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041_ – Tema: Livre - Por que os jovens bebem tanto - conversa sobre

Caros amigos,
Sugiro ao todos os pais e aqueles compromissados com uma sociedade
melhor , uma leitura atenta para a revista ÉPOCA desta semana que nos
fala sobre os jovens e que os mesmos estão sendo movidos a alcool.
A meu ver , lamentável o novo hábito juvenil, merece nossa reflexão !
Eulaide Maria
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Eis, Lindinhos e Lindinhas, tudo azul azul com e pra vcs?:))
Como a Eulaide nos trouxe, e como asemana é livre, uma parte da matéria que ela se refere está aí abaixo, tá legal?:)))
E o site de referência é:

http://epoca.globo.com/especiais_online/2002/12/30_alcool/index.htm

Um dia cor e amor pra vcs
Um 2003 cheio de fé, de esperança e de amor pra vcs
beijocas mineiras com carinho no coração

Edição 241 - 30/12/2002

Edição 241 - 30/12/2002


ESPECIAL

MOVIDOS A ÁLCOOL

A droga da moda é legalizada e a idade média da primeira dose já caiu para 10 anos

JOÃO LUIZ VIEIRA E BEATRIZ


Daniel Miranda, de 22 anos, estudante de Direito no Rio de Janeiro, parou de contar quantas cervejas tinha bebido quando passou da décima lata. Sua última lembrança daquela noite foi a tentativa de ultrapassar um Escort com sua moto - passando por cima do automóvel. Não conseguiu. Quando acordou no hospital, com um dreno no pulmão, havia perdido quase três litros de sangue. Ficou internado durante 12 dias e teve de extrair o baço. O amigo Renato Ramos Batista, de 20 anos, que ia na garupa, quebrou um braço, teve cortes na cabeça e levou cerca de 70 pontos. Cientes da lição, os dois resolveram parar de vez - de andar de moto. Bebendo, eles continuam. Dias atrás, dois meses após o acidente, eles estavam no bairro boêmio da Lapa, cada um com uma garrafa de vinho na mão. No pescoço, um metrinho (versão adulta das almofadinhas de doce de leite, recheada com mel e cachaça, vendida por metro). Renato conta que numa só noite enxugou 2 litros de gummy (água, vodca e suco em pó), três cubas-libres e muita cerveja, tudo temperado com algumas doses de energéticos. Por farras como essa, foi parar quatro vezes no hospital. Não se considera, porém, dependente. Bebo socialmente, só nos fins de semana, diz Daniel. No Carnaval, embriagou-se a tal ponto que nem sequer conseguiu descer do ônibus. Não tinha forças, explica o rapaz, que exibe cicatrizes na testa por causa das brigas em que se meteu quando estava bêbado. Daniel e Renato não são jovens típicos, esclareça-se. Mas seu comportamento é cada vez mais popular entre os jovens. Beber pesadamente, mesmo que não todo dia, é um hábito que ganha adeptos a partir de idades cada vez mais precoces.
Uma pesquisa da Organização das Nações Unidas para a Educação (Unesco ) com 50 mil estudantes brasileiros do ensino fundamental e do médio mostrou que 34,8% deles tomam bebidas alcoólicas - o que representa um contingente de 17,4 milhões de jovens. O psiquiatra Dartiu Xavier da Silveira, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), está concluindo um estudo com adolescentes paulistas entre 15 e 18 anos de classe média alta, grupo que freqüenta bons colégios e tem uma mesada significativa para passear e consumir. Constatou que 42% bebem até oito vezes por mês, 14% ingerem álcool entre nove e 20 dias por mês e 9% são bebedores pesados (mais de 20 sessões mensais). O surpreendente nesses estudos não é o fato de que universitários gostem de tomar um chope. É que isso cada vez mais vale para garotos de 12 anos, ainda em fase de crescimento. Um terço dos adolescentes diz que começou a beber entre os 10 e os 12 anos. Uma década atrás, a idade média da iniciação era 14 anos. Mesmo nessa faixa etária, o consumo em grandes quantidades já é considerado normal - deixou de ser excepcional para se tornar padrão. A bebida não é vista como um perigo. Tanto que muitos jovens têm as primeiras experiências dentro de casa, diz a psicóloga Fabiana Delbon, do Programa de Orientação e Atendimento a Dependentes (Proad), de São Paulo.

Na fila da boate Bedroom, em São Conrado, Zona Sul do Rio, as garrafas de cachaça nas mãos dos rapazes chamam a atenção. É uma corrida. Em menos de 20 minutos eles querem beber o máximo possível, para não ter de gastar a mesada lá dentro, onde uma dose de vodca custa R$ 7, contra R$ 5 da garrafa no supermercado próximo de casa. O estudante secundarista Gustavo Moraes, de 18 anos, fez uma vaquinha com dois amigos para comprar duas garrafas de vodca. No ônibus, tomaram uma. Na fila, tentavam acabar com a outra. O negócio é entrar turbinado, afirma. Mas por que beber tanto? É como o espinafre do Popeye, compara Leonardo Tavares, de 21 anos, estudante de educação física. Fico mais leve, mais tranqüilo, chego nas princesas mais fácil, explica o estudante de Direito Felipe Sampaio, de 18 anos.
RIO DE JANEIRO, SÁBADO, 23H
Mirian Fichtner/ÉPOCAO negócio é já entrar turbinado, diz Gustavo Moraes, de 18 anos, na frente da boate Bedroom, no Rio. Ele e seu grupo de amigos compraram duas garrafas de vodca e se dedicavam a enxugá-las antes de entrar, porque os drinques lá dentro são mais caros.

SALVADOR, DOMINGO, 1H30
Em Salvador, Juliana Sampaio e Lara Mendes, ambas de 19 anos, saem de quinta a domingo e bebem, em média, cinco uísques ou caipiroscas por noite, afora meia dúzia de cervejas. Não fico bêbada, só fico legal para a night, explica Juliana.Edson Ruiz/ÉPOCA

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A GRANDE RESSACA

Edição 241 - 30/12/02
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TENHO 23 ANOS, SOU CASADA.SOU MUITO INTERESSADA PELOS ENSINAMENTOS DA DOUTRINA ESPÍRITA, POR ISSO DE UNS 2 ANOS PRA CÁ, ME CONSIDERO ESPÍRITA. VOU EM VÁRIAS FRATERNIDADES, LEIO MUITO, FAÇO SEMANALMENTE O CULTO DO EVANGELHO NO LAR....
MAS, TENHO UM "DEFEITO".GOSTO DE, DE VEZ EM QUANDO TOMAR UM VINHO, UMA CERVEJA.MODERADAMENTE, É CLARO. NUNCA FIQUEI TONTA. E PELO QUE OS ESPÍRITAS ME FALAM, PELO QUE LEIO, UM ESPÍRITA DE VERDADE NÃO BEBE BEBIDA ALCOLICA. E AI? ESTOU COMPLETAMENTE ERRADA? DEVO PARAR ATÉ DE BEBER ESSE POUCO? ME AJUDEM... QUERO MELHORAR...
BEIJOS E MUITA PAZ A TODOS...
LÍLIA

Conclusão