e todos tem um pouco de cada reencarnação mesmo que não lembramos. A educação moral que inclui muitos aspectos, assim como uma boa educação deve ser padrão a todos os sexos para que também seja percebido pelos nossos filhos a igualdade que tem homens e mulheres hoje na sociedade. Que embora exista ainda resquício de muitos preconceitos que ainda serão extirpados da sociedade.
Agora existe a questão de que os pais soltam os rapazes e prendem as moças, achando que assim estão educado ambos, e estão na verdade errados. Porque o rapaz crescerá achando que é mais superior do que a irmã porque ele sai com quem quiser, a hora que quiser, com quem quiser e ainda com o carro da família e a irmã só pode sair com a noite com a presença dos pais e sozinha só de dia. E a moça, crescerá com uma certa raiva ou mágoa dos pais porque dão mais regalia ao filho homem. Portanto não adianta a gente explicar e na hora de colocar em prática mostrar outra coisa.
Sei que muitos pais e educadores hoje se perguntam muito de quando deve ser dada a liberdade aos filhos. Esta questão é debatida na sociedade com muitas opiniões controversas, mas minha opinião sobre esta questão é de que _cada caso é um caso_. Pois pra mim entra nesta questão o fator responsabilidade, que muito é questionado entre pais e filhos, onde os filhos se dizem responsáveis, mas seus pais afirmam que eles ainda não estão preparados ainda com a responsabilidade devida. Está é uma grande polêmica que diverge em dois caminhos _liberdade total_ ou _liberdade ponderada_.
Destas questões que levantei e não esclareci devido as complexidades, consigo afirmar com grande certeza de que o acompanhamento destes jovens deve ser feito de perto pela família, não basta só explicar, mas devemos também estar sempre presentes e informados dos passos de nossos filhos, para que sempre que necessário ajudá-los e reciclá-los. O descaso de certos pais que deram uma educação brilhante pode acabar deteriorando esta educação que sempre deve ser reciclada e atualizada.
1) Juridicamente , a lei confere expressamente igualdade entre homens e mulheres, isso não implica ou implicará em mudança na forma educacional dos filhos em toda parte e em toda gente, independentemente da formação global (formal, moral, sexual, religiosa) dos pais? E isso não irá implicar numa equivalência padronizada educacional em toda gente? Independentemente dos pais quererem ou gostarem de ter que mudar sua forma de educar? Sem aquela coisa do "eu sou macho", "eu sou feminista", "isso é serviço de mulher", "isso é coisa pra homem"?
R: Ainda acredito que esse novo código não alterará consideravelmente o nosso dia a dia, porque a maioria destas leis vieram para preencher lacunas que existiam na justiça. Existiam muitas leis ultrapassadas que foram extinguidas e muitas outras criadas para _se adaptarem_ ao novo mundo e a nova sociedade que se forma, um grande exemplo dessa nova sociedade é a democracia que nunca esteve em alta como nos dias de hoje.
Essas leis vieram para cobrir avanços que já tivemos em formas de mudança de mentalidade e costumes. Essas leis não vieram para mudar, mas para julgar o que já existe e não se encontrava respaldos no código.
Esse novo código não vai de forma alguma mudar a forma de educação familiar que hoje existe, porque a mentalidade (forma de pensar) não muda com novas leis, a mentalidade sabemos nós espíritas que só se muda com a lei da reencarnação que nos melhora, nos burila a cada século. Um exemplo disto está nas cadeias de todo o país, que se encontram cheias de pessoas transgressoras da lei. A lei humana por enquanto não educa de forma efetiva, educa sim muito pouco, o que depende também de muitos fatores para que isto ocorra e não somente da lei em si.
A sociedade assim como a família continuará mudando sim, mas de forma independente as leis vigentes.
2) Semana passada a gente conversava justamente sobre família e férias, lembram? Onde a gente procurava ver qual conduta assumir quando os filhos se tornam adolescentes e querem passar as férias longe de casa e longe da família? Se não me falha a memória tivemos algumas colocações no sentido do "segurar" enquanto puder... E agora que se antecipou a maioridade... o agir continuará idêntico? não haveria mudanças na estruturação? No segurar ou soltar pras "baladas" noturnas, nos segurar ou soltar pras férias sozinhos com os amigos, etc e tal? Os pais não teriam que ter uma reformulação íntima do tempo estruturado das "etapas de soltura"?
R: Como disse acima na primeira resposta, a liberdade deve ser baseada na responsabilidade do jovem. Mas se não ponderamos em alguns pontos seja em qualquer idade, causaremos algum tipo de mal sentimento em nossos filhos, seja raiva, mágoa, frustração, traumas, timidez, inibição, medos, etc.
_Nunca dizer só sim e nunca dizer só não._ Esta é a fórmula para que os nossos filhos não cresçam soltos demais e nem presos demais.
Mesmo que nossos filhos já estejam soltos, devemos manter um elo entre nós e eles, para que nunca estejamos longe mesmo pertos fisicamente. Esse elo se chama _diálogo_. E diálogo não é bate boca e brigas, mas sim uma conversa amigável entre amigos mesmo, onde a figura de pai e filho (hierarquia) devem ser deixadas um pouco de lado pois para um bom diálogo existir deve existir uma grande amizade.
3) A preparação para as responsabilidades, não só afetivas (e espirituais como nós já sabemos, mas muitos ainda não se deram conta) mas me estrutura de vida e também social, a lei ao estabelecer que o casamento é apenas uma das formas de constituir uma família, não virá também modificar, querendo ou não as pessoas, a questão da educação no sentido da formação familiar? Pois temos que admitir que ainda há um certo preconceito em boa parte das gentes.
R: Quanto a isto a lei pode ajudar a _mostrar_ que o casamento é apenas uma de tantas outras maneiras de se constituir uma família.
Para se constituir uma família é necessário amor, e não aliança no dedo. Se muitos dizem que a base da família é o amor. Quero informar que o amor não nasce no assinar diante de um juiz de paz ou de um _sim_ perante um padre, pastor, etc.
Acho que já dá pra saber a minha opinião, onde não acho importante o casamento em si no religioso e em cartório. O código novo apertou tanto os que vivem _amigados_ que pode até aumentar o número de casamentos oficiais em cartório. Penso que essa é uma forma de punir e obrigar a se casarem quem está muito bem vivendo amigado. Eu posso estar errado nas minhas afirmações, mas me baseio em que há muitos casais casados de papel passado que não se amam se traem diariamente, enquanto há outros casais que vivem muito bem a vida de casados sem papel passado. Pra mim o que importa é a felicidade e o amor entre ambos. Onde existe amor eu assino em baixo, inclusive em casamentos homossexuais, que ainda não são possíveis de se realizar legalmente.
_O importante não é o casamento no religioso, mas a religiosidade no casamento._
4) A lei já deu um passo para tornar a evolução ( que acontece e aconteceu separadamente) uma coisa uniformizada e garantida. A outra parte , que será a transformação real (olha só pra gente que estuda a Doutrina Espírita no aspecto da evolução, do progresso, vendo acontecer tudo aquilo que os Espíritos estão nos informando há tempos e tempos) viria com a transformação do modo educacional, que vem ( se as pessoas se recusam a fazê-la por bem) terão que fazê-la ( mesmo não tendo ainda a consciência da necessidade dela pra própria evolução) por força de leis? Sendo o resultado , no futuro, o não mais verificar vivências como, por exemplo, a que a Michelle nos relatou?
R: As leis deste planeta _tenta_ nos educar, a muitos consegue mudar, mas como já disse depende de vários outros fatores um deles é a evolução moral. Não se educa uma fera a colocando em uma jaula, mas pode se educar um sábio em pecado com o mesmo castigo da fera. As leis terrenas tem um fator muito importante em punir e _tentar_ nos educar, pois sem elas o que seria deste mundo? Uma terra sem dono de certo seria.
As leis feitas pelos homens só evoluem se o homem também evoluir, assim como vem sendo feito desde Moisés. Olhemos de lá pra cá o quanto o homem mudou e mudou também suas leis, e suas formas de punição abolindo as mais cruéis penas.
O Livro dos Espíritos diz:
796. No estado atual da sociedade, a severidade das leis penais não constitui uma
necessidade?
Uma sociedade depravada tem, certamente necessidade de leis mais severas. Infelizmente, essas leis mais se interessam mais em punir o mal quando já foi feito, do que secar a fonte do mal. Não há senão a educação para reformar os homens. Então, eles não terão mais necessidade de leis tão rigorosas.
797. Como poderá o homem ser levado a reformar suas leis?
Isso ocorre naturalmente, pela força mesma das coisas e da influência das pessoas
que o guiam na senda do progresso. Muitas já ele reformou e muitas outras reformará.
Espera!
5) Quando a lei coloca que a guarda dos filhos ficará com aquele que reunir melhores condições, será que o que irá se levar em conta é a financeira ou a moral? Creio que pelo conjunto de tudo o mais, será a moral. E isso não implicará também em mudanças educacionais do homem (masculino e feminino)?
R: Acredito que essas mudanças que a Lu supõem acontecer já estão em curso há alguns anos. Pois está questão de dar a guarda dos filhos para o pai já está ocorrendo a muito tempo e só agora é que a lei existe. Muitos pais conseguiram a guarda dos filhos sem mesmo ter o respaldo da justiça, e essa concepção já vem mudando a muito tempo a reeducar a sociedade com pais ao invés de autoritários amorosos, ao invés de machão educado moralmente, e por aí vai. Muitos são os pais que venceram barreias para ter o direto de ficar com seus filhos mesmo na falta das mães onde a guarda ficava com a avó materna. Hoje com o amor mais freqüente nas famílias, podemos ver ambos os pais a cuidarem sozinhos de seus filhos. A lei da reencarnação nos facultou para essa responsabilidade de um apenas ter capacidade de educar e bem os filhos.

Este e-mail ficou muito grande em extensão física, mas em extensão filosofal ficou muito pequeno. Este é um tema muito debatido na sociedade em si e nós temos uma grande vantagem em debater este tema, porque analisamos com base na doutrina.
Lu você já sabe minha opinião, quando ficar pensando aí referente as nossas mensagens tem o meu apoio de expor aqui suas dúvidas e questões que tanto engrandecem a sala e nos faz refletir ainda mais.


Abraços capixabas e recheados de humildade e paz,
Márcio
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Oi, Lu...
Oi, amigos e amigas da sala..

Depois de ler todos os seus questionamentos, principalmente ao que refere na forma de educar "para ser macho" ou "para ser feminista", lembrei do irmão do meu esposo, que disse certa vez ao meu sobrinho de três anos de idade, que havia caído com a cabeça no chão e começou a chorar : "Juan, homem não chora !".
Tive que engolir seco, pois como alguém diz que homem não chora ?
É claro que, em muitos aspectos, o preconceito melhorou muito, mas ainda há estes pequenos, como diria, "ranços" (é assim que se escreve?), onde as pessoas dizem: coisas de homem ou de mulher.
Quanto à liberdade dos filhos, já começo à pensar nos meus bebes de oito anos de idade... vão completar nove em abril, depois 10, 11, 12... e aí, são pré adolescentes, adolencentes, adultas... não sei se estou preparada para o que me aguarda, mas estou tentando. Procuro conhecê-las bem, através de muita conversa e eu acho que, se conhecê-las bastante, vou adquirir confiança. Todos os dias temos a horinha do papo. Bem pertinho da hora de dormir, todas de pijama, vamos para o quarto e conversamos por meia hora. Elas contam tudo o que aconteceu durante o dia, seja na escola ou na casa da avó. Quero cultivar este hábito diário, quero realmente continuar sendo muito amiga de minhas filhas. Tenho plena consciência que problemas estão sujeitos à acontecer, mas que eles podem ser minimizados, isto podem.

Que Jesus ilumine a tarde de todos vocês. Muita paz !
Rosane.
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Caros amigos e amigas
Muita Paz,

A postura da Rosane, deve ser aplaudida, divulgada e vivenciada pelos pais,
pois essa conversa antes de dormir além de viabilizar um contato mais
estreio entre os familiares, prepara o sono da família. A presença amiga dos
irmãos espirituais ajuda na educação de todos, principalmente quando
libertos do corpo podemos haurir as benções das boas companhias espirituais.
Quanto ao aspecto de educar para ser homem ou mulher, isto é sem sentido,
pois a educação deve ser da criatura humana como um todo, sendo que cada
qual deve aprender a sua função social, religiosa, etc.
Essa educação só é realizada a partir do momento em que deixamos os
preconceitos, lembrando-nos que não somos homens ou mulheres, estamos homens
ou mulheres, pois na verdade somos Espíritos imortais, seres inteligentes e
como tal devamos fazer uso dessa capacidade.
[]s
Carlos Augusto
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Obrigada, Carlos Augusto, pelas palavras carinhosas.
Gostaria, aproveitando, um outro momento de extrema importância para estreitarmos os laços entre pais e filhos : o culto do evangelho do lar... depois que eu e meu esposo tomamos a iniciativa de fazermos, o ambiente de nossa casa melhorou muito.
Por isso, famílias, cultivem este hábito.

Beijos à todos e ótimo final de semana.
Rosane

Conclusão