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042c – Tema: Família e Férias - conclusão

CVDEE - Centro Virtual de Divulgação e Estudo do Espiritismo
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Sala Virtual de Estudos Educar
Estudos destinados à Família e Educação no Lar

Olá, amigos da Sala Educar!!
Tudo em paz com vocês??
Esperamos que sim!!! :o))
Essa semana pudemos conversar bastante sobre a questão das férias, dos nossos filhos querendo viajar sozinhos, da comunicação como instrumento para ensinarmos o que queremos aos nossos filhos, certo?
Pois bem, aogra chegamos ao final de nossa semana de estudos, e está na hora de concluirmos esse tema.
Não iremos fazer essa conclusão na forma de respostas às questões propostas, mas sim, buscando colocar algumas idéias para nossa reflexão, ok??
Então, lá vai:
Em termos de educarmos nossos filhos, o "Caminho do Meio" parece ser a melhor solução. Nem a repressão injusta e sem sentido, nem a liberalidade exagerada e prejudicial. Com relação ao momento que nossos filhos começam a querer passar as férias sozinhos, com seus amigos, sem os pais, acreditamos que isso possa se encaixar perfeitamente.
Querer tê-los 100% ao nosso lado não dá certo. Quando menos esperamos, eles atingem a maioridade, nossa autoridade sobre eles deixa de ter o peso que até então tinha e, se essa autoridade era autoritarismo, então as algemas da escravidão se rompem e eles passarão a fazer tudo o que não deixávamos, afastando-se definitivamente de nós, sem o necessário equilíbrio para a vida, pois os mantíhamos presos em redomas de vidro, amarrados à nossas pernas.
Deixá-los fazer tudo que a mídia e os modismos incentivam também é igualmente, ou até mais pernicioso, pois crescem sem ter limites, e consequentemente, sem ter respeito, nem pelos outros, nem por si, nem pela vida. É comum encontrarmos crianças cometendo os maiores abusos, enquanto os pais, desligados e despreocupados, sob a desculpa do "dizer não acaba com a auto-estima de meus filhos" não conseguem perceber que o que os filhos querem é um pouquinho de limites para que se sintam amados.
Comunicação, diálogo, essa a chave. Nossos filhos são espíritos, reencarnando para que lhes ensinemos a caminharem na direção de se tornarem seres humanos cada vez melhores, cada vez mais próximos do ideal que Jesus nos legou. É necessário que percebamos que não são nossas posses, nossos bibelôs, mas sim, serres com necessidades psicológicas profundas, de amarem e serem amados.
Precisamos, com relação ao tema em estudo, através da conversa e dos exemplos, fazer com que nossos filhos sintam prazer, alegria e vontade de passarem períodos de férias conosco, afinal, famílias são feitas para que seus membros cresçam conjuntamente, criando, ampliando e fortalecendo laços de afeto. Mas precisamos também, quando chegar a época correta, deixar que tenham suas férias com os amigos, com consciência, com responsabilidade, e não simplesmente por farra e pra curtir, pois, vai chegar o dia em que eles terão que alçar vôos para fora do ninho doméstico. E, nessa hora, se as asas não estiverem suficientemente, eles poderão cair no fundo abismo das ilusões e desequilíbrios que o mundo oferece.
E esse Meio-termo se consegue através da autoridade firme, sustentada pelo exemplo, e através do amor e da compreensão criados pelo diálogo.
Lembramos aqui de um episódio, o qual não sabemos ser verídico ou não, onde se contava a história de uma pai, senhor já de seus 60 anos, que havia criado seus 9 filhos praticamente sozinho, visto que a esposa falecera no parto do último. Eram todos homens de bem, honestos, dignos e extremamente amorosos e cônscios de sua responsabilidade como pessoas e como filhos. Na noite da formatura do mais novo, um amigo lhe perguntou:
_Então, como foi que você conseguiu, sozinho, criar filhos tão maravilhosos?
Ao que ele, na sua simplicidade de homem interiorano, semi-alfabetizado, respondeu:
_Criar filho é igual domar cavalo chucro: você tem que puxar as rédeas com força para ele saber quem é que manda, mas tem que acariciar a crina dele para ele saber que você gosta dele e faz isso pro seu bem!!

Um final de semana de muita paz à todos!
Equipe Educar - CVDEE
Lu e Ivair - coordenadores

Conclusão