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040_ – Tema: Família e Jesus

Centro Virtual de Divulgação e Estudo do Espiritismo - CVDEE
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Sala Virtual de Estudos Educar
Estudos destinados à Família e Educação no Lar

Eis, Lindinhos e Lindinhas, como é que vcs estão?Tudo na paz?:))

Pois é, semana passada falamos bastantão sobre a relação entre Natal e comemoração, no sentido de exemplos com a educação para o uso de bebidas alcóolicas, fumo, comidas, né mesmo?:))

Vamos papear um cadinho essa semana sobre algo mais intrínseco?:))

a) realmente deixamos Jesus nascer pra gente? Que tipo de exemplos de caridade, compreensão, fraternidade estamos deixando de modelo a nossos filhos e familiares?

b) Estamos orientando nossos familiares e filhos a buscarem deixar Jesus nascerem para eles tb?

c) Procuramos conhecer, exercitar o Evangelho no nosso dia-a-dia?

d) Como nos relacionamos com Jesus e com seus exemplos? Estamos sendo homens/mulheres de bem? E assim levando aqueles que nos rodeiam a tb agirem assim?

e) Estou colocando alguns textos abaixo pra gente comentar sobre tb, tá legal?:))

e1) (texto que a Úrsula, a Adriana e a Ana Carolina enviaram):

Onde Nasceu Jesus...?
Perguntemos a Maria de Magdala onde nasceu Jesus e ela nos responderá:- Jesus nasceu em Betânia. Foi certa vez, que sua voz, tão cheia de pureza e santidade, despertou em mim a sensação de uma vida nova com a qual até então jamais sonhara.

Perguntemos a Francisco de Assis o que ele sabe sobre o nascimento de Jesus e ele nos responderá: - Ele nasceu no dia em que, na praça de Assis, entreguei minha bolsa, minhas roupas e até meu nome para segui-Lo incondicionalmente, pois sabia que somente ele é a fonte inesgotável de amor.

Perguntemos a Pedro quando se deu o nascimento de Jesus e ele nos responderá: - Jesus nasceu no pátio do palácio de Caifás, na noite em que o galo cantou por três vezes, no momento em que eu o neguei. Foi nesse instante que acordou minha consciência para a verdadeira vida.

Perguntemos a Paulo de Tarso quando se deu o nascimento de Jesus e ele responderá: - Jesus nasceu na estrada de Damasco quando, envolvido por intensa luz que me deixou cego, pude ver a figura nobre e serena que me perguntava: Saulo, Saulo, porque me persegues ? E na cegueira, passei a enxergar um mundo novo quando eu lhe disse: - Senhor, o que queres que eu faça ?

Perguntemos a Joana de Cusa onde nasceu Jesus: - Ele nasceu no dia que, amarrada ao poste do circo em Roma, eu ouvi o povo gritar: - Negue, negue, e o soldado com a tocha na mão dizia: - Este teu Cristo ensinou-lhe apenas a morrer ? Foi nesse instante que, sentindo o fogo subir pelo meu corpo, pude com toda certeza e sinceridade dizer: - Não me ensinou só isso, Jesus ensinou-me também a amá-Lo.

Perguntemos também a Tomé onde e quando Jesus nasceu e ele assim nos responderá: - Jesus nasceu em um dia inesquecível para mim, quando numa aparição, ele me pediu para tocar suas chagas e me foi dado testemunhar que a morte não tinha poder sobre o filho de Deus. Só então compreendi o sentido de suas palavras: Eu sou o caminho, a verdade e a vida.

Perguntemos à mulher samaritana o que ela sabe sobre o nascimento de Jesus: - Jesus nasceu junto à fonte de Jacob na tarde em que me pediu de beber e me disse: -"Mulher, eu posso te dar a água viva que sacia toda a sede, pois vem do amor de Deus e santifica as criaturas". Naquela tarde, soube que Jesus era realmente um profeta de Deus, e lhe pedi: - Senhor, dá-me desta água...

Perguntemos a João Batista quando se deu o nascimento de Jesus. Ele responderá: - Jesus nasceu no instante em que, chegando ao rio Jordão, pediu-me que o batizasse. E ante a meiguice do seu olhar e a majestade de sua figura, pude ouvir a mensagem do alto; "Este é meu filho amado, no qual pus a minha complacência". Compreendi que chegara o momento de ele crescer e eu diminuir, para a glória de Deus.

Perguntemos a Lázaro onde e quando nasceu Jesus ? Ele nos responderá: - Jesus nasceu em Betânia, na tarde em que visitou o meu túmulo e disse: "Lázaro, vem para fora". Neste momento, compreendi finalmente quem ele era...a ressurreição e a vida !

Perguntemos a Judas Iscariotes quando se deu o nascimento de Jesus. Ele nos responderá: - Jesus nasceu no instante em que eu assistia ao seu julgamento e à sua condenação. Compreendi que Jesus estava acima de todos os tesouros terrenos.

Perguntemos, finalmente, a Maria de Nazaré onde e quando nasceu Jesus e ela nos responderá: - Jesus nasceu em Belém, sob as estrelas, que eram focos de luzes guiando os pastores e suas ovelhas ao berço de palha. Foi quando O segurei em meus braços pela primeira vez e senti se cumprir a promessa de um novo tempo através daquele Menino que Deus enviara ao mundo, para ensinar aos homens a lei maior do Amor.


Agora, pensemos um pouquinho...

E para nós...quando Jesus nasceu?

Pensemos mais um pouquinho...

E se descobrirmos que ele ainda não nasceu?

Então, procuremos urgentemente fazer com que ele nasça um dia destes, porque, quando isso acontecer, teremos finalmente entendido o Natal e verdadeiramente encontrado a Luz...

"Como é bom para irmãos unidos viverem juntos. Pois ali, o Senhor derrama a vida e uma benção eterna!" ( Salmo 132 )


e2) " Naquele dia de Natal, o chefe da família lía o seu jornal quando, entre várias notícias importantes, deparou com a seguinte nota em destaque:
"Se quiser gozar um dia de Natal muito mais alegre e feliz, reparta com outrem alguma coisa boa."

Leu outra vez a nota e dando uma palmadinha na perna, exclamou:
"Que idéia interessante!"

Levantou-se e foi dar uma espiada no forno.
"Veja só que beleza!
Dois perus assadinhos!"

Tirou então o maior, colocando-o numa bandeja descartável, envolvído numa folha de papel aluminio.

Em um pequeno cartão, ele copiou a nota encontrada no jornal e o depositou sobre o presente.

Tomando o chapéu, saiu com a bandeja dentro de um cesto vazio, que a esposa recebera com
guloseimas, e seguiu em direção à casa do velho sapateiro ali do bairro.

Devagarzínho e sem fazer barulho, ele colocou o cesto na porta da entrada, bateu palmas e antes que o atendessem seguiu rapidamente o seu caminho de volta, carregando consigo uma grande sensação de bem-estar.

- Que magnífica e oportuna surpresa - disse o sapateiro, ao descobrir que na sua porta havia um presente.
Lendo o cartão, ele coçou a cabeça como quem está à procura de alguma coisa.
Finalmente, concluiu com alegria:

- Já sei o que vou fazer.
Levarei a franguinha que havia comprado para o meu almoço de hoje, e a darei para a pobre viúva do meu amigo Mendes.

Guardou no forno o peru que recebera e no mesmo vasilhame meteu a franguinha , também acompanhado do mesmo cartão, deixando tudo na porta da viúva.

Esta, ao abri-la, arregalou os olhos diante da tão agradável surpresa.
Lendo o cartão, disse depois de pensar um pouco:

- Levarei o pudim que fiz para a pobre lavadeira, que está meio adoentada.

Ela estava no quintal estendendo roupa e nem viu a viúva entrar, colocar o cesto sobre a mesa e sair.

Quando viu o presente e leu o cartão, ficou também entusiasmada com a idéia e decidiu assar um bolo e levar aos pequenos órfãos do Sr. Bastos.

E assim fez.

Tomou-o, foi à casa das crianças e, entrando sem bater, o colocou sobre a mesa, na presença dos três órfãos, dizendo: "Se quiser gozar um dia de Natal muito mais alegre e feliz, reparta com outrem alguma coisa boa."

As crianças, vendo o bolo, ficaram emocionadas e disseram umas para as outras: "Um bolo de verdade para nós.
Igualzinho ao que mamãe fazia!
Como está cheiroso..."

O mais velhinho dos três, lembrando as palavras da lavadeira, sugeriu cortar uma fatia do bolo e levá-la para o Tonico, que é aleijado, também pobrezinho e que nunca recebe coisas gostosas de ninguém.

Os outros dois concordaram e eles, alegres, saíram levando a fatia para o menino, que passava o dia em sua cadeira de rodas.

Entregando o pedaço de bolo, um dos órfãos repetiu para ele:
"Se quiser gozar um dia de Natal muito mais alegre e feliz, reparta com outrem alguma coisa boa."

Depois, saíram os três.

Tonico foi comendo o bolo e espalhando as migalhas para os passarinhos, que comiam saltitando como a dizer também:
"Se quiser gozar um dia de Natal..."."

e3) "Natal - Um presente inesperado

Chovera toda a noite.

Os carros passando a alta velocidade espalhavam, indiferentes, água sobre os transeuntes.

Toninho seguia também naquela onda humana, sem destino.
Tinha-se escapulido da barraca, onde vivia.

Os pais tinham saído cedo para o trabalho, ainda ele dormia, os irmãos ficaram por lá brincando, chapinhando na lama que rodeava a barraca. Ele desceu à cidade, onde tudo o deslumbrava.

Todo aquele movimento irregular, caótico, frenético.
Os automóveis em correrias loucas, as gentes apressadas nos seus afazeres.

E lá seguia pequenino, entre a multidão, numa cidade impávida, indiferente, cruel ...

Passava em frente às pastelarias, olhava para as vitrines recheadas de doçuras, ele comera de manhã um bocado de pão duro e bebera um copo de água.

Vinha-lhe o aroma agradável dos bolos, o seu pequeno estômago doía-lhe com fome!

Chovia agora mansamente, uma chuva gelada, levando uma cidade onde se cruzavam a vaidade, o ter tudo, os embrulhos enfeitados, com a dor a melancolia, o sofrimento, o ter nada e no meio uma criança triste e com fome!

Mas Toninho gostava era de ver as lojas dos brinquedos.

Lá estavam os carros de corrida, o comboio, os bonecos, enfim todo um mundo maravilhoso que ele vivia, esborrachando o nariz sujo contra a vitrine.

Lá dentro, grande correria nas compras de Natal.
E os carros de corrida, o comboio, os bonecos eram embrulhados em papeis bonitos para irem fazer a alegria de outros meninos.

Uma lágrima descia, marcando-lhe um sulco na sujidade da carinha.

Eis que os seus olhos reparam num menino, que de lá dentro o olhava.

Desviou-se envergonhado.
Não gostava que o vissem chorar.
E afastou-se devagar, pensando nos meninos que tinham Natal, guloseimas e carros de corrida para brincar.

Ele nada tinha, além da fome e a ânsia de ser feliz e viver como os outros.

Pensou no Natal, no Menino Jesus, que diziam que era amigo das crianças a quem dá tudo. Por que é que a ele o Jesus Pequenino do presépio nada dava?

Uma mãozinha tocou-lhe no ombro.

Voltou-se assustado.

Era o menino da loja que lhe entregava um embrulho bonito.

Abriu-o e deslumbrado viu um carro de corridas, brilhante, como os olhos do menino que lá ao longe lhe acenava.

Ficou um momento sem saber o que fazer, mas depois largou a correr, mostrando bem alto o seu presente de Natal.

Parara de chover, o sol tentava romper as nuvens escuras, lançando um raio de luz brilhante e quente sobre Toninho, que ria feliz, numa carinha sulcada pelas lágrimas.
( autor: Fernando Siqueira - se for repassar respeite a autoria do texto)

e4) O GRANDE DOADOR

Ele não era médico e levantou paralíticos e restaurou leprosos, usando o divino poder do amor.

Não era advogado e elegeu-se o supremo defensor de todos os injustiçados do mundo.

Não possuia fazendas e estabeleceu novo reino na Terra.

Não improvisava festas e consolou os tristes e reergueu o bom ânimo das almas desesperadas.

Não era professor consagrado e fêz-se o Mestre da Evolução e do Aprimoramento da Humanidade.

Não era Doutor da Lei e criou a universidade sublime do bem para todos os espíritos de boa vontade.

Padecendo amarguras - reconfortou a muitos.

Tolerando aflições - semeou a fé e a coragem.

Ferido - curou as chagas morais do povo.

Supliciado - expediu a mensagem do perdão e do amor, em todas as direções.

Esquecido pelos mais amados - ensinou a fraternidade e o reconhecimento.

Vencido na cruz - revelou a vitória da vida eterna, em plena e gloriosa ressurreição , renovando os destinos das nações e santificando o caminho dos povos.

Ele não era, portanto, rico e engrandeceu os celeiros dos séculos.

Quem oferecer , assim, o coração, em homenagem ao Divino Amor na Terra, poderá, desse modo, no exemplo de Jesus, embora anônimo, aflito, apagado ou crucificado, atender à santificada colaboração com Deus, a benefício da Humanidade.
(Francisco Cândido Xavier por André Luiz. in: Antologia Mediúnica do Natal)


Vamos conversar juntos?:))
Aguardando a participação de vcs, tá legal?:))
Um dia cor e amor
Beijocas mineiras e abraços catarinenses com carinho
Equipe Educar CVDEE

Conclusão